Beauty and the beast escrita por SundaeCaramelo


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo genti! Nesse capítulo, tudo vai acontecer. Mas não será o último. Bom, é teoricamente o último. Mas só vou me despedir de vcs no último msm tá? Espero q gostem ;)



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POV Bela

Depois de muito correr, finalmente consegui chegar ao castelo. A porta do jardim estava escancarada e parecia que estava acontecendo uma batalha lá dentro. E talvez estivesse mesmo.

Atravessei o jardim correndo e abri a porta. O castelo estava um verdadeiro caos. Eu via pessoas feridas caídas no chão, soldados e aldeões lutando, pessoas gritando. A visão me deixou um pouco atordoada, mas saí de perto da porta o mais rápido possível e me concentrei em procurar alguém conhecido.

Me esgueirei por trás de uma pilastra e fui parar em frente á uma porta que eu conhecia, mas não me lembrava muito bem em que cômodo ela dava.

Tentei abri-la, mas estava trancada. Talvez tivesse alguém lá dentro. Enquanto tentava mais uma vez, fui surpreendida pela única voz que eu não queria ouvir naquele momento.

– O que está fazendo, minha futura esposa? Achei que já estivesse no castelo, esperando por mim.

– Abrindo esta porta. Há alguém aqui dentro? - respondi com outra pergunta, com a voz séria, porque não estava para brincadeira.

– Alguém? Não, à menos que alguém para você seja alguma coisa...

– O que quer dizer com isso? - eu o encarei.

– Aquele monstrengo que você tanto gosta está trancado aí.

Nicholas? Eu precisava abrir aquela porta. Nem que fosse ao menos para lhe dizer adeus.

– Me dê a chave dessa porta.

– Por que eu daria? Não vou deixar você se aproximar daquele monstro! Você está louca.

– Não! O único monstro que vejo aqui é VOCÊ! - gritei.

– Ah, corajosa! Mas eu não vou te entregar a chave. Aliás, eu joguei a chave fora.

NÃO!

– Mas se você ficar " comportada" e me der um beijo, talvez eu possa ir busca-la no lixo. - sibilou ele, se aproximando de mim e me prendendo na parede. Fechei os olhos e comecei a gritar e quando pensei que seus lábios asquerosos iriam se juntar aos meus, ele foi puxado para trás.

Abri os olhos e procurei o rosto de meu salvador. Era...

– Harry! Paul!

– Bela, minha querida, você voltou! - disse Paul.

– Voltou, que bom! E você moço, trate de se afastar dela entendeu? - ameaçou Harry, olhando para o rei.

– E quem é você para me ameaçar? - respondeu ele, metido. Levou um soco na cabeça e caiu desmaiado no chão em seguida. Corri para abraçar Harry e Paul.

– Senti falta de vocês! Onde estão os outros? - perguntei, enquanto os abraçava.

– Charlotte está com seu pai e sua amiga Anna. Eles estão aqui também. - explicou Paul.

– Estão? - perguntei surpresa.

Os dois confirmaram.

– Então, por que queria entrar aí? - perguntou Harry, apontando para a porta trancada.

– Nicholas está aí dentro. - expliquei, fazendo os dois ficarem chocados.

– Temos que abrir isso agora! - disseram eles, preocupados.

– Eu sei, mas não dá. Está trancada. - disse, desolada.

– Espere um minuto. - pediu Harry e se afastou. Paul e eu nos encaramos confusos e ele voltou pouco tempo depois, trazendo um machado. Arregalei os olhos, enquanto ele dava algumas machadadas na porta, com uma singela ajuda de Paul.

Depois de alguns minutos, abrimos a porta.

– E se ele acordar? - hesitei, olhando para o rei.

– Ah, eu cuido dele. - respondeu Paul, pegando um lenço e amarrando-o na boca daquele idiota.

Sorri e finalmente entrei. Reconheci o salão instantaneamente: era o salão onde tínhamos dançado aquela linda música. E Nicholas de fato estava lá. Caído no chão.

Corri ao seu encontro, desesperada, e me ajoelhei ao seu lado.

– Nicholas... - murmurei.

– Bela.

Ficamos nos encarando. Então percebi que ele estava ferido.

– Meu Deus Nicholas, você está sangrando! - gritei chocada. Ele estava à beira da morte.

– Jura? Achei que fosse molho de tomate. - respondeu ele, sempre sarcástico, embora com dificuldade.

– Eu sinto muito! - respondi, começando a chorar. Aquilo era em parte, culpa minha.

– Não sinta. Escute, Bela, você tem que sair daqui, você tem que ir embora.

Como?

– O rei. Se ele descobrir que você está aqui comigo, você vai morrer. Você tem que ir. - explicou.

– Não. Nicholas, tudo bem. Já o detemos. Ele está preso, em algum lugar provavelmente do terceiro andar.

– Mas uma hora vocês terão que solta-lo. - retrucou. - E quando isso acontecer, vocês vão se casar. Você vai... ser feliz Bela. Vá, vá ser feliz.

– Não, Nicholas. Não posso te deixar. Você vai mor... - tentei falar, mas ele me interrompeu.

– É como Romeu e Julieta. Ele morre por ela...

