Primeiro e único amor de Sirius Black escrita por Atena Black


Capítulo 6
Grifinória vs Sonserina


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente!



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– Me passe o purê, por favor? – Remo pediu, ele estava sentado ao meu lado no banco da mesa da Lufa-lufa. Estava vazio o Salão Principal, porque chegamos bem cedo.

– Aqui esta – lhe entreguei uma vasilha de vidro com purê - Mas ele só falou isso?

– Uhum – respondeu Remo de boca fechada mastigando o purê.

– Oi gente! – Eleanora se sentou na minha frente acompanhada de Ed – Estávamos treinando.

– Hum, interessante – respondi.

– Paixão você é desprezível. E seu namoradinho quem é? – Ed perguntou.

– Não é meu namorado seu imbecil!

– Prazer Lupin, Remo Lupin. Espero não incomodar, mas Anna me convidou para se sentar junto dela.

– Não vai se incomodar não Re, eu convidei e eles não tem nada haver com isso – respondi.

– Delicada como um coice – Ed disse, servindo-se de frango frito.

– Essa ai?! Anda muito com a Tonks e fica desse jeito! – Eleanora disse pegando um copo de suco – Remo fica de boas, beleza?

– Okay – ele sorriu. Eu olhei para ele e percebi que ele estava com vergonha principalmente depois que chegou mais gente da Lufa-lufa, mas realmente acho que ele se sentiu em casa. Todos falavam com ele e Tonks fazia questão de apresenta-lo “Esse aqui é o Remo Lupin, nosso amigo. Super gente boa”.

Terminamos o nosso almoço e Remo disse que tinha que falar com os meninos, nos despedimos e marcamos que as 15:00 estaria esperando ele no jardim perto do caminho que levava para o campo de quadribol.

– Anna você tem que dar um jeito de fazer com que eu fique mais perto de Remo! – Tonks disse comendo colheradas de pudim – E se você quiser te ajudo a ficar com o Sirius – ela disse de boca cheia.

– É falta de educação Ninfadora falar de boca cheia – Rosa a corrigiu segurando delicadamente o bolinho de creme.

– Zeller fica bem quietinha para eu gostar de você, sério – ela respondeu.

– Eu não quero “ficar” com o Sirius – eu disse.

– Ela quer dar para o Sirius – Eleanora terminou e fez as meninas rirem.

– Ele é um idiota sinceramente – Rosa disse mordendo últimos pedaços de seu bolinho.

– Não é não, você nem o conhece – Tonks disse a Rosa – Ele é gente boa.

– Tão gente boa que adora mostrar isso para as meninas. Quer fazer uma lista de quantas meninas de Hogwats ficaram com ele? Eu te ajudo, mas seria impossível – Eleanora bebia seu suco.

– Pare cara, isso é chato. Tem lição para segunda?

– Aham, fazer o mapeamento dos signos do mês, escrever uma redação sobre vampiros da Transilvânia e três linhas sobre o que é aparatar – Rosa respondeu, levantando da mesa – Não esta fácil a redação, mas consegui um livro super bom, se eu fosse você pediria emprestado.

– Tá, quero emprestado – levantei junto com ela – Que horas são?

– Hum – Eleanora olhou o pulso – Exatamente uma hora e três minutos.

– Brigada Nora, tá tempo. Quer ir ao jogo da Grifinória Tonks?

– Remo vai? – ela perguntou pegando outro de pedaço de pudim.

– Vai explodir Tonks – Rosa a advertiu.

– Se eu explodir o problema é meu e não teu amorzinho. Talvez não Clara Duff, provavelmente, vai estar lá.

– Aquela menina de cabelo castanho que colou chiclete no seu cabelo no segundo ano? – Rosa perguntou.

– Essa mesmo – respondi – Okay então. E você Nora?

– Grifinória?! Nem fodendo! Babar o ovo daqueles metidinhos ah, por favor! Se eu fosse você nem iria.

– Re me chamou e James e Sirius vão jogar.

– Ela quer comer o Sirius, ou seja, ela vai – Tonks disse na sua ultima colher de pudim.

– Calada. Vamos Ro e você já me da o livro para eu fazer as lições.

– Okay – respondeu Rosa e saímos do Salão Principal - É sério isso?

– Isso o que?

– Que você quer ficar com o Sirius? – ela perguntou.

– Hum, não.

– Anna você mente muito mal, sério. Você vai se rebaixar ao nível dele garota?!

– Ele não é tão ruim quando você diz.

– Não é tão ruim – ela imitou minha voz, obviamente querendo me provocar porque eu odiava isso – Você sabe por onde aquela língua andou?!

– Rosa! Que nojo.

– Mas é!

