Beautiful Obsession escrita por Asynjurr


Capítulo 9
Eighth Chapter


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, esse é um capítulo hot, então quem não curte fica o aviso OKAY. Eu espero que gostem das atualizações.
BOA LEITURA MEUS AMORES!



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Violetta Castillo-Point Of View

***

Com um clima literalmente tempestuoso, fora e dentro da mansão, seguíamos como dois estranhos, nos entreolhando constrangidos. Encontrava-me encostada na parede e ele estava a minha frente, como uma estátua viva. Meus olhos estavam fixos aos seus, que possuíam uma tonalidade mais escura que normalmente e por mais que eu tentasse, não conseguia compreender o quê se passava com o meu marido. Suas imprevisibilidades... suas atitudes... León, era a pessoa mais frustrante do universo. É incrível como ele sempre encontra uma forma de deixar-me louca e irritada com as suas atitudes anormais. Parece deliciar-se com a minha derrocada emocional, mas de alguma forma, isso me atrai ainda mais para ele.

Após um momento de calmaria extrema, tentei uma nova aproximação. Ainda ofegante e com as pernas genuinamente trêmulas, fui ao seu encontro. Meus olhos estavam vidrados nos seus, que sequer pestanejavam. Elevei minhas mãos aos seus ombros e perccebi sua pele gélida e rígida, sem ação, apertei os meus olhos e inclinei minha cabeça para trás, em uma tentativa inútil de não sucumbir a minha vontade de estapiá-lo, que era gigante. Questionamentos que estavam entalados em minha garganta, sentiam necessidade de vir à tona, mas antes mesmo que algo de minha parte, pudesse ser dito, León pronunciou-se:

Não me olhe assim por favor - espreitei ainda mais meus olhos em sua direção, praticamente bufando de raiva e encarando-o avidamente. - Estávamos avançando rápido demais em nossa intimidade e de forma alguma, quero que mais tarde você se queixe de arrependimentos... é um caminho sem volta, querida. - senti suas mãos deslizando por minha face e empalideci instantaneamente. Seus polegares roçavam ligeiramente em minhas pálpebras. Com a minha respiração visivelmente irregular, segurei as suas mãos e as conduzi até minha cintura, pressionado-as lá. Ele ergueu uma sobrancelha e mordiscou o seu lábio inferior fortemente. "Ele tem ideia de como isso é sexy?". - Eu sei o que você está fazendo e peço-lhe que pare... não provoque-me, Sra. Vargas! - advertiu em um tom de voz melodioso e ao mesmo tempo rude, no fundo ele também estava me provocando.

Você conseguiu, Sr. Arrogância! - exclamei num sussurro esvoaçante, totalmente certa dos meus desejos íntimos. Ainda atônito, León franziu o cenho em confusão e inalou abruptamente, serpenteando seus braços ao longo de minha silhueta com calma. Sua sutileza era... singular. - Estamos casados há aproximadamente 3 meses e é normal que tenhamos certas intimidades. "Você realmente está falando isso?", questinava o meu subconsciente boquiaberto. - ao ouvir-me, León retirou suas mãos de mim e com um semblante enervante, começou a rondar-me, parecia analisar as minhas palavras. - Você me questionou o porquê de não ter-mos um casamento normal... lembra qual foi a minha resposta? - com pressa, ele assentiu com a cabeça e envolveu-se em seus próprios braços. - Agora eu o conheço e...

Não quero que faça amor comigo apenas porque sabe que esse é o meu maior desejo - disse sendo estranhamente coerente e com seus belos lábios naturalmente avermelhados movendo-se com calma. Estava suspirando intimamente. - Acredite... não seria prazero para você! - nesse momento, ele surpreendeu-me com uma abraço por trás e fungou bruscamente em meu pescoço, pousando sua cabeça em minha nuca. - Seu cheiro é inebriante e... tentador - sussurrou roçando os lábios em minhas orelhas. O cretino estava jogando seus joguinhos de sedução novamente.

Oh León!

Pare com isso pelo amor de Deus! - pedi em um tom suplicante. Ele estreitou minimamente os seus odiosos olhos verdes esmeralda em minha direção. Parecia confuso e surpreso com o que ouvira de mim. - Não surporto mais esses seus joguinhos medíocres. Você sabe o poder que exerce sobre mim... estar aqui disposta a entregar-me para você é... sinto-me derrotada emocionalmente agora! - disparei com minha petulância adormecida aflorando. Era visível que a minha paciência começava a esvair-se. Afastei-me um pouco para encará-lo e seu semblante despreocupado havia ido embora. León estava atordoado, mas também surpreso. - O que eu preciso fazer para que você possa acreditar que realmente estou disposta a tornar-me a Sra. Vargas?... Sua mulher?

