A Punição escrita por Bookworm


Capítulo 34
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Tudo bem com vocês?
Pois é, eu sumi. Desculpem pela enorme demora, além da semana de trabalhos e provas tive que enfrentar o enorme bloqueio criativo que me assombrou, isso sem contar com o pesar de terminar a fic.
Enfim, chega de falatório, aproveitem o capítulo!



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Poseidon e Atena estavam no lago junto com alguns outros deuses apenas aproveitando a linda tarde de verão. Ele acariciando seus cabelos e ela o olhando com um mínimo sorriso nos lábios. Era aniversário de casamento e a pedido de Afrodite eles vieram ao Olimpo comemorar durante o dia com a família.

Estavam lembrando do quão irritada Atena ficou ao descobrir que Zeus e Hera haviam, nas palavras dela, “difamado a biblioteca” quando o dito cujo chegou de mãos dadas com a esposa.

— Já faz vinte e cinco anos que isso aconteceu e vocês ainda me atormentam com essa história? – perguntou e se sentou.

— Foi um dia inesquecível Zeus. Sua filha mimada pela primeira vez brigou com você da forma que brigava comigo – disse Poseidon com um sorriso torto no rosto, já sabia qual seria a resposta de Atena.

— Filha mimada é a...

— Você sabe que ela continua sendo sua avó não é? – retrucou com um sorriso.

Atena apenas revirou os olhos, mas também sorria.

— Vocês são tão melosos que me dá enjoo. Vou para a lareira – disse Ares e saiu.

— Acho que se eu permitisse ele moraria ao lado daquela lareira – Zeus resmungou e os outros se entreolharam segurando o riso. Às vezes ele era tão ingênuo.

— Ao lado da lareira eu não sei, mas se o senhor permitisse ele moraria com quem cuida da lareira – brincou Apolo e Ártemis lhe deu um leve tapa no ombro.

— Minha falta de consentimento nunca impediu nenhum de vocês de roubar minhas filhas – resmungou outra vez e olhou para Hermes e Deméter aos beijos perto do jardim de Perséfone. — Nem minhas irmãs.

Hera o fuzilou com o olhar e lhe disse que era para deixar de ser ciumento enquanto Poseidon e Apolo tentavam não rir, Ártemis e Atena apenas se olharam e deram um suspiro.

— Quero ver vocês rirem quando suas filhas começarem a namorar – resmungou.

— Ainda bem que eu não tenho filhas – comentou com um sorriso.

— Nós confiamos em Claire – Atena disse e Poseidon concordou com um aceno de cabeça.

Zeus deu uma risada irônica.

— Na teoria é bem fácil falar isso. Quero ver quando...

Iria completar a frase, porém foi interrompido por um abraço apertado de um furacão castanho, como ele gostava de se referir a Lovelace.

— Oi vovô – disse a menina e lhe deu um beijo em sua bochecha. — Oi vovó – levantou-se e deu um beijo em Hera também, e assim fez com os outros dois casais.

— Você não estava com Anthony e Claire? – Atena perguntou e sorriu ao ver os olhos de Lovelace se iluminarem com a menção de seu amado.

— Estava, mas ele foi em casa arrumar a mala. Mamãe vai passar o fim de semana com papai em Paris e nos convidou para ir junto – explicou e deu um sorrisinho bobo. —Vai ser tão romântico.

— Vão dormir no mesmo quarto? – Apolo perguntou e Lovelace corou, porém assentiu. — Só dormir? – perguntou novamente e foi respondido por Anthony, que acabara de chegar.

— Sabe tio Apolo, outro dia o Lucca chegou lá em casa bem de madrugada reclamando de barulhos vindos do quarto ao lado e me disse umas coisas que para não constranger tia Ártemis não vou ousar parafrasear.

— Você é tão corta clima loirinho – Apolo reclamou e Poseidon gargalhou.

Ele apenas deu de ombros e deu um beijo na bochecha dos pais e sentou com a namorada.

