Beautiful Obsession escrita por Asynjurr


Capítulo 10
Ninth Chapter


Notas iniciais do capítulo

Bom dia... vocês devem está me odiando e irritadas não é? Mil desculpas pela demors na postagem desse capítulo, mas recompensarei com o número de palavras.

Obs: será um POV do León OKAY? Espero que gostem

Tenham uma ótima leitura!



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Leonard Vargas - Point Of View

"Relutantemente abri os meus olhos. Eles pareciam queimarem em contato com a claridade excessiva. Não era a minha casa. Não conhecia aquele lugar. Percorri todo o espaço com o meu olhar, tentando encontrar o motivo por estar ali e nada faz sentido para mim. Comecei a caminhar pela casa e parecia um labirinto. Tudo era igual e aquelas paredes brancas eram... ah... elas eram assustadoras. Meus pés ameaçavam subir as escacadas, - que não sei ao certo onde me levariam - consegui conter minha curiosidade e caminhei um pouco mais... calmamente. Meus pés estavam firmes e apenas o silêncio me acompanhava quando, de repente, ouvi vozes e não me parecem familiares. Podia ouvir seus gritos fortes, ecoando pelo casa e por mais que eu tentasse, não conseguia mover-me e interromper a triste cena que presenciara, impotente. Era estranho estar ali e de alguma forma tudo aquilo estava conectado à mim. Após uma briga interna tentei uma aproximação. Eu podia sentir seu sofrimento, mas não consiguia ver sua face.

– Largue-me por favor! - sua voz soara arrastada e ha um grande medo em seus olhos verdes cheios de lágrimas, tão dóceis. Suas mãos visivelmente trêmulas e a pele gélida anunciavam que os limites das atitudes daquele homem, haviam sido ultrapassados, mas ele não queria parar... ele não podia parar. - O que você vai fazer comigo? - questionou-lhe enquanto tropeçava pelos degraus dás escadas, o maldito não conseguiu conter o riso e puxou o seu cabelo, forçando a garota a subir mais rapidamente.

– Sempre falou que sentia medo de mim, te mostrarei o meu pior querida! - sussurrou, erguendo cada pelo do seu corpo. - Se não pode ser minha não... não será de nenhum outro! - gritou possuído pela ira e vejo degosto em seu semblante de indignação, porém, ele ignorou o que viu e avançou em direção ao um dos cômodos e apressadamente, eu os sigos, mas eu não consigo alcançá-los. - Eu sou o pior de todos os homens que você já conheceu querida! - soltou sua risada mais maquiavélica e beijou sua nuca forte, fazendo-a gemer contra os meus ouvidos.

– Pare... isso é um erro terrível e você sabe... o que houve foi apenas um...

– Uma traição? - o homem completou seu raciocínio com um questionamento e dos seus olhos brotam mais lágrimas. - Porque chora tanto? - indagou com o máximo de ironia possível e sorri com lágrimas nos olhos - Posso ser tudo, todavia, não tenho nenhuma vocação para "corno" - enfatizou a última palavra. - Acabarei com todo o seu sofrimento meu amor. - os dois entram em um dos quartos e já dentro do cômodo, vejo quando ele amarra suas mãos nas costas. Ela continua chorando, chegando a soluçar em alguns momentos, mas ele não se importa, só queria que ela sofrrease como ela estava sofrendo. - Porra! Porque fez isso comigo?! - perguntou, enquanto caminhava em sua direção, mas ela não me responde, sequer olha em meus olhos. - Olhe para mim! - aperta seu queixo com força e força-lhe a olhar para para ele e ha odio em seus olhos. O homem da-lhe um último beijo e ha resquícios de seu amor entre ambos. - Poderíamos ser felizes querida, se você fosse um pouco mais honesta comigo.

– Mesmo depois de tudo... eu ainda amo você seu cretino e não me importo se vai me matar ou não, eu só queria que soubesse disso. - diz fitando-a com reverência. Suas palavras soam como o último impulso para o rapaz, possuído pelo ódio. Ouço disparos contra seu corpo, que ao chocar-se com os projéteis, se contorce e vai em direção ao chão...

A linda garota de pele clara e olhos profundos como um abismo dimensionável estava em seus braços. Ela sangrava e ele, ainda transtornado pelo que fizera chorava a sua morte. O suicídio ronda a sua mente... não sei a razão, mas posso sentir o que ele sente, sua mente estava conectada a minha, mas ele não me ver. Após brigar com o meu próprio corpo que havia sido paralisado pelo medo e aproximei-me dos dois. Toquei suas costas com as pontas dos dedos, entretanto, não ha reação de sua parte. Ajoelhei-me no chão e todos os meus músculos endurecem. Meus olhos já não pestanejam e meus cílios já não se tocam mais. A garota a minha frente era, Violetta e o rapaz que a segurava era... eu."

