Primeiro e único amor de Sirius Black escrita por Atena Black


Capítulo 10
A Bela e a Fera


Notas iniciais do capítulo

Da série capítulos quentes...



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– Eu não acredito nisso - Rosa dizia enquanto andava batendo o pé na grama e segurando meu pulso - Maldito, filho de uma puta.

Eu estava sem reação, as lágrimas dos meus olhos já haviam secado eu estava apenas lá andando sem saber a onde ir e deixando que Rosa me guiasse, para onde ela quisesse.

– Eu vou dar um avada naquele viadinho da caramba ele acha que ele é quem? Você esta completamente proibida de falar com ele ouviu, tá me ouvindo? Eu disse eu te disse!

Ouvi alguém gritando meu nome, mas não fiz o favor de olhar quem era.

– Eu queria ver o Remo, ele estava certo...

– Quer ver o Remo?! Eu ter detenções para cumprir se eu não for expulsa da escola... Ah meu Merlin, eu posso ser expulsa?! A puta que pariu meu Merlin! Os pais da menina vão vim me foder, eu estou fodida!

Ela caminhou mais depressa e enfim chegamos no Salão Comunal da Lufa-lufa, daqui a algumas horas seria servido o jantar. Chegaram os alunos que estavam em aula.

– Aquele babaca, eu acabo com ele você está bem? - Amos veio correndo até mim e se ajoelhou na minha frente. Não respondi.

– Anna! - gritou Ed parado na porta quando me viu sentada e Amos ajoelhado veio correndo me ver, sentou-se ao meu lado e eu o abracei podendo assim chorando - Calma, calma eu estou aqui.

Depois as meninas chegaram e todas ficaram me rodeando, Rosa voltou do dormitório trazendo uma poção que tinha o mesmo efeito que um calmante. Muitos alunos estavam em minha volta todos dizendo palavras de conforto.

– Se vale de consolo Amos quase bateu nele - Tonks disse.

– Como ele ficou? - perguntei em soluços ainda abraçada com Ed, que agora segurava meu braço e a outra fazia carinho na minha cabeça.

– Esta querendo saber dele agora? - Amos disse ainda ajoelhado na minha frente e passando a mão na minha batata da perna.

– Amos sem chiliques - Rosa respondeu.

– Ficou parado sem reação, acho que ele não queria...

– Não queria?! Ficar com o Black é chifres na certa - alguém disse.

– Chifres vai ficar você se não calar a boca - Rosa disse.

A professora Sprout entrou no Salão Comunal.

– Srta. Paixão - ela caminhou até mim e Ed deixou que ela sentasse em seu lugar - Sinto muito pelo que houve, já fiquei sabendo. Tome algumas folhas de narciso, eles são bons para corações partidos - Ela me entregou três folhas de narciso que cheiravam muito bem.

– Obrigada professora - abracei-a e mastiguei uma folha.

– Srta. Zeller, tenho que dizer que a senhorita não poderia cair em outra casa a não ser a Lufa-lufa estou completamente desapontada com a atitude imprudente que a senhorita, a quem eu nunca esperei um comportamento deste porte, foi capaz de produzir. Concordo que na hora quis defender a sua amiga, mas conhece todos os efeitos dos bulbos e foi capaz de realizar um ato de baixo nível. Infelizmente isso foi comunicado aos seus pais e aos pais da Srta.McKinnon e eles viram para conversamos seriamente, como a decisão é minha de expulsar alguém da escola - todos ficaram apreensos e Rosa começou a chorar - A srta. é uma das melhores alunas de toda a escola, fico triste que isso esteja acontecendo. 50 pontos a menos a Lufa-lufa, - reclamações - fiquem quietos! Mas não será hoje que deixará a escola - comemoração - Mas orgulho-me por ter uma aluna que correu o risco de ser expulsa da escola para defender uma amiga, espero que da próxima vez aja com maturidade que sei que a senhorita tem. Espero-te quinta-feira às 18:00 para termos uma reunião.

Ela despediu-se de todos e saiu eu mastiguei mais uma folha, abracei Rosa.

– Você deixou aquela vaca cega - eu ri - Parabéns.

– Parabéns?! Isso quase custou minha expulsão!

– Mas não aconteceu - Nora deu um sorriso de canto e a abraçou - Estou orgulhosa.

– Eu também! - pulou Tonks em cima de Rosa - Zeller você é incrível eu te daria um beijo!

– Beijo recusado - rimos.

– Okay - ela riu junto.

Depois de meia hora de choro e falando mal de Sirius Ed veio falar comigo.