– Mas ela também por ele!

– A nossa versão é diferente. Olhe, não precisa ter compaixão por essa fera aqui. Pode ir. Vá viver a sua vida. Você será mais feliz sem mim. - seu tom era tão triste que dava dó. E suas palavras, mais tristes ainda.

– Nic...

– De que adiantaria se você ficasse, você nunca ia me amar mesmo. Mas antes de ir, quero que saiba que eu te amo Bela. Eu te amo com todas as minhas forças. - ele me interrompeu de novo. Mas dessa vez eu não podia ficar calada. E então, eu disse algo que já devia ter dito há muito tempo:

– Pare! Eu nunca serei feliz ao lado dele, eu nunca vou te deixar, eu nunca vou me casar com aquele ridículo. Porque eu também te amo Nicholas. Eu também te amo! A minha vida toda eu sonhei com príncipes de contos de fadas... e você me provou que é preciso mais que beleza para ser um princípe. Você é meu conto de fadas. Eu amo você! Independente de qualquer coisa!

Harry, Paul, Charlotte, Anna e meu pai surgiram diante da porta nesse exato momento e nos encararam boquiabertos. Sorri para ele. Ele sorriu radiante para mim. Eu nunca o tinha visto tão feliz. Então, a rosa que estava na minha bolsa deixou cair a sua última pétala. E ele fechou os olhos pela última vez.

Não. Não podia ser. Por que? Eu achava que o amor vencia tudo. Eu achava que as coisas davam certo na vida real também. Mas não davam. A vida não era mais um conto de fadas.

Comecei a chorar, debruçada sobre ele. Os criados, Anna e principalmente meu pai, vieram me consolar, embora também estivessem muito comovidos com tudo. Me me mandaram levantar diversas vezes, mas eu não queria sair de perto dele. Eu queria que ele pudesse voltar. Só isso já bastava para mim.

Chorei durante um bom tempo, até que Charlotte e Anna colocaram a mão em meu ombro e me disseram carinhosamente que eu realmente precisava sair.

Eu obedeci e as abracei. Meu pai, Paul e Harry se juntaram à nós e de repente estávamos todos nos abraçando.

De repente, uma luz chamou a minha atenção. Era uma luz tão forte que envolvia o corpo de Nicholas, que tive que proteger os olhos para não ficar cega.

Quando a luz finalmente cessou, surgiu dela um jovem alto, de cabelos dourados. E tenho que confessar que ele era bem... bonito. Me aproximei para ver melhor. Seria um anjo? Não. Aqueles olhos. Enigmáticos. Belos. De um azul profundo. Eu conhecia aqueles olhos. Reconheceria em qualquer lugar do mundo.

– Nicholas?

– Bela! - ele exclamou, olhando para si mesmo. - Sou eu? Sou eu!

– NICHOLAS! - exclamei, correndo em sua direção. Nos abraçamos por um longo tempo, enquanto todos ao redor observavam. Quando finalmente nos afastamos, eu perguntei, ao mesmo tempo confusa e maravilhada com tudo aquilo que estava acontecendo:

– O que aconteceu?!

Ele riu e me respondeu:

– Seu amor Bela. Eu fui amaldiçoado quando nasci, por causa da ganância de meu pai. E fui aquele monstro por tantos anos. Nunca soube como era minha verdadeira aparência. O feitiço só seria quebrado, quando a mais bela jovem fosse capaz de me amar. - seu tom de voz era tão gentil. Me lembrava um pouco a voz do Nicholas monstro. É, algumas coisas nunca mudam.

– Quer dizer que essa jovem era eu? - perguntei, um pouco confusa com a história. Ele confirmou.

– E seu destino era fazer com que eu me apaixonasse por você?

– É... sim.

– Não era tão impossível assim... - respondi, com um sorriso brincalhão. Então ele apenas sorriu. Passou a mão carinhosamente em meus cabelos. E me olhou com tanto amor. Fechei os olhos. E ele me beijou.

No momento em que nossos lábios se tocaram, o Sol iluminou a sala. O céu, colorido com as cores do amanhecer, também parecia festejar o nosso amor.

O beijo? Romântico, carinhoso, longo, pense num beijo incrível. Mas incapaz de conter todo o amor que sentíamos um pelo outro. Quando o ar faltou, tivemos que nos separar. Corei ao me lembrar que meu pai, Anna e todos os criados estavam vendo aquela cena. Anna deu um risinho, ao notar meu embaraço. Voltei a olhar para Nicholas, e não pude deixar de sorrir ao notar que ele também estava olhando para mim.

– Hm, odeio ter que interromper o momento romântico dos pombinhos mas... e agora? - perguntou Anna chamando minha atenção.


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Notas finais do capítulo

Xenti, calma, ainda não acabou. Que lindo né? Quis fazer um drama românticozinho. Bem, até o próximo capítulo, que se der, posto hj msm, ou amanhã. Ah, e fantasminhas, acho q seria uma boa hora para vcs aparecerem. Por favor gente! Amo vcs. Bjs de chiclete.
Ps: Le link do bj, só pra vcs relembrarem: https://www.youtube.com/watch?v=L-JgJmEzwF4



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