Você sabe o que fazer, querida! - seu tom suave e descontraído deixou-me alvoroçada e totalmente atônita. "O que ele quis dizer com isso?". - Peça-me... peça-me para ser tocada e eu o farei! - todo o meu sangue encontrava-se localizado em minhas maçãs faciais, após ouvi-lo. Sua arrogância era... entorpecente. A situação chegava a ser humilhante e ele tinha consciência disso. Inebriada por suas palavras me distraio e rapidamente sou tomada por um devaneio estúpido

Flashback On:

" - Nunca te obrigarei a nada e no momento certo, você pedirá para ser tocada por mim e nesse momento eu não sentirei pena de você. O sexo só é prazeroso quando ambas as partes estão de acordo com o ato e mesmo que meu corpo implore por um mínimo contato que seja com o seu, não sucumbirei aos meus desejos carnais. Sei perfeitamente como contolar meus instintos. - ele parecia ter convicção do que falava e a cada palavra dita, meu medo daquele homem só crescia.

Flashback Off:

"Agora me sinto idiota por ter lhe subestimado"

León, isso realmente é necessár...

Peça! - ordenou, com uma leve alteração em sua voz arrebatadora, entretanto, ele continuava sóbrio e com seus olhos flamejantes queimando sobre os meus. - Preciso de seu total consentimento meu amor. - suas palavras eram verdadeiros tapas em meu rosto desprovido de cor. Ele caminhou contidamente até mim e novamente prendeu-me em seus braços, me fazendo arfar esbaforidamente.

Eu... é... eu quero que me toque e valide o nosso casamento... agora. - minha voz quase inaudível, levou meu pedido até seus ouvidos atentos e cheios de expectativas. Afastei-me um pouco para observá-lo e não soube definir com exatidão seu estado de ânimo.

Minha afirmação era tão absurda que surpreendera até a mim mesma que não acreditava no quê acabara de falar. Seu olhar me observou atentamente, procurando qualquer resquício de verdade. Podia sentir os nossos corpos atraindo-se como se algo os conectasse. Ainda incerta comecei a aproximar-me sorrateiramente e ele observava cada passo atentamente, ainda incrédulo dá minha atitude. Pouco á pouco e sem pressa alguma, comecei a desabotoar sua camisa e, à medida em quê o despia admirava-me com a perfeição do seu corpo. Era definido, esbelto, convidativo. Fitei cada uma de suas tatuagens com veemência. Elas eram... únicas e deixavam o seu corpo ainda mais chamativo. Assim que acabei de retirar a sua camisa meus lábios afoitos e perdidamente loucos por um beijo, direcionaram-se a sua boca e fui me movendo lentamente. Queria aproveitar o máximo possível daquele momento, que não poderia ser mais propício, mas surpreendentemente ele recuou.

"O que há de errado com você, Leonard Vargas?!"

Violetta, não quero que sinta-se obrigada a nada. Deixe que as coisas aconteçam naturalmente. - murmurou ofegante e aparentemente preocupado comigo. Inclinei a minha cabeça para trás e inalei pausadamente, tentando manter minha paciência. - Precisa sentir-se totalmente segura de si, para avançar-mos a este ponto. - falou abertamente e segurou com firmeza os meus braços. Senti meus olhos se enchendo de lágrimas, porém, não me atrevi a chorar.

Você não quer... é isso? - questionei-lhe frustrada e ainda descrente do ouvira. Todo a sua recusa era... tão improvável. Como sempre, ele estava sendo imprevisível. - Seja sincero por favor. Não me deseja como antes? - meus olhos impacientes começaram a marejar e León rapidamente desceu suas mãos até as minhas, segurado-as com força, mas sem machucar-me.

Claro que te quero...

Então porque insite em me afastar de você? - León moveu os lábios, intencionado a dizer-me algo, entretanto calou-se e pestanejou algumas vezes.

Desisto, León... desisto de tentar te entender. - disparei, abri a porta para ir embora e nesse momento ele surgiu em minha frente, impedindo a minha saída do cômodo. León me abraçou fortemente, quase que me sufocando, e beijou os meus cabelos. "Seria mais fácil entender o idioma russo, que compreendê-lo", ironizei em meu subconsciente.

Claro que te quero... te quero como nunca quis uma mulher em toda a minha vida, só não quero que se arrependa mais tarde. Não quero estragar o nosso relacionamento por futilidades! - explicou-se exaltado e me deixando um pouco mais calma, porém, irritada. - Você significa muito para mim, querida.

Não me arrependerei. Só quero ser sua completamente essa noite, quero ser sua mulher! - afirmei convicta de minha atitude e ele sorriu como nunca havia sorrido antes, deixando-me hipnotizada. - Não sabe o quão difícil está sendo para mim admitir como me sinto. Só quero não pensar em mais nada por hoje, a não ser nós dois.

