Primeiro e único amor de Sirius Black escrita por Atena Black


Capítulo 8
Almofadinhas, Pontas, Aluado, Rabicho e Juba


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! Tudo bem?
Eu lembrei de uma coisinha, não coloquei fotos nem nada dos personagens... Vocês gostariam de fotos deles para imaginar melhor? Digam ae



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/538040/chapter/8

– Nem que o mundo acabe essa ai acorda – Rosa resmungou ajeitando sua saia na frente do espelho.
– Anna acorda ai cara – Nora mexeu comigo – Você vai se atrasar.
– Inferno, mas já ta dia? – perguntei levantando completamente descabelada e coçando os olhos.
– Ah meu Merlin é um bicho papão!!! – gritou Tonks fingindo se assustar com a minha cara.
– Hahaha engraçado Tonks – joguei um travesseiro nela e errei-a, ela me mostrou a língua.
– Desse jeito é assim mesmo que você vai espantar o Sirius – Tonks riu.
– Hum, como assim? – Rosa perguntou.
– Ontem a Anna ficou o Sirius – Tonks disse.
– O que?! Você nem conta?! – Nora disse colocando sua saia direita e correndo até minha cama.
– Você não me ouve mesmo né sua estúpida! – Rosa disse dobrando seu coberto.
– Ela não precisa te escutar a vida é dela não sua – Nora respondeu grossamente.
Rosa levantou o dedo e abriu a boca indignada mostrando que iria falar algo.
– Olha aqui garota...! – ela se calou e foi até seu bolso e Tonks a impediu.
– Sem brigas de novo! Querem mais vinte pontos a menos para a Lufa-lufa?!
– Ela começou! – gritou Rosa.
– Não importa quem começou, apenas não briguem! – me levantei e comecei a me vestir, havia um clima bom, estava sol e um vento maravilhoso então o uniforme que optamos foi uma saia e uma camiseta branca não coloquei minha gravata apenas passei por meu ombro e a deixei pendurada Tonks e Nora fizeram a mesma coisa apenas Rosa colocou a gravata num nó perfeito. Saiamos do dormitório e eu ia contando toda a história em detalhes todas obviamente ria. Não encontramos Ed, graças a Merlin, mas hoje havia treino e decisão de quem fica e quem sai.
– Ele quis tirar sua roupa! – Nora disse rindo – Coitado.
– Se você voltasse grávida – Rosa cerrou os dentes.
Sentamos na mesa na Lufa-lufa e fomos nos servindo até os marotos chegarem Sirius olhou diretamente para onde eu estava e eu abaixei a cabeça.
– Ele ta olhando? – disfarcei olhando para baixo e tomando um pouco de chá – Alguém olha devagar?
–Quem? – Rosa perguntou cortando um pedaço do bacon.
– Sirius é obvio! – Nora respondeu e Rosa ignorou.
Tonks virou a cabeça rapidamente para trás, olhei diretamente para ela com um olhar fuzilante.
– Tonks! – disse baixo, mas brava.
– Ahh ele ta sim! – ela acenou – Oi! – ela se virou para mim – Ele tava te olhando sim, mas ele já foi embora.
– Tonks! Qual parte do devagar você não entendeu?!
– Ah era pra disfarçar? – ela perguntou e eu bati com a minha mão no meu rosto balançando-o levemente.
– Criatura idiota – Rosa levou a boca seu bacon – Ele pelo menos devia ter vindo falar com você.
– Ele ta com vergonha – mordi um pedaço do ovo frito.
– Vergonha? Outra mentira tá – Nora respondeu.
– ele deveria ter vindo falar comigo? – perguntei para Tonks que apenas acenou com a cabeça.
– Cacete.
– Oi meninas – Amos gritou a umas cinco pessoas ao lado direito da Nora.
– Oi – respondemos.
– Depois da aula de poções vamos treinar eu vamos passar a lista de quem entrou tá bom?
– Aham – respondeu Eleanora.
– Iremos – peguei um pedaço de pão.
– Hum ótimo, é Anna posso falar depois com você?
– Sim –balancei a cabeça – Quando saímos da mesa eu te procuro.
– Ótimo, até mais.
– Até.
– E o Remo Anna? – Tonks perguntou.
– Não sei.
– Oshe você é amiga dele!
– Não lembro se falei com ele ontem, mas ele deve estar bem.
– Ouvi boatos que ele tava saindo com Duff – Rosa disse limpando sua boca.
– Mentira desse povo fofoqueiro – Tonks disse nervosa.
