Primeiro e único amor de Sirius Black escrita por Atena Black


Capítulo 7
Torre de Astronomia


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Tudo bom?
Espero que gostem desse cap o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/538040/chapter/7



Voltamos para o Castelo quando o céu azul foi cada vez mais se escurecendo com as nuvens carregadas de chuva.
Cheguei até a mesa da Lufa-lufa e me sentei ao lado de Rosa.


– Mas que merda é essa?! – perguntou Nora brava.


– O que? – perguntei assustada.


– Isso no seu rosto sua traíra! – Ed disse.


– Ah isso? – passei a mão no meu rosto e vi meus dedos manchados de vermelho e amarelo – Eu estava no jogo da Grifinória oras, eles me pintaram.


– Quem?! – Nora perguntou de novo.


– Duff – respondi pegando meu prato e colocando um pouco de arroz.


– Quê?! Duff?? Clara Duff??!! – Tonks olhou seriamente para mim.


– Hum, aham – fiz questão de beber um gole do suco para não ter que responder naquele momento.


– O que você estava fazendo com ela?? – ela perguntava, mas gritando.


– Tonks abaixa o tom de voz, não sou surda. Ela é grifina e logicamente ele iria estar no jogo.


– Hum, arrumando novas amiguinhas – Tonks revirou os olhos com raiva.


– E se eu estiver problema é meu não de vocês – respondi comendo um pedaço de pão.


– Não é problema nosso?! Essa garota quer apanhar?! – Tonks gritou e o pessoal olhou.


– Já falei pra você diminuir o volume Tonks!


– Gente vamos parar por aqui, né melhor não? – Rosa disse e Tonks ficou de cara feia o resto do jantar. Dumbledore deu alguns recados hoje e deu parabéns ao time da Grifinória. Sinceramente, puxa saco. Saímos do Salão Principal e fomos direto para o Salão Comunal.


– Estou morta, vou dormir – Eleanora disse subindo as escadas no dormitório.


– Você esta bem acabada mesmo Branstone – Tonks brincou.


– Calada seu dragão da Tasmânia – ela disse cocando os olhos.


– Não existem dragões na Tasmânia – Rosa a corrigiu.


– Não perguntei Zeller – disse ela subindo as escadas.


– Informações para idiotas é importante.


– Então vai ler seus livros que esta faltando informações – ela respondeu sumindo no corredor.


– Poderia dormir sem essa – Tonks disse.


– Não faz diferença para mim.


– Mentira.


Tonks subiu para o dormitório também, falando que estava cansada também sem contar que precisava lavar o cabelo e Rosa foi junto falando que tinha que terminar seu livro. Tonks ainda estava brava comigo.


– Você não vem? – Rosa perguntou parada na escada.


– Não vou ficar mais um pouco – respondi.


– Tá, não demora amanhã é domingo, mas você tem que estudar para poções e não fica triste com Tonks cê sabe que ela não gosta da... Dela.


– Aham, sei. Não fico não daqui a pouco passa.


– Bom então boa noite.


– Noite.


Voltei a olhar para as chamas dançantes da lareira, eu estava sentada segurando minhas pernas encostando meu queixo próximo dos meus joelhos. Eu pensava apenas isso.


– Oi Paixão – Amos veio e se sentou ao meu lado.


– Oi Diggory.


– Você foi bem hoje...


– Hum, obrigada e a Nora?


– Também, provavelmente entraram no time.


– Isso é bom.


Ficamos alguns momentos quietos um sentado do lado do outro, era possível ouvir o barulho da lenha dançante que pegavam fogo num ritmo frenético, até alguém bater na porta todos se viraram e olharam para a porta.


– Abre lá Amos – cutuquei seu braço. Ele se levantou e foi até a porta “Hum... A Paixão ta ai?”, ouvi Amos falar “O que você quer com ela?” ele disse irritado “Não quero ter que brigar mais uma vez, então chame ela por favor” dizia alguém com um ar de superior. Levantei-me e fui até a porta coloquei a cabeça ao lado do ombro do Amos e vi Sirius que estava com uma camisa jeans, uma calça jeans e um all star preto, seu cabelo estava igualmente caído ao seus olhos azuis e estavam molhados também.


– Oi Sirius! – sorri.


– Paixão! Eu vim de verdade – ele sorriu marotamente e virou-se para Amos – Vamos minha DELICIA?


Amos abriu a boca para falar algo, mas o empurrei para trás e sai pela porta.


– Vamos. Tchau Amos.


– Paixão vo...


– Tchau Amos – bati a porta - Você adora causar né?