Mas, Violetta eu não que...

Já chega, Sr. Vargas, Sr. Arrogância, Mr. Vargas ou sei lá quem você seja de verdade! - usei as minhas três formas de tratamento para com ele, extremamente exaltada. A forma grosseira como ele tratou-me no subúrbio de Buenos Aires e agora com toda a sua recusa, só me fazia acreditar que ele já não gosta de mim, pelo menos, não como antes. "Talvez outra mulher tenha oculpado o lugar que era meu em seu coração", não ignoro o pensamento e avanço em sua direção furiosa. - Você arranjou outra não foi? - questionei-lhe em pedaços por apenas cogitar outra em meu lugar e rapidamente uma sensação angustiante dominou-me inteiramente. Ele me olhou assustado e inalou sem pressa, firmando os lábios em uma linha rígida.

"Desde quando, tornei-me tão insegura?"

Desde quando tornou-se tão insegura assim? - "agora ele também ler meus pensamentos?". Avancei um passo a mais em sua direção, mas logo recuei, por não ter uma resposta plausível em mente. - Você se ouve me questionando uma sandice como essa? - ele estava invertendo o jogo ao seu favor e isso irritou-me bem mais. Enrruguei os meus lábios e olhei na direção contrária para não encará-lo. - Não posso acreditar que realmente possa pensar isso de mim! - seu tom de voz rachado trepidou em meus anseios. "Mas que diabos você está fazendo?", meu subconsciente me advertiu enlouquecido. - Se não te levei para cama de imediato, foi respeito a você. Não quero apenas mais uma foda para saciar meu apetite sexual, quero fazer amor com você... "minha" mulher e pela primeira vez na vida, eu estou tentando fazer as coisas dá maneira certa e não ser o canalha que sempre fui com as mulheres. - confesso que nesse momento desmoronei com suas afirmações. - Sabe porque estou fazendo tudo isso? - em um estado tétrico não consigo mover nenhum um músculo do meu corpo. Estava petrificada em ouvir o que estava ouvindo. - Pela primeira vez na vida eu amo uma mulher de verdade e não me envergonho em admitir que tornei-me dependente de você, só não admito que duvide de minha fidelidade - "Foi uma declaração? Repreensão ou quê?". Ele realmente aparentava sinais de indignação e me fitava com certo desgosto. "Ach... é, eu fui injusta".

Desculpa... não devia ter falado o que eu falei. León - chamei por ele, que olhava na direção contrária. - Confio em você e tenho certeza do que sinto e quero. Esse é o momento certo de deixar-mos nossos medos para trás e viver o hoje... o agara. Quero você e bem mais do que eu queria querer-te - confessei tentando maquiar a situação e ele suavizou suas feições instantaneamente, com um sorriso vitorioso nos lábios.

Após um tempo me fitando a uma distância considerável, León direcionou-se á mim e segurou as minhas mãos, entrelaçando-as as suas e se encaixavam com perfeição. Ele era perfeito para mim. Harry tomou meus lábios com sede, fazendo-me gemer contra os seus lábios impetuosos e quentes de imediato. O beijo que começou com um intuito, estava tomando outro rumo. Ele, pressionou-me contra a parede do quarto e posicionou-se entre as minhas pernas.

Será uma verdadeira honra... consumar o nosso casamento, Sra. Vargas e ser o seu primeiro homem, espero ser o único... sempre! - disse ofegante. - Você já se tocou antes? - questionou-me olhando em meus olhos com cautela, neguei com a cabeça e ele segurou o meu queixo, erguendo-o. - Sua inocência me encanta... - suspirou pesadamente contra os mes lábios e apertou os olhos. ... será um verdadeiro crime subtraí-la de você!

Senti um forte aperto em uma de minhas pernas e então o meu corpo contorceu-se, mas não de dor, o que estava sentindo naquele momento era algo diferente. "Prazer? Talvez". Seus lábios invasivos direcionaram-se a minha nuca e logo pude sentir uma rápida queimação naquela região do meu corpo. Sua língua se movia lentamente. Ele parecia saborear a minha pele e simultâneamente as suas mãos dirigiram-se para o zíper dá minha blusa e perdendo o controle - como eu queria - ele rapidamente a retirou fitando com malícia os meus seios, ainda cobertos pela minha lingerie branca rendada.

Você é... você é perfeita para mim, Violetta Vargas - afirmou-me com um sorriso provocante entre dentes. León puxou de leve o meu cabelo para trás e aproveitando-me da situação clavei as minhas unhas em seu quadril definido. Ele sorriu corriqueiramente e esquivou-se um pouco. "Hum... isso é bom..." - Acho... que pela primeira vez na vida estou nervoso! - confessou suspirando pesadamente e rindo de si mesmo. "Oh León!" - Não quero que arrependa-se mais tarde e...