– Aham ta bom, vai pensando assim que já terá gente furando seu olho querida, como certas pessoas por ai – Rosa respondeu saindo da mesa e olhando seriamente a Nora, mas que fingiu não ter visto nada – Vamos logo não quero perder a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.
– Não vamos perder a aula – Nora disse seca – A professora Foster sempre atrasa.
– Não perguntei para você Branstone – Rosa disse limpando a barra da capa suja de migalhas de pão.
Eleanora abriu a boca para responder, mas logo interrompi mudando de assunto para não gerar confusões.
– Ela parou de beber? – perguntei levantando da mesa e ajudando Nora a levantar.
– Temo boatos que ela começou a frenquentar grupos de auto-ajuda trouxas nas férias – tonks me respondeu dando últimas arrumadas no meu cabelo que naquela manhã cinzenta.
– Cruzes esta frio! – Rosa agarrou-se em meu braço para esquentar.
– Concordo, por isso coloquei calça hoje – disse.
– A professora disse que iria resfriar – Eleanora disse pegando algo dentro da sua mochila marrom – Acho que perdi minha pena... Alguém pode emprestar?
– Hum, eu posso – Rosa disse indiferente.
– Obrigada – Eleanora disse meio sem jeito. Olhei para Tonks e sorri e ela retribuiu. Ótimo era um passo para frente.
– Paixão, Paixão! – gritavam atrás. Parei onde estava e virei para trás afim de ver quem me chamava no meio da multidão James e Remo apareceram – Podemos falar com você? – James perguntou.
– Lógico. Vai indo com as meninas que eu já vou ta? – disse para Rosa.
– Okay, oi meninos, tchau meninos.
– Tchau Zeller – os dois disseram – Vamos até ali para não atrapalhar o caminho do povo – Remo disse.
– Foda-se o povo Aluado.
– Não Pontas vamos para as janelas – peguei a mão de James a puxei sentamos eu, Remo e James em uma janela bem grande e vimos o povo ir para suas salas – Então digam.
– Temos que conversar com você – James disse apoiando seu braço no meu ombro.
– Sobre o...
Remo me impediu de falar.
– Não, não é sobre o Sirius! Merlin você só pensa nele? – Remo me censurou.
– Não sou a professora Bartoli de Adivinhação, mas prevejo ciúme – James zuou.
– Não é ciúme! – Remo estava irritado hoje – Isso pode atrapalhar ela! Ela podia estar pensando em coisas úteis em vez de pensar nele. Enquanto ela pensa nele ele esta lá falando com aquelas “amiguinhas” dele!
Me ofendi com que Remo disse, tentei olhar para trás para ver se eu conseguia enxergar ele, mas não consegui abaixei a cabeça e segurei minha mão direita com a minha esquerda.
– Remo cala a boca! – James passou a mão em volta do meu pescoço e com sua outra mão puxou meu queixo para que eu pudesse vê-lo – Não liga para ele, é como menstruação, mas é com a lua.
Não entendi o que James quis dizer, mas ri do mesmo jeito e Remo ficou vermelho e sem graça. Foi quando percebi que ele estava mais pálido e com olheiras, estava com um ar longe de nós em outra coisa e estava triste.
– Cala a boca você idiota. Desculpa Anna é que eu não gosto de te ver assim toda apaixonadinha e com grandes chances de se...
–... De se dar bem com o Almofadinhas! - James disse sorrindo – Fala sério Aluado o menino só fala nela e já sabemos o que aconteceu ontem – James sorriu marotamente e Remo balançou a cabeça dei algumas risadinhas sem graça.
– Pode dizer logo sobre o que querem conversar.
– Marotos, minha querida nova marota! – James abriu os braços e deu um pulo no chão – Te encontramos perto do salgueiro lutador às três horas ta?
– Eu tenho aula nesse horário.
– Cabula – Remo respondeu descendo também da janela.
– O que fizeram com Remo Lupin? – ri.
– É sério é divertido! – ele sorriu um sorriso indiferente, mas que me deixou bem feliz.
– Da um jeito meu bem – James me deu um beijo na bochecha.
– Esperamos você – Remo veio e deu um beijo na minha outra bochecha – E desculpa por...
– Esquece isso – beijei sua testa – Fica tranqüilo.
