Primeiro e único amor de Sirius Black escrita por Atena Black


Capítulo 12
Lufa-lufa vs Sonserina


Notas iniciais do capítulo

Geente!! Feliz 2015 (atrasado) tudo de bom pra vocês nesse ano! Desculpe a demora, minha vida ainda continua corria e pra piorar eu já estou cheia de decepções o que tira minha vontade de fazer qualquer coisa. Esse cap já estava pronto só faltava o final, mas tá aqui! Peço que não deixem de ler a fic se eu demorar muito, me cobrem nos comentários! Está certo? Amo vocês



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*Meses depois*
Enfim o inverno havia chegado e faltava exatamente alguns dias pro natal. Bom hoje era sábado e o natal seria na quarta, então três dias. Hoje, depois de tantos treinos, seria o primeiro jogo da Lufa-lufa oficial com seus novos jogadores. Eu estava completamente ansiosa acordei e tomei um banho coloquei já o uniforme amarelo e preto, Nora e Tonks já estavam vestidas.
– Preparadas pra jogar contra a Sonserina? – Rosa havia já pagado suas detenções por bater na McKinnon e também seus pais haviam conversado, parece que a conversa foi calorosa, mas não soubemos muitos detalhes ela e Eleanora já se falavam.
– Preparadas pra ganhar! – Nora dizia enquanto colocava seu sapato.
– Estou nervosa que só – disse enquanto eu amarrava meu cabelo.
– Ahh isso passa rápido – Tonks disse colocando a calça do uniforme, mas vamos logo!

Saímos do quarto correndo pelo corredor e quando chegamos na ponta da escada a festa já estava rolando, todos pulavam e gritavam. Descemos enquanto todos jogavam confete em nós.

– Vamos ganhar essa porra!! – gritava Ed em cima da mesa, os alunos gritaram – Tonks vem cá, vem cá!

Tonks foi até lá.

– Diga algo ao nosso respeitável público!

– Hoje vamos esfregar na cara daqueles otários e quem é Lufano é ganhador! – o povo gritou – Aqui é Lufa-lufa seus filhos da puta!

Onda de gritos Tonks desceu e várias pessoas foram conversar com ela.

Saímos nós três rindo.

– Aceitam um gole? – Amos veio até nós e nos ofereceu um copo de cerveja amanteigada. Nora tomou da mão dele.

– Saúde! – ela fez uma cara feia – É a quente, credo.

Rimos.

– É pra esquentar nesse frio! E você Paixão, acho que tenho outra coisa pra esquentar você – ele piscou e rimos.

– Deixa pra depois, tá bom?

Foi toda a muvuca junta para o Salão Principal, os alunos da Lufa-lufa eram unidos, mas em dia de jogo era diferente todos eram irmãos.

– Anna o Light vai ir? – Rosa perguntou num tom mais alto devido a toda bagunça.

– Lógico que vai! – eu ri.

– Black que se cuide! – gritou Nora.

Chegamos fazendo a festa no Salão Principal e o foco, com certeza, foi nosso!

Fomos gritando até a mesa, alguns professores sorriam para nós, poucos, mas a professora Sprout faltava só jogar fogos de artifícios. Sentamos e Bellatrix veio até a mesa. Seu cabelo estava solto num enrolado muito bonito e ela estava com uma saia preta e o cachecol da Sonserina, ela não estava sozinha um grupo de alunos da Sonserina estavam ao seu lado.

– Prontos pra perder? – ele riram.

– Prontos pra acabar com vocês – levantei-me.

– Vai jogar? Agora sim o jogo vai ser um fracasso!

– Fracasso? Não diria isso, porque, aliás, não foi você quem tentou entrar no time e não conseguiu? – Ed se levantou e disse olhando seriamente pra ela e ela ficou sem graça.

– Nos veremos no jogo perdedores – e ela saiu.

