Primeiro e único amor de Sirius Black escrita por Atena Black


Capítulo 11
Rosa volta, animaga finalmente


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpe por ter sumido! Agora todos meus compromissos de Dezembro se foram e eu prometo me dedicar mais a fic. Amo vocês



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– ROSA! POR QUE ELA NÃO SE MEXE?! ME SOLTEM!ROSAA!! – eu gritava e todos me seguravam.

– Srta.Paixão, neste momento a senhorita tem que descansar esta numa situação grave – Dumbledore segurou forte meus braços, mas não no ponto de me machucar – O que aconteceu?

– Lua cheia – Sirius respondeu.

Dumbledore olhou me assustado e fixamente, ele já tinha compreendido tudo.

– Madame Pomfrey, verifique se a senhorita Paixão não tem mordidas ou arranhões de... – ele sussurrou algo no ouvido dela e saiu e foi correndo até a maca em que Rosa estava.

– Por favor, professor – Dumbledore se virou em minha direção – O que aconteceu?!

– Sua amiga a senhorita Branstone encontrou a senhorita Zeller assim no dormitório. Ela esta bem, e provavelmente tenha sido envenenada.

Eu chorava.

– Ela vai ficar bem?

– Vai sim minha cara – professor Horácio veio até mim e colocou sua mão em meu ombro – Não se preocupe faremos de tudo para que sua amiga fique melhor. Pelo que já descobrimos foi usado alguns ingredientes meu.

– Roubaram? – Sirius perguntou enquanto a Madame Pomfrey dava-lhe remédio. Ele fez uma careta.

– Provavelmente Sr.Black, esta faltando algumas poções, mas, felizmente, tenho uma cura pra todas – ele sorriu carinhosamente a mim.

– Obrigada professor – disse em lágrimas.

– Madame Pomfrey, poderia verificar agora para mim? – professor Dumbledore disse.

– Sim diretor – ela saiu de perto de Sirius e foi até minha maca – Isso vai doer um pouco criança – ela pegou a ponta da madeira que estava fincada em minha perna e puxou eu dei um gritinho, mas logo ela conseguiu arrancar por completo o espeto que tinha mais ou menos uns 15 centímetros – Isso vai doer também.

Ela derramou algo transparente no machucado em que a madeira fincada deixou, ardeu um pouco.

– Que isso? – perguntei assustada enquanto minha pele rapidamente se fechava.

– Lágrima de Fênix – ela respondeu – Pode ficar de pé menina?

– Acho que sim – levantei-me, mas ao colocar o pé no chão eu fui devagar caindo para o lado, mas a professora Sprout me segurou.

– Ela não está tão forte, venha – a professora Sprout colocou um dos meus braços apoiado em seu ombro largo e assim pude ir caminhando com dificuldade, mas mais fácil.

– Boa sorte – Sirius disse.

– Obrigada.

Entramos no banheiro onde, sabe lá Merlin, tinha uma maca a Madame Pomfrey pediu para que eu ficasse nua para que ela pudesse verificar se havia arranhados um marcas de mordidas por ele. Logo imaginei o que Sirius diria “Me deixa ajudar? Eu posso verificar isso”. Professora Sprout ajudou-me a despir toda a roupa e fiquei deitada na maca nu a Madame Pomfrey analisava tudo.

– Uh criança! Quantos machucados! – ela dizia – Pomona teria alguma coisa para curar rapidamente machucados deste porte?

– Ah sim, tenho Mimbulus Mimbletonia – respondeu a professora.

– Oh pelo poderoso Merlin! Recuso-me tocar naquilo.

– Não é aquele tem bolsinhas de pus azul e fica fazendo barulhos estranhos?! – perguntei.

– Sim querida – ela me respondeu.

– Ah não por favor, eu aguento todas as feridas, por favor. Aquilo lá não, fede demais.

– Se não quer, graças a Merlin, deixarei você sem. Mas o que é isso no seu braço – ela pediu para eu me virar um pouco o braço – Santo Merlin! – ela soltou um grito.

– O que foi?! – perguntei, mas ela não respondeu então virei o braço para que eu pudesse enxergar o que estava lá. Ela puxou meu braço para que eu não pudesse ver.