Conversamos mais um pouco até chegar ao Salão Comunal da Lufa-lufa. Peguei três pergaminhos e comecei a escrever a redação sobre os vampiros com o livro que Rosa pegou “Transilvânia e seu sanguessugas”, umas 14:15 terminei minha redação, que, realmente era muita coisa comecei a fazer as três linhas sobre aparatar e terminei rapidamente e a última lição do mapa astral decidi fazer a noite observando o céu. As meninas essa hora já estavam no Salão Comunal Tonks, Eleanora e Ed pensavam em algumas formas de ataque no time e Rosa prestava a maior atenção sem entender nada, mas querendo ficar perto de Ed e a cada ideia que ele dava ela fala “Ótimo, perfeitamente lógico sua ideia. Vocês tem que usa-la!” mesmo a ideia de acertar alguns balanços na cara dos sonserino que enfrentaríamos no sábado que vem.

– Eu estou indo gente – respondi levantando do sofá e sem querer batendo o pé na cabeça de Tonks que estava sentada bem embaixo de mim.

– Vai, mas preferia que não esmagasse minha cabeça tá? – ela respondeu fazendo carinho em sua própria cabeça. Ela estava na frente de Eleanora que ao seu lado encontrava Ed encostado nos pés do sofá e Rosa que olhava com amor a Ed.

– Desculpa – passei a mão nos cabelos longos de Tonks – Desculpe cabeçona cabeluda de cascas e carambolas.

– Vai se foder, to ocupada manda um “Oi” pro Remo – ela respondeu sem olhar para mim.

– Tá, tchau gente – respondi e eles me responderam de volta.

Subi no dormitório e tomei um banho rápido. Setembro estava um pouco frio então coloquei uma calça jeans azul , uma camiseta branca com alguns elefantinhos pretos pequenos e uma blusa de frio, um tênis e coloquei uma toca amarela e preta que tampava meus ouvidos. Olhei-me várias vezes no espelho, mas decidi ir com aquela roupa mesmo. Sai dando pulinhos na escada e logo passei por todos que continuavam a fazer táticas de jogo, mas agora bebendo cerveja amanteigada.

Passei por todos os corredores que haviam bastante grifinos e parei perto do caminho para o campo de quadribol e me sentei na grama esperando Remo. Fiquei lá uns cinco minutos.

– Anna, demorei muito? – ele perguntou correndo até mim.

– Não, eu que cheguei cedo. Oi Rabicho.

– Oi Paixão – respondeu Pedro.

– Vamos? – Remo perguntou sorridente.

– Claro! – coloquei meu braço apoiado em seu ombro e o outro braço apoiado em Pedro que ficou um pouco vermelho – Vamos amigos!

Caminhamos até chegarmos lá, havia vários grifinos cantando pulando e com os rostos pintados.

– Reminho! – chegou uma garota e abraçou fortemente Remo. Ela tinha os cabelos castanhos claros que se enrolavam nas pontas, seus olhos eram um castanho bem claro e seu sorriso podia chegar de orelha a orelha. Era bonita e eu conhecia bem a garota Clara Duff, a menina que no segundo ano jogou chiclete no cabelo de Tonks e que ela nunca a perdoou. Ela estava bem animada e tudo que vestia se resumia na Grifinória, ela estava com metade do rosto pintada de vermelho e a outra de amarelo – Oi Pedro! – ela o abraçou e ele torceu o nariz – E... – ela se virou par mim – Oi, quem é você? – ela perguntou sorrindo. Era simpática isso não podia negar.

– Anna Paixão, minha amiga da Lufa-lufa, a chamei para vim comigo – Remo disse.

– Prazer lufana! – ela apertou minha mão muito forte e a balançou bastante – Gostei do seu cabelo. Ahhh é a lufana que o Black não para de falar?

– Ela mesmo – Remo riu.

– Como assim? – perguntei.

– Vem cá! – ela sorriu e puxou minha mão e me levava para o meio dos grifinos, ela parou e tirou da mão de uma menina ruiva dois potes grandes de tinta. Ela mergulhou um dedo na tinta vermelha e passou dois traços vermelhos em cada bochecha e depois um traço amarelo abaixo do traço vermelho – Melhor assim! Gente essa aqui é a Paixão. A lufana!

– Prazer – uma menina ruiva com sardinhas e olhos bem verdes que estava com o rosto pintado igual ao o meu veio falar comigo – Lily Evans.

– Prazer Anna Paixão – eu sorri – Conheço você por nome, James fala bastante de você.

– Sim, infelizmente ele fala demais sobre mim – ela sorriu.

Cumprimentei no geral os grifinos que estavam mais próximos de mim.

– Aqui é o melhor lugar – Clara me disse – Lily os guardou para nós!

Virei-me para Remo que estava, igualmente, com o rosto pintado igual ao meu e Pedro que estava completamente pintado de vermelho e amarelo.

– Meu Merlin! Você não pode torce sem nada da Grifinória! – Clara disse gritando e desesperada – Alice me passa os cachecóis da Grifinória! Ah obrigada.

Clara colocou um cachecol no meu pescoço, ele tinha listras amarelas e vermelhas e um bordado de leão.

– Pronto, perfeito! – ela me abraçou – Lufana teu coração é grifino.