– Ahh eu sou foda! – eu e Ed demos um toque com as mãos.

Levantei-me em cima do banco.

– Sua louca o que vai fazer? – Rosa disse rindo. Peguei um copo de suco de laranja e levantei.

Os alunos da Lufa-lufa levantaram também.

– Lufa-lufa! – eu disse e eles repetiram num coro mais que lindo – Sempre, sempre!

Eles repetiram e gritamos aquilo me fez arrepiar olhei para a mesa da Grifinória e Sirius estava com o copo de suco levantado, ele me olhou marotamente e piscou o olho.

– Cachorro – eu abaixei os olhos e falei baixinho olhei novamente e ele sorriu, ele sabia o que eu tinha falado.

Dumbledore deu alguns recados e deu boa sorte a todos nós. Quando terminou o café saímos correndo e gritando de novo, quando fui saindo à professora Sprout pediu pra conversar comigo.

– Oh querida poderia falar contigo só por um momento?

– Lógico professora. Vai indo eu encontro vocês no vestiário, okay? – disse as meninas.

– Beleza.

– Ah eu queria dar-lhe algo – ela disse e tirou do bolso do casaco um colar com a corrente dourada e na ponta um pingente verde de uma folha de trevo com quatro flores – Era meu quando tinha a sua idade, ele costumava me dar sorte, mas estou velha para essas coisas. Tome é seu.

– Ah não professora, não posso aceitar!

– Claro que pode! – ela foi e colocou no meu pescoço e enquanto colocava foi dizendo – Ele foi importante pra mim agora é pra você. Espero que de muita sorte e principalmente hoje, você é uma pessoa incrível e vai arrasar hoje.

– Obrigada professora! – a abracei.

– Que isso menina! Vai lá vai, não quero que se atrase. Boa sorte.

Beijei o pingente do colar e o guardei dentro da roupa.

– Obrigada.

Sai correndo segurando a Silver Arrows que eu tinha ganhado do meu avô especialmente para esse jogo.

– Anna! – gritou alguém atrás de mim.

– Luke! Oi! – eu disse e quando ele chegou perto o abracei – Tudo bem?

– Sim, e você? – ele sorriu.

– Nervosa – rimos.

– Você vai arrasar! Pelo menos no último treino que eu vi você estava fantástica!

– Você assistiu o último treino? – eu ri.

– Não, mas provável estava.

– Você é um idiota – rimos e foi nessa hora que eu percebi como ele estava lindo. Ele estava com uma calça jeans preta e um suéter cinza com azul, não sei como, mas ele também estava com um cachecol da Lufa-lufa que realçou seus olhos castanhos, ele estava com os óculos e seu cabelo parecia mais arrumado.

– Onde conseguiu isso? – perguntei rindo.

– Eu encontrei a Nora no caminho e ela tinha um sobrando – ele riu.

Fomos caminhando e conversando até que chegamos bem próximo do campo ele disse.

– É Anna, posso pergunta-lhe uma coisa?

– Lógico que sim.

– Lufana!! – veio Clara, Lily, Aluado, Pontas e Almofadinhas correndo até mim. Ela me abraçou – Caramba, arrasa hoje mulher!

– Okay, eu arraso – ri.

– Paixão, vai dar tudo certo estarei torcendo por você – Lily veio e me deu um abraço apertado.

– Juba! – Pontas veio pulando em cima de mim – Mulher brilha nisso ai! Acaba com eles, vocês estão representando a Grifinória! – ele beijou minha bochecha – Eu te mato se você não ganhar.

– Okay Pontas, aquieta a perseguida!

– Juba, boa sorte! Espero que ganhem – Remo veio e me abraçou.

– Ah Aluado, obrigada!

E quando chegou à vez de Sirius me dizer algo ele apenas me olhou nervoso e disse:

– Que que o quatro olhos tá fazendo com você?!

Luke ficou sem graça.