– Não pode ser.. Merlin! – disse Madame Pomfrey colocando uma mão na boca e segurando meu braço com a outra, a professora Sprout foi ver o que havia.

– Mas isso é um, mordida? – perguntou a professora Sprout.

– Sim, mas não sei do que. Se vista e vamos ao encontro do Direto – Madame Pomfrey disse. Vesti-me rapidamente e sai do banheiro com auxilio da professora Sprout.

– Diretor! – ela chamou – Encontrei, no braço! – ela sentou-me na maca ao lado de Sirius que levantou seu tronco para olhar-me. Ela virou meu braço e mostrou a ele.

Ele veio correndo e segurou meu braço, com uma cara do tipo “Fodeu”.

– Ele atacou você? Ele atacou você? – ele perguntou desesperado.

– Não, quer dizer, sim, mas não chegou a me morder! – eu disse confusa.

– Pode ter sido eu! Eu arrastei ela pelo braço, eu é... – Sirius quase revelou o segredo.

– Como? – Madame Pomfrey perguntou desconfiada.

– Nada Pomfrey – professor Dumbledore disse e ela voltou-se ao meu braço – Tire o sangue da senhorita Paixão e de a mim que mandarei para o St. Mungus. Faça curativo nos dois e de a senhorita Paixão – ele sussurrou no ouvido dela.

– Mas, diretor...?

– De a ela. Quero vê-los na minha sala mais tarde – ele deu um sorriso de lado a nós – E sua amiga ficará bem, esta sendo preparado algum antidoto.

– Obrigada professor – sorri e ele saiu.

– Descansem, enquanto eu farei os curativos.

A noite foi longa, muitos curativos foram feitos e passamos a noite na Ala Hospitalar, fui até Rosa e sentei-me ao seu lado Sirius veio e ficou de pé ao meu lado.

Ela estava gelada, seus olhos estavam espantados e sua expressão era de medo.

– Ela vai ficar bem – ele disse e colocou a mão em meu ombro.

– Vai, eu sei que vai – meus olhos encheram-se de lágrimas - O que aconteceu Zeller? O que você me diria agora? – eu ri e uma lágrima caiu – E se foi ele quem me mordeu?

– Não foi não, provavelmente fui eu. Sinto muito.

– Eu entendo você quis me tirar de lá. Mas e se foi ele, o que vai ser agora? – comecei a chorar e o abracei.

– Então você vai ser a Lobisomem mulher mais linda do mundo – ele ajoelhou-se e olhava fundo nos meus olhos.

– Isso não é hora.

– Sempre é hora de dizer o quanto ama outra pessoa – olhei séria para ele e ele passou a mão em um dos meus machucados no rosto – Se você por acaso virar estaremos lado, todos nós ao seu lado como ficamos com o Remo. Ah, você fica linda machucada.

– Obrigada – ri – Mass não quero que me vejam daquele jeito, e se eu atacar um de vocês?!

– Lobisomens sós atacam humanos, por isso ficamos na forma de algum animal.

– Isso eu sei, mas eu vou estar horrível! – ele riu.

– Quando você ficar horrível isso quer dizer que realmente o mundo vai acabar! – ele disse e chegou perto para me beijar.

– Aqui não, ela – virei para Rosa – Ela não ia gostar – Ele se afastou e bufou.

– Tudo bem.

– E eu ainda estou brava com você – levantei-me e cobri Rosa – Você ficou com a McKinnon!

– Ahh Anna, já falei que foi apenas um selinho!

– Do mesmo jeito – deitei na maca – Boa noite.

Ele bufou.

– Boa noite.

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– Anna! Anna! – entrou alguém gritando na Ala Hospitalar. Era Remo, ele abraçou-me forte havia alguns machucados em seu rosto, mas nada muito sério – Me desculpe me desculpe!

– Que isso cara! – o abracei forte – Eu to bem.

– Ela tem uma mordida no braço – Sirius disse atrás de nós.

– O que?! – disse James chegando mais perto. Mostrei o braço enfaixado.

– Merlin! Eu te mordi?!

– Eu acho que não Re.

– Provavelmente fui eu, ela fez um exame ontem e sai o resultado hoje. A Madame Pomfrey deu um remédio a ela.

– Parece uma poção própria para Lobisomens – eu disse.