***

Despertei do meu pior pesadelo, assombrado pela sua imagem, que persiste em perseguir-me, como um castigo tenebroso. Sempre o maldito sonho me persegue. Violetta ainda dormia, quando acordei e por sorte não fiz nenhuma movimentação brusca e a mesma seguiu com seu sono profundo e casto. Elevei uma de minhas mãos a sua face e com as costas dos meus dedos, acariciei-a sutilmente, ainda inconsciente, ela moveu-se sonolenta e seu semblante suave a acompanhava. Seu corpo esbelto ainda estava sobre o meu e sua mão permanecia entrelaçada a minha. Dei-lhe um beijo angustiante em sua face, banhada de ternura e vejo seu semblante mudar completamente. Inalei o seu cheiro e permito-me fitá-la fixamente por alguns poucos, mas demorados instantes. "Sim ela é sua León... só sua... não pode perdê-la em hipóteses alguma".

Já havia algum tempo que não tinha aqueles malditos pesadelos, mas naquela madrugada foi diferente. Sempre o maldito sonho a me perseguir. Atordoado pelo pesadelo que tivera a instantes anteriores, decidi ligar para o Dr. Gregário. Só ele seria capaz de explicar o que estava acontecendo comigo. Levantei-me cuidadosamente da cama para não acorda-la, fui ao encontro do meu BlackBerry, que encontrava-se na cômoda, ao lado da cama e saí do quarto para iniciar a chamada. Com as minhas mãos visivelmente trêmulas, disquei o seu número e esperei a ligação ser completada:

– Bom dia Dr. Gregário... eu... é... voltei a ter aqueles pesadelos de antes e... confesso que estou assustado comigo mesmo! - informei angustiado e sem pausas em minha fala. Havia repulsa em minha voz e desespero também. Era a primeira vez que os pesadelos evoluíam a outro nível. - Preciso vê-lo, doutor... a minha cabeça parece que vai explodir a qualquer momento - firmei meu tom de voz, moderando minha fala, por temer ser ouvido e caminhei um pouco pelo corredor extenso, afastando-me ainda mais do meu quarto.

– Calma, León... - sua voz rouca e arrastada me alertava que eu havia interrompido o seu sono, porém, não importei-me, já que tratava-se de algo importante... para mim - Isso de certa forma já era algo previsível e você bem sabe disso, pois já havíamos debatido a respeito - resmungou me repreendendo, inconformado com o que acontecera e inalando abruptamente. - Venha até a minha casa e discutiremos a respeito de sua recaída - murmurou, bocejando discretamente e finalizando a chamada logo após.

Voltei ao meu quarto e após observá-la coml um tolo apaixonado, me direciono ao meu closet e escolhi algo informal para vestir-me. Mirei o relógio sobre a cômoda e percebi que eram apenas 5h:00min da manhã. Realmente era cedo, entretanto, estava atormentado demais para ter tempo de sentir-me indisposto. Banhei-me em águas mornas e trajei-me rapidamente. Minha mente estava a mil, precisava desabafar com meu médico, do contrário enlouqueceria... "ainda mais".

Antes de retirar-me do cômodo, fui na direção da minha esposa e beijei sua face delicadamente, para não interromper seu sono, logo depois direcionei-me ao espelho para estar frente á frente comigo mesmo e não gostei do que vi... não mesmo. Veloz como o vento, deslizei rapidamente pelas escadas e ao direcionar-me a porta de saída da mansão, me deparei com a Sra. Olga. A mulher cresceu os olhos em minha direção e cominhou rapidamente até mim, trazendo consigo o seu melhor sorriso.

– Bom dia, Mr. Vargas - saúda-me. com a reverência de sempre, com pressa aproximei-me para cumprimentá-la corretamente. - Acordado... tão cedo senhor? - ela indagou, descrente de minha mudança de hábitos. A Sra. Olga é uma espécie de segunda mãe para mim e me conhece como poucos. Rondei minha mente buscando uma explicação plausível e nada encontrei. Tentando aparentar-me "normal", dou-lhe o meu melhor sorriso e curvo-me para beijar sua mão, fugindo do assunto.

– Bom dia Sra. Olga, é muito bom vê-la tão cedo e respondendo a sua pergunta... - de repente vejo-me no maldito pesadelo e recuo um pouco atordoado por pensamentos desnecessários. -... eu estou bem, apenas com um pouco de pressa. Eu realmente preciso ir. - não crédula de minhas palavras, vejo a Sra. Olga espreitar o seu olhar em minha direção, ignoro o que vejo e reviro os meus olhos. "Essa mulher te conhece bem, León e sabe que você está mentindo", diz meu subconsciente, com um sarcasmo irritante. - Estou bem e não me olhe assim - assegurei-lhe tentando ser o mais convincente possível. - Por favor, avise a minha esposa que eu não vou demorar e virei para almoçar-mos juntos.

Dispensei a companhia de, Andrew para ir até a casa do meu médico e como um "louco", disparei na minha Lamborguine para o tráfego dá pacífica, Buenos Aires. Sua imagem estava em meu subconsciente mais intensa que nunca e por mais que eu tentasse, não conseguia exilar o sonho ruim dos meus pensamentos. Estava conduzindo o automóvel de forma imprudente e em determinados momentos cheguei a freiar bruscamente, para não bater nos automóveis a minha frente. Já na residência do Dr. Gregário, fui recebido por sua filha, a adorável, Mora, se não fosse as circunstâncias, seria muito bom rever minha colega de faculdade.