– Quer ir jantar?

– Seria estranho eu não ir?

– Agora todo mundo na escola provavelmente tenha contado - Nora disse.

– Provavelmente não lufanos, mas os grifinos - Tonks disse.

– Eles são fofoqueiros e isso mostra a fama de pegador do... é - Ed disse.

– Eu vou sim - passei a mão em baixo dos meus olhos para secar um pouco as lágrimas, olhei no espelho e meu rosto estava com os olhos vermelhos e inchados.

– Esta tudo bem - Amos colocou a mão no meu ombro - Vem eu desço com você.

– Não obrigada, quero ficar agora com minhas amigas só tudo bem? - segurei sua mão e lhe sorri.

– Hã, tá tudo bem o que for melhor pra você - ele beijou minha testa e saiu.

– Credo, ele gruda e não sai mais - Tonks veio e colocou a mão em volta do meu pescoço.

– Nunca vai conseguir o que quer - Nora disse, Ed veio logo ficar ao seu lado.

– Coitado gente, é amor - Ed disse.

– Não é não - eu ri.

– Olha o Tonny, eu acho que ele quer te comer viva - Tonks disse - Não comer comer, mas sim comer de verdade do tipo nhac nhac.

– Ele é estranho - Rosa disse.

Descemos e todos da Lufa-lufa, pelo menos os que estudavam comigo, foram todos juntos comigo na hora de entrar no Salão Principal.

– Se ele chegar perto damos umas boas surras nele - um menino moreninho de cabelo bem enrolado disse.

– A gangue lufana tá na área! - Ed disse fazendo todos nós rirem e ele discretamente segurou a mão de Nora.

– Um por todos e todos por um! - gritou uma menina de cabelos curtos ruivos.

– Somos todos paixão - Tonks disse.

– Gente, menos - eu ri e sentamos todos próximos um do outro - Ele tá olhando?

– Ah Anna... - Rosa disse, mas virou-se discretamente enquanto eu ficava com a cabeça baixa - Lógico que sim né.

– Não liga, sério, não olha - Nora falou e eu levantei a cabeça e nossos olhares se cruzaram logo vire-ios para o frango.

– Oh filha da puta eu disse pra não olhar - disse Nora.

Começamos a jantar, todos nós, disfarçadamente procurei por Remo, mas ele não estava lá. Estranho. James estava com um olhar distante e Sirius não tocava na comida apenas as cutucava com o garfo.

–Tá tudo bem? – Ed perguntou

– Aham – coloquei um brócolis na minha boca – Tudo na paz.

– Hum, okay.

Terminamos o jantar e fomos logo pro Salão Comunal, ouvi algumas pessoas me chamarem, mas pouco dei atenção. Não me importava se fosse Lily ou Clara, hoje não era dia de falar com ninguém. Realmente ninguém.

– Ei Anna aonde você vai? – Amos correu atrás de mim pela escada.

–Eu to indo deitar.

–Ed conseguiu cervejas amanteigadas. Não quer tomar um pouco com a gente?

– Eu to muito cansada Amos, desculpa mas...

– Eu entendo. Vai lá, descansa até amanhã – ele sorriu.

– Obrigada – desci as escadas e o abracei – Boa noite.

– Ér.. Pra você também.

Subi para o dormitório encontrei algumas meninas que estavam com a porta do dormitório aberta elas apenas me olhavam, mas não diziam nada graças a Merlin. Cheguei ao dormitório e comecei a me despir e fui tomar um banho, deixei que a água caísse por mim e que purificasse meu ser por inteira. Ao terminar enrolei-me numa toalha e sai do banheiro acompanhado por fumaças brancas parei em frente a minha mesa ao lado da minha cama, eu olhava a escuridão da noite pela janela quando vi uma sombra negra andar sorrateiramente entre o jardim, a sombra se virou e eu pude ver dois olhos verdes que brilhavam ao meio da escuridão fiquei parada retribuindo o olhar daquela escuridão que me olhava profundo nos olhos até que ela se virou e continuou seu caminho, prestei atenção a cada detalhe daquela sombra que me lembrava dum animal que andava de quatro. Ele passou pelo Salgueiro Lutador e entrou numa espécie de caverna.

