GaLe - O Segredo De Gajeel escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 6
Uma Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores! Como vocês estão? Já é a sétima vez que eu estou tentando postar o capítulo mas minha internet não deixa. Nem com o modem que eu roubei do meu pai está indo T.T

Quero agradecer os reviews do capítulo passado! Não vou nomear pois não está aparecendo minhas notas quando eu tento postar. (Explicação no perfil depois!) Adorei todos eles!

Boa leitura!



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Gajeel POV’s on

Graças a Kami! Deu tudo certo! Acho que nunca tive uma sensação de alívio tão grande quanto a que eu estou agora! Bem que a Lucy disse que eram pessoas muito boas e simpáticas, mas sei lá, né?! Nunca fiquei em uma situação tão tensa e nunca fiquei tão ansioso, nervoso e com medo de uma resposta, tudo de uma vez só. O QUE FOI? NÃO TEM NENHUM PROBLEMA NISSO! TODO MUNDO JÁ PASSOU OU VAI PASSAR POR ALGUMA SITUAÇÃO ASSIM!

Bom, agora só falta mais um pouco para dar tudo certo... No momento vou voltar para casa, fingir para a baixinha que nada aconteceu e pedir mais uma vez a ajuda da Lucy. Kami, vê se me ajuda com isso aqui!

Sabe, eu nunca pensei que eu viajaria para Londres a fim de conversar com duas pessoas que irão decidir meu futuro... A sensação é tão... Arg, chega de falar disso! A resposta foi positiva então não tem problema! Tirando o fato que eu terei de pagar duas passagens de ida para o Japão agora, por conta dessa resposta... Lá se vai o dinheiro que eu ganhei com as horas extras!

Vou embarcar no avião daqui a alguns minutos... Melhor enviar um SMS para a baixinha me encontrar no aeroporto, aí eu vou poder pagar um jantar em algum restaurante depois que sairmos e entregar-lhe o presente que eu comprei. Foi bem caro, espero que ela goste.

Peguei meu celular e comecei a digitar a mensagem de texto: “Baixinha, me encontre no aeroporto de Tóquio no portão três daqui a algumas horas. Estou embarcando no avião agora. Ashiteru.”. Pronto, agora eu posso ficar tranquilo.

– Bom – comecei, dirigindo-me ao homem e à mulher que me acompanhavam. – Como vamos embarcar no mesmo avião, quando chegarmos, vou esperar vocês saírem escondidos primeiro do que eu para a Levy não ver vocês – como é estranho referir-se à nanica pelo nome dela... – Aí vocês pegam o táxi e vão para meu apartamento. Aqui está o endereço e a chave. – entreguei um papel à mulher. – Já avisei o porteiro sobre você dois.

– Por que está fazendo de tudo para esconder isso dela? – pergunta o homem, curioso.

– Pois ela é muito esperta. Descobriria muito fácil e estragaria toda a graça.

Atenção passageiros do voo 6528, por favor, dirijam-se ao portão de embarque número sete. Repetindo: Passageiros do voo 6528 dirijam-se ao portão de embarque número sete.

– Essa é a nossa deixa. – disse seguindo para o embarque.

(...)

Levy POV’s on

– Gajeel, onde você está? – pergunto pela vigésima vez. Eu não o estava encontrando mas ele insistia em dizer a mesma coisa

– Na frente do desembarque do portão três! – responde, repetindo como antes.

– Você tem certeza disso?

– Tenho! – ele estava se irritando.

– Pois é, eu estou na frente do portão três e adivinha?! Você não está aqui! Não é incrível? – fui sarcástica.

– Ah não! – lá vem – Eu estou na frente do portão treze! – fala como se fosse uma descoberta maravilhosa e como se tivesse caído a ficha (o que realmente aconteceu). Que bom que ele tinha certeza – Eu estou no portão treze! – repete como se não eu não tivesse escutado.

– Como eu imaginei... – sussurrei para mim mesma. Infelizmente ele escutou.

– Ei! – reclamou monossilábico.

– Já estou indo... – falei.

Pois é, estou nessa “brincadeira” de esconde-esconde com o Gajeel há uns vinte minutos. Eu podia estar em casa, no sofá, lendo e tomando um cappuccino em vez de estar aqui, mas como ele insistiu para que eu viesse “buscá-lo”.

Caminhei até o portão treze e comecei a procurar por ele. Não é muito bom ser pequena nessas horas.

Subi alguns degraus da escada que dava acesso à lanchonete para ver melhor, mas mesmo assim, nem sinal dele. Vou ligar para meu namorado novamente.

– Gajeel – falo tentando manter a calma. – Você não está no portão treze.

– Claro que estou!

– Você tem certeza igual da outra vez?

– Não! Agora eu tenho certeza absoluta! – por algum motivo, percebo que ele deve estar certo e acabo por ter certeza também do que estava acontecendo por aqui.

Respirei fundo umas cinco vezes antes de falar.

– Gajeel – começo – Em que aeroporto você está?

– No aeroporto de Narita*, por quê? – ele não entendeu, mesmo pelo fato de ter sido culpa dele de isso estar acontecendo.

– Pois então... Você me mandou para o aeroporto de TÓ-QUI-O*. – falei pausadamente e um pouco alto para ele me escutar perfeitamente.