– Bom tchau até mais tarde – os dois saíram e eu esperei eles sumirem da minha vista para eu sair da janela, percebi que os alunos da Grifinória iam em direção contraria a dos lufanos deveriam estar indo pra aula de adivinhação.
Desci da janela e a movimentação estava pouca vi Rosa a alguns metros de mim esperando-me sentada no chão quando fui dar um passo até ela foi interrompida por um pé fazendo com que eu caísse e derrubasse minha mochila vermelha.
– Ei! – disse caída no chão. Levantei-me – Olha por onde anda!
Virei e lá estava Bellatrix Black prima do Sirius e da Tonks. Uma garota um pouco maior que eu era bonita os cabelos cheios bem enrolados negros balançavam conforme o vento e seus olhos castanhos escuros cintilavam a ver maldade.
– Olha por onde anda você lufana – ela disse ameaçadora.
– Olhe por onde anda?! Você que fez eu cair! – eu tinha uma grande rivalidade entre Bellatrix, era mais fácil dizer que ela nunca gostou de mim pois desde meu primeiro ano ela sempre implicou comigo.
– Não fale comigo neste tom! – como ela era mais alta ela chegou mais perto de mim tentando me intimidar, mas levantei um pouco meus pés e quase cheguei ao seu tamanho.
– Eu falo como eu quero.
– Ei sem brigas, por favor – Rosa disse separando nos duas.
– Caia fora daqui sua sangue-ruim! – ela gritou com Rosa e deu alguns passos para trás.
– O QUE FOI QUE DISSE?! – gritei para ela pegando no bolso da minha mochila minha varinha.
– SUJEITINHA DE SANGUE-RUIM! – ela gritou de novo.
– Densaugeo! – gritei apontando minha varinha para Bellatrix e iria cair para trás, mas foi segurada por Narcisa Black sua irmã. Seus dentes cresciam numa velocidade grotesca ela parecia um castor com seus dentes chegando a altura do seu queixo, sua irmã gritou e muitos corvinos ali parados deram risadas da Black, mas para minha infelicidade a professora McGonagall com o agito dos alunos veio verificar o que estava acontecendo.
– Mas qual o motivo de... Pelas barbas de Merlin! – gritou ela correndo para Black – Menina o que fizeram com você?!
– Foi a Paixão professora! – gritou Narcisa com seu rosto marcado por espinhas e seus cabelos negros presos a um rabo de cavalo.
A professora McGonagall virou-se para mim com uma expressão nada agradável.
– Ela chamou a Rosa te sangue-ruim professora! – tentei me explicar.
– É verdade! – Rosa confirmou balançando a cabeça desesperadamente.
– As duas na minha sala imediatamente! Srta. Black também. Severo venha até aqui – ela chamo Snape – Leve a Srta. Black para a Ala Hospitalar.
Snape pegou dos braços de Narcisa a garota que estava com os dentes chegando ao umbigo e tirou-a de lá correndo.
– As três na minha sala agora! – professora McGonagall disse brava.
– Mas professora...
– Sem mais Srta.Paixão, imediatamente!
Ela virou-se e nós três acompanhamos ela até sua sala.
– Esta ferrada Paixão – Narcisa disse para mim querendo me irritar.
– Sua irmã que esta e suas espinhas também.
– Sem provocações – a professora nos censurou.
– Desculpe – respondi.
Chegamos até sua sala e fiquei parada ao lado de Rosa que ao seu outro lado encontrava-se Narcisa.
– Contem-me a história do começo.
Obviamente nos três começamos a contar.
– Uma apenas. Rosa Zeller.
– Nos estávamos indo para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas quando Potter e Lupin chamaram a Anna para conversar e então falei para as meninas que eu iria ficar para esperar Anna.
– Prossiga.
– Quando ela terminou de falar com eles Bellatrix Black se aproximou mais da Anna e colocou o pé para que ela caísse e...
– Mentira! Minha irmã não queria derrubar a Paixão foi ela – Narcisa apontou para mim – Quem derrubou minha irmã!
– Mas foi eu que caí não ela! – disse a McGonagall.
– Mentirosa!
– Cala a boca!
– Ei! Pare as duas ou tirarei pontos das suas casas. Prossiga Srta Zeller.
– Bom como eu ia dizendo, eu estava afasta e vi toda a cena. Bellatrix colocou o pé para Anna cair e quando ela se levantou foi tirar satisfação, fui correndo até as duas e tentei separá-las, foi ai que a Bellatrix me chamou da- daquilo...