– Você foi corajosa Anna – James me disse e segurou minha mão – Provou ser uma verdadeira marota Juba.

– Valeu – ri – Quero ser animaga logo, quero ficar com vocês nesse dia.

– Eu acho muito perigoso pra você – Sirius disse.

– Nunca! Lógico que posso!

– Eu acho uma ótima ideia ela ficar com a gente – James disse – Soube o que houve com a sua amiga, eu sinto muito.

– Ah ela vai ficar melhor – virei para a maca que estava cercada de cortina.

Logo depois tivemos alta e passamos no escritório de Dumbledore e contamos toda a versão ele pediu para que Sirius e todos os outros meninos ficassem de olho em mim, se eu tivesse qualquer mudança de humor.

– Ficaremos de olho nela – James falou e sorriu para mim.

– Bom, apenas vou ficar mais de olho – Sirius disse marotamente e Dumbledore soltou alguns risinhos.

– Ótimo, cuidem dela. Quais quer coisa me procure – ele disse se levantando e nos levando até a porta.

– Muito obrigada professor – eu disse – E a Rosa?

– Que isso senhorita. E ela vai ficar bem, o professor Horácio já fez uma poção que fara ela voltar ao normal, provavelmente amanhã ela já estará acordada e você tome cuidado. E vocês de olho nela – ele sorriu e colocou a mão no ombro de Remo.

– Pode deixar! – ele disse, fomos andando e eu apoiei meu braço no ombro de Remo e de James.

– Não ficaram mais livres de mim – eu ri.

– Nem queremos ficar – James disse.

– Se prepare pra comer carne crua – Sirius disse, que estava na nossa frente, e eu chutei sua bunda com o pé.

– Ai filha da mãe! – ele disse passando a mão na bunda e os meninos riram.

– Juba, não fala nada pra suas amigas. Tá? – Remo disse.

– Lógico que não! Isso é um segredo dos marotos! – eu disse – Isso é só nosso segredo Aluado.

Fomos até o Salão Principal, Tonks a me ver veio correndo até mim.

– O que aconteceu com você?! – ela perguntou – Esta machucada!

– Anna! – Nora veio me abraçar.

– Menina que trasgo de atropelou! – Ed me abraçou.

– Não foi nada, apenas um pequeno acidente – Remo disse sorrindo para Tonks – Aliás, seu cabelo está muito bonito.

– Ah... Ér... Obrigada – ela sorriu e seu cabelo na hora passou do rosa chiclete pro vermelho claro. Tonks estava com seu cabelo mais longo do que o normal, estava liso e preso numa tiara branca.

– Ehh pérolas da Ninfadora! – Sirius a abraçou.

– Fica quieto idiota! – ela bateu em seu peito, e rimos.

– Six! Six! – Marlene veio correndo até nós e abraçou Sirius, e mais algumas meninas estavam na fila para abraça-lo – Ah eu fiquei preocupada, fiquem sabendo que estava na Ala Hospitalar!

Chegou uma menina morena da Corvinal e empurro Marlene abraçando Sirius.

– Ah tchutchuco, está bem? Fiquei preocupada!

Ele me olhava sem dizer nada enquanto muitas meninas o abraçavam.

– Eu sempre quis esse reconhecimento – disse Pedro que não havia percebido sua presença.

– Reconhecimento de putas – eu reclamei a ele.

– Ahh Six! – uma garota morena de cabelos enrolados e crespos o abraçou e lhe beijou a face. Logo uma menina loira chegou e o “agarrou” o dando um selinho.

– Meninas, meninas na calma tá? – ele disse a elas que já estavam todas numa roda em volta dele, ele olhava para mim envergonhado e eu estava de braços cruzados e todos nós assistíamos aquela cena.

– Isso me enoja! – eu disse.

– Ciúme? – James disse ao meu lado rindo.

– O que se esperar de um Sirius Black – Nora disse.

– Nora tá certa, ele sempre será um cachorro, mas ele ainda te ama. Nenhuma delas tem peitos iguais os seus – o olhei e ele riu – ele que disse.

Amos veio até nós.

