GaLe - O Segredo De Gajeel escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 3
Uma Desconhecida


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores? Demorei um pouquinho né? Eu sei, tenho meus motivos. Vamos à explicação: Sexta eu sabia que não iria ter tempo para postar, por isso, planejei fazer isso na quinta-feira, no entanto, meu querido dedinho do pé resolveu quebrar de tarde, fazendo eu ficar o dia inteiro no hospital :/ Espero que entendam. Gomem.

Quero agradecer à little blue, chocodawn, okumura Rin, Aika kakusei, SlenderWoman, sweet cupcake, Mephisto Ju e MarcyCoelha pelos lindo comentários do capítulo passado!

Falo mais com vocês nas Notas Finais. Boa leitura



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Levy POV’s on

Meninas namorando normalmente ficariam felizes quando acordassem do lado do homem da vida delas. Mas eu não. Principalmente porque foi ele que me acordou. O que eu quero dizer com isso? Ah, nada mais nada menos que eu estava tranquila, dormindo e sonhando com um mundo perfeito até Gajeel começar a roncar. Sim, ele está roncando na minha orelha.

Estaria tudo bem se ele estivesse bancando o despertador, MAS FAZER ISSO ÀS 3h30 DA MANHÃ NÃO É LEGAL! E, para piorar, ele está me abraçando. Como isso atrapalha? Simples: Eu não consigo me mexer, ou seja, não posso sair daqui.

– Gajeel – chamei uma primeira vez.

Senti o peso dele cair mais em cima de mim.

– Gajeel – a segunda vez saiu mais fraco por estar ficando sem ar. – Gajeel – tentei empurrá-lo. Foi em vão. – Gajeel! – Meu tom saiu mais alto.

– Hum... só mais... cinco... minutos... – ouvi-o resmungar inconsciente.

– Gajeel! – enfim, ele abriu os olhos.

– Hum... Ahn?... Que foi?

– Você está roncando.

– E por que você me acor... – ele deu uma pausa, provavelmente por que sua fixa tinha caído. – Eu te acordei?

– Não, imagina – falei num tom irônico.

– Então tudo bem – ele disse na maior cara de pau. Mas como é lerdo! – Se isso tivesse acontecido você estaria... – virei com uma aura negra me rodeando. Uma coisa que eu odeio é ser acordada antes do horário.

Gajeel POV’s on

Sim, eu estava ferrado. A última vez que eu acordei a baixinha para dar um presente para ela, a pequena simplesmente resolveu me ignorar por algumas horas. Tá’ bom, um dia. OK! FOI ALGUNS DIAS TÁ’ LEGAL?!

Bom, a única coisa que eu posso fazer agora é tentar fazê-la esquecer do ocorrido. Iniciar plano de fuga A: Cócegas.

Ela começou a rir contra a própria vontade.

– PARA GAJEEL! – a nanica tentava dizer em meio às gargalhadas. Porém, isso cessou quando ela chutou minha cara.

– Ai meu nariz! – Reclamei enquanto o esfregava. Ela apenas me ignorou. Ok. Plano A falhado. Eu apenas a irritei mais ainda. Inicio do plano B.

Comecei a abraçando, sem deixar espaço para a fuga dela.

– Gajeel, você está me esmagando! – ela me empurrou, e quando ia escapar, coloquei-a contra o colchão e a fiz ficar da mesma forma que estávamos antes de ela me acordar e vice-versa. – Gajeel... – ela estava resmungando. Isso significa que ela já estava...

– Desistindo? – perguntei e não obtive resposta. Isso significa um sim.

Sorri, afrouxando o aperto. Ela também não reclamou.

– Vamos dormir logo – o gnomo de jardim falou no mesmo tom de antes.

– Boa noite, anã – ela bufou e eu beijei sua cabeleira azul. Dessa forma, voltamos a dormir.

(...)

Levy POV’s on

Meu despertador logo tocou. Levantei-me e fiz a mesma coisa de toda a manhã. Banho, escovar os dentes, vestir o uniforme. Era sempre assim. No entanto, nessa manhã, meu querido namorado estava esparramado na minha cama. Acho que ele se esqueceu da hora extra dele.

Resolvi acordá-lo.

– Gajeel – chamei, cutucando-o. Felizmente, ele acordou facilmente. Também, se não tivesse feito isso eu ia jogar água fria nele como forma de vingança.