– Sangue-Ruim professora, ela a chamou de sangue-ruim – disse – Não me aguentei professora! Ela é minha amiga eu tinha que a defender.
– Ela mereceu ser chamada assim – Narcisa disse para si.
– O que?! Tá querendo ficar igual a sua irmã? – perguntei já nervosa.
– Vamos controlar os ânimos, as duas! – a professora dizia serenamente – Não se deve, em hipótese alguma, falar mal d os outros – fitei com um ar de vencedora para Narcisa – Porque, aliás, a Srta. Zeller é bruxa e o sangue de sua família não é algo que se deve ter vergonha, mas também é contra o regularmente da escola lançar feitiços nos colegas Srta.Paixão – agora Narcisa me olhou com ar de vencedora.
– Mas professora foi em devesa!
– Mesmo assim Srta.Paixão! Teve procurar um professor não resolver as coisas desse tipo com magia. Por isso em castigo para as duas que cometeram inflação 30 pontos serão retirados de suas casas e deverão cumprir denteções...
– Mas professora..!! – as três falaram.
– Nada de mas! Srta Paixão e Srta Black deverão ajudar o zelador Argus Filch com as tarefas da escola começarão amanhã às 21:00 e iram até às 23:00 por exatamente uma semana, sem mais nem menos. Retornem para suas salas agora. E Narcisa avise sua irmã da detenção, mas uma coisa pela tentativa de impedir a briga entre as duas a Srta. Zeller ira ganhar 15 pontos a mais para sua casa.
Pelo menos uma coisa boa. Filch nããoo!!!
– Isso é injusto professora! – Narcisa reclamou.
– É mais do que justo, pois a Srta. Zeller tentou evitar uma briga enquanto a senhorita aposto meus olhos como incentivou sua irmã a lançar um feitiço na Srta. Paixão – Narcisa ficou quieta e sai da sala – Anna – virei para a professora – Mesmo sendo errada esta atitude que a senhorita assumiu parabéns pela coragem e pela determinação em que a levou a defender sua amiga. Bem que dizer que os lufanos são os mais fieis – ela sorriu.
– Obrigada professora – sorri – Por recompensa não dá pra tirar a detenção não?
Ela deu um risinho carinhoso.
– Infelizmente não Anna, você ultrapassou limites da escola, sinto muito.
– Entendo, bom obrigada do mesmo jeito.
– De nada – era uma moça de mais ou menos uns quarenta anos tinha os cabelos compridos castanhos e usava sempre um chapéu pontudo o que escondia seus cabelos brancos, suas maças do rosto eram grandes e rosados que disfarçava algumas rugas e seu óculos pequeno deixava mais velha.
– Obrigada professora – Rosa acenou para ela.
– Até mais tarde meninas.
Saímos.
– Sua cabeça de vento! Esta de detenção! Tem que aprender a se controlar.
– Nem vem com esse papo de se controlar porque você partiu pra cima da Nora.
– Isso é diferente.
– Não tanto.
– Mas se bem que foi engraçado ver a Black daquele jeito – Rosa riu – Ela daria um ótimo castor.
– Maldade – ri junto – A Madame Pomfrey não precisa mais de abridor de latas.
– Você é má Anna.
Caminhamos e conversamos esquecendo do acontecido, caminhamos mais apressadas no meio da caminho ao perceber que estávamos bem atrasada. Até que chegamos batemos na porta e entramos.
– Desculpa professora Foster estávamos com a professora McGonagall – Rosa disse.
– Que isso meninas entrem! – ela disse alegrinha – Abram na página 135 dos seus livros meninas.
Sentei-me ao lado de Tonks e obriguei a Rosa a sentar ao lado de Nora.
– Onde cêis estavam? – Tonks sussurrou para mim.
– Sala da McGonagall – respondi.
– Anna esta de detenção – Rosa disse para Eleanora também ouvir – Ela fez os dentes da Bellatrix crescer demais – ela riu e as meninas também.
– Ela não é mais humana e sim um castor – eu disse rindo – E a professora Foster? Parou de beber?
– Não ela esta cheirando a uísque de fogo – Nora disse – Aliás ela me ofereceu um gole.
– Merlin! – ri.
– Nossa boa e velha pinguça está de volta – Tonks disse pegando uma pena na mochila.