– Bom dia, León - saudou-me educadamente, enquanto abria a porta da residência. - O papai está a sua espera, acompanhe-me por favor. - De bom grado a acompanhei até o consultório do Dr.Gregário, que ficava na parte superior da casa. - Já faz meses que não vejo... é... você está bem? - sondou-me abismada de minha presença. Ela fazia parte de grupo seleto que conhecia o meu... "segredinho obscuro".

– Estou bem, Mora - ainda relutante, Mora sorri entre dentes e se apressa em direção ao consultório do pai. - É muito bom revê-la - comentei e, de repente, ela parou e virou-se para ficar-mos frente à frente, contrariando meus pensamentos, ela não diz absolutamente, apenas sorri e voltamos a caminhar. Ao chegar-mos no escritório do doutor, fui recebido pelo próprio. Ele estava sentado em sua cadeira, como de costume e com a cabeça inclinada para trás, porém, ao ver-me o mesmo levantou-se e caminhou em sua direção.

– Deite-se, León - ordenou com sua postura devidamente ereta na cadeira e seu tom de superuoridade que tanto odeio em evidência, revirei os meus olhos, porém, obdeci e repousei o meu corpo sobre o divã vermelho de camurça. - Aceita um café ou uma água...? - recusei com a cabeça e após bebericar um pouco da bebida, ele consertou sua postura na cadeira e pôs a xícara acompanhada de um pires florado de porcelana ao seu lado na mesa. - Agora me fale sobre seu pesadelo... e em hipótese alguma, me omita algo. - o doutor possuía um tom sério em sua voz e parecia incomodado com algo, seu olhar de repreensão continuava tatuado em suas feições e isso era como um alerta para mim.

– Aconteceu tudo como no último pesadelo... cada detalhe era igual e o cenário também... - fechei os olhos e relaxei meu corpo um pouco, ficando em uma posição confortável, cruzando minhas pernas, logo após. Era tortuoso acender aquilo em minha mente, mas era um mal realmente necessário. -...mas dessa vez eu consegui me enxergar lá. Eu me vi fazendo aquilo e pela primeira vez eu... puxei o gatilho e a matei, o mais terrível de tudo é que... a garota que eu nunca consegui ver o rosto em meus sonhos era minha própria esposa. Me sinto o próprio demônio doutor! - ao ouvir-me o, Dr. Gregário levantou-se de sua cadeira e começou uma movimentação contínua no cômodo. Ele estava analisando cada palavra cautelosamente. Só ele sabia com eu me sentia em relação aos pesadelos. - Sinto repulsa de mim mesmo e tenho medo do que possa vir a acontecer adiante.

– As vezes o nosso cérebro decodifica algumas informações para acostuma-se a fortes traumas. O que procede com você é uma forma de retração a algo desnecessário. O fato de você ter esses... sonhos ruins não significa que você seja capaz de fazer algo dessa magnitude. São apenas sonhos, León! - explicou-me, com certa dose de frieza, enquanto abria as janelas do recinto, permitindo que alguns poucos e pequenos raios solares adentrassem no espaço. - Achei que já tivesse superado o que aconteceu há anos atrás, mas vejo que não e isso me preocupa um pouco. - Ele parecia insatisfeito consigo mesmo e não dava-se ao trabalho de omitir-me isto. Como diria, Violetta: "Eu sou a pessoa mais frustrante do mundo".

– Confesso que também acreditei em minha superação emocional, cheguei a pensar em uma recuperação total. Por três meses o maldito pesadelo me deixou em paz, todavia ontem, ele voltou... e dessa vez o impacto em minha mente foi maior... bem maior! - ergui minha postura no divã e só então abri meus olhos, para observar sua reação, rente as minhas palavras. O Dr. Gregário me olhava como se tentasse ulrapassar os limites dos meus pensamentos, rapidamente descarto a possibilidade de tê-lo em minha mente e endureço meus lábios para não rir da situação, estranha. - As vezes sinto medo de mim mesmo - confessei com certo desgosto e sinto que interrompi seu raciocínio.

– Você realmente acredita que possa oferecer perigo a você ou a quem quer que seja? - seu questionamento ecoa deliberadamente em meu subconsciente e me faz enxegar o que sempre me neguei a ver. É doloroso pensar que eu posso oferecer perigo a alguém ou à mim mesmo. - Responda-me, Harry! - seu tom de voz moderado havia lhe abandonado, e seu semblante calmo também. Visivelmente exaltado, o médico caminhou em direção a mim, ficando a uma distância mínima. Ele parecia ter urgência em minha resposta.

– Eu não sei... na verdade eu quero acreditar que não sou um perigo para a sociedade, porém, não posso negar que temo um surto psicótico ou...