– Só... mais... meia... hora... – Quem fala “Só mais meia hora”?

– Você está atrasado. – falei já impaciente. Ele sentou na cama lentamente, como se nada importasse.

Puxou-me quando eu ia sair do quarto e fez-me sentar em seu colo.

– Ia embora sem dar tchau? Gehe. – Murmurou ainda sonolento e esfregando os olhos com a mão direita. Aquela risada! Arrrg! Eu me perco nessa risada! Já estou irritada de novo! Tudo culpa dele!

Ele me roubou um beijo que não pude deixar de retribuir. Nada com luxúria, apenas um beijo carinhoso e, de certa forma, necessário.

– Gajeel... Eu preciso ir. Eu vou me atrasar. – Me beijou mais uma vez e me largou.

Como tomava café da manha na faculdade, segui para lá.

(...)

“Aah, finalmente eu vou sair mais cedo”, pensava enquanto arrumava os últimos livros.

Ao terminar, arrumei minhas coisas, despedi-me da Mirajene (acho que ela se encaixa como a “gerente” da biblioteca). Em seguida, fui embora.

Era até que interessante trabalhar no mesmo local que sua colega de escola, mas especificamente do Médio.

Estava quente e como eu sai antes do expediente, resolvi dar uma passada na oficina de Gajeel.

Caminhei pelas ruas pouco movimentadas, apreciando a leve brisa que batia no meu rosto e o pôr-do-sol.

Faltavam aproximadamente 100 metros para chegar. Era só atravessar a praça quando vejo meu namorado conversando com alguém.

Como tamanha é minha curiosidade, aproximei-me sem que nenhum dos dois me visse. Fiquei atrás de uma árvore. Foi aí que consegui ter uma melhor visão.

Gajeel conversava com uma moça cujo rosto não conseguia ver, já que estava de costas. Era jovem, pouco menor que ele e tinha um corpo invejável. Seus cabelos eram claríssimos e curtos. Usava um vestido rosa escuro e branco simples. Era-me familiar, mas obviamente estava errada.

Ele estava bem atento às suas palavras, seja lá o que eles estivessem falando, e é claro que eu fiquei frustrada, irritada e com ciúmes. Afinal, meu namorado está falando com uma desconhecida!

Ela lhe entregou um envelope branco e, em seguida, ABRAÇOU-O! Isso é inadmissível! Um absurdo! Ele por acaso está me traindo? Por isso a hora extra? Eu preciso de uma explicação!

Ela, para o meu azar, foi embora na direção contrária à minha, impedindo que eu pudesse a reconhecer facialmente. Ele, por sua vez, rapidamente abriu o envelope e olhou o que parecia um livreto... Ou que sabe um livro de instruções rápidas. Não sei, apenas vi ser um livro do tamanho de seu palmo com quem sabe 15 a 20 páginas.

Apressou-se em guardar o mesmo de volta no envelope e colocá-lo em um dos bolsos internos da blusa, voltando de volta ao trabalho.

Eu estava muito irritada para ir tirar satisfação com ele. Nessa noite o ser, mais conhecido como Gajeel, estava super atencioso e agora acontece isso. Realmente muito frustrante. Apenas segui em direção a minha casa, batendo os pés no chão, tamanha raiva que eu estava.

Só espero que ele não tenha a péssima ideia de ir lá hoje. Se ele for, vai escutar! Se ele quer terminar, por que não fala logo e diretamente para mim?


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Notas finais do capítulo

Não ficou grande, eu sei, mas nesse capítulo eu não tinha muito o que por, se não eu ia acabar acrescentando coisa do próximo, logo, deixei assim mesmo.

E então, gostaram, odiaram ou outra coisa? Elogios, sugestões ou críticas? Tudo é bem vindo. Até um simples "gostei" já me deixa feliz. Comentem, onegai minna!

Agora, duas coisas:
1- Alguém já tem ideia de quem possa ser essa desconhecida? Na minha opinião ficou bem fácil de identificar, mas eu posso estar errada, por isso euq eu queria saber de vocês!

2- Para os leitores de "Diário De Uma Adolescente Tímida", pretendo postar ainda hoje. O capítulo ainda não está terminado pois ele é bem trabalhoso e essencial, por isso estou fazendo com muito cuidado. Caso não poste hoje, amanhã à noite já estará disponível!

Bom, é isso. Espero vocês no próximo! Beijokas!