Beautiful Obsession escrita por Asynjurr


Capítulo 8
Seventh Chapter


Notas iniciais do capítulo

(NI: Programada)

♈Olá, bom dia meus amores. Não vou começar com aquele discurso de DESCULPAS, porque vocês já devem estar de saco cheio disso e não quero cansar meus leitores.

♉Me falem que vocês estão bem por favor! Sinceramente espero que todos e todas estejam bem!!!

Oiiii amores, tudo bem com vocês? Então este capítulo está programado para ser postado automaticamente OKAY? Obrigada pelos possíveis comentários do capítulo anterior e eu espero que gostem desse capítulo.

♌Tenham uma ótima leitura e eu realmente espero que gostem desse capítulo.

♍Leiam as notas finais por favor.

BOA LEITURA!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537586/chapter/8

Violetta Castillo-Point Of View

***

Vinte e cinco minutos. Esse o tempo exato para nos deslocar-mos até onde supostamente estaria o meu marido. Como me foi antecipado, o lugar era deplorável. Estava bastante escuro, passava das 22:00h quando chegamos ao local. Com a ajuda de Andrew, desci do automóvel. O lugar estava amontoado de curiosos, viaturas e policias também fazíam-se presentes. Entre Julián e Andrew, direcionei-me ao local exato em que, León estaria. A imprensa também estava ali. "Que inferno! Aqui também?", esbravejava o meu subconsciente, inconformado com o impertinente assédio e eu estava totalmente de acordo. Naquele momento, privacidade era um sonho distante.

Todos os acontecimentos dá última semana estavam mesclados em meu subconsciente aturdido. Lembranças remotas invadiam minha mente e meu desejo de envolvê-lo em meus braços, estava ganhando proporções gigantescas. Agora era algo defitivo para mim, eu amo o "louco Vargas". Um sorriso eloquente seguia tatuado em meus lábios trêmulos pelo frio que estava a fazer. Com meus braços enlaçados a minha frente, caminhava apressadamente, quando fui bruscamente distraída de meus devaneios sentimentais, pelo tem.Julián.

Seu marido está recebendo atendimento médico no momento - adiantou o tenente, me precavendo dá situação. Lancei-lhe um olhar de medo e parei de caminhar, cessando os meus passos bruscamente. - Não há motivos para preocupações, senhora. Os hematomas do seu marido, são apenas superficiais, porém, devo admitir que Mr. Vargas teve sorte, a bravura do seu segurança pessoal, salvou sua vida, do contrário... seu futuro teria sido interrompido abruptamente. - relatou e voltamos a caminhar. Seu tom era melodioso e seu semblante espúrio e frio. Durante todo o tempo, Andrew permaneceu em silêncio e cabisbaixo. Parecia pensativo e uma pitada de amargura cobria seu olhar tempestuoso.

Andrew... eu sinto muito pelo acontecido - murmurei sobriamente, voltando o meu olhar para ele, que estava me seguindo a uma distância considerável. Suas sobrancelhas juntaram-se, quase que simultaneamente e seu cenho franziu-se em confusão. Paramos de caminhar por um momento e ficamos nos entreolhando, constrangidos.

Está tudo bem senhora, não preocupe-se comigo - sua voz era baixa e trêmula. Ele parecia desconfortável e Julián observava tudo em silêncio. - Fico feliz pelo Mr. Vargas... ele é um grande homem e merece viver - afirmou com as mãos deslizando por sua face desprendida de cor. Sua tristeza deixava-me inquieta, porém, não me atrevi a dizer-lhe mais nada.

Em um silêncio ensurdecedor, seguimos caminhando até que finalmente lhe avistei. Estava com as mesmas roupas, mas seu semblante já não era o mesmo dá última vez que o vi. Ouvia murmúrios de seu nome sendo chamado pelos policias, mas ele não respondia. "Ele não pode regredir", gritava meu subconsciente em um momento de desespero. León parecia desconectado com a realidade e isso era algo desastroso se somado ao trauma vivido há anos atrás. Estava sentado no chão, abraçava suas pernas fortemente e seus olhos estavam fixos em uma direção qualquer. Impaciente apressei-me em sua direção. Meus passos eram tão largos que, Andrew e Julián já não conseguiam me alcançar. Ouvi meu nome sendo pronunciado, mas não olhei para trás em nenhum momento. Estava cada vez mais perto e quando dei-me conta, já estava a sua frente. Ao me ver, León levantou-se velozmente e fixou seus olhos nos meus. Era praticamente impossível prever seu estado de ânimo, mas eu sabia que ele não estava bem. Parecia entorpecido... anestesiado.