– Eu não adoro, sem querer já chamo atenção – ele estendeu o braço e coloquei minha mão. Eu ria.


– E aonde vamos diva?


– Surpresa!

.............................................................................................


Subimos uma escada, eu estava com os olhos vendados, pois Sirius não queria que eu visse nada.


– Posso tirar isso? – a venda não estava amarrada, estava flutuando nos meus olhos. Fui lentamente colocando minha mão na venda e tomei um choque na minha mão – Ai! Sirius! – ri.


– Você quis tirar – ele riu – Desculpa.


– Que isso.


Ouvi um barulho de porta abrir.


– Me dê sua mão – estendi minha mão e senti uma mão quente pegar a minha gelada – Entre.


Ele fechou a porta.


– Posso abrir?
– Calma garota! Anda mais um pouco para frente e... Abre!


Pude ver novamente e eu estava numa enorme varanda onde o céu estava completamente estrelado.


–Six é lindo!


– Lindo sou eu – ele riu e colocou sua mão em cima da minha que estava apoiada na cerca retorcida – Awn você me chamou de Six.


– Foi sem querer – disse meio perdida.


– Hum ta bom e eu sou um diabrete disfarçado – ele disse não acreditando no que eu disse. E, sim, foi sem querer... Mas querendo.


– Não duvido nada – rimos – Merlin me livre de você - A professora Fiona não vai nos ver aqui? – perguntei preocupada.


– Não, quando ela dorme nem Merlin a acorda. Falta coragem em você Paixãozinha.


– Falta juízo em você!


Eu olhava intrigada para as estrelas. O céu estava bem estrelado e eu pude reconhecer algumas constelações.


– Tá vendo aquela estrela mais brilhante ali – disse apontando para o céu.


– Sei o que tem?


– É a estrela Sirius da constelação do cão maior.


Virei para ele que me olhava com ar de surpresa.


– Sua família é conhecida, além de sangues- nobres, por vários membros ter nome de estrelas, galáxias, constelações – virei para ele que olhava desapontado para o céu – Hum, desculpe se falei de mais.


– Não tudo bem.


– Tá, hum, ta vendo ali as três marias? Então é o cinturão de Orion ali aquela de cima.


– Aquela?


– Não a de baixo. Essa é a estrela Bellatriz. A outra ali Capella.


– Como você sabe tudo isso? – ele disse se escorando na cerca de costas para o céu e olhando pra mim.


– Gosto. Eu gosto disso então quero cada vez mais saber sobre.


– Você é incrível – ele disse chegando cada vez mais perto.


– Não sou não cara – ele chegou e colocou suas mãos na minha cintura e eu coloquei minhas mãos em seu tronco.


– Isso me deixa fascinado por você – ele me olhava cada vez mais como se fosse me devorar.


– É acho que não, Sirius...


Ele segurava firmemente minha cintura e eu não fiz esforços para me soltar.

– Eu sei que você quer – ele passava seu nariz balançando no meu como aqueles “beijinhos de esquimó”.

– É melhor não! – um clarão aconteceu eu fechei meus olhos e Sirius se afastou um pouco virei para olhar pro céu e vi os raios descerem e logo veio o barulho. Senti no meu rosto gotículas de água e olhei para cima e começou uma chuva forte.

– Ahh Merlin! – meu cabelo já estava se ensopando, mas não tive tempo de reparar nisso Sirius correu segurou minha cintura fortemente e me deu um beijo. Primeiramente um beijo leve, amoroso e carinhoso minha mão repousava em seu tronco corpulento tentei empurrá-lo para me soltar, mas ele puxou meu corpo mais perto do seu. Ele deixou meus lábios, ainda me segurava e agora olhava marotamente para mim.

– Vo... – não consegui terminar a palavra, ele olhava para mim sorrindo. Um sorriso não qualquer, mas um feliz sinceramente bem feliz seu cabelo cacheado agora estava liso e molhado como o meu. Passei a mão pelo seu rosto.

– Que foi o gato comeu sua língua? – ele perguntou sorrindo. Eu não falava, apenas olhava com os meus olhos verdes esmeralda arregalados. Segurei seu rosto com minhas duas mãos e aproximei seu rosto de mim ele dava um sorriso de satisfação abrindo seus lábios e permitindo que sua língua passa-se pela minha boca. Sim agora sim, foi um beijo quente havia química... Não sei, era bom era molhado. Ele abaixava mais as mãos na minha cintura e eu segurava sua nuca. Estávamos molhados e grudentos, mas nem ligávamos eu sentia a chuva cair sobre mim.