"Novamente com isso?"

Nada compara-se a ti... quero que sejas o primeiro a tocar-me... quero ser sua e mesmo estando apavorada não quero que pare... dessa vez desejo ir até o fim com você - sussurrei cada palavra em seu ouvido e ao final, senti novamente o meu corpo sendo prensado contra a parede e agora com mais força. Toda a minha pouca santidade havia me abandonado.

Com delicadeza ele a abriu o fecho dá minha lingerie e sem nenhum empecilho em seu caminho iniciou um trilha de beijos, começando em meu abdômen e parando na altura do meu busto. Senti os bicos dos meus seios ficando rígidos, assim que foram tocados pela primeira vez. Sentir sua língua quente passeando naquela região do meu corpo, era extremamente prazeroso e estava começando a deixar-me excitada.... extremamente excitada. Uma de suas mãos com certa intensidade apalpava um dos meus seios e quase perdendo o meu auto-controle, soltei um gemido alto demais e então arqueei um pouco o meu corpo. Aprofundando o ato, ele sugou um dos meus mamilos, mordendo-o, logo após e nesse momento senti um líquido viscoso descer por minha intimidade. "Oh céus!". Era vergonhoso ficar excitada apenas com um simples toque proporcionado por ele. Seus lábios novamente direcionaram-se aos meus lábios, repousando-os lá por um tempo. Em questão de segundos estava ofegante e sem nenhum ar presente em meus pulmões.

León, ajoelhou-se diante à mim e com rapidez desceu o zíper dá minha saia, deixando-me apenas com roupas íntimas. Era estranho ficar assim diante a um homem, entretanto não queria parar... não mesmo. Com um pouco de dificuldade ele retirou os meus saltos e então depositou um beijo quente, porém, molhado em um dos meus pés. Suas mãos deslizaram por minhas pernas e finalmente param bem próximas a minha intimidade, mas ele não a tocou em momento algum. Involuntariamente um arrepio fez-se presente em mim e um sorriso devasso das duas partes também. Senti as suas mãos novamente dedilhando o meu corpo, até que as mesmas chegaram na borda da minha lingerie inferior, que já começava a ficar molhada e com cautela ele a retirou completamente, deixando-me completamente nua.

Precisará ter paciência comigo... eu nunca... nunca fui para cama com um homem e... talvez eu não seja tão boa nisto. - confidenciei constrangida e ele acariciou a minha face, fazendo-me rir e suspirar simultaneamente.

Vilu, serei o mais paciente possível com você. Não farei nada que não queira - sussurrou em meu ouvido e mordendo o nódulo dá minha orelha rigidamente. - Não sabe o quanto desejei esse momento meu amor - agora ele mordeu com intensidade o seu lábio inferior e inalou.

Seus lábios com fúria e uma volúpia bastante eminente, direcionaram-se aos meus. León, pegou-me em seus braços, conduziu-me até a sua cama e sem pressa, me deitou sobre a mesma, sem quebrar o beijo que começava a deixar-me ofegante. Ele analisou o meu corpo por inteiro, deitando-se sobre o mesmo, entretanto, não depositou todo o seu peso sobre mim. Minha intimidade começava a pulsar ao chocar-se com seu membro ereto, mesmo ele ainda estando com suas vestimentas e implorava por um toque seu. Ele parecia estar lendo cada pensamento erótico que eu estava tendo naquele instante e sem que desse-me conta um de seus dedos já haviam sido introduzidos em minha intimidade. Agarrei os lençóis e apertei meus olhos com tamanha dor que sentira naquele instante. León fixou os seus olhos aos meus com cautela, para analisar minhas feições e bravamente lutava para aparentar calma.

Após algum tempo, ele começou a fazer movimentos circulares ao redor do meus clitóris, e estava indo cada vez mais rápido e mais forte, fazendo-me gemer compulsoriamente. Era inegável a sensação de prazer que ele proporcionava-me e mesclada a intensa dor que estava sentindo, meu corpo começou a se retrair em um pleno desejo que estava levando-me ao delírio.

Oh, León! - soltei um gemido ao sentir seus dedos movimentando-se dentro de mim com mais intensidade. - Eu... é... - não conseguia sequer completar uma palavra. Estava fora de mim naquele momento e ele também.

Gemi bem alto pra mim, Sra. Vargas! - sussurrou aumentando a velocidade de seus movimentos em minha intimidade e quando senti seus dedos tocando o meu clitóris novamente, apertei os meus olhos e cravei as minhas unhas em suas costas, arranhado-as. - Não sinta vergonha ou medo de demonstrar sensações meu amor - seus sussurros rentes aos meus ouvidos, ecoavam mutuamente. - Não sabes o quanto estou me controlando para não fode-lá de uma vez. Seria capaz de te devorar! - sua língua deslizou sobre os meus lábios, umedecendo-os.