León, passeou o seu olhar por mim e seu semblante tempestuoso endureceu ainda mais."Era raiva? Surpresa? Indiferença? Caramba que olhar era aquele?!". Olhei para cima e deparei-me com seu belo rosto banhado na intensidade do seu maravilhoso olhar imparcil e cauteloso. Era como se ele estivesse me vendo pela primeira vez. Um pouco mais disperso, León aproximou-se de mim, colando seu corpo perfeito ao meu. Estremeci completamente, arfando insensata. Senti seus dedos se enroscando pelos meus cabelos, mantendo-me no lugar, mas sem fazer força. Meu corpo elevou-se e se encheu de excitação, respondendo ao seu toque sutil e hábil. Meu marido era fascinante e... "meu".

Alguns arranhões nos braços e o olho direito roxo. Foi o relatório de hematomas que eu pude concluir, em uma revista rápida dos meus olhos curiosos. Ignorando audasiosamente sua carranca para mim, segurei seu rosto entre as minhas mãos. Lentamente, acariciei sua face e ele logo pôs suas mãos sobre as minhas. Seus olhos estavam fechados e sua cabeça um pouco inclinada para trás. Sua respiração forte pesava sobre a minha face e os lábios entreabertos, pareciam trêmulos, fazia frio no momento. Segurando uma de suas mãos o puxei-lhe cautelosamente para um abraço, mas não fui correspondida, pelo menos, não como pensei que seria. León não me tocou em nenhum momento, e contrariamente, afastou-se de mim. Sua atitude assustou-me. Meu medo de ter ser ignorada por ele, estava aflorando gradativamente

"Ele está com raiva de mim? Mas porque?!"

Eu... Senti sua falta - ronronei timidamente, olhando-o por cima e encolhendo meus ombros. Tentei aproximar-me, entretanto, ele regrediu e o seu olhar permaneceu longe do meu, parecia estar pensando ou recordando algo e isso deixou-me em um estado de alerta. - Você está bem? - questionei impaciente, entretanto ele continuou em silêncio. Inspirei pesadamente e comecei a dar voltas em torno dele. Com calma e aos poucos fui me aproximando do meu marido, que seguia em um estado tétrico, era como se eu estivesse diante a uma estátua viva. - Você não quer falar comigo?... É isso...?

Você não deveria estar aqui! - rosnou cruamente, sem ao menos me olhar nos olhos, erguendo a sua face. Sua altivez era íngreme e arrogante. Estremeci instantaneamente com a potência de sua voz e todos em volta também. Suas palavras estavam entaladas em minha garganta, que queimava juntamente com os meus olhos. Não conseguia acreditar que ele realmente tivesse falado o que ouvi. As palavras da minha sogra começavam a ecoar em meu subconsciente, que por sua vez, zombava discretamente de mim. - Andrew... - agilmente o segurança deu um passo a frente e curvou-se, submisso ao seu chefe ranzinza. - ... eu pedi que cuidasse dá minha mulher e você...

Ele não teve culpa, Sr. Vargas! - exasperei com grande alteração em minha voz. Julián e Andrew se entreolharam confusos com minha forma de tratamento ao meu marido e logo depois afastaram-se um pouco de nós dois, entretanto, permaneciam em nosso rastro. León fechou os olhos lentamente, absorvendo minhas palavras e caminhou vagarosamente em minha direção, parecia furioso. - A ideia de vir até você foi só minha, não o culpe por favor - falei em um tom suplicante, mas o seu olhar que estava imparcial e distante prosseguiu deliberadamente. Esse, 'Leonard Vargas' infame e hostil, eu também não conhecia - Queria te ver... na verdade eu queria muito te ver e dizer que eu...