Ele pegou minhas pernas e a segurou, eu fiquei mais alta que ele então segurei seu pescoço, mas ainda sim não nos soltávamos. Ele me levou para a parte coberta e colocou minhas costas na parede me soltando paramos por um momento para respirar melhor.

– Eu sabia que você ia gostar – ele prendeu uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

– Quem disse que eu gostei seu idiota – arrumei meu cabelo. Ele estava escorado em mim com suas mãos na parede me cercando.

– Ah você gostou – ele tirou uma mão e colocou na minha cintura.

– Preciso passar por outro teste para ver se eu gostei mesmo – eu sorri e passei a mão nos seus cabelos. Ele levemente foi se aproximando e mais uma fez nos beijamos saboreando cada momento, mas chegamos longe demais ele levantava minha blusa eu não sabia o que fazer eu a abaixava, mas ele insistia em querer tira-la até que me soltei dele e sai de perto dele, virei-me de costas para ele e passava a mão nos meus lábios.

– Desculpa Anna, eu fui longe demais – ele veio atrás de mim e puxou-me para ficar de sempre com ele, ele segurava minha mão – Desculpa eu me empolguei eu esperei por esse momento - ele se aproximava e colocava a mão na minha nuca e eu sai novamente.

– Não é isso – sentei-me no chão com quase dez centímetros de distancia de onde a chuva caia. Ele sentou-se ao meu lado e colocou sua mão na minha coxa.

– O que foi então? – ele perguntou atenciosamente ele me fitava com os olhos azuis.

– Eu vou me apaixonar por você depois! – olhei séria para ele – E será eu que me ferrarei depois – tirei sua mão na minha coxa.

– Não Anna, eu nunca iria fazer isso com você!

– Você já fez isso com quantas meninas? – olhei para ele que abaixou a cabeça.

– Tá, mas você é diferente eu me sinto diferente ao seu lado – ele respondeu e olhou para a chuva – Eu não sei por que, mas quando eu te vejo eu começo a sei lá...

– Começa o quê?

– Meu coração bate mais rápido, sinto que tenho que fazer você sorrir e gostar de mim sem contar que não paro de falar de você. Até falei para os meninos, mas – ele balançou a cabeça.

– O que eles falaram?

– Que eu estava... Você sabe.

– Impossível – eu sorri.

– Eu também achava – ele virou-se para mim sorrindo – Mas quem vai dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração.

– Pois é – eu sorri – Acho que temos que ir.

– Se você quiser eu te levo.

Me levantei e ajudei Sirius a levantar ele tirou sua blusa jeans e colocou em mim e ele ficou apenas com uma camiseta preta onde havia uma caveira.

– Não é tão quente, mas vai ajudar – ele me abraçou de lado, sua mão estava na minha cintura e minha cabeça repousava em seu ombro.

Fomos até lá e poucas palavras foram trocadas, um clima de timidez coisa impossível de imaginar com Sirius Black acontecia, chegamos finalmente na porta do Salão Comunal da Lufa-lufa.

– Se quiser pode dormir comigo hoje? – ele sorriu envergonhado, mas ainda sim maroto.

– Melhor não – ri – obrigada do mesmo jeito.

Ele se aproximou e pegou minha cintura.

– Eu gosto de você, prometo que não vou virar a cara com eu fazia – ele sorriu e parecia que ele falava sério.

– Não sei se confio – eu olhei para seus ombros. Ele pegou meu queixo e levantou e assim me deu um beijo apaixonante.

– Até amanhã, bons sonhos. De preferência tenta sonhar comigo.

– Eu prefiro que não – ri e acenei. Abri a porta do Salão Comunal e alguns alunos estavam reunidos em grupo lá perto do sofá eu parei e refleti um pouco eu senti a blusa de Sirius comigo e abracei a mim mesmo eu estava com o cheiro dele.

– Anna!! – Ed veio correndo – Merlin que te enviou essa hora. Me ajuda!!

– Que foi? – perguntei assustada.

Amos veio até nós.

– Por que você ta molhada e de quem é essa blusa?

Não o respondi e fingi que não ouvi.

– Eu beijei a Nora! – Ed disse.

– Hã?! Mas e a...

– Ela viu!!

– A Rosa?!

– É!

– Cadê as duas Edgar Bones?!

– Estão se matando no dormitório! – ele disse e eu comecei a subir as escadas rapidamente corri num corredor cheio de portas abertas onde meninas do lado de fora, do primeiro até o sétimo ano, olhavam para a última porta do corredor a porta do meu dormitório. Havia gritaria e a porta parecia estar cada vez mais longe corri até ela e finalmente a abri.