– Não! Eu falei que eu estaria em... – ele se calou. Provavelmente deve ter se lembrado do SMS que me mandou mais cedo.

– Tudo bem Gajeel – quebrei o silêncio momentâneo – Vamos embora de táxi. – sugeri.

– Tá’ – ele estava irritadiço.

– Nos encontramos em casa – falei por fim, me despedindo e desligando o celular.

Tudo bem errar o portão de desembarque, mas errar o aeroporto é novidade para mim.

(...)

Entrei ao abrir a porta do apartamento. Pelo jeito meu namorado ainda não está aqui. Dessa forma, fui até a cozinha e resolvi preparar uma janta para nós dois.

Vinte minutos depois, ouço alguém bater a porta com violência.

– Trânsito filho da... – e segurou o palavrão e se jogou no sofá.

Limpei minhas mãos e fui até a sala. Não disse nada como “Fique calmo”, pois esse é o tipo de coisa que só deixa a pessoa mais irritada. Apenas comecei uma massagem em seus tensos ombros.

Ele não disse nada de inicio, mas pude perceber que ele relaxou. Pode não parecer, mas ficar muitas horas no avião e depois ter que enfrentar trânsito no carro é bem cansativo.

– Baixinha... Assim eu vou acabar dormindo... – disse sonolento.

– Pode dormir – respondi com uma voz doce – Depois que a janta ficar pronta eu te chamo.

Ele não fez objeção. Deitou-se no sofá e, em cinco minutos, já estava roncando.

Sorri levemente e voltei para a cozinha. Quero mimá-lo um pouco.

(...)

Gajeel POV’s on

– Gajeel – escuto uma voz tranquila me chamar. Que horas deve ser?

Espreguiço-me e me largo novamente antes de abrir os olhos e me deparar com uma cabeleira azul e olhos castanhos me encarando. Como minha baixinha é linda.

– Vamos jantar? – ela pergunta e eu logo me sento no sofá.

– Comida? – questiono, o que a faz rir.

– Sim, comida. Agora levanta daí.

– Ah! – lembro-me o porquê queria que ela fosse me buscar no aeroporto (de certa forma fiquei feliz com isso, pois aí não tinha chance de ela ver àqueles dois que me acompanhavam, mas bravo por não poder sair para jantar com ela). Cheguei tão cansado que até me esqueci da coisa mais importante. – Eu trouxe uma coisa para você.

– Para mim? – ela se surpreende e me segue enquanto vou em direção à minha mochila.

Abaixo e começo a revirar e procurar um pacotinho em meio às minhas roupas.

– Aqui! – falei vitorioso. – Eu sei que é um pouquinho tarde, mas... Feliz quatro anos de namoro! – entreguei-a o pacotinho. Ela não disse nada, espero que seja porque ela está surpresa, pois se não for...

Levy POV’s on

Eu não estou acreditando! Ele recompensou o dia em que ele não estava aqui! Ele...

Abri o pacotinho e vejo um colar dourado cujo pingente escrito “Levy & Gajeel” na frente e atrás o ano em que iniciamos o namoro e esse ano com um coração embaixo.

Não falo nada, apenas pulo do pescoço dele e começo a distribuir beijos pelo rosto do mesmo enquanto ele ri do jeito que só ele faz.

– Gehe.

– Eu adorei! Amei! – beijo ele de verdade agora.

Peço para Gajeel colocar o colar em mim. Fico o admirando por um momento.

– Agora vamos jantar – ele pronuncia – Eu estou morrendo de fome!

(...)

Gajeel já dormiu novamente. Coitadinho, ele ficou cansado.

Começo a recolher as coisas dele da sala e levar para o quarto sem fazer barulho para não acordá-lo. Ainda fazendo isso, vejo que deixei a caixinha na qual estava minha correntinha e resolvo olhá-la, pois quero saber onde ele comprou.

“H.Stern” era a loja. Espera aí... H.Stern é uma loja de joias internacionalmente conhecida e cara... Ah meu Kami! Gajeel comprou uma corrente de ouro para mim? Co-como ele... Quando ele... Quanto lhe rendeu as horas extras? Kami-sama, será que foi para isso que ele estava tão ocupado nas últimas semanas? Mas isso não faz sentido... Eu... Eu não estou entendendo... Será que esse era o segredo dele?


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Notas finais do capítulo

*Aeroporto de Narita: aeroporto internacional do Japão que, atualmente é o mais importante em se tratando de voos internacionais.
*Aeroporto de Tóquio: aeroporto internacional japonês. Hoje é o maior aeroporto do planeta, com 520.000 km².
~
Gostaram? Odiaram? Querem me matar? Quero a opinião de vocês quanto a esse capítulo! Mesmo eu não sendo movida a reviews, não custa muito perder dois minutinhos deixando a opinião de vocês aqui embaixo! Acho que um quarto (ou menos) dos leitores está comentando. Apenas.

Quero avisar que a fic terá dez capítulos, sendo o décimo o epílogo, pois é uma short fic. Não tem como eu torna-la uma long fic, pois ficaria muito cansativa e acredito que muitos leitores me abandonariam por eu estar enrolando a história.

Enfim, acho que é isso. Até os reviews! Beijokas! Ja ne o/