– Anna eu to indo tá? – ele disse um pouco sem jeito.

– “Anna”?! Que intimidade é essa?

– Ei abaixa a bola Almofadinhas. Você fica Luke – segurei na sua mão.

– Sério que você está andando com o Corvino atrapalhado de rabo espetado? – James disse rindo.

– Vai se foder – disse a James.

– Esse garoto não é gente pra andar com você – Sirius disse chegando mais perto dele e o intimidando.

– Fica longe dela tá, ou podemos repetir algumas doses do que você já sabe – ele chegou mais perto de Luke e recuou. Coloquei-me na frente.

– Ei! Ei! Vai com calma ai Black! Encosta um dedo nele que você vai ver – apontei o dedo para ele.

– Hum, Sirius vamos saindo – Clara segurou o braço de Sirius e o puxou.

– É tão fracote que precisa de uma menina o defendendo! – ele disse.

– Vai se foder Sirius Black! Vai cuidar da sua vida seu idiota! – eu gritei com ele.

Luke tirou a varinha do bolso e apontou para Sirius.

– Fala mais alguma coisa – ele disse.

– Ah que medo! Corvino atrapalhado com o rabo espetado! – ele gritou.

Luke abriu a boca pra falar, mas me coloquei na frente,

– Não faz isso – coloquei minha mão repousada em sua bochecha, quando ele abaixou a varinha caminhei até Sirius.

– Você é uma idiota por andar com isso – ele debochou da minha cara.

– E você é tão otário que não percebeu que eu gosto de garotos com cérebro – sussurrei em seu ouvido e quando o olhei novamente dei uma joelhada na sua “parte” importante. Todos arregalaram os olhos e alguns deram uma risada sem graça. James e Remo foi o ajudar.

– Está louca Juba? – disse James.

– Eu sempre fui um pouco louca, Pontas.

– Eu não vou assistir mais seu jogo sua louca! – Sirius gritou e gemeu de dor – Vai se foder.

– Venha se foder comigo. Ah e eu nunca pedi pra você assistir, Sirius Black do ovo quebrado.

Luke segurou o riso e fui caminhando até ele peguei em sua mão e desci até o vestiário, ele não disse nada. Quando fui entrar me virei para ele.

– Se ele te fazer alguma coisa lança um feitiço nele, tá?

– Mas, você me impediu de jogar nele hoje.

– Eu estava atrasada e ia ser pior se você jogasse, mas joga, não deixa ele fazer nada com você – o abracei e beijei sua bochecha.

Ele ficou vermelho na hora.

– Ér.. Booa sor-sorte.

Deixei ele e entrei no vestiário.