–Ahh eu vou ter que ver direito isso – disse me desenrolando da toalha e pegando qualquer roupa do meu malão. No fim saiu uma calça jeans mais clara e uma camiseta preta que havia um duende sentado numa pedra que olhava desconfiadamente para tudo e meus fiéis companheiros all stars vermelhos amarrei meu cabelo, coloquei minha varinha no bolso da calça peguei vários travesseiros e enfiei dentro do coberto onde pareceu que estava uma pessoa dormindo.Comi a última folha que a professora havia me dado e sai do quando silenciosamente como desci as escadas, todos estavam bebendo e estavam bem nos primeiros sofás fui pelos cantos escondida e ainda bem ninguém reparou meu movimento saindo do Salão Comunal.

Sai correndo para não me esquecer de onde eu havia de ir, os portões que davam para o jardim estavam trancados e eu precisava ir lá, eu tinha que ir. Quem teria a chave? Filch! Isso Anna, isso! Sai correndo para a sala de Filch. Uma coisa sendo marota deve servir.

A porta estava fechada e eu sentia movimentação dentro da sala, provavelmente ele estaria lá. Que merda, o que eu faria para tira-lo de lá. Foi quando Pirraça dobrava o corredor.

–Pirraça! Pirraça – sussurrei e ele veio até mim – Gostaria de me ajudar a tirar Filch dai?

– Não ajudo ninguém – ele respondeu e foi saindo.

– Calma, calma! – eu disse apressada – Não tem bombas de bostas ai, qualquer coisa do tipo? Não quer aprontar com Filch só para fechar a noite? Vai ser covarde e desperdiçar uma chance?!

Ele parou e virou-se para ninguém.

–Não mexa no meu ego.

–Vai recusar uma marotice? Que tipo de fantasma é você?! – eu disse triunfante.

– Eu jogo bombas de bosta daquele lado. Faz alguma coisa com a sua varinha daquele.

– Tudo bem! – eu disse e corri para o outro lado – No três.

– Três! – gritou Pirraça. E jogou a bomba, foi o maior fedor, mas aguentei o cheiro. Filch saiu de sua sala já gritando então mirei em sua cabeça.

–Abóbora! – A cabeça de Filch imediatamente foi trocada um uma abóbora. Pirraça morria de rir.

– Ora seu maldito, vou te pegar! – ela saiu correndo atrás do Pirraça, coloquei minhas mãos tampando o nariz e entrei correndo na sala dele. Deparei-me com várias um chaveiro que havia pingente de unicórnio com várias chaves, corri até lá para pegar e apareceu a linda gata de Filch Madame Nora.

–Gatinha, seja boazinha seja – Ela pulou em cima da mesa na frente do chaveiro – Gatinha vai lá, vamos.

Ela miou.

Gatinha da mamãe, saia da ai! – eu disse impaciente e ela miou novamente. Ouvi gritos de Filch próximos – Gata do caralho sai dai! – Ela miou – Avisei seu demoninho! Glacius!

A gata foi congelada em cima da mesa, passei minha mão atrás dela e agarrei a chave e sai correndo da sala, o corredor ainda fedia. Eu corria até a porta que estava trancada e eu podia ouvir Filch gritando ao ver a gata.

–Madame Nora! Oh querida! – ouviu rangeres de dentes. Subi as escadas correndo até chegar na porta e fui enfiando as chaves na maçaneta e nenhuma ia.

– Vamos porra, por favor vamos! – ouvi Filch se aproximar – Caralho, vamos! – peguei a chave dourada e enfiei na maçaneta e rodou pro lado fez um enorme barulho e sai correndo pelo jardim a fora deixando a chave pendurada na maçaneta, corri para trás de algumas moitas e pude observar um pouco de Filch que procurou alguém, mas quando não viu ninguém se voltou para dentro trancando a porta.

– Graças a Merlin, meu obrigada – eu dizia caída no chão, mas logo me levantei quando vi que tudo se acalmou e fui até onde os donos daqueles olhos se enfiou.

Passei correndo pelo Salgueiro Lutador que quando percebeu minha movimentação já começou a se mexer. Passei pela pequena gruta e escorreguei adentro dela. Tudo estava escurou, parecia bastante uma caverna o teto era baixo, fui andando até mais a frente quando passei por outro buraco e vi uma casa normal, meio bagunçada, mas uma casa. Havia uma escada a minha frente e fui devagar subindo o primeiro degrau que rangeu e eu ouvi um barulho meio estranho do andar de cima, fui calmamente subindo as escadas a fim de não fazer barulho. Subi até o segundo e também estava bem bagunçado, parecia que ouve uma luta naquele lugar havia marcas de arranhados nas paredes, fui até a janela e pude ver Hogsmeade, a casa estava uns dez metros cercados e logo reconheci era a Casa dos Gritos, mas como ela havia uma entrada em Hogwarts?! Ouvi um barulho atrás de mim e logo me virei já segurando minha varinha andei até a ponta da escada que dava para o último andar da casa e algo novamente passou atrás de mim e me virei era um grande cachorro negro de olhos bem verdes que rosnava pra mim agora.