León... eu... - fui interrompida por um beijo desesperado que exalava luxúria e desejo. - Você me... você também me deixa completamente louca e faz-me ter pensamentos insanos! - confessei entre o beijo e arqueei o meu corpo, segurando com firmeza o seu cabelo. - Quero senti-lo dentro de mim - as palavras inoportunas começavam a escapar da minha boca impulsionadas pelo desejo que começava a dominár-me.

Seus lábios curvavam-se num sorriso travesso e esperançoso. Seu corpo à luz cor de cereja do local, era estranhamente convidativo e seus olhos brilhavam como nunca, num verde particularmente hipnotizador, que deixava-me ainda mais ensandecida. Suas pupilas focaram-se em mim. Por um minuto, pensei que ele poderia enxergar através da minha alma e ler meus pensamentos mais íntimos.

Ele, enlaçou seu braço à minha cintura, puxando-me bruscamente para si, praticamente fundiu-se á mim. Meu corpo frágil chocou-se com o seu, impetuoso e musculoso; corpo este com o qual sonho desde o primeiro dia em quê o vi; corpo este capaz de tirar-me o sono. Não havia percebido, mas estava febril. Meu corpo estava em chamas implorando desesperadamente por um único contato que fosse seu. Ele ao contrário de mim, tinha o seu corpo deliciosamente frio, o que causou um certo atrito entre ambas as partes. Não sei ao certo se foi pelo encontro das temperaturas, até então distintas ou simplesmente por estarmos tão perto pela primeira vez.

León mordeu o lábio inferior, enquanto analisava os meus, ligeiramente entreabertos. Ele, franziu o cenho numa súplica e no momento seguinte selou nossos lábios, invadindo minha boca com sua língua quente e tão avassaladora quão um tornado. Imediatamente a sensação de estar numa nuvem tomou conta do meu corpo e praticamente desmanchei-me em seus braços, que me seguravam com força e precisão. Ele não tinha pressa alguma, simplesmente me beijava como se tudo o que importasse era a harmonia entre os nossos corpos. Ele explorava minha boca lentamente, embora de forma sedenta e levemente urgente.

Me sentindo mais relaxada, deixei-me explorar sua boca com volúpia e velocidade. Era claro que eu tinha mais urgência e pressa ali, mas isso não interferiu em nada. Ele, sorriu entre o beijo, descendo o mesmo para o meu pescoço onde mordiscou e chupou levemente, porém, com força. Ele traçou um caminho com sua boca de volta para minha, tomando-a novamente na selvageria deliciosa e maravilhosa de beijá-lo. Vagarosamente e ainda por cima da calça, ele massageava seu membro saliente e ver aquilo, fazia o formigamento de minha intimidade aumentar rapidamente, quase que dolorosamente. Eu nunca quis tanto que suas palavras se tornassem realidade. Chupões profundos foram depositados na minha pele fina, que provavelmente ficaria com marcas roxas esverdeadas.

Ele sorriu e ajoelhou-se à minha frente, deixando sua cabeça na altura da parte íntima desnuda. Imediatamente e sem aviso prévio, ele penetrou sua língua ali. Minhas cordas vocais doeram com o gemido solto de minha garganta, era o mais alto que eu já dera desde que o conheci. León ergueu minhas mãos na altura da cabeceira da cama e me imobilizou completamente. Minhas mãos suavam na tentativa falha de me soltar e segurar seus cabelos com força, forçando-o a ir mais rápido. Joguei minha cabeça para trás, enquanto ele circulava meu clítoris com a língua. Ele estava indo cada vez mais rápido e mais forte e sem controle algum eu gemia... e gemia alto o deixando ainda mais excitado. Não demorou muito e atingi o meu ápice, derrando-me em sua boca. Era algo totalmente novo para mim. Superficialmente satisfesto, ele direcionou seus lábios aos meus, para que eu provasse do meu próprio gosto e... o gosto não era tão ruim quão pensei que seria.

Seu gosto é maravilhoso e requintado, Sra. Vargas! - murmurou ainda ofegante. Meus lábios contorceram-se relutantemente em um sorriso coeso e apagado. - Iremos avançar um pouco mais, querida! - minhas sobrancelhas rapidamente ergueram-se, externando a minha surpresa e medo. León sorriu em ver-me apavorada e respondi-lhe com uma carranca. - Não tenha medo por favor. Serei cauteloso. - sublinhou com exatidão, tentando acalmar-me.