– Anna, está melhor? – ele parou na minha frente (eu naquele momento não estava racionando direito) e eu agarrei sua nuca e o beijei, ele sem saber o que fazer foi segurando devagar na minha cintura. Tonks, Nora e Ed começaram a gritar e todos da Lufa-lufa o acompanharam.

– Amos saiu da friendzone!! – Ed gritou e o povo da Lufa-lufa começou a rir.

Não sei quando tempo ficamos lá, mas foi uma eternidade para mim. Foi bom, Amos beija bem. PORRA ANNA O QUE VOCÊ FEZ?!

Soltei Amos que estava vermelho, as amiguinhas de Sirius pararam de abraçá-lo e ficaram me olhando e ouvi um comentário.

– Nossa que oferecida.

– Hum, você beija bem – ele disse o que fez Ed rir mais.

– É... Obrigada – Ele agarrou minha cintura e me beijou de novo.

Ondas de gritos dos alunos da Lufa-lufa preencheram o Salão. Até a professora Minerva chegar.

– Chega de agarramentos vamos – ela abanava as mãos para que fossemos para nossas mesas – Acabou o show.

– Show de pornô? – Ed disse.

– Calma professora Tonks que continuar com o Remo – gritou Ed e Remo se virou avermelhado.

– SEU FILHO DA PUTA FICA QUIETO! – ela gritou – AH IDIOTA! – ela bateu em seu braço e ele riu.

– Nada não Remo – Nora disse rindo.

Amos estava com a mão segurando a minha, isso me deixou desconfortável eu queria olhar pra trás para ver o rosto de Sirius, mas não achei uma boa. Anna sua louca! Por que isso??

– Como eu estava perguntando você esta melhor? – ele disse envergonhado.

– É, to sim.

– Tonks está de detenção! Ela bateu na McKinnon – Nora disse enquanto íamos pra mesa da Lufa-lufa. Havíamos dado tchau aos meninos.

– Por quê? – eu perguntei rindo.

– Eu acho que foi ela quem fez aquilo com a Rosa – ela disse nervosa.

– Eu cheguei ao quarto e encontrei-a caída no chão daquele jeito, tinha uma garrafa de alguma coisa e acho que foi isso que ela bebeu.

– Dumbledore falou que ela logo vai ficar melhor, eu espero que sim.

Comemos e logo fomos para o salão Comunal, Amos não desgrudava de mim e andava sempre ao meu lado com um sorriso que ia de orelha a orelha.

– Como faz pra ele ficar longe? – sussurrei para Tonks e Eleanora.

– Prevejo que ele nunca vai te deixar – Nora disse.

– Ele é grudento pra cacete – Tonks terminou.

– Merda.

– Ah Amos? – Thony parou na nossa frente o que nos fez parar e ouvimos muitas reclamações do tipo “Sai da frente”, “Vão para agora?” e “Vão se foder” – O que esta fazendo com ela?!

– Hum – ele agarrou minha cintura – Estamos juntos.

– Hã?

Nora e Tonks riram.

– Estamos juntos – ele olhou pra mim.

– Juntos? Oi? Com ela? Você sabe como ela é uma traíra e tenho certeza que não vai demorar pra ela te colocar cifres!

– Ei calma ai! – eu disse.

– Calada! Você não me ouve mesmo né?? Sempre te falei que ela não era coisa boa, e não é. Olha com quem ela anda?! – ele apontou para as meninas.

– Ei! – Tonks disse rindo – Se eu não achasse graça quebrava a tua cara.

– Você é ridícula! – ele apontava o dedo para mim – Você me enoja!

– Vai falar isso pra sua mãe seu idiota – larguei Amos e fui para frente.

– Ainda por cima não tem a mínima educação! Seus pais são tão otários que não ensinaram bons modos pra filha?

– Hã?! – tirei minha varinha do bolso e apontei a ele, mas Amos parou ao nosso meio.

– Anna, por favor, não vale a pena – ele disse e abaixou minha varinha – E para com isso Thony! A Anna não é nada disso, não venha falar do que não sabe.

– Depois não vem chorando pro meu colo quando essa vadia te cifrar! – ele gritou.

– OI?! – disse atrás de Amos – Estupefaça! – gritei e Thony voou para longe.

Todos gritaram comemorando.

– Você é foda – Tonks me abraçou.