Entrei no vestiário correndo e todos estavam, aparentemente, nervosos.
– Pensei que você não vinha! – Thony veio reclamando – Sabia que você tem um compromisso?! Tá todo mundo aqui só faltava você!
– Desculpa, eu tive um contratempo.
– Ah tudo bem, você não está tão atrasada – Amos disse.
– Sério mesmo que você vai ficar defendendo essazinha?! – ele disse nervoso.
– Sem stress agora Thony – Amos o ignorou – Vamos lá gente, rodinha.
Fomos todos e ficamos em roda e Amos começou a falar.
– Bom, finalmente depois de tantos treinos estamos aqui. Sabemos o quanto nos esforçarmos e hoje vai ser nossa recompensa, sabemos que a Lufa-lufa tem andado muito mal, mas hoje vai ser o diferencial! Não importa que nos digam que somos perdedores, pois hoje lutaremos pra alcançar a vitória e se não for dessa vez não vamos desistir e vamos lutar mais ainda pela nossa vitória! Somos lufanos, somos guerreiros!
Começamos a pular e cantar uma marcinha que foi até a Nora que inventou “Lufa-lufa, Lufa-lufa HEY! Abre o olho tamo chegando Hey! Lufa-lufa, Lufa-lufa HEY!”
Gritamos e cada um foi para um canto se concentrar dei uma olhada rápida Ed e Nora se engoliam perto da porta de entrada, Tonks cantarolava Beatles, Thony se alongava e outras pessoas conversavam estratégias de jogo ao lado de Amos. Sai e fui lavar meu rosto, mesmo com a água da torneira estando mais gelada que o próprio Lago Negro congelado, olhei-me no espelho sujo e comecei a ajeitar alguns fios de cabelo que estavam levantados.
– Oi – Amos veio até mim – Preparada?
– Nervosa, mas até que sim.
– Vamos entrar daqui a dez minutos.
– Okay.
– É, vai amanhã para Hogsmeade?
– Vou, vou sim.
– Gostaria de tomar uma cerveja amanteigada lá?
– Ah eu – pensei numa desculpa rapidamente – Eu prometi ao Remo que ia o acompanhar na compra de penas pela parte da manhã.
– E a tarde?
– Hum, vou comprar doces com o Light.
– Hum – ele disse meio chatiado – Na hora do almoço?
– Ah, acho que não vou fazer nada. Se eu te encontrar a gente almoça juntos tá?
– Ah ótimo! – ele sorriu.
– Vamos entrar Di – Thony veio até nós – Ah estou atrapalhando?
– Não! – disse rapidamente e dei uma risada sem graça – Lógico que não, bom vamos entrar né? Vamos.
Sai e deixei os dois me juntei a Tonks.
– Don’t let me doown, Don’t let me doown. And from the first time that she, really done me OOOhh – Tonks cantava baixinho.
– “Don’t let me down” dos Beatles? – perguntei.
– Sim, me acalma.
– Hum entendi.
– Vamos lá gente! – Nora disse pulando em cima de nós - Vamos ganhar!
– Sim vamos! – eu disse.
– Ah Anna, como treinamos, você tem eu como foco e Tonks os artilheiros.
– Certo – ela fez o sinal de soldado.
– Tudo bem.
Entramos num corredor e pudemos ouvir os gritos de lá de fora, o pessoal da Sonserina entrou e gritos invadiram o campo.
– Vou morrer – Nora disse.
– Eu faço respiração boca boca – Ed disse e rimos.
– Vassouras – Amos disse e ficamos em posição nas nossas vassouras.
“E entrando agora com um novo time, Lufa-lufa!!!”. Entramos.
Os gritos foram invadindo o campo rapidamente, aplausos, gritos e até vaias. Voamos nos exibindo nas vassouras até que descemos a Madame Hooch disse as regras e soltou as bolas e assim apitou. Saímos do chão e voltamos a voar a bola foi rapidamente pega pelo Thony que voou em direção ao menor gol da Sonserina.
– Thony me passa! – gritou Eleanora.
– Thony passa! - gritou Ed.
Mas ele não passou, ele jogou a bola, mas o goleiro da Sonserina veio direto do gol principal e defendeu.
Eu joguei alguns balanços em certos artilheiros, já em vinte minutos de jogo estava 30 a 28 para a Sonserina, estávamos bem e dez gols foram da Rosa. Foi quando olhei para Amos que saiu em disparada e em sua companhia Lucio Malfoy foi junto.