Tonks estava no meio da duas com o cabelos completamente vermelho e Rosa junto com Eleanora gritavam uma com a outra e ameaçam pegar as varinhas na mão de Tonks.

– Sua maldita, traidora!! – Rosa gritava.

– Parem com isso! – bati a porta e corri até Tonks pegando da sua mão as varinhas e segurando Eleanora que lutava para sair dos meus braços e Tonks segurou Rosa.

– Não tenho culpa que você não da conta do seu garoto! – Eleanora gritava quase me deixando surda. Rosa apontava o dedo para a Nora o dedo tremendo que ela apontava, quando ela ficava nervosa ela tremia e gritava.

– Parem as duas!! Me expliquem o que esta acontecendo?!

Elas começaram a falar no mesmo instante.

– A Branstone estava agarrada com o Edgar!

– Ele nem é seu namorado Zeller, fica quieta!

– O que esta acontecendo aqui?! – a professora Sprout entrou no quarto ela estava vestida com uma camisola comprida e seu cabelo estava solto.

– Essa louca que adora roubar namorado das amigas!

– Ele nem era seu namorado, porque alias ele não teria me beijado se fosse seu namorado – Eleanora ria debochando.

Elas voltaram a brigar eu e Tonks não podíamos fazer nada apenas segura-las e não deixar que elas pegassem a varinha.

– As duas para minha sala agora! – a professora Sprout sempre foi muito calma, mas naquela hora parecia muito com a professora Minerva quando alguém falava na sua aula. Eleanora puxou forte meu braço e sai bufando com a professora e Rosa também. Ela passava pelo corredor dizendo “Acabou o show meninas vão dormir!” enquanto ela passava portas dos dormitórios eram fechadas.

Eu dei um principio e fechei nossa porta.

– Me explica tudo – sentei na cama de Tonks e ela com seu cabelo indo para o Rosa novamente se sentou na minha frente.

– Deus parecia dois leões atrás de uma carne velha, mas ta eu conto depois de você contar a sua história.

E contei toda a história e ela também. Resumidamente pediram para chamar a Nora porque o Ed estava chamando ai a Rosa já ficou meio assim ai ela decidiu procurar os dois e quando ela desceu viu ela e o Ed quase se engolindo num sofá mais distante e Rosa deu a louca.

– Mas então enquanto a Nora engolia o Ed você comia o Sirius – ela ria caindo para trás.

– Fica quieta Tonks! Mas foi, ele disse que estava apaixonado por mim – cai para trás suspirando e ela se deitou ao meu lado e nós duas olhávamos para o teto.

– Ele disse isso?!

– Aham, mas tenho quase certeza que ele vai sumir amanhã.

– Ele não vai não, primeiro ele vai querer te comer depois ele vai sumir.

– Nossa obrigada pela palavra de conforto!

– Mas é verdade! Ou não, quem sabe o cupido ta do teu lado e flechou o coração de pedra de Sirius Black, que muitas garotas queriam ter.

– Pode ser, sei lá...

– Mas e a Nora, ela pegou mesmo o Ed?

– Primeiramente ela tentava explicar que foi ele que beijou ela, mas depois ela se irritou e começou a falar que ele estava louco por ela, ai você imagina a Rosa.

– Sim, ô se imagino, mas eles nem são namorados!

– Mas o Ed tava entender que um dia seriam.

– Verdade, maldito!

– Mas voltando o Sirius deixou a blusa dele com você?

– Aham vou devolver amanhã.

– Ele quer que você fale com ele – ela riu.

– Bom, não sei. Vou tomar banho estou muito molhada.

– Pelo menos você tava comum sutiã e uma calcinha bonita né?

Peguei minha blusa e puxei podendo ver meu sutiã depois puxei a calça tentando ver minha calcinha.

– Hum não, meu sutiã é preto e a calcinha é amarela com flores roxas – eu ri.

– Graças a Deus você não deu para ele! – rimos e eu fui para o banheiro.

Entrei e tirei toda minha roupa e fiquei apenas de sutiã e calcinha passei a mão nos meus lábios querendo voltar no tempo e continuar lá agarrada com Sirius, mas ele me abandonaria no outro dia? Era o que ele fazia. Ele me amava de verdade? Ou era apenas um plano para ficar comigo de novo. Anna você é uma idiota! Mas eu amo ele!

Somos idiotas então... Bom que seja, estamos ambas fodidas... Quem sai bem por gostar de Sirius Black?!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que cêis acham Sirius vai sumir? Oq vocês acharam da briga da Nora e da Rosa? E o beijo deles fofo né *--* pergunta que não quer calar Sirius Black pode amar?!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Primeiro e único amor de Sirius Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.