– Sinceramente achei que seu casamento o ajudaria em sua evolução, contudo, acredito que o resultado foi totalmente adverso do que esperávamos. Alguma coisa não se encaixa nesse quebra-cabeças... algo está passando despercebido aos nossos olhos! - após me lançar seu olhar mais repreensivo, o doutor voltou a afastar-se de mim e direcionou-se a sua confortável cadeira anglicana azul. - Aconteceu algo que eu deva saber em relação a sua esposa? - questionou-me, cruzando os dedos das mãos sobre a sua requintada mesa. Confesso que estremeçi com a pergunta, fez-me recordar momentos bons do meu casamento e ruins também... principalmente os ruins.

– Ela já não me odeia como antes e... talvez seus sentimentos por mim tenham evoluído mais rápido que pensei que poderiam evoluir - havia uma grande satisfação em minhas palavras e seu sorriso casto estava presente todo o tempo em minha mente perturbada. Após me olhar fixamente por algum tempo, o doutor apoiou sua cabeça sobre um de seus cotovelos e inalou pesadamente, minimizando ainda mais seu semblante calmo.

– Não posso acreditar que está me falando isso, se há semanas atrás queixava-se de brigas constantes e todo ódio da sua esposa... parece... surreal! - sua descrença era um verdadeiro insulto para mim. "Ele realmente acredita que eu seja incapaz de ser amado?". - As pessoas não mudam assim... tão rapidamente, León. Não crie expectativas com essa garota ou sofrerá bem mais - concluiu seu raciocínio - nada lógico - e firmou os lábios em uma linha fina, escurecendo ainda mais as suas feições. Ouvir tais explicações do meu médico estava me martirizando ainda mais, talvez cometi um erro por procurá-lo. "A verdade as vezes machuca bem mais que certas mentiras."

– Ontem fizemos amor pela primeira vez - não posso deixar rir contidamente de sua expressão, ao ouvir-me, ele realmente estava incrédulo do que ouvira, de certa forma era algo improvável... absurdo, eu diria. - Foi algo incrível e...

– Você não a obrigou a ter relações sexuais com você... obrigou? - havia repulsa em seu questionamento e agora eu realmente estava ofendido com o que ouvira do meu tão renomado psiquiatra. Ligeiramente impaciente me levantei do divã e caminhei em direção, poderia matá-lo se tivesse uma arma em mãos, porém, dei-lhe o meu olhar mais assustador possível. Sentei-me em uma cadeira, que localizava-se à frente de sua mesa e fixei meus olhos aos seus, para encarar o patife de perto.

– Óbvio... que não doutor! - afirmei secamente e simultaneamente percebi que o médico respirou aliviado. "Ele realmente pensa isso de mim?" - Ela entregou-se a mim por livre e espontânea vontade. Realmente acredita que minha esposa seja incapaz de me amar verdadeiramente, doutor? - indaguei e cada palavra dita sangrava incessantemente dentro de mim.

– Não foi isso o que eu quis dizer, León. Todos sabemos as circunstâncias de seu casamento, mas apenas nós dois sabemos o verdadeiro motivo pelo qual casou-se com a, Castillo - rapidamente me pego suspirando ao ouvir seu nome, ela continua la em meus pensamentos. - Talvez a solução dos seus problemas, seja afastar-se definitivamente da sua esposa... deixe-a ir embora e busque consolo em outras coisas... tente voltar a ser o 'León' de antes! - meu corpo por inteiro estremeçeu apenas com o que ouço e sinto uma vontade crescente de torcer o pescoço daquele homem, mas não sucumbo ao meu desejo interior e inalo abruptamente, buscando resquícios remotos de sublimidade.

– Não farei isso em hipótese alguma. Eu amo a minha esposa e...

– Você não ama essa mulher, o que sente por sua esposa tem outra denominação, León e chama-se: obsessão - o pragmatismo com o qual o doutor estava tratando o assunto era repugnante. Eu realmente não merecia ouvir aquelas palavras... não naquele momento. - Casou-se com a Castillo apenas porq...

– Já chega doutor! - elevei minha voz a um tom superior e me levantei da cadeira para caminhar um pouco no cômodo, do contrário, explodia e os estragos seriam enormes. - Não preciso que me derrube ainda mais, com todo o seu sarcasmo e certas verdades, até então, desnecessárias. Sei perfeitamente o motivo pelo qual escolhi, Violetta para ser minha esposa, entretanto, as coisas mudaram... eu mudei e o que eu sentia por ela também mudou.... drasticamente. Não vou deixá-la... eu não posso deixá-la - estava ficando cada vez mais ofegante, meu peito parecia menor. Minha angústia já era algo abstrato e sim palpável. Novamente estava perdendo o controle e isso terminantemente não era bom.

– Não se exalte por bobagens. Precisa acalmar-se... fique calmo por favor! - o doutor direcionou-se a um dos móveis que preenchia o espaço e logo em seguida caminhou até mim. - Tome esses calmantes - entregou-me algumas cápsulas em uma tonalidade azulada e titubeou um pouco. - Se sentirá melhor com eles, León - ouço suas palavras atenciosamente, sigo novamente em direção a cadeira na qual estava e volto a sentar-me.