Andrew, leve-a embora para casa por favor! - ordenou com um tom rústico e forte, encarando o segurança com sinais de desapontamento. León estava sendo extremamente frio comigo, sequer olhava-me nos olhos ao falar e todos percebiam isso. Talvez estivesse anestesiado com o acontecido. Solícito, Andrew concordou com a cabeça e aproximou-se de mim. - Preciso prestar alguns esclarecimentos a polícia e de forma alguma quero minha mulher em uma delegacia suburbana ou aqui... nesse fim de mundo! - vociferou mutuamente. Sua arrogância era irritante e desagradável. Era visível que ele não estava preocupado comigo, León só queria afastar-se mim. Por alguma razão ele me queria longe de si e isso estava me machucando... muito

Mas, León eu...

Esse não é o melhor momento para discussões - murmurou segurando os meus ombros com força, fazendo-me vibrar, não sei de medo ou excitação. - Depois conversamos, nesse momento eu só quero que me obedeça e vá embora com Andrew - o 'Leonard Vargas' autoritário estava de volta e pior que nunca. Ele praticamente gritou comigo e em seguida deu-me as costas para ir ao encontro dos policiais, que estavam à nossa frente, acompanhado pelo tem. Julián.

Eu só te dizer que eu... "eu amo você seu cretino arrogante", gritei intimamente. León não parou para me ouvir, sequer olhou para trás e cabisbaixo, continou a caminhar com precisão e rapidez. Sua indiferença era... estranha e incompreensível. Estava enfurecida com seu comportamento ridículo e soberbo, porém, engoli todas as minhas críticas afiadas como lanças e virei-me na direção contrária, para ir embora também. Estava desiludida e arrependida por cogitar uma nova fase em meu casamento.

É... - Andrew pigarreou, chamando minha atenção para si, rapidamente subi o meu olhar ao seu e paramos de caminhar. - Obrigado por ter me defendido senhora! - murmurou, Andrew em voz baixa, com reverência e respeito. Lancei-lhe um sorriso apagado e ele retribuiu instantaneamente. Ele parecia pensativo e desde então silenciou-se, enquanto caminhávamos em direção do automóvel, que estava estacionado em uma rua próxima.

Enquanto tomávamos como destino a minha casa, sentia as lágrimas percorrendo a minha face, trilhando o bando traseiro do automóvel. Elas picavam com força e sem pausas. Andrew me observava pelo espelho retrovisor, mas continuava em silêncio e a toda velocidade conduzia o automóvel no tráfego caótico de Buenos Aires. Estava incrédula de tudo o que acabara de acontecer. Por um lado, estava feliz por ele estar reagindo razoavelmente bem, a todo o ocorrido, mas em contrapartida, sua forma de tratamento para comigo, foi... não sei definir exatamente. Estava desnorteada e revoltada comigo mesma por deixar a situação chegar a esse nível. No fundo eu sempre soube que sofreria se me apaixonasse por ele, era algo lógico, na verdade, era a única certeza do meu casamento. Sinto-me idiota agora... muitíssimo idiota.

***

Chovia fortemente lá fora e dentro de mim também. A forma grosseira como ele me tratou diante aos policias e a Andrew foi desoladora e entristeceu-me. León praticamente me ignorou e a sensação foi horrível, era a primeira vez que sentía-me assim. Queria tanto estar lá ao seu lado, entretanto, não podia, ele mesmo delimitou um espaço entre nós dois. Porque as coisas relacionadas ao nosso relacionamento são sempre assim... estranhas? Já deveria estar acostumada com as suas imprevisibilidades, porém, não estou. Debruçada sobre o confortável travesseiro de minha cama, sentia as lágrimas tomando os domínios de minha face novamente. Estava desestabilizada emocionante e não podia desabafar os meus anseios com ninguém. Ainda permanecia entorpecida por seu súbito desprezo e seus gritos incoerentes continuavam a ecoar em minha mente. A noite estava intensamente gélida e eu bem mais.

Meus olhos seguiam fixos no relógio sobre a escrivaninha ao lado da minha cama. O tempo parecia lerdo e arrastava-se desinteressado de meus anseios. Ainda ansiosa e inquieta, comecei a movimentar-me pelo cômodo, enquanto aguardava seu regresso e com esperanças remotas de que seu humor estivesse mais suportável. Queria contar-lhe que já não o odeio. Estava dando a devida importância ao meu casamento naquele momento. Eu o queria... bem mais que poderia cogitar em meus pensamentos mais remotos e íntimos.

