Beauty and the beast escrita por SundaeCaramelo


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oiee gente! Não, eu não morri, estava na semana de provas (ainda estou, mas arrumei um tempinho para postar e elas acabarão no fim dessa semana), mas eu não irei culpa-los se quiserem me matar depois que lerem esse cap. Digamos q terão, fortes emoções aqui hehe. Mas n será nd fofo, como mts pensaram. Enfim, espero q gostem mesmo assim ;)



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POV Anna

Já havia se passado um bom tempo desde o aniversário de minha irmã e... do desaparecimento de Bela.

Quando aquele estranho rapaz da capa negra me mandou fugir, eu obedeci e fugi sem nem olhar para trás, de modo egoísta, esquecendo-me de minha amiga. Como pude fazer uma coisa dessas? Eu me sentia tão culpada. Tinha certeza de que se eu tivesse ao menos a puxado junto quando fugi, as coisas seriam diferentes.

Naquela noite eu corri como nunca tinha corrido em minha vida. Só queria chegar logo em casa, porque tinha escutado barulhos de tiros. Mas quando eu já estava próxima a aldeia, de repente, vi dois soldados parados próximos a uma árvore ali perto. Resolvi me esconder atrás dela até que eles fossem embora e eu pudesse retomar meu caminho. E teria dado tudo certo, se minha cesta, a que estava com as rosas, não tivesse caído no chão. "Ah não" pensei. " Tudo a toa não". Porém, quando me abaixei para pega-la de volta, eles me viram.

Agarrei a cesta o mais rápido que pude e voltei a correr em disparada em direção à aldeia. Assim que cheguei, tudo o que consegui fazer foi trancar-me dentro de casa apressadamente e torcer para que eles não tivessem me visto entrar em casa e assim descobrissem aonde eu morava.

Foi só quando bati a porta que me lembrei que tinha deixado Bela para trás. E comecei a chorar, tomada pela culpa. Minha família veio me consolar e horas depois o pai de Bela já estava sabendo de tudo. Pedi mil desculpas a ele, mas ele disse que a culpa disso tudo era da teimosia de Bela e que agora tudo o que podíamos fazer era torcer para que ela estivesse bem.

Esse argumento funcionou para me acalmar um pouco naquela noite, mas não funcionou nos dias seguintes. Nem para mim, nem para ele próprio. E agora, todos nós estávamos muito preocupados com ela, sobretudo o pai de Bela. Ah, o pai de Bela. Ele ia todos os dias à floresta e tentava encontra-la, mas sempre sem sucesso. E isso me deprimia.

Como disse, já havia se passado um bom tempo desde o desparecimento de Bela, mais precisamente um mês. E eu, minha mãe e minhas irmãs estávamos sozinhas em casa, porque meu irmãos e meu pais tinham saído. E as coisas já não eram mais tão perigosas, uma vez que os nossos soldados vindos da capital já estavam na vila prontos para no proteger. Alguns eram bonitinhos, mas eu andava tão depressiva que não tinha tempo para pensar nessas coisas.

De repente, ouvimos alguém bater na porta. Ficamos com receio de atender, é claro, mas eu fui atender mesmo assim. Afinal, podiam não ser soldados atrás de nós. Triste engano o meu. Assim que abri a porta, um homem me agarrou e disse com voz ameaçadora:

– É você, é você mesmo!

– Eu o que ? Seu, seu... - pensei em algo para xinga-lo enquanto tentava me libertar e gritava pelo socorro de minha família. - COVARDE! ESTÚPIDO! - continuei.

Minhas irmãs e minha mãe chegaram correndo, e ficaram horrorizadas com a cena:

– ANNA! - gritaram.

– Ah então esse é seu nome. Você é amiguinha da tal Bela não é? - o homem continuou, pondo-me contra a parede.

– Não. - menti, para a segurança minha e dela - se ela ainda estivesse viva.

– Então porque isso estava dentro da sua cesta? - ele alegou, mostrando-me um pente dourado, com um nome gravado nele : "Belle".

Esse pente tinha sido um presente da mãe dela, um pouco antes de ela morrer. Ele era muito importante para Bela, ela a carregava para todo lado, como um amuleto da sorte. Ela havia me pedido para guardar na cesta naquele dia.

– SOLTE-ME! - gritei, numa tentativa de escapar daquela pergunta e também de realmente me soltar. Mas ao invés disso, ele pôs uma arma em minha cabeça. Todas nós começamos a chorar e eu sinceramente achei que ia morrer. Mas não.

– Escute mocinha, tenho uma proposta a lhe fazer... - ele disse, para nossa surpresa. - Se me levar até sua amiguinha, poupo sua vida.

Me senti encurralada. Na verdade, senti-me psicologicamente encurralada, pois fisicamente eu já estava. Eu não podia fazer aquilo com Bela. Se ela estivesse viva e nós a encontrássemos, eu iria entrega-la aos soldados? Não, isso não era amizade. Eu simplesmente não podia fazer aquilo. Então pensei em uma solução para aquela situação, uma solução que não retirasse a vida de ninguém. Porém essa solução parecia não existir. Quando eu estava prestes a dar minha resposta ao homem assustador, minha mãe respondeu por mim, com uma voz desesperada:

– Ela aceita sua proposta!

" O QUE?" pensei em dizer. Não, não teria como, eu não podia fazer aquilo. Estava quase cometendo alguma loucura, quando tive uma ideia. E decidi de fato aceitar a proposta do homem.

Pedi um tempo para me despedir de minha família e contei meu plano para uma de minhas irmãs, a que eu mais confiava e pedi para que ela o passasse para o pai de Bela. Apesar de ter ficado muito preocupada comigo, ela acabou me apoiando e disse que tinha orgulho de ser minha irmã. Eu a abracei com lágrimas nos olhos antes de me afastar. Dei um último aceno para minha mãe e minhas três irmãs, antes de seguir aquele homem assustador e partir.


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Notas finais do capítulo

E aí povo? Gostaram. Eu sei q esse cap ficou meio #tenso, mas prometo que o próximo será fofinho. Beijos e até o próximo ;)
E me desculpem de novo pela demora.



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