Voei atrás dos dois e o outro batedor da Sonserina foi junto. “Filho da mãe”. Ele foi próximo de um balanço e jogou na direção de Amos que por sorte abaixou para desviar, o que fez Lucio ficar na frente. O balanço veio em minha direção “Seu corno idiota, pode vim. Pode vim quente que eu estou fervendo!” levantei o taco e quando ele chegou o rebati com a maior força que eu pude o que foi certeiro. O balanço bateu direto no rosto do batedor que caiu da vassoura eu até fiquei com vontade de ajuda-lo, mas não era a hora exata para bancar a boa samaritana.
– Laura vai socorrê-lo! – gritei a menina que estava próxima que era artilheira.
Ela desceu e foi atrás dele. Amos logo conseguiu chegar próximo de Lucio, outro balanço ia próximo dos dois e eu tive que rebater para o outro lado e tinha que ver o pomo, mas ele tinha sumido de novo. Lucio empurrava Amos da vassoura até que uma hora Amos teve que recuar ou ele caia. Foi à hora em que eu tinha que agir, Lucio estava próximo do pomo. Passei como um raio ao lado de Amos.
– Anna, ele joga sujo sai dai. Deixa ele pegar! – Amos gritou, mas em vão.
Eu estava ao lado de Lucio e comecei o empurrar.
– Quer jogar sujo? Vamos jogar – eu gritei para ele.
– Sai daqui lufana! – ele gritou de volta – Vocês já perderam vaza!
Ele foi mais para frente eu o alcancei.
– Não é assim que o jogo termina!
– Então como é? – ele gritou raivoso.
– Com xeque-mate! – me afastei mais dele e ele foi cada vez chegando mais perto, Amos estava logo atrás dele. Fui voando o mais rápido que pude até o balanço mais próximo e o rebati com a maior força que pude em direção ao Malfoy, rebati tão forte que minha vassoura cambaleou e eu deixei meu bastão cair.
– Puta merda! – vi meu bastão cair no chão de areia – O acerte! O acerte!
O balanço foi até o Malfoy e bateu na ponta da sua vassoura que quebrou em pedaços de madeira ele soltou um grito e caiu. Amos olhou assustado pra mim.
– Vai logo, pega!! – gritei a ele que acelerou mais ainda e esticou os braços.
O pomo havia subido e ele voava em direção a ele.
“Mais um gol da Lufa-lufa! Vinte nove a trinta!!”.
– Vai Amos, vai!! – gritei e Amos agarrou algo e gritos foram surgindo – Você pegou!!
Voei até ele e o abracei, ele abriu as mãos e lá estava o pomo dourado.
– Seu filho da puta – eu disse ao pomo e Amos riu – Ganhamos!!
Todos foram até nos e comemoramos no ar, e depois descemos.
“ E Lufa-lufa após dezenove jogos perdidos ganha com garra!”.
Muitos alunos lufanos estavam lá, nos esperando pra começar a folia.
– Puta merda o que foi que você fez! – Tonks veio até mim – Porra que foda!
– Anna você quebrou o nariz do batedor deles! – Ed disse.
– Viva a melhor batedora! – gritou Amos e ele com Ed me pegaram no colo e ficaram me jogando pro alto, depois de alguns dez minutos me colocaram no chão – Você merece até um presente – Amos colocou a mão na minha nuca.
– Aqui não – eu o empurrei carinhosamente.
– Hum, ta – ele se virou sem graça.
– Lufana!! – ouvi a voz de Clara gritando atrás de mim.
– Duff! – ela veio correndo me abraçar.
– Garota você é foda, Merlin do céu!
– Juba o que você tomou? – James disse rindo e me abraçou.
– Você foi ótima! Simplesmente ótima! – Remo disse.
– Obrigada Aluado! Cadê o...
– Eu? – Sirius saiu de trás de Lily com um sorriso maroto.
– Você assistiu? – eu perguntei.
– Lógico aquela briga foi só pra apimentar a relação – ele veio me abraçar.
– Isso não apaga o que você fez! – eu disse – Ainda estou brava.
– Quero ver você brava em outro lugar – ele sorriu marotamente e desceu a mão até minha bunda.
– Suba a mão – subi sua mão e sussurrei em seu ouvido – Se você se comportar direitinho eu posso te mostrar algumas coisas em quatro paredes.
– Meu Merlin tão pegando fogo! – veio Tonks gritando ela fitou Clara seriamente.
– Parabéns pelo jogo Tonks – Clara disse secamente.
– Obrigada Duff.
– Parabéns Tonks! – Remo disse animado – Você foi muito bem também.
– Ah obrigado Remo – ela sorriu.
– Lupin, por favor – Clara disse desafiadora e abraçou o braço de Remo - Você me prometeu uma aula de Herbologia, vamos?