– Se te consola você fica bem de vermelho, realça a cor dos seus olhos – Lily disse rindo.

– Obrigada!

– E começa a entrar os jogadores do time da Sonserina! – alguém começou a narrar o jogo e várias hordas de vaias pela parte da Grifinória se estalaram – E agora chega o time da Griiiifinória!

E todos começaram a pular, cantar e gritar. Eu tive que pular junto. “Grifinória, palmas, Grifinória, palmas, Grifinória, palmas”.

– Aeehh! – gritou Clara - Lily pegue a corneta!

Lily entregou para Clara que começou a buzina-la Remo gritava também ao meu lado.

– É sempre assim? – perguntei gritando para Evans.

– Aham, sempre – ela respondeu no mesmo tom.

– E o primeiro jogo da temporada. Grifinória e Sonserina!

Vivas e hinos eram cantadas nas duas partes, até que Sirius Black pegou a bola. “Black lindo, tesão, bonito e gostosa!”, as meninas gritavam.

– E rebate Black derrubando um artilheiro da Sonserina!

“Uhuuuuu”.

– Elas sempre gritam assim pro Sirius? – perguntei ao mesmo tom que perguntei a Evans.

– Sim, sempre – Remo respondeu.

Isso não me deixou legal, mas enfim. Isso me fazia lembrar o que Rosa havia me avisado “Você sabe por onde aquela língua andou?!”.

Depois de algumas jogadas fervorosas, de 30 para a Grifinória e 20 para a Sonserina e várias faltas James avistou o pomo.

– E Potter avista o pomo e mergulha para pega-lo, mas Malfoy vai atrás de você!

– Maldito Malfoy! – gritou Clara – Vamos Potter, vamos!

– Black entra no percurso dos dois e... Merlin! Sirius black rebate o balanço em direção a Lucio Malfoy que desvia caindo no chão. E Potter cada vez mais perto do pomo e... Grifnória venceu!!!

Gritos, vivas, vaias e felicidade.

Clara abraçou-me e a todos nós e todos juntos cantamos “Grifinória, palmas, Grifinória, palmas”.

– Vêm vamos ver eles – Clara disse.

– Será que eles vão poder? – Remo gritou ao lado.

– Provavelmente! Vem Evans, Alice, Frank, vem lufana.

Saímos no meio da multidão e descemos as escadas da arquibancada e fomos até o time que comemorava. Clara saiu correndo e abraçou todos do time, Lily e Remo ficaram ao meu lado.

– Lily amor da minha vida – James ajoelhou-se – Esse pomo é pra você.

– Obrigada Potter – ela pegou o pomo, mas fez cara feia.

– Paixão!! – James gritou e me abraçou fazendo com que eu ficasse alguns centímetros do chão - Você veio!

– Ótima jogada cara, parabéns! – o abracei mais uma vez.

– Tem alguém que vai adorar ver você aqui – ele riu marotamente – Almofadinhas vem ver quem esta aqui! – ele gritou.

Sirius estava em uma rodinha que quando vi fiquei desapontada, eram todas garotas. Ele se virou e seu olhar virou diretamente para mim, largou sua vassoura no chão e veio correndo até onde eu e James estávamos. Seu cabelo balançava e estava um pouco molhado de suor, no uniforme era possível enxerga o corpo forte dele. Ele chegou e me abraçou com muito carinho.

– Não acredito que você veio! – ele me abraçou novamente – Eai gostou da jogada do seu batedor preferido?

– Quem disse que você é meu batedor preferido convencido? – eu ri – Você foi muito bem.

Ele se aproximou do meu rosto e eu o soltei.

– Foi bem mesmo – sorri meio desconfortável e ele percebeu.

– Hum, que bom que você gostou fico feliz de verdade – ele mexeu o cabelo – Vai fazer alguma coisa mais tarde?

“Você sabe por onde aquela língua andou?!” a voz de Rosa soava ferozmente na minha cabeça.

– Não sei – segurei minhas mãos por trás que suavam.

– Six, volta aqui! – gritou uma menina morena de cabelos bem cacheados pretos ele se virou e voltou para mim.

– Tenho que ir – ele saiu – Ah e por acaso, você ficou linda com o rosto pintado. Espero-te a noite – ele piscou e saiu.

– Lufana, você esta ferrada. Quando eles grudam não saem mais experiência própria com o Potter – Evans disse ao meu lado.

– Entendo até – abaixei a cabeça.

– Você gosta dele né?

– Talvez.

– Mas ele quer todas não?

– Aham.

– Bom ele fala bastante de você para nós, ele vive falando da lufana.

– Eu sou lufana.

– Sim, você é. Quer andar por ai?

– Aham. Você é legal Evans.

– Você também lufana.


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Notas finais do capítulo

Eai gente, tudo beleza?
Tenho algumas coisinhas pra falar... Este cap ficou (eu acho) maior vocês preferem maior ou menor?
Estão gostando da Fic? Tem algumas ideias? Críticas? Falem ai!
Beijins