..........................................................................................................................................................................

Acabei-me no almoço, eu realmente amo batatas.

– Merlin se Sirius fosse uma batata ele já não existia mais – Nora comentou pegando mais suco.

– Puta que pariu é batata! – disse com uma batata cozida na boca – Quem não gosta de batata?!

– É, realmente é bom – Rosa comentou.

– Eu quase morro da aula de Poções hoje – Tonks disse segurando com a mão uma coxa de frango bem dourada – Foi muito chato hoje.

– Você está indo mal em Poções cuidado – Rosa disse.

– Depois eu colo de você – ela disse dando bocadas enormes na coxa do frango.

– Quem disse que eu vou passar? – Rosa disse indiferente.

– Não preciso da sua cola Zeller eu tenho a enciclopédia de Poções Paixão – ela respondeu chupando os dedos melados.

– Uh credo – Rosa fez cara feia ao ver Tonks lambendo os dedos.

– Hum, temos aula de Adivinhação hoje? – Nora perguntou.

– Temos, vamos fazer uma aula prática de novo com folhas de chá – respondi.

– Aquelas que você bebe aquele chá horrível e vê os desenhos muito louco? – Tonks perguntou.

– Sim.

Depois de mais meia hora de batata saímos do Salão Principal e fomos para a aula de Runas Antigas, logo depois aula de Transfiguração onde o horário para me encontrar com os Marotos chegava.

– Eu tenho que ir – sussurrei para Nora.

– Onde cê vai? – ela sussurrou de volta.

– Vou encontrar os meninos – respondi – O que eu digo?

– Você vai cabular essa aula?

– Minha idéia é essa.

Eleanora levantou a mão, a professora olhou para ela, mas continuou dizendo sobre desmaterialização.

– Sim Srta. Branstone – ela virou para Nora depois de explicar.

– A Anna esta passando mal, ela quase vomitou em mim.