Continuava caminhando descalça, pelo piso gélido de madeira, quando ouvi o barulho de seu automóvel. Com rapidez segui até a janela do meu quarto e observei minuciosamente, sua entrada na residência. Mesmo a distância, era perceptível seu mau humor sexy de sempre. Devo está ficando louca... louca por ele.

Sentei-me à frente de minha penteadeira e com um lenço de seda turquesa, habilmente exuguei as minhas lágrimas. Não queria que ele soubesse que chorei por sua causa. Com meu rosto sóbrio, estava preparada para recebê-lo. Podia ouvir seus passos ecoando pelo corredor e assim que a porta do meu quarto foi aberta, aproximei-me dá mesma, para ir ao seu encontro. Minha garganta parecia em chamas e meu corpo estremecia em antecipação.

Era insanamente estranho sentir-me como eu estava me sentindo. O homem que um dia casou-me medo, era o mesmo por quem eu estava completamente apaixonada. "Sim... apaixonada", zombava o meu subconsciente me jogando um beijo no ar. León adentrou ao quarto e seu olhar sobre o meu, era enervante e frio... extremamente frio. Agarrada a um fino e delicado fio de coragem mesclada a determinação, fui ao seu encontro e estremeci com o seu recuo. "Ele ainda está com raiva de mim? Mas porque meu Deus!?".

Você não deveria ter falado comigo daquela forma - lhe repreendi impulsiva e seu semblante endureceu ainda mais. Ele parecia furioso. - Me senti a pior das mulheres com suas turbulências infames e descabidas - disse em voz baixa e seu olhar fitava tudo em volta, menos à mim. Era como se ele quisesse me evitar completamente. - León, porque está irritado comigo? - ele continuava imparcial e desviava o seu olhar do meu. O rubor dos seus lábios era displicente e o seu silêncio a poior de todas as torturas. - León por favor fale comigo, ao menos esbraveje ou...

Você ainda não entendeu? - seu tom de voz ameno e anormal, pairou sobre mim. León encolheu os ombros e suspirou pesadamente. -Você não devia estar ali... não naquele momento! - disse em um sussurro audível. Ainda incrédula de suas explicações descabidas tentei uma nova aproximação e dessa vez ele não afastou-se.

É tão difícil entender que eu só queria estar perto de você e...

O problema é justamente esse! - gritou e novamente afastou-se de mim. Ele parecia fora de si. Seu olhar era ilegível e encoberto. - Coisas ruins acontecem com as pessoas próximas à mim e não sei do que eu sou capaz se você machucar por minha culpa... a vida perderia o sentido - senti meu coração pulsando mais forte, após ouvi-lo, estava diante de "um suicida"? Ignoro o pensamento rapidamente. Impulsiva caminhei até ele e segurei seu rosto entre as minhas mãos com delicadeza.

Por favor não se martirize... - colei sua têmpora a minha e já podia sentir sua respiração pesando ainda mais. Seus olhos fecharam-se e suas mãos calmamente pousaram em ninha silhueta. Seu toque era levemente singular - A culpa não foi sua e...

Você não sabe o que diz! - seu tom de voz era triste. Suas mãos quentes encontraram-se com as minhas gélidas e uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo. Mesmo desarrumado e maltratado, ele continuava lindo. - Não queria ter sido... tempestuoso com você. Foi tortuoso dizer cada uma daquelas palavras e magoá-la, todavia, estava sobrecarregado emocionante e depositei minha ira sobre você - seu tom ameno deixou-me um pouco mais conformada. Ele realmente parecia arrependido de suas atitudes. - Sinto que chegou o momento de... - interrompedo-nos, o seu celular começou a tocar. León beijou minhas mãos carinhosamente, olhou-me nos olhos e afastou-se um pouco para atender a chamada. Sua versão romântica, estava de volta.

Durante a chamada, seus olhos seguiam fixos aos meus e ele estava com um sorriso pertinente nos lábios, mas quando menos esperei seu semblante mudou rigorosamente. Ele parecia incrédulo do que estava a ouvir e esbravejava com alguém. Por mais que eu tentasse e quisesse, não conseguia compreender o motivo repentino de sua mudança de humor. León elevou suas mãos a cabeça e seus dedos perderam-se em meio aos cabelos embaraçados. Suas "caras e bocas" já estavam começando a causar-me medo, quando ouvi o som forte de seus passos em minha direção. Assim que ele estava perto senti que o seu bom humor havia sido erradicado, definitivamente.

