All I Want and All I Need is you escrita por Never Ending


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Ei, seres terráqueos!
Saindo mais um capítulo bem fresco do forninho :)
É... eu não tenho muita coisa para falar então: fiquem aí com este capítulo!
Até lá embaixo :3



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P.O.V's Caroline

– Depois disso eu acordei em uma pequena casa perto de New York. - Contei com a cabeça abaixada, eu não queria ver a reação de Bonnie e Elena agora e eu ainda tinha mais algumas coisas a explicar, então continuei a falar: - Eu estava frequentando a escola normalmente, mas não podia contar a ninguém o que eu estava vivendo no momento. Até que um dia minha sequestradora mandou dois capangas me "avisar" sobre o que fariam se eu contasse a alguém sobre tudo, o que foi uma bela burrice, pois uma das meninas mais bisbilhoteiras da escola ouviu tudo e foi correndo contar para a polícia...

Então parei de contar, eu não queria continuar a contar essa história agora. As lágrimas embaçaram meus olhos, mas elas não caíram. Enterrei minhas mãos em meu rosto novamente e respirei fundo, senti o calor de minhas amigas assim que me abraçaram e aquilo me acalmou bastante. Eu me lembrei que eu estava em casa, que nada mais importava naquele momento e que tudo voltaria ser do seu jeito com o tempo. Nos soltamos do abraço e só então tive coragem de olhar nos seus olhos.

– Então... Car, você sabe se pegaram sua sequestradora? - Perguntou Bon calmamente, sabendo que aquele era um assunto delicado.

Balancei a cabeça negativamente. Eu não sabia se ela havia sido presa, nem nada, só sabia que agora sempre havia algum policial me vigiando até terem certeza que ela estaria presa.

P.O.V"s Niklaus

~voltando ao presente~

Depois que todos já estavam sentados em duplas o professor começou a dar dua aula normalmente. Eu e Caroline não trocamos nenhuma palavra por um bom tempo, até que ela começa a puxar assunto:

– Quanto tempo, Klaus.

Eu não digo nada, apenas dou de ombros e continuo encarando o professor sem entender nenhuma palavra que ele dizia. Eu ainda não havia esquecido que ela me deixou. Ela não podia saber, mas aquilo me magoou muito, eu sofri quando ela se foi. Eu so... Quer dizer, eu era apaixonado por ela, mas aprendi que se eu me apaixonar posso acabar sofrendo muito mais do que eu já sofri.

– Olhas, Klaus, eu sei que eu devia ter te contado, mas... - Ela começou a falar, mas eu a interrompi:

– Olha, Caroline, você foi embora e não explicou nada para ninguém. Todos acharam que você havia sido sequestrada. - Eu olhei em seus olhos e pude ver lagrimas descendo em seu rosto, minha vontade era de abraça-la e dizer que estava tudo bem, mas aí eu estaria mentindo para ela e para mim mesmo, por isso resisti a essa vontade. Respirei fundo e continuei em voz mais baixa: - Ou talvez que você estivesse morta! Até que recebemos aquela carta dizendo que você foi para NY em busca de um sonho de infância.

Ela abaixou a cabeça e começou a soluçar baixinho para ninguém a escutasse, mas escutei e me senti muito mal com isso. Fiz o mesmo, os meus olhos ardiam com as lagrimas ameaçando a cair, mas eu as segurei. Era bem mais difícil dizer tudo aquilo em voz alta do que em minha própria cabeça, mas eu tinha que dizer.

Ela levantou a cabeça lentamente respirou fundo, as lagrimas haviam parado de cair, mas seus olhos estavam um pouco vermelhos. Ela olhou para mim e disse calmamente e em um tom bastante frio:

– Sabe, Klaus, eu poderia contar toda a verdade para você, mas você não iria acreditar em mim. Eu o conheço bem, você só acredita quando vê algo, você só acredita quando todos também acreditam! Mas eu posso te dizer uma coisa, mesmo sabendo que você não acredite: EU NÃO FUI PARA NY SÓ PORQUE EU QUIS!

O sinal bateu e Caroline foi a primeira a pegar suas coisas e sair dali. Eu fiquei ali parado, até que todos saíssem da sala. As suas palavras ficavam ecoando em minha cabeça. Se ela não foi para lá por conta, então por que ela foi?

Fui para as outras aulas com a cabeça a mil. Eu não falava com ninguém, assim como ninguém vinha falar comigo. Todos cochichavam uns nos ouvidos dos outros sobre Caroline, era coisas do tipo: "ela voltou mesmo?" ou "Klaus já sabe disso?".

Eu sabia que o que ela havia dito era mentira, ela foi a NY porque quis, eu tinha provas disso! Mas o que ela havia dito sobre mim era verdade, eu só acreditava em algo quando tinha uma prova.

As aulas passaram voando. Quando eu estava indo em direção a meu carro na hora da saída Tyler e Marcel me pararam e perguntaram em uníssono:

– Você viu quem voltou de Ny?

Aquele assunto de novo não! Eu queria ignorar eles, queria dar um soco na cara deles e ir embora para minha casa, me jogar na cama e ficar jogando Call Of Duty. Mas eu tinha que responder algo para aqueles idiotas.

– Sim, até porque eu não sou surdo e muito menos cego!

Abri espaço entre os dois e fui de novo em direção ao meu carro, mas ouvi alguém me chamar, uma voz feminina. Eu achei que era Caroline, por isso acelerei o passo, eu não queria vê-la, não queria ouvi-la e muito menos queria sentir seu doce cheiro. A menina me alcançou e parou do meu lado, para meu alívio não era Caroline e sim Elena Gilbert e Bonnie Bennet, suas melhores amigas.

– Ah... Oi, meninas. Sem querer ser grosso, mas o que vocês querem?

As garotas se olharam e Bonnie começou a tagarelar:

– Vou tentar ser mais direta o possível, okay? Viemos falar com você a respeito de Caroline e você vai me ouvir!

– Não quero falar mais nessa garota. - Digo andando mais rápido. Por que eu tinha que estacionar tão longe? Elena foi mais rápida e ficou na minha frente, olhando diretamente em meus olhos.

– Mas vai falar! Eu não sei se você sabe, mas ela sofreu pra caralho lá. Não foi só você que sofreu quando ela se foi, nós também sofremos. Mas nós nunca saímos do lado dela, sempre tínhamos esperança que um dia ela voltaria para nós com a verdade. E agora temos isso, nós temos ela de volta e temos a verdade.

Eu pensei por um momento nisso. Elena e Bonnie foram as pessoas que mais me entenderam depois de tudo que havia acontecido. Querendo ou não, nós havíamos virado amigos. Além disso, eu sabia que Elena sempre dizia a verdade.

Olhei para meus tênis. Uma parte de mim queria saber a versão de Caroline, outra ignorava tudo isso dizendo que era uma tremenda besteira. A curiosidade e desespero me atingiram com força.

– Olha, eu não sei o que você vai fazer a respeito disso. - Disse Bonnie baixinho. - Então, caso você queira saber a verdade esteja na praça hoje ao por do sol.

Elas foram embora sem me dar qualquer outra explicação. Fiquei ali parado igual a um idiota até que Stefan bateu as mão nas minhas costas e disse:

– Vamos, Niklaus! Temos algo grande para planejar.


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Notas finais do capítulo

Eu não sei se ficou bom ou não... Mas ta aí mais um capítulo para vocês, seres terráqueos!
Eu estava pensando e acho que vou postar toda quinta-feira, só porque é o dia mais entediante que eu tenho na semana e escrever me deixa mais alegre! :D
Eu quero pessoas comentando, por favor!
Mordidinhas e abraços de mim! :3