– Filha da mãe – sussurrei baixo – Pois é professora, acho que foi as batatas.

Algumas pessoas riram e Rosa balançou a cabeça.

– Okay, passe na Ala Hospitalar quero depois um pergaminho com a assinatura dela. Não esqueça sua coruja, depois peça a matéria perdida para suas amigas.

– Tudo bem, obrigada professora – levantei e coloquei minha mochila nas costas – Coky vem – Coky pulou no meu braço e piou para o sapo de Eleanora.

– Não vomite no nosso banheiro ta? – Nora disse impedindo o riso.

– Lógico lembrarei-me disso, limparei minha boca depois com o seu lençol – respondi e sai da sala.

Andei rapidamente para o Salão Comunal iria escrever para minha casa alias já se passavam um mês e meio e eu não avisa mandado nenhuma carta. Cheguei lá e não avisa ninguém olhei o horário no grande relógio amarelo e preto com uma foto de um texugo que andava para lá e para cá e eram já 13:50. Bom eu escreveria rapidamente. Sentei numa cadeira e tirei um pedaço de pergaminho, uma pena e um tinteiro coloquei Coky em cima da mesa e comecei a escrever ela olhava atentamente para o papel marcado pela tinta, logo ela voou para perto do relógio e ela e o texugo pintado brincavam.

– Coruja boba – sorri e continuei a escrever.

Oi mamãe, oi papai tudo bem ai?

Desculpe pela demora para escrever, mas estou estudando diariamente e estou meio que sem tempo. Esta tudo bem por aqui, entrei para o time de quadribol da Lufa-lufa na posição de batedor. Poderia comprar uma vassoura para mim e mandar-me logo? Estou com um pouco de dificuldade em Adivinhação, mas acredito que logo passará. Ah fiz novas amizades com um pessoal da Grifinória (diga a Alfredo isso) eles são legais, mas como sempre acreditei são metidos. Bom é isso família eu amo vocês e me envie logo a vassoura.

Beijos

Anna Paixão

P.S: Diga a Alfredo que estou de detenção por usar o feitiço Densauge (Mãe juro que tive meus motivos)”

– Hum... Ta ótimo – disse para mim mesma. Dobrei a carta e coloquei ela num envelope perdido pelo Salão anotei as informações atrás e chamei Coky.

– Leve para a mãe okay? – amarrei a carta na sua perna quando terminei de falar ela piou – Eu amo você – esfreguei minha cabeça na cabeça de Coky que a balançou também num jeito de carinho.

Caminhei até a janela redonda que dava para ver o chão e vários dentes-de-leão. Ela virou para mim e me olhou amorosamente com aqueles olhos laranja e sorri. Ela voou para fora da janela e pude ver seus pezinhos e seu bico beliscando os dentes-de-leão.

– Pare com isso! – ri ela piou brava e saiu voando – Coruja boba.

Olhei para o relógio e o texugo olhou-me, eram 15:10.

– Puts vou me atrasar, tchau texuguinho! – disse e sai correndo segurando minha mochila e pensando se eu tinha esquecido ou não minha pena “Merda”.

Sai pelos jardins e mesmo com um vento frio tinha vários grupinhos de alunos lá, e todos eram grifinos. Olhei uma menina que estava de costas com um cabelo vermelho preso em uma trança, provavelmente Lily. Corri até ela.

– Lily! Lily! – ela se virou.

– Anna! – cheguei até ela e a abracei.

– Lufana! – Clara veio e pulo em cima de mim.

– Eai grifina? – ri – Oi Alice.

– Oi Anna – a abracei.

– O que você faz aqui? – Lily perguntou.

– Estou procurando os meninos, marcamos de nos encontrar. Você os viu?

– Clara deve ter visto – ela virou para Clara.

– Levo você até lá – Clara sorriu.

– Ela é a lufana? – disse uma garota de cabelos loiros cacheados e eu logo reconheci McKinnon. Ela perguntou com desprezo a Alice.