–Ah merda, cachorrinho bom – ele rosnou mais uma vez e partiu para cima de mim eu estava com a varinha na mão pronta pra lançar um feitiço, mas me desconcentrei ao ouvir um barulho forte de algo caindo no andar de cima e quando dei por mim o cachorro já estava no ar para me derrubar. Eu me joguei para dentro de um quarto que estava uma bagunça só e todas as paredes estavam arranhadas, nesta hora me deu um medo mortal tentei agarrar minha varinha, mas ela não estava mais comigo PORRA! Cadê?! Cadê?!

O cachorro estava vindo rapidamente e eu andava para trás, ouvia cada vez mais barulhos na parte de cima. Fui andando para trás quando senti algo afiador cortar meu dedo segurei firme aquilo e olhei o que era, era um punhal prata. O cachorro ia vindo e eu passei o punhal pela sua perna da frente ele caiu para o lado choramingando.

Sai do quarto correndo, quando eu estava parada ouvi alguém descendo as escadas. Vi a sombra de algo magro, alto e corcunda descendo as escadas quando ele desceu completamente pude ver o que realmente era. Era um lobisomem, com pelos castanhos, uma orelha pontuda e um olho castanho brilhoso a me ver seus olhos saltarão de emoção ele se posicionou numa posição de ataque e uivou foi quando o cachorro negro pulou em cima dele e houve uma pequena briga eu corri direto para a escada gritando, mas quando fui descer o terceiro degrau a madeira quebrou e meu pé ficou preso rapidamente um veado veio até mim e começou a me empurrar com a cabeça, veio também um rato que começou a roer minha blusa que rasgou um pouco e eu cai no chão num barulho que o lobisomem uivou novamente. Senti meu corpo doer em contato com o chão, minha barriga havia um arranhado profundo ajoelhei em busca do punhal e o achei em meio as madeiras que caíram comigo, não sabia mais onde era a saída e eu estava sem minha varinha então quando o lobisomem vier eu o mato!

E ele veio caminhando ferozmente ao meu encontro ele tentou dar-me uma patada, mas cortei fundo seu braço com o punhal ele soltou um uivo e jogou-me com a outra pata no chão, mas agarrei firme meu punhal ele vinha e ficou em cima de mim babando olhando fixamente meu rosto querendo apenas brincar com a sua vítima. Eu conhecia aquele olhar.

–Mas... – eu disse e ele rosnou – Não sou sua comida hoje seu filho da puta.

Chutei sua barriga que deu um impulso para trás cambaleando e quando vi o cachorro o ataquei novamente eu levantei-me dolorida e sai correndo, aquele cachorro me protegia. Ouvi o choro triste do cachorro, peguei um cálice que estava no chão e joguei no lobisomem que se virou rapidamente e veio correndo até mim.

–Vem, pode vim – ele corria em minha direção. Segurei o punhal firme e quando ele veio me atacar com aqueles dentes cravei o punhal no seu ombro direito e ele uivou de dor, não consegui correr, mas dei alguns passos para trás e vi-o se agoniando com o punhal gravado em seu ombro. Logo veio o veado correndo e tirou com o dentes o punhal do lobisomem.

–Vai queimar no inferno, maldito! – gritei e o lobisomem se irritou.

O cachorro veio correndo até mim e agarrou a barra da minha calça me arrastando assim pela casa o lobisomem se levantou e veio correndo de quatro tentando agarrar minha perna eu a balançava desesperada e o cachorro aumentou o passo, quando fomos passar por um buraco o lobisomem agarrou a barra da minha calça e começou a balançar eu dei um chute em sua cara e o cachorro pode continuar a me arrastar olhei zonza para minha calça e percebi que eu não havia mais barra da calça.

Eu via árvores enormes e logo pensei que o cachorro me levaria para a Floresta Proibida, mas eu não tinha mais forças para lutar.

–Me deixa – resmunguei quando ele me largou e sumiu.

Levantei com dificuldade e tudo na Floresta pareceu fazer barulho eu olhava para todos os lados para ser se nada estava escondido entre as árvores, quando ouvi um piu e virei-me correndo uma coruja que havia olhos de safira me olhava fixamente, ela queria algo, mas eu não sabia o que ela abriu as asas, mas logo ouvi um rosnado e vire-me lá estava os olhos iluminados do cachorro que havia me arrastado até aqui, agora eu estava sem arma abaixei e peguei uma pedra qualquer que havia. Algo acontecia o cachorro parecia crescer num corpo de uma pessoa e essa pessoa deu um passo para frente onde a luz da lua cheia pudesse o alcançar. Era Sirius que cambaleava e segurava o braço que pingava sangue ele caiu de joelhos no chão.