– Esses remédios me fazem mal e eu não quero me anestesiar... eu preciso enfrentar essa situação sóbrio... não posso viciar-me novamente nessas porcarias, seria minha ruína! - ainda relutante, o Dr. Gregário, joga a medicação em uma lixeira próxima e volta a sentar-se em minha frente.

– Você está certo, não quero te aliciar a ingerir essa medicação novamente, só o farei se você chegar ao seu extremo e creio que ainda não é o caso de uma intervenção médica... ainda - seu sorriso cínico acalmou-me momentaneamente, mas a minha tensão ainda era algo perceptível e descomunal. - Devemos considerar o fato de que ultimamente, você passou por momentos estressantes, a exemplo de seu sequestro - diz rebuscando palavras e meu olhar rapidamente voltou-se para ele. As vezes acredito que esse homem realmente pode ler meus pensamentos. - Alex está envolvido nesse suposto sequestro... não está?

– Provável, tudo de ruim que acontece comigo de alguma forma está relacionado a ele e confesso que já estou me cansando daquele cretino fodido - ronronei desinteressado, apoiei minha cabeça sobre os meus cotovelos e relaxei minha postura na cadeira. - As vezes acredito que ele vive apenas em função dessa maldita vingança - inalei entediado e inclinei minha cabeça para trás. O Dr. Gregário estreitou os lábios e sorriu ironicamente.

– Precisa acabar de vez vom essa farsa. Alex precisa saber o que realmente aconteceu naquela noite e só você pode pôr um fim nessa rixa que dura ha anos - disse soberbamente e enrugando o seu cenho. De certa forma ele tinha razão. - Só você pode pará-lo, León - concluiu e deslizou seus dedos por entre os cabelos grisalhos. Por um momento considero a possibilidade de uma conversa definitiva com, Alex... antes que acontece o pior. - León... prometa que vai falar a verdade para o, Alex - seu tom suplicante fez-me rir, era a primeira vez que lhe avistava daquele forma e confesso que gostei... muitíssimo.

– Tentarei uma aproximação e se possível, falarei a verdade ao, Alex. Se eu tiver sorte e sair vivo dessa, lhe darei detalhes dessa conversa - não poderia ter sido mais irônico, me divirto com sua indignação ao ouvir-me. Ignorando suas feições cômicas, levantei-me da cadeira e segui em direção as janelas do cômodo. - Preciso ir embora... e por favor ignore a possibilidade citada para resolver meu distúrbio. Nunca deixarei a minha esposa e não... O que sinto por ela não é um mera obsessão - sibilo cada palavra e sinto suas feições se endurecendo... ainda mais. - A Sra. Vargas, significa muito para mim e me pertence, assim como eu lhe pertenço - as palavras voam até as altitudes de seus ouvidos e percebo que seu semblante torna-se interrogativo.

– Sabe os riscos que pode oferecer a essa garota e mesmo assim não lhe deixará em paz... eu não chamaria isso de amor ou qualquer outro sentimento nobre - murmura secamente. Seu sarcasmo irritante volta a perturbar-me e saber que ele tem razão deixa-me ainda pior. Engulo a seco suas palavras e sinto-as entaladas em minha garganta, que queima insistentemente. - Deixe-a livre, León, permita que ela seja feliz. Sabe que ela não pertence a nossa classe... ela não é uma...

– Pare por favor! - grito e vejo medo em seus olhos. - Eu não tenho culpa de ser o que eu sou... mas eu posso me controlar, fiz isso até hoje e o farei sempre. Realmente necessito ir embora e por favor, sigilo sobre essa consulta. Minha mãe não precisa de mais uma preocupação relacionada à mim e por favor... não insista nessa história absurda de que eu preciso deixar minha esposa... nunca farei, só em última instância e mesmo que, Violetta não seja como "nós", não muda o fato de que eu a amo. - retruquei ensandecido e abri a porta do cômodo para ir embora, sem ao mesnos esperar uma reação do meu médico.

***

Adentrei minha casa e meu único desejo é esquecer tudo, principalmente minha conversa com o Dr. Gregário. Sei que ha razões em sua preocupação, meu comportamento me denuncia, porém, deixá-la, seria matar a mim mesmo interinamente. Direcionei-me a um dos estofados da sala de estar e repousei meu corpo sobre o mesmo. Apertei os meus olhos e flashes da noite passada me abraçam com fervor. Recordar o envolvimento dos nossos corpos, deixava-me mais leve... bem mais. Interrompendo meus devaneios insolúveis, sinto duas mãos sobre os meus olhos e assim que as toco imediatamente sinto que é ela. Só minha esposa me causa arrepios com um simples toque. Tentando aliviar meus temores, segurei os seus pulsos e a conduzi até meu colo, posicionando-a entre minhas pernas. Seu sorriso era perfeito e alcançava até seus olhos. Serpentiei meus braços em sua silhueta e inalei seu cheiro.