– Sim, sou eu – sorri para ela que olhou-me como se eu fosse a pior pessoa do mundo.

– É... Vamos logo – Clara pegou minha mão e arrastou-me por ai.

– O que ela tem?

– Ciúme.

– Por quê?

– Oras você pegou Sirius Black! – ela parou na minha frente.

– E..?

– Ela é louca por Sirius Black!

– E você já sabia disso?!

– Lógico, Sirius veio me contar.

– Quê?!

– Ah ele veio me contar e ele gostou – ela riu e beliscou meu braço devagar.

– Merlin, me conta mais vamos devagar. O que ele te disse exatamente.

– Que queria ficar com você de novo, só que o problema é que ele ta gostando de você! E imagina para um cara que comia todo mundo estar apaixonado então ele ta meio que atordoado, mas ele te ama Anna! E disse que seus peitos são incríveis e seu beijo também. Quero vê-los depois.

– Ver quem?

– Seus peitos oras.

– Ah ótimo – ri – Meu Merlin, eu não acredito.

– Ele ta balançadão, mas logo passa e ele te pede em namoro.

– Tem certeza? Acho que nã...

– Anna ele me disse com todas as letras que ele te ama e quer ficar com você de novo!

– Namorá-lo seria pedir cifres de graça!

– Com você não, você meio que completou ele sabe, tipo assim, pensa numa hiena ela ri sozinha sempre, mas quer companhia para rir e ele espera uma única hiena capaz de fazê-lo rir de verdade e essa hiena é você!

– Você é ótima com exemplos – ri.

– Obrigada delicia, mas é tipo isso. Ahh você não sabe – ela pulava – Quem me chamou pra ir junto com ele em Hogsmeade.

– Aluado?

– Sim!

Tonks ia ficar puta.

– Ai ele me chamou essa manhã – ela jogou um braço em ombro e andou escorando em mim – Lá estão eles. Foi tão lindo ele chegou todo tímido e disse “É... Duff você gostaria de ir em Hogsmeade comigo?” Awwwnn!

– Que fofo – ri.

– E vai cair no dia dos namorados! Sirius vai te chamar para ir.

– Uh sério? – ri.

– Ele me disse, vamos parar de falar que eles estão pertos. Oi meninos! Olha quem eu trouxe.

– Achei que essa praga não vinha mais! – James disse. Eles estavam sentados de baixo de uma árvore James escorado no tronco da árvore. Remo sentado encolhido, Pedro jogado no chão e Sirius estava sentado próximo de Remo ele se levantou e veio até nós.

– Que bom que você veio – ele se aproximou de mim e eu dei um passo pequeno para trás – Ei eu não mordo, só se você pedir – ele me olhou marotamente.

– Ai me morde Six – Clara brincou.

– Mordo sua cachorra – e ele mordeu o braço dela.

– Para que o Aluado fica chateado – James zuou e Remo ficou vermelho.

– Cala boca!

– Merlin eu nunca tinha reparado na sua bunda, é grande – Sirius disse olhando para minha bunda.

– Ei! – a tampei com as mãos.

Sirius riu e aproximou-se de mim quando estava distraída e me deu um selinho.

– Merlin! Tenho que espalhar essa fofoca! – Clara disse correndo eu me virei para ela.

– Clara não... – mas ela já tinha saído e Sirius me deu outro selinho mas desta vez mais lento.

– Parem de se comer em público! – Remo disse.

– Invejoso – Sirius disse e segurou minha mão para irmos se sentar juntos sentei-me perto de Remo e Sirius deitou no meu colo.

– Então como todos aqui sabem e estão cientes disto, hoje Anna é oficialmente uma marota! – James disse e eles baterão palma.

– Aeeh – eu disse.

– Você precisa de um apelido – Sirius olhou para mim com aqueles olhos azuis. Puta merda até de cabeça para baixo ele era gato.