–Sirius! – gritei e corri até ele – Oh Merlin, Sirius você era o cachorro?!

– Sim – ele sorriu – Foi bom te ver de toalha.

–Seu idiota – bati no seu ombro que o fez gemer – Ah desculpa! Sirius aquele lobisomem temos que falar para Dumbledore ele é perigoso, quase o matei, mas o vea...

– Você o que?! – ele disse.

– Quase o matei.

– Anna aquele lobisomem é o Remo!

Eu fiquei perplexa, Remo não podia aquilo era um mostro Remo não era um... Monstro.

–Isso é mentira – eu disse – Ele tentou me matar!

– Quando Remo se transforma ele perde toda sua memória ele não lembra mais quem ele é muito menos quem são seus amigos, Pontas é o veado e o rato era o Rabicho! Nossas formas animago.

– Gente! Ah Merlin, como? Por quê?

– Depois eu explico eu tenho que te levar urgente daqui, esta muito ferida – Sirius passou a mão no meu rosto e pude ver seu braço que estava com um corte fundo que jorrava sangue.

– Ah! Meu Merlin desculpa! – o abracei – Isso é tudo culpa minha – comecei a chorar – Não devia ter ido atrás de vocês. Desculpa – eu ainda estava agarrado nele.

– Tudo bem, você ia descobrir de qualquer jeito. Você está muito ferida. Ele não te mordeu né?! Nem te arranhou?!

Olhei em todo meu corpo, minha barriga estava arranhada e meu rosto também, minhas pernas e braços doía, meu joelho estava sangrando, meus braços tinha arranhados de leve e meu rosto também e meu dedo que estava bem cortado. Sem contar minhas roupas rasgadas.

–Não ele não me arranhou. Sirius eu coloquei o punhal no ombro do Remo! – eu disse desesperada.

– Fica calma, ele fica mais forte quando se transforma isso não vai o abalar apenas o deixar bem dolorido.

– Seu braço esta sangrando demais – eu puxei seu braço para mim. O larguei e tirei a blusa peguei seu braço e comecei a amarrar minha blusa em seu machucado ele olha hipnotizado pelos meus peitos.

– Merlin...

– Sirius você está machucado!

– Meus olhos e meu bom senso não estão. Quer tirar o sutiã também, não me importo.

– Sirius!

Ele riu.

–Anna aquele negócio da McKinnon, eu sinto muito mesmo, mas foi apenas um selinho nada demais! Ela me agarrou.

– Você não me deve explicações.

– Devo sim, eu gosto de você e eu quero ficar com você.

– Sirius eu to me sentindo fraca – disse e cambaleei para trás.

– O que foi?! – ele me segurou por trás.

– Não sei, minha perna dói – ele subiu um pouco da minha calça jeans e viu que tinha um pedaço de madeira enfiado dentro da minha perna.

– Puta que pariu – eu disse.

– Você não tinha sentido isso?!

– Era muita coisa doendo! Sirius eu – revirei os olhos, eu sangrava demais.

– Calma, por favor, calma! – ele me pegou no colo e saiu correndo gritando o nome de Hagrid.

Hagrid veio correndo até nós e quando nos viu imediatamente me pegou e me colocou pendurada em seu ombro direito e Sirius no seu ombro esquerdo.

–O que aconteceu?! – ele perguntou.

– Longa história, vamos logo Hagrid! – eu disse.

Ele abriu a porta e nos levou direto pra Ala Hospitalar, Hagrid chutou a porta dando um susto em todos que lá estavam e colocou eu e Sirius em camas do mesmo lado a Madame Pomfrey veio correndo nos atender e junto veio o professor Dumbledore, a professora McGonagall, a professora Sprout e o professor Slughorn todos perguntando o que havia acontecido. Virei-me para o lado para ver o que eles estavam vendo ali e quando me virei estava Rosa deitada numa cama petrificada, seus olhos estavam esbugalhados, sua expressão era de terror e parecia muito ser feita de cera.

–Rosa?! É a Rosa Zeller?! Merlin! Rosa, Rosa – eu gritava enquanto todos tentavam me segurar para eu não sair da minha maca.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acham q aconteceu com a Rosa? Comentem o que acharam desses capítulo? Beijos!!



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