– Ah sim, tchau gente até mais.
– Filha da puta.
– Calma Tonkszinha – Sirius disse a ela – Vocês tem que ir comemorar!
– Adoro festinhas, chama se tiver uma – ele disse - E aliás eu tava vendo uma lufana ali que pelas barbas de Merlin.
– Se controla Pontas – bati em seu braço.
– Não tenho culpa que ela ficava sorrindo pra mim – ele riu.
Sirius puxou meu braço e quando me virei para ele, ele encostou seu nariz no meu e dizia super sexysmente.
– A gente podia comemorar também – eu podia sentir o hálito de hortelã de sua pasta de dente.
– Não seguro vela pra vocês seus idiotas! – James disse.
– Eu talvez fique com o pessoal.
– Vocês tão me ouvindo? – ele disse de novo.
– Sim, você tá certa milagres acontecem uma vez na vida e olhe lá.
– Alôo!! Terrraaa!! Ah vão se foder! – ele disse e deu pra ouvir seus passos
– Cala boca Almofadinhas – sorri.
– Eu quero ter um momento só nós dois, esquecer tudo que aconteceu.
– Promete que nunca mais mexe com o Luke.
– Promessas não fazem meu tipo.
– Momentos não fazem meu tipo.
– Tá, tá bom. Mas por condição um beijo.
– O melhor beijo da sua vida – respondi. Abri os olhos e vi que aqueles grandes olhos azuis me fitavam.
– Você arrasou, estava mais linda ainda.
– Bondade sua – agarrei seu pescoço.
– A minha batedora mais linda, só minha.
– A sua, só sua. Meu Merlin do céu me come logo.
Ele riu, fechei os olhos, pois sabia que agora seria feita a condição dele. Cada vez mais sentia seu calor mais próximo.
– Siix!! – gritou uma menina morena do cabelo cacheado e volumoso.
– Porra Cátia, cê viu que eu tava ocupado.
– Não perca tempo à toa – ela disse me olhando desafiadora.
– Meu tempo é perdido com você, o que você quer?
– Você me prometeu que me levaria pra dar uma volta. Amo você grosso desse jeito – ela disse se tremendo toda.
– Me de um tempo então – ele disse e colocou o nariz de novo encostado com o meu.
– Vai lá vai – ri.
– Por que eu marquei isso droga? Não quer que eu fique com você?
– Você prometeu pra menina, vai lá.
– Okay então.
– Mas sem fazer nada demais, tá ouvindo? – segurei seu queixo.
– Nada de mais juro. Eu sou só seu agora.
– Eu não acredito nem um pouco nisso – ri.
– Acredite, meu cachorro interior foi domado.
– Sirius Black, você é uma comédia.
Ele me deu vários selinhos e saiu.
– Te encontro hoje? – ele perguntou.
– Amanhã, melhor.
– Ah, fazer o que tudo bem – ele sorriu e piscou, saiu andando com a menina.
Quando ele saiu me virei e pude ver Luke no cantinho espionando.
– Luke! – eu disse e ele saiu correndo – Mas...
– Vamos comemorar mulher! – Nora veio correndo.
– Ela tava se comendo com o Sirius – Tonks disse.
– Deixa isso pra depois, vamos fazer a folia!!