– Oi! - disse de uma forma divertida e enlaçando os seus braços em minha nuca. Pressionei minhas mãos em sua silhueta e ela encolheu os ombros. - Acordei ainda pouco e você já não estava ao meu lado. Você foi a empresa? - questionou, mexendo no meu cabelo, bagunçado-o. Confesso que era estranho dar satisfações da minha vida pessoal para minha esposa... era como se estivéssemos iniciando nossa vida de casados e de uma forma estranha isso era bom.

– É... não meu amor eu fui... é...

– Não precisa me dizer... se não quiser! - seu tom melódico, não omitia sua curiosidade destacável. Estávamos casados à pouco tempo, todavia lhe conheçia como nenhum outro seria capaz de conhecê-la. Prendi um sorriso entre os meus lábios e joguei todo o seu cabelo para o lado de sua nuca e me assustei um pouco com os hematomas que vejo.

"Eu realmente fiz isso?".

– Meu amor, você está bem? - questionei assustado e segurando sua face entre as minhas mãos. Violetta centralizou seu olhar no meu e não externou nenhuma reação. Nada disse ou fez. - Violetta... eu te machuquei?! - rapidamente sou tomado por uma angústia esmagadora e as palavras do Dr. Gregário, fazem-se presentes em minha mente.

– Também não gosto dessas malditas marcas presentes em mim, entretanto estou bem, León... meu corpo parece diferente e está um pouco dolorido... acho que isso é normal - disse, levantando-se logo após e cruzando os braços á sua frente. - Porque tanto preocupação comigo Sr. Arrogância?! - era impossível manter-se sério diante a ela e admito que já não detesto o Sr. Arrogância, como antes, de alguma forma ele faz parte mim. - Você parece estranho - fez aspas com os dedos de arqueou as sobrancelhas. - León, ha algo de errado? - seu questionamento ecoava de forma gritante em meu subconsciente. Aquela conversa estava indo longe demais e eu precisava intervir de alguma forma. Levantei-me do sofá e caminhei em sua direção. Tentei envolvê-la em meus braços, mas ela esquivou-se rapidamente. - Não vai fugir desse assunto usando seu dom de sedução querido! Me fale o que ha de errado e podemos conversar a respeito... se o problema for comigo eu...

– Não... o problema não é com você meu amor. Eu estou um pouco estressado e não quero falar sobre coisas ruins - murmurei calmamente, arqueando minhas sobrancelhas e dei-lhe meu sorriso mais devasso possível no momento. Era divertida a forma como ela me olhava e de alguma forma minimizava meus anseios interiores.. - Agora que nos relacionamos de todas as formas possíveis - podia sentir o meu corpo se aquencendo, estávamos muito próximos e havia um desejo inconfundível em nossos olhos acesos pela luxúria momentânea. - Nossa noite foi maravilhosa e... de forma alguma, quero que meu gênio forte nos afaste novamente... tenho outros planos para você, Sra. Vargas - sussurrei moderadamente, fitando-a com veemência. Segurei sua face pequena entre as minhas mãos e percebi seu corpo ficando rígida e sua pele trêmula. Era importante para mim, causa-lhe sensações distintas.

– Não podemos resolver nossos problemas com sexo, León! Diga-me o que está acontecendo com você e...

Ignorando seu pedido de delação, a envolvi em meus braços e sinto sua respiração presa. Elle fitava-me intrigada e antes mesmo que algo mais fosse dito lhe beijei. Envadi sua boca de forma sutil e urgente. Pressionei minhas mãos em seu quadril e a prensei contra o meu corpo, fazendo-a gemer entre o beijo. Seus gemidos suaves, deixavam-me excitado. Meu membro já aparentava sinais de ereção, mas ela se esquivou um pouco. Nossas línguas trasavam num fresin incontrolável e singular. Aquela era uma ótima forma de desabafo para mim. Tropeçando por entre os móveis e derrubando alguns, fomos em direção a um dos estofados. Sem interromper o beijo a deitei e da forma mais delicada possível e me afundei em seu corpo. Fazer amor na sala de estar da minha casa, não era uma espécie de fetiche para mim, mas... não conseguia parar... eu a queria. Abri alguns botões de sua blusa azul jeans e já me preparava para avançar quando fomos interrompidos.

– É... - pigarreou a Sra. Olga, com um constrangimento exposto em suas feições. - Mil perdões, mas o almoço já está servido senhores - ficamos estáticos e nossa única ação foi sorrir contidamente da situação inusitada. Violetta praticamente me empurrou para o lado e seguiu a nossa empregada em direção cozinha. Frustado e impotente, sigo-as para a minha segunda refeição do dia.

***

Durante todo a tarde fiquei matutando as palavras do meu médico. E se ele tivesse razão?... Prefiro acreditar que houve excesso de preocupação em seus anseios e ignoro todas as suas recomendações. Violetta, após o almoço saiu com , Ludmila, para um lugar, no qual desconheço completamente. Meus olhos mal firmavam-se abertos. Já estava exausto por estar analisando toda a papelada da empresa dos meus pais... quando ouvi batidas na porta do meu escritório, no mesmo instante dei permissão de entrada e não acredito no que vejo. "Francesca?"

– O que faz aqui Srta. Reys? - levanto-me para cumprimentá-la, puxo uma das cadeiras a minha frente, para que ela sente-se e novamente caminhou para meu assento. - Ao que devo a honra de sua visita? - Indaguei ironicamente e relaxo o meu corpo na cadeira. Ela apenas me observa, atentamente.

– O papai pediu-me para ser intermediária em uma das negociações das suas empresas com a sua querido! - murmurou de uma forma sexy, mas lhe ignoro completamente. Rapidamente corrigi a minha postura e fitei a garota com seriedade. - Só preciso que assine esses papéis - habilmente, Francesca entregou-me uma pasta amarela com os supostos papéis e levantou-se do seu assento para movimentar-se pelo pequeno cômodo. - E sua adorável esposa... onde está? - questionou fingindo desinteresse pelo assunto e dou gargalhadas em meu íntimo.

"Ela ainda gosta de mim?"

– A Sra. Vargas saiu com minha irmã - murmurei, enquanto esfolheava a papelada com cautela, de repente, subi meu olhar ao seu e percebi que seus olhos estavam me observando atenciosamente. Era estranho tratar de negócios com uma ex... na verdade, Francesca e eu, nunca tivemos um relacionamento estável. Desviei meu olhar do seu e voltei a analisar os papéis.

– Você está diferente... mais responsável, escrupuloso... é apenas a sombra do antigo, León - Francesca comentou com certa nostalgia em seu tom de voz e aproximou-se minimamente de mim, colocando suas delicadas mãos em meus ombros. - Não sente falta de ser quem você era... o que fazíamos? - seus sussurros ecoam em meus ouvidos e temendo as reações do meu corpo, levantei-me rapidamente e me afasto com rapidez.

– Não deveríamos ter esta conversa, Srta. Reys - adverti e paralizei com sua nova tentativa de aproximação. - Aquele León irresponsável e que limitava-se a viver as custas dos pais, não existe mais. Estou feliz com minha vida de casado e peço-lhe que não insista nesse assunto. Se veio apenas pelos papéis já pode ir embora. - Praticamente lhe expulsei do meu escritório e vejo frustação em seus olhos.

– É... você realmente está muito mudado, Violetta é uma mulher de sorte - suas palavras soavam tão falsas que nem dei-me ao trabalho de considerá-las. - Espero que ela o faça feliz, como você merece. Bom... eu preciso ir - Francesca caminhou até a saída do escritório e me surpreendendo, virou-se e apressadamente caminhou em minha direção. - Morreria de remorso se eu não fizesse uma coisa antes de ir. - murmurou decididamente, deixando-me estático... mas, antes mesmo que ela pudesse chegar até mim, Violetta adentrou ao cômodo, sem aviso prévio.

Empalideci completamente ao ver minha esposa, ali parada em minha frente. Meu único desejo era correr rumando os seus braços e interromper suas suposições preliminares internas. Ela me olhava como se estivesse dizendo: "Explique-se, León" e com outro olhar lhe digo: "Eu juro que sou inocente". Seria divertido conversar através de olhares se não fosse as circunstâncias. Petrificado e receoso, permaneci estático, encarando-a avidamente. Já estava prestes a explodir, quando, Violetta aproximou-se de mim e surpeendentemente, enlaçou os seus braços em meu pescoço.

– Francesca, querida! É muito bom revê-la - disparou, Violetta manuseando suas palavras de uma forma inteligente e única. Coloquei, Violetta à minha frente e enlacei os meus braços a sua fina silhueta. Francesca e minha esposa fuzilavam-se através de olhares. Confesso que sentía-me bem com aquela "quase" disputa de mulhres. - Tudo bem com você? - questionou da forma mais cínica possível e Francesca manteve-se firme e lançou-lhe um sorriso travesso... debochado.

– Sim... estou bem, mas você deve estar bem melhor que eu! - resmungou friamente, destilando todo o seu veneno contra minha esposa. Ela realmente buscava discussões e isso não era algo propício para o momento. - Casou-se com o homem mais rico e também o mais bonito de toda Buenos Aires, você deve estar bem melhor que eu querida! - murmurou com um tom desafiador, senti minha esposa tentando desvencilhar-se dos meus braços. Temendo um enfrentamento direto, lhe envolvi em meus braços com mais força e impedi sua ida até Violetta. - Você realmente é uma mulher de muita sorte.

"Mas, que porra você fazendo, Francesca!?"

– Acho melhor você ir embora, Francesca... é... os papéis já estão devidamente assinados e...

– Tudo bem... Eu realmente estava de saída, tenho alguns afazeres pendentes. - disse sem muitas pretensões e mexendo compulsoriamento em seus cabelos. Ela parecia nervosa... frustada, para ser mais exato. - Agora que ajudo meu pai nos negócios da família, estou muito atarefada. - sibilou cada palavra e todo o tempo permaneceu encarando minha esposa. Após ver seu direcionamento a porta de saída do escritório, respirei aliviado e novamente, Violetta tentou se livrar dos meus braços, sem sucesso. - Foi muito bom revê-la, Sra. Vargas - disse à medida em quê abria a porta para ir embora. Naquele momento minha respiração ficou presa na garganta e o ar relutantemente sibilou por entre os meus dentes.