León, levantou-se da cama e após retirar os sapatos e meias, começou a se despir... quase que completamente, voltando para a cama apenas com roupa íntima. Aos poucos ele veio engatinhando até mim, e assim que me alcançou, ele, ajoelhou-se na cama e abriu delicadamente minhas pernas, ficando no meio delas. Devagar, desceu a box preta, que ainda usava e eu gemi alto com a visão de seu membro completamente ereto, literalmente pulando para fora do
tecido.

Suponho que você não tome a pílula - constrangida, neguei com a cabeça e ele sorriu brevemente de lado. Rapidamente, ele abriu um
pacote de camisinha - que eu não sei
bem de onde surgiu - e se protegeu. Ele sorriu mordendo com firmeza o seu lábio inferior e se posicionou, passando a mão em minhas pernas, para que ficassem dobradas, uma de cada lado. Eu estava tensa bastante tensa - é claro - e ele percebeu. - Calma meu amor - retirou os fios de cabelos que cobriam o meu rosto e firmou os lábios em uma linda dura. - Não serei hipócrita ao ponto de afirmar que não será algo dolorozo, para você, mas... serei paciente - sorri ainda assustada e ele me beijou rapidamente.

Ele, posicionou-se entre a minhas pernas, afastando-as ainda mais, para facilitar o ato e assim que senti seu membro adentrando a entrada da minha intimidade, gritei alto, mas não foi de dor e sim pelo susto. Ele segurou minha mão fortemente - como se estivesse se impulsionando - e com calma foi se aprofundando um pouco mais em mim... mais e mais. Meus olhos deixaram-se levar pela dor que era quase insuportável e fecharam-se involuntariamente. Era nítido que a qualquer momento ele perderia o controle e me penetraria completamente, entretanto, eu podia ver a sua tentativa inútil de não machucar-me, todavia, isso já não me importava... nenhum pouco.

Você é deliciosamente apertada! - ele gemeu em meu ouvido, me penetrando mais um pouco, mas sem movimentação brusca, fazendo com quê, o meu corpo se acostumasse com o incômodo e quando menos esperei, senti seu frisson de alarde. - Não consigo... - mordeu com violência o seu lábio inferior, fechando os seus olhos - Preciso urgentemente aprofundar-me de uma vez em você - murmurou em desespero deixando-me um pouco assustada.

León eu...não sei se eu aguent...

Ele não permitiu que a frase iniciada por mim, fosse completada e introduziu o seu membro totalmente em mim de uma única vez, perdendo todo o controle, como me avisara antes. De minha garganta saiu um grito desesperado e tenso. A dor que sentira naquele momento era inigualável e dos meus olhos saíram algumas pequenas lágrimas que desceram pela minha face desenfreadamente. Ele fitou-me preocupado, certamente sabia que a sua atitude impensada havia me machucado e então pronunciou-se a respeito:

Vilu... me perdoe meu amor eu... não quis em momento algum machucá-la e...

Mas, você não me machucou... - na verdade ele havia me machucado, mas, menti para não deixá-lo preocupado, eu não queria interromper o nosso momento íntimo. - Foi... foi apenas o susto e nada mais! - assegurei-lhe persuasiva, sendo o mais convincente possível.

Violetta... se quiser podemos parar por hoje - falou com certo desânimo. - Sei que a machuquei e nao me orgulho disso...

Não! - estalei em um momento de angústia e frustação. León estreitou os olhos em minha direção e seu semblante preocupado o abandonou repentinamente. - Quero você completamente... Não quero que pare... não agora - afirmei com um meio sorriso.

Preciso que relaxe seu corpo - pediu-me carinhosamente com um sorriso zombeteiro entre dentes. - Sua tensão só fará com que sofra mais. Seu corpo se dilatará naturalmente. Confia em mim? - questionou e eu assenti com a cabeça, mas ainda não estava certa de suas palavras. - Vou começar a me movimentar um pouco, mas irei com calma... sem pressa, até sentir que está totalmente preparada - alertou-me e tentei atender ao seu pedido, entretanto, expulsar a tensão do meu corpo não era algo voluntário.

León, tomou os meus lábios, em um beijo sedento...sufocante e então começou a movimentar-se dentro de mim, como havia me adiantado. Seus movimentos eram lentos. Era como se ele estivesse deixando que eu me acostumasse com toda aquela movimentação estranha, por impulso o meu corpo contraiu-se, como se tentasse expulsá-lo de dentro de mim e por mais que eu tentasse, não estava conseguindo controlar-me. Impulsiva e totalmente atônita, soltei alguns gemidos que rapidamente foram abafados por um beijo. Enquanto beijava-me, ele movimentava-se com um pouco mais de velocidade e suas estocadas cada vez mais rápidas e fortes, estavam começando a proporcionar-me um intenso e volúvel prazer, mas ele estava contido e tentava ir o mais devagar possível.

Quero que goze para mim, querida! - sussurrou entre o beijo e movimentou com um pouco mais força, quase alcançando o meu ponto "G". Estremeci com suas palavras, todos os meus músculos estavam inquietantes e contorcíam-se, inflamados por aquela sensação prazerosa.

Oh León! - gemi forte contra seus lábios e senti uma estocada forte... bem mais forte. Tentei erguer um pouco minhas costas, mas não pude, ele não deixou. "Ele realmente não é um homem de palavra", brincava o meu subconsciente inoportuno e cheio de malícia.

Podia sentir que estava chegando ao ápice do ato. O meu segundo orgasmo estava chegando e quando menos esperei ele veio, contudo, León, não parou, contrariamente ele começou a penetrar-me com bem mais força, me enchendo e saciando o meu desejo descomunal.
Ensandecido, ele começou a segurar o meu quadril, se impulsionando ainda mais e eu praticamente me contorcia de dor e prazer. Era tudo tão confuso... dor e prazer, desejo e angústia. Sentimentos e pensamentos conflitantes. Sempre soube que só ele seria capaz de enlouquecer-me, só não sabia que tão facilmente.

O suor ocasionalmente proporcionado pelo intenso calor daquele momento, percorria todo o seu corpo, deixando-o ainda mais perfeito. Meus olhos fixaram-se aos seus e já não sentia tanta dor como sentira inicialmente, só queria que ele fosse cada vez mai rápido e mais forte, mas, de repente ele parou e inesperadamente retirou o seu membro de minha intimidade, me surpreendendo - como sempre. Realmente não havia entendido, talvez eu tivesse feito algo errado, porém, ainda não sabia o quê. Observei-o atentamente esperando um pronunciamento, entretanto ele calou-se. Apoiei-me sobre os meus cotovelos e ele logo veio engatinhando em minha direção com o sorriso mais perfeito e pervertido que já presenciei em toda a minha vida.

Quero que você me comande agora. "O que?" - afirmou mordiscando meu lábio inferior - Sou todo seu, Sra. Vargas! - estalou seus lábios sobre os meus rapidamente, deixando-me ainda mais ensandecida e totalmente aturdida, sem saber ao menos, o que responder de imediato. "Ele realmente é louco."

Mas, León eu... Você deve estar ficando louco! - ele fez uma carranca engraçada para mim e revirou os olhos, como se aquilo fosse algo óbvio, e realmente era. - Você sabe perfeitamente que eu não sei muito sobre o sexo e... - novamente beijou-me, impedindo a continuação do meu esbravejamento.

Você já sabe o necessário... pelo menos por enquanto. Deixe conduzir-se por seus desejos mais íntimos e insanos. Seja você mesma só por hoje - sussurrou baixinho em meu ouvido, fazendo o meu ventre vibrar.

"Eu realmente posso fazer isso?"

Carinhosamente ele deitou-se ao meu lado na cama e começou a fitar-me atentamente, esperando que eu tomasse a iniciativa desejada por ele. Nunca imaginei-me em uma situação como aquela, nem mesmo em meus sonhos eróticos mais insanos possíveis. Ainda receosa deitei-me sobre o seu corpo, com calma mesclada a receio, eu comecei a beijá-lo com fúria e destreza. León suspirava entre o beijo e me prensava com força contra o seu corpo. Timidamente, direcionei-me ao seu pescoço e distribuí alguns beijos mais ousados ali, e seu corpo praticamente se contorcia. Sentir seu membro ereto roçando em minha intimidade, era algo tortuoso, mas queria provocá-lo um pouco mais e tavez conseguir causar uma mínima sensação de prazer que fosse, para retribuir tudo o que ele estava me fazendo sentir. Minhas mãos astutas, quase que maliciosas, deslizaram por seu abdômen definido e no caminho as minhas unhas deixavam um rastro que certamente deixaria marcas e então parei bem próximo ao seu órgão reprodutor, fitando-o com desejo e ternura.

Violetta... meu amor, não me torture mais - inclinou sua cabeça para trás, fechando os seus olhos e suas mãos seguraram os lençóis com força. Ele estava exatamente como eu queria: louco. - Estou tão excitado que chega a doer... a queimar... eu preciso de você! - nesse momento, ele mordeu seu lábio inferior fortemente, procurando controlar seus instintos .

Posso não conseguir fazer o que tanto quer e...

Não seja tão modesta querida. - arqueei uma sobrancelha e seus lábios dispensando um sorriso, seguiram firmes. - Se apenas com um toque... um beijo você me faz querer subir pelas paredes, imagine com outros atos! Sei que vai conseguir! - afirmou apoiando-se em seus cotovelos - Confie em seus instintos mais intimos e principalmente: não sinta medo.

Sem mais delongas, me posicionei e comecei a estimulá-lo com as minhas mãos."Eu realmente estou fazendo isso?". Ele possuía o sorriso mais perfeito e também o mais pervertido, enquanto recebia os meus estímulos. Nunca imaginei-me naquela situação, menos ainda, fazer o que estava fazendo. Sentia insegurança e medo com o quê viria depois, mas deixei-me levar pelos meus sentimentos. Sentia que a qualquer momento ele chegaria ao seu extremo e antes que isso pudesse acontecer conduzi cuidadosamente o seu membro a minha entrada e então, sutilmente, León segurou o meu quadril, para me impulsionar.

Pode começar a movimentar-se quando quiser e sem pressa, querida! - sua voz soou como um impulso que faltava para mim. - Chegaremos ao ápice desse momento juntos - encaixou os seus dedos nos meus e me lançou um olhar mútuo.

"Eu te amo tanto..."

As palavras sentiam a necessidade de saírem de minha boca em uma tentativa de deixar as claras meus sentimentos ocultos, todavia calei-me, por achar que os meus atos causariam mais impacto. Queria tentar satisfazê-lo... logo. Comecei a movimentar-me timidamente e ele pareceu gostar, mas continou a deixar que eu conduzisse o ato. Seu corpo encaixavá-se perfeitamente no meu e seu membro já não era um grande incômodo dentro de mim, contrariamente, era como uma necessidade. Sentindo-me um pouco mais segura" comecei a movientar-me com mais velocidade e força.

Violetta!... oh! - seus gemidos eram extremamente excitantes e meu corpo já estava começando a chegar ao extremo das sensações, não sabia o que esperar mais de mim mesma. - Estamos quase lá, quero que vá com um pouco mais de velocidade e força. - instruíu-me e de bom grado obedeci.

O cansaço já começava a dominar-me, entretanto, atendendo ao seu desejo fui o mais rápido possível. Ele praticamente revirava os olhos e inesperadamente, ele soltou um gemido alto e forte, aparentemente satisfesto. Quando menos esperei um orgasmo avassalador nos atingiu, praticamente nos desmachamos um dentro do outro e nesse pequeno instante soube o que realmente era prazer de verdade. Ele me ensinou a usar o meu próprio corpo e com ele descobri sensações que nunca havia pensado que sentiria algum dia em toda a minha vida. Ele deslizou com cuidado, para fora de mim e então direcionou-se ao banheiro do cômodo, me deixando sozinha na cama. Ainda incrédula de tudo o que cabara de acontecer comecei a fitar o teto com um sorriso de satisfação em meus lábios, até que ele voltou, trazendo consigo, seu sorriso mais devasso. Involuntariamente revirei os meus olhos.

Você foi perfeita meu amor - ele mordeu o lábio inferior e inclinou a sua cabeça em minha direção. - Para encerrar a noite mais perfeita de todas, sugiro uma ducha. O que acha meu amor? - questionou-me com um tom suave e roçando seu nariz no meu.

Acho... "aquilo era demais para mim, mas não queria contrariá-lo... não naquele momento". Acho perfeito meu amor! - era a primeira vez que me referia a ele assim e confesso que gostei e ele bem mais.

León, ergueu-me em seus braços e então nos direcionamos ao banheiro do qarto e no mesmo havia uma banheira na qual não hesitamos em adentrar. Estava exausta, todavia, ainda me restava força e desejo o suficiente para beijá-lo. Ficamos juntinhos e abraçados. Até conversamos, como uma casal normal, mas sem tocar em assuntos conflitantes do nosso casamento. Só queríamos que aquela noite fosse a mais perfeita possível e de fato estava sendo.

Assim que saímos do banheiro, envolvi-me em hobby branco, muito macio e Harry voltou a vestir-se também, diferente de mim, com uma roupa confortável. Exaustos, nos deitamos em sua... nossa cama. Encostei a minha cabeça em seu peitoral, me aninhando em seu corpo e ele segurou a minha mão, entrelaçando os nossos dedos. Meus olhos cansados recusavam-se a permanecerem abertos, mas antes de adormecer, tive forças para falar algo que sempre quis que ele soubesse.

Eu amo você, Sr. Arrogância... - murmurei baixinho, beijando a mão que estava a sua aliança. Não tive tempo para ouvir mais nada, a inconsciência me alcançou mais rápido do que deduzi e quando menos esperei, adormeci em seus braços... feliz e satisfeita...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não sou boa em capítulos assim OKAY?
Obrigada pelos comentários do capítulo anterior, eu lovo vocês d+++ atualizações em breve e não esqueçam de deixar suas opiniões. Kisses honeys XXGehxX