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Houve festa no almoço, à tarde, na janta e agora no Salão Comunal. Estava uma noite fria, mas lá dentro estava quente. Tinha dança e muita cerveja amanteigada, a lareira queimava pedaços de madeira e Rosa transformou uma caneca num texugo dançante.

– Alguém tinha que prestar atenção nas aulas da McGonagall né? – Amos disse e todos rimos.

Nós dançávamos e nos divertíamos.

– Vai competição! Quem vira o melhor uísque de fogo de toda Hogwarts? – Ed veio falando e deu um copinho para todos nós – Vamos lá, um brinde a Lufa-lufa! – todos nós brindamos.

– Helga, essa é a você! – olhamos todos no quadro encima da lareira que estava uma mulher loira e gordinha, tinha um sorriso bondoso.

– Helga! – o coro foi veio e viramos o como e simplesmente todos fizeram caretas. Aquela noite foi mágica, mais tarde todos foram dormir pois no dia seguinte iriamos em Hogsmeade. Ficamos sentados no chão Eleanora sentada e Ed repousava a cabeça em seu colo, eu estava deitada no colo de Rosa, Tons estava deitada no chão e Amos estava sentado completamente largado.

– Gentes cêis querem comer os últimos feijãozinho de todos os sabores? – Tonks perguntou.

– Sendo seu já deve tá mofado – Rosa disse e demos algumas risadas.

– Para de ser idiota! Enfim, Accio Feijãozinho.

Os Feijãozinho vieram voando até nós.

– Essa foi a melhor magia que inventaram – Ed disse.

– Sem dúvida!

– Bom, vamos começar pela revelação quadribolistica – Tonks empurrou para mim.

– Eu tinha que me foder mesmo – coloquei a mão dentro da caixa e tirei um feijão – hum, verde..

– Seja vômito Merlin, por favor! – Ed disse e o chutei devagar.

– Vai se ferrar – coloquei na boca receosa – Hum, grama. Eu gosto desse.

– Tinha que ser uma vaca mesmo – Nora disse.

– Sua vez, queridinha! – Tonks deu a caixinha para Nora.

– Hum, cacete. Venha um bom – ela colocou na boca e mastigou um pouco – Hum, banana – ela disse – Nada mal.

– Maldição, vai Ed.

Ed pegou um feijãozinho azul.

– Tá, vamos lá – ele mastigou e fez uma careta – É sabão cara – rimos – Quem o infeliz vai querer comer um negócio de sabão?!

– Vai saber, Amos.

Amos tirou um feijãozinho roxo.

– Seja uva! – ele colocou na boca – Hum, algodão doce, gostoso.

– Caralho mano, não tem ruim nisso aqui não. Deixa eu mexer – ela mexeu – Toma Rosinha, coma.

Rosa pegou o branco.

– Merlin – ela mastigou, mastigou fez uma careta e levantou – Porra eu preciso de água! Logo caralho!

– Não tem água só uísque – Ed disse rindo e oferecendo a garrafa a ela, todos nós riamos.

– Dá logo essa merda! Puta que pariu! – ela fez outra careta e se sentou – Vocês vão morrer no inferno!

– Do que era? – perguntei em meio de risos.

– Pimenta preta.

– Puts, essa é ruim – Amos disse.

– Você tinha que balançar na minha vez né sua corna?

– É a vida Rosinha – Tonks disse rindo e pegando um feijãozinho amarelo.

– Espero que você se foda com esse ai – Rosa disse fazendo outra careta.

– O dia em que a Rosa falou mais palavrão do que a Tonks – Ed disse e rimos.

– Vai se foder, come logo Tonks.

– Tá porra, deixa eu me preparar psicologicamente. 1, 2 e 3 vamos lá – ela jogou na boca e imediatamente fez uma careta.

– Vomito – ela disse com a boca a aberta e saiu correndo para a escada.

– Onde se vai? – Nora gritou a ela e no último degrau ela disse segurando a boca.

– Vomitar essa porra!

Ela disse e rimos, ficamos mais algum tempo brincando com os feijãozinho até mais ou menos umas 04:00 da manhã, até que a sensata da Rosa nos lembrou do passeio nos despedimos e saímos para nossos dormitórios.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acham de um Lunna? Ele é um fofo né *-*
Comentem o que acharam



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