– Nossos apelidos vêm porque somos...

– Animagos – Sirius terminou.

– O que? Sério?

– Aham e você vai aprender a ser um também – eles se levantaram – Nos vamos te ensinar vamos mais para a floresta.

Fomos até mais adentro da floresta.

– É complicado virar animago, mas nós somos fodas e iremos te ensinar – Sirius disse.

–O processo para se transformar é longa e árdua e pode as vezes dar errado – Remo disse.

– Errado..? – assustei-me.

– Com a gente deu tudo certo com você vai dar também – James me tranquilizou.

– Lembra do patrono que aprendemos ano passado.

– Sim, mas o que tem haver com animagia?

– Seu animago pegara algo da sua personalidade ou características e é o mesmo processo do animal escolhido no patrono então provavelmente será o animal do seu patrono – Pedro disse.

– Conjure para nos o seu patrono para vermos qual será seu animago, ai a gente pode já te dar um apelido e te ensinar a virar um animago – Sirius disse.

– Okay.

– Pode conjurar – Remo disse.

– Sim,lembrança feliz né – peguei a varinha e apontei para o nada.

– Isso, pode ir princesa – Sirius disse.

Sorri para ele e segurei minha varinha no alto. Pensa o que? Puts... Algo forte, muito forte. Veio a imagem no meu primeiro beijo com Sirius. Bom vamos tentar essa então.

– Expecto Patrono! – imediatamente saíram raios pratas cintilantes da minha varinha, raios fortes que se juntaram e se transformaram num enorme leão que rugiu tão alto que até eu me assustei. Ele balançou a juba e correu em volta de mim eu o seguia que nem boba e os meninos também, ele parou na minha frente e fixou seu olhar para mim abaixou a cabeça e ficou em posição de ataque fiquei parada fascinada com ele, ele rugiu mais uma vez e correu em minha direção. Ao atravessar-me se desfez e eu cai para trás.

– Puta que pariu! – James disse boquiaberto.

– Como cê fez isso? – Sirius perguntou com a mesma expressão de James.

– Anninha você é foda – Remo disse.

– Merlin, eu fiquei com medo – Pedro comentou.

– Sou foda né gente – Remo me ajudou a levantar.

– POTTER! BLACK! LUPIN! PETTIGREW! – gritava alguém longe.

– Eles ouviram! Merda – corremos e saímos da floresta. Muitos alunos da Grifinória estavam parados onde a gente saiu olhando assustados para nós.

– O que foi isso?! – perguntou um garoto grifino.

– Hum nada – Pedro disse.

– Testes – eu disse.

– Tem um leão lá?! – McKinnon falou e se agarrou a Sirius – Ai eu tenho medo de leão.

“Morra de medo mesmo sua vadia”.

– Não é nada McKinnon – Sirius tirou ela dos seus braços e caminhou até ficar perto de mim. Todos ficaram de boquiaberta com aquela atitude ela olhou fume jante para mim e saiu batendo o pé.

– Não é nada gente, podem vazar já – James disse e eles de pouco a pouco começavam a ir embora – Tenho uma ótima idéia para seu apelido.

– Qual? – sorri. Eu passei um braço entre o pescoço de James e o outro pelo de Sirius.

– Juba – eles riram.

– Ah um ótimo apelido! – sorri – Isso tudo é inveja.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente um detalhe que acho que muitos repararam... "Hã... Oi... Bellatrix e Tonks estudando juntas?!" sim na minha fic sim!
Ah Bellatrix é a única personagem que me faz odiá-la e ama-la amo mesmo tempo, então ela tinha que aparecer na história. Então como na história eu faço a porra que eu bem entender kkk Elas são primas, Andrômeda (mãe da Tonks) não será mais irmã da Narcisa nem da Bellatrix okay?
Mas eai o que acharam da Anna como a "nova marota"?
Dois beijos leitores lindos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Primeiro e único amor de Sirius Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.