Saímos disfarçadamente sem Thony e sem Amos. Chegamos lá e todas nós já subimos. As meninas demorarão alguns minutos para dormir. Rosa fazia falta eu a queria lá, bom acho que ela vai voltar logo, volta logo Rosa. Então para me lembrar mais dela levantei da cama, coloquei meu all stars preto, olhei-me no espelho. Cabelo amarrado, camisola bege e all stars preto, perfeito! Coloquei minha varinha na camisola e sai. Desci as escadas com cuidado e em silêncio naquele grande corredor a qualquer hora alguém podia abrir uma das portas e me pegar no flagra e de mais confusão é o que eu não preciso. Consegui sair do Salão Comunal sem problemas, tive que me esconder algumas vezes no escuro do Filch e dos fantasmas, mas consegui sair de boas. “Alohomorra funciona nesta porta?” pensei parada em frente a porta que dava paras os jardins. “Não, eles não seria tão burros. Mas sorte minha que quando eu tinha três anos Alfredo me ensinou a abrir portas com grampo!” tirei um do meu cabelo “Sua idiota, da outra vez você podia ter usado grampo! Verdade, mas agora já foi” encaixei o grampo e fui abrindo a porta, ouvi passos então comecei ir mais rápido, então consegui abrir sai em silêncio e a fechei em silêncio também. Estava uma noite agradavelmente fria, isso me confortava. Ouvia-se apenas meus passos na grama e alguns insetos na noite, passei correndo entre o Salgueiro Lutador e fui silenciosamente até a gruta que dava na casa dos gritos. “Tá Anna, tamo aqui. Agora se concentra lembra de todas lições que eles te ensinaram, concentra, concentra”, fiquei lá acho que meia hora e apenas abri os olhos quando eu ouvi um uivo olhei em volta e não vi nada, minha visão estava melhor. “Cacete como assim?” eu estava maior, olhei pro chão e vi patas “OI??!” encostei na parede da gruta e senti pelos rosando na parede “EU VIREI UM ANIMAGO? MERLIN OBRIGADA!” antes de entrar caminhei a dentro da Floresta Proibida, meus passos eram curtos, mas precisos eram passos de caçador. Olhei em um riacho que tinha lá e como estava Lua cheia e minha visão estava melhor no escuro vi nas margens do riacho um grande leão. Meu pelo era castanho bem claro eu tinha enormes olhos verdes que brilhavam na água, eu tinha juba (eu era realmente um leão, mas fêmea, mas não uma leoa e sim um verdadeiro leão fêmea que não se chamava leoa, confuso) ela era grande e provável de ser bem embaraçada . Voltei ao meu caminho para a gruta e entrei silenciosamente, vi Remo passar na forma de um lobisomem fiquei parada com medo, ele me olhou e continuou seu caminho. Lobisomens só atacavam seres humanos.

Caminhei pela casa bagunçada e subi as escadas e no topo da escada rugi, um rugido forte e alto de um leão faminto pronto pra pegar sua presa. Vi um rato correr entre mim “Oi Rabicho”, um veado apareceu na ponta da escada e ele parecia sorrir “Oi Pontas” ele apontou uma das galhadas para cima e eu fui caminhando até ele “Eu poderia te devorar”. Esfreguei minha juba nele e sai subindo mais um lance da escada. Fui subindo era o terceiro andar da casa, e numa janela quebrada estava lá um cachorro negro parado em posição de ataque, quando ele me viu sentou-se imediatamente, ele sentou-se em frente a janela e eu fui caminhando e sentei-me com ele. A vista da janela era linda! Dava pra ver toda Hogsmeade e dava pra ver a imensa Lua tão linda. Eu já havia reconhecido três constelações Órion, Cão maior e Touro. Eu deitei minha cabeça em cima das minhas patas.

O cachorro me olhou com raiva e ao mesmo tempo tristeza. Coloquei minha pata em cima da dele, mas ele tirou e eu virei à cabeça. Eu estava cansada então apoiei novamente a cabeça na minha pata e fiquei olhando a Lua até adormecer. No outro dia de manhã eu estava com a cabeça apoiada no colo de Sirius já transformado.

– Pode se transformar. Lembra como que é? – ele disse fazendo carinho na minha juba.

Fechei os olhos e concentrei-me um pouco e logo senti a mudança do meu corpo animal indo para meu corpo humano e logo estava lá eu novamente deitada no colo de Sirius e ele mexendo em meu cabelo.

– Você aprendeu rápido, parabéns – ele levantou-se – Vamos atrás dos outros – ele dizia com indiferença para mim.

– Tá – levantei-me.

– Vou acordar os outros, vai procurar Remo.

– Aham.

Desci as escadas com cuidado e no segundo lance de escada estava lá Remo na forma normal caído. Fui correndo até ele e me sentei ao seu lado colocando a sua cabeça no meu colo.

– Aluado, Aluado – eu dizia carinhosamente enquanto passava a mão em seu rosto. Ele abria os olhos devagar.

– Anna! – tomou um susto a me ver e se levantou rapidamente – Você esta bem? O que está fazendo aqui? – ele olhava toda parte do meu corpo procurando machucados.

Ri.

– Estou bem, fiquei aqui na forma animaga!

– Ah que susto. Parabéns você conseguiu!

– Juba! – gritou James e leve vinha descendo as escadas rapidamente e me deu um forte abraço.

– Caralho, você é foda! Parabéns!

– Obrigada Pontas!

– Seu animal é muito foda parabéns – Rabicho disse.

– Obrigada Rabicho! – saímos todos juntos da Casa dos Gritos. Sirius não falava comigo.

– Ele esta bravo? – sussurrei a James.

– Aham, mas daqui a pouco passa. Você deu o troco nele com a mesma moeda.

– Anna, Anna! – gritou Ed que vinha correndo, ele parou ofegante – O que você tá fazendo de camisola, com eles? – ele me olhou com um olhar safado.

– Estávamos nos comendo, o que foi?

– A Rosa, acordou! – ele disse – Vamos.

Dei um gritinho.

– Vamos! Meninos eu vejo vocês depois – sorri para eles que sorriam de volta, fui até Sirius e lhe dei um selinho e sai correndo com Ed.

– Almofadinhas quer mais Juba! – gritou Remo e eu acenei para eles.

–... Você... Não... Tava... Com... O... Amos? – Ed dizia ofegante enquanto corria.

–... Não... Foi... Só... Um... Momento... De... Loucura – respondi.

–... Ele... Vai... Ficar... Triste.

Ao dobrar o corredor bate de frente com alguém e cai no chão. Alguém me estendeu a mão e segurei. Era um menino de cabelos negros lisos que enrolava na ponta e que estavam um pouco bagunçados, tinha a pele bem clara, usava um óculo pequeno que mostrava bem os olhos castanhos escuros e tinha um sorriso encantador.

– Me d-desculpe – ele disse.

– Ah que isso, a culpa foi minha – bati a poeira do meu vestido – Corvino?

– Aham – ele disse envergonhado – Você é?

– Lufana – sorri de volta – Paixão, Anna Paixão – estendi a mão para ele.

– Light, Luke Light – ele apertou minha mão.

– Anna, temos que ir caralho! – Ed disse numa bufada.

– Calmo menino – eu respondei – Bom tempo que ir, até mais Light.

– Até.. Mais, Paixão. Prazer – ele logo já sai correndo.

Olhei para trás e ele ainda acenava, acenei de volta.

– Você... Conhecia... Ele? – perguntei.

– É... Um... Nerd... Da... Corvinal.

– Nunca... O... Vi.

– E... Não... O... Verá... Mais.

–...Por... Que?... Você... Não... Decide... Isso.

–... Aquieta... A... Perseguida... Você... Já... Tem... Dois... Machos.

–... Não... Me... Faz... Rir... Agora... Idiota.

Corremos até a Ala Hospitalar e abri a porta com toda forma, estavam lá Tonks e Nora. Rosa virou-se pra mim de repente e estava sorrindo.

– Rosa!! – corri até ela e a abracei, comecei a chorar – Você faz muita falta!

– Ah eu sei, menina o que é isso esta arranhada?!

Rimos.

– Quero explicações! – ela me abraçou.

– Eu te dou juro. Eu te amo sua chata.

– Eu também Paixão, eu também.


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Notas finais do capítulo

Eai romance novo na área? Digam ai estavam com saudades??



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