— Pai, mãe, a Claire pediu para avisar vai dormir com a Mary hoje. Aproveitem o palácio – disse e deu uma piscada, Atena corou e Poseidon beijou-lhe os cabelos.

— Você está corrompendo nossos filhos – resmungou e fez biquinho, que o Pescador fez questão de tirar com um beijo.

— Anthony já tem vinte e cinco anos, e Claire tem vinte. Creio que já são grandinhos o suficiente para saber do que nós estamos falando, isso sem contar com o fato do nosso filho estar praticamente casado com Lovelace – argumentou e ela suspirou, mas não pode deixar de notar Anthony ficar tenso.

— Sem querer interromper o momento casal de vocês mas, vocês poderiam me dizer onde o Lucca está? Depois que almoçamos ele sumiu – disse Ártemis.

— Quando eu saí de casa ele estava irritando a Claire, mas isso não é tão imprevisível assim – respondeu e levantou-se. — Love e eu temos que ir, até a próxima semana – deu um beijo na bochecha das mulheres, um aperto de mão nos homens e saiu com a namorada, que em algumas horas viria a ser sua noiva.

— Bem, se o Lucca e a minha filha estão sozinhos lá em casa acho melhor dar uma olhada, não quero ter minha cozinha destruída de novo. – Atena disse e se levantou com Poseidon. Despediram-se e aparataram em casa.

Da varanda da casa já era possível escutar a gritaria que vinha da cozinha. Com Poseidon servindo de escudo para Atena caso houvesse algum objeto voador entraram e foram andando em passos lentos até o local da briga.

Chegando lá encontraram Claire segurando uma frigideira e fuzilando o filho de Apolo com o olhar enquanto ele estava encostado na parede segurando um punhado de farinha. Poseidon e Atena tiveram a impressão de que eles já estavam naquela briga há um tempo, pois o cabelo de Claire ao invés de preto estava branco e o chão mais branco ainda. Haviam algumas panelas jogadas também.

— Você é tão infantil Lucca – Claire disse e ele deu um sorriso debochado.

— Talvez eu seja, mas essa é única forma que encontrei para ter sua atenção nas últimas semanas – disse e chegou mais perto, olhando diretamente para a tempestade dos olhos de Claire. — Porque você está me evitando tanto? – perguntou e ficou a dois passos dela.

— Quando eu fui dormir na casa da Love tia Afrodite esclareceu umas coisas para mim, ou melhor, me fez aceitar o que eu já sabia mas não tinha coragem de aceitar – respondeu e deu um suspiro, olhando para a frigideira para evitar o olhar do menino.

— E o que isso tem a ver com você se afastar? – retrucou e passou a mão nos cabelos, consequentemente espalhando mais farinha. — Droga Claire! Eu sinto sua falta. Mesmo que a gente brigue de cinco em cinco minutos.

— Também senti sua falta, mais do que gosto de admitir – respondeu baixinho.

— Quer saber, dane-se! Pode me odiar o quanto quiser depois – disse depois de alguns segundos apenas a olhando.

Juntou seus corpos e lábios e sorriu ao escutar o barulho da frigideira caindo no chão, a apertou um pouco mais contra si e aprofundou o beijo.

Atena sorriu com a cena e tirou seu marido dali antes que ele cortasse o clima dos dois por causa do ciúme. Mesmo contrariado ele fez as vontades de sua esposa e saiu dali.

— Como você mesmo disse, nossos filhos já são grandinhos – disse e beijou-lhe a bochecha.

— Eu só não esperava que minha princesinha ficasse aos beijos com um cara na nossa cozinha – respondeu e fez biquinho.

Ela apenas sorriu e lhe deu um beijo quente, com direito a mordida no lábio e mão por dentro da camisa. Assim que o ar se fez necessário ela pegou sua mão e aparatou na suíte real do palácio.

— Venha pescador, temos um aniversário de casamento para comemorar – disse e o puxou para a cama, a qual nenhum dos dois planejava deixar por um bom tempo.


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Notas finais do capítulo

E então?



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