Assim que, Francesca retirou-se do cômodo, Violetta me empurrou com força para o lado e virou-se para encar-me. Seu semblante estava escuro e os lábios estavam firmes em uma linha dura. Tavez estivesse chateada comigo. Seu silêncio fúnebre me ensurdecia. Inclinei-me para a frente e com um sorriso ligeiramente apagado caminhei em sua direção. Estendi minha mão e mesmo um pouco distante, acariciei sua face, esperando que seu humor melhorasse um pouco e despretensiosamente, desci os meus dedos até seu quadril, correndo os meus dedos na costura de sua calça jeans preta. Suas feições enervantes não mudaram. Minha mulher superficialmente estava brava comigo e tudo por culpa de equívoco. "Maldita Francesca!"

– Não me torture, Violetta - supliquei-lhe e por alguma razão, senti minhas pernas trêmulas e meu corpo ficando rígido. Ela endureceu ainda mais o seu semblante e continuou com seus lábios vermelhos firmes. - Não seja intransigente comigo, a Srta. Reys só est...

– Ela só estava flertando descaradamente e você sabe disso, León! - vociferou chamando minha atenção pelo forte tom de sua voz."Sim ela está irritada com você". Violetta tinha uma coloração diferente em sua pele clara, estava vermelha e suas veias pareciam saltitantes. - É isso que todos acham de mim?... - tentei e não consegui compreender seu questionamento. Tentei me aproximar, e novamente ela esquivou-se de mim. - Todos acham que eu sou uma oportunista?

– Claro que não! - gritei com exasperação em minha voz. Ela me olhou assustada e encostou-se em minha mesa. Ainda receoso fui até ela, mas mantive uma distância considerável. - Francesca, nunca significou nada para mim e...

– Sua frieza me assusta, Sr. Arrogância. - suas palavras me intimidaram e por um momento me encontrava frente á frente com meu subconsciente. Aquilo era assustador. -Tenho medo de acreditar em suas explicações e me machucar como ela se machucou. Você a deixou, León... quero acreditar que você não seria capaz de fazer isso comigo, entretanto eu...

– Nunca lhe deixarei... - rapidamente vislumbrei as palavras do meu médico e estremeci completamente. Seu semblante continuou ilegível e seu olhar era triste. - Você foi a única mulher que demonstrou gostar de mim sem segundas intenções... preciso de você... comigo... sempre. Não brigue comigo por favor! - seus olhos marejaram e instintivamente, segurei sua face entre as minhas mãos. - Posso ser o que quer que eu seja. Mude-me. Não me importarei em ser outro se assim desejar. Só não quero que volte a afastar-se. Foram meses tortuosos os quais você esteve distante de mim - era tortuoso recordar os meses inciais do meu casamento, mas eu insisto e continuo. - Existem mil motivos pelos quais eu não deveria estar casado com você, porém, eu estou e não me arrependo. - ela me escutava atentamente e seus olhos estavam fixos ao chão. Ela parecia pensativa e distante.

– Não quero que mude meu amor.
"Meu amor?". - suas mãos subiram até as minhas e instantaneamente meu corpo entrou em convulsão pelo atrito das temperaturas distintas. - Fico péssima com a possibilidade do seu abandono. Desculpe-me pelo excesso de insegurança, a Srta. Reys é uma forte concorrente. Ela lhe conhece muito bem... melhor do que eu o conheço e não esconde de ninguém que continua gostando de você... isso me afeta completamente. - seus braços serpentearam meu pescoço e minhas mãos firmaram-se em seu quadril, firmemente. - Acho que... na verdade, agora eu tenho certeza que eu eu amo você, Sr. Arrogância. Por favor... nunca me deixe só. Aprendi a te amar... demorou, entretanto, eu aprendi e isso inclui todos seus defeitos, truculências... seu humor duvidoso. Gosto da ideia de ser sua... completamente. Obrigada por não ter desistido de mim! - Suas palavras perpetuaram em minha mente e meu peito tornou-se menor. Não poderia deixá-la... mesmo se quisesse. Eu a amo e aquela, era a única coisa concreta na minha vida...

–Você é minha "linda obsessão", Sra. Vargas e assim será... sempre...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Opiniões e críticas, sempre serão bem-vindas aqui OKAY? No próximo capítulo, a escrita será outra, no presente, porque até agora tudo foi narrado no pretérito.

Fantasminhas apareçam, eu sei que vocês estão aí! Obrigada pelos favoritos, Nusssss será que a fanfiction chega a 30 favoritos? Não sei, mas eu vou continuar com ou sem os favoritos OKAY?

Vocês participam do grupo do Nyah! Fanfiction no Facebook? Caramba eu to viciada, lá eu sou a "Geh Castillo"

Até o próximo capítulo XXGehxX KISSES KISSES!