Está tudo bem? - indaguei apreensiva e seu semblante endureceu. León umedeceu os lábios e fitou-me minuciosamente. Aparentemente atordoado, ele caminhou até a cama e sentou-se em sua borda, com o olhar perdido. - Ha algo de errado León? - insisti atormentada por seu comportamento estranho e ele continuou silenciado. Uma marcha fúnebre já se iniciava em meu subconsciente, quando escutei o som baixo de sua voz rouca e inquietante.

Você já sabe toda a verdade sobre mim, não é? - questionou-me com os dentes semicerrados e entrelaçando os próprios dedos dás mãos. - Minha mãe não podia ter me traído dessa forma desleal! - seu olhar estava beirando o perverso e sua voz era fria... calculista. - O que pensa em fazer... agora que me conhece... completamente? - indagou e em seus olhos consegui enxergar medo, apenas medo. Ainda receosa por sua desestabilidade emocional, caminhei em sua direção. Quando estava em sua frente, ajoelhei-me e segurei as suas mãos com firmeza. Elas estavam gélidas e trêmulas.

Ficarei com você - murmurei calmamente e subindo o meu olhar ao seu. León me observava cautelosamente e suas mãos começaram a segurar as minhas com mais força, mas sem me machucar - Seu passado é desnecessário para mim. Agora que o conheço bem... posso desenhar um novo perfil para o homem com quem me casei - disse prendendo os lábios para evitar um suspiro dá minha parte. León pestanejou algumas vezes, levantando-se bruscamente dá cama e afastou-se de mim. "O que eu falei de errado dessa vez?"

Não preciso de sua compaixão Sra. Vargas! - esganiçou e saiu do quarto, batendo a porta com força... muita força. "Ele entendeu tudo errado?". Não crédula do que ouvira de meu marido, fui a sua procura. Sem pedir licença adentrei ao seu quarto e comecei a encará-lo com fúria. León praticamente bufava irritado, mas isso não intimidou-me, contrariamente, encorajou-me, bem mais.

Porque reagiu assim ao que lhe falei? - ao ouvir meu questionamento, León revirou os olhos e inalou pesadamente, ignorando-me. - Se acha tão inferior ao ponto de achar que ficarei com você apenas por pena? - provoquei-lhe audaciosamente. León mordeu o seu lábio inferior com bastante força e logo após umedecê-los seguiu caminhando em minha direção, sem pressa.

E por qual outro motivo seria... querida? - "ele está jogando ou realmente ainda não percebeu?", indagava meu subconsciente cismado com o seu comportamento impertinente. León enlaçou os seus braços em minha silhueta e sem nenhuma cerimônia prensou ou seu corpo musculoso contra o meu, frágil e desprovido de cor, com força e precisão. - Fale! - ordenou sussurrando em meu ouvido, logo pudi sentir seus lábios roçando na região de minha nuca e um arrepio percorreu-me completamente, cada pêlo do meu corpo estava erguido. A sensação era entorpecedora e prazerosa.

Não sei... León, eu não sei o que falar - ronronei sóbria, bem próximo aos seus ouvidos. De repente estava me sentindo tímida. Tudo aquilo era muito novo para mim. Arfei extasiada e ele conduziu as minhas mãos até o seu pescoço e as pousou lá. Encolhi meus ombros e ele segurou o meu queixo, antes baixo, erguendo-o delicadamente. Meus olhos estavam vidrados nos seus, possuídos de luxúria e desejo. - León... eu nunca te falei sobre como eu me sentia em relação a você e ao nosso casamento - ele inalou bruscamente e me lançou um olhar cauteloso. - Nunca te disse que eu chorava em silêncio todas as noites, tentando assimilar o que estava acontecendo em minha vida... eu nunca falei abertamente, que suas atitudes estavam me machucando... muito! - León ouvia tudo em silêncio, mas o incômodo de minhas afirmações era visível, mesmo assim continuei a falar. - No fundo eu nunca quis um espaço entre nós dois, só queria que você fosse normal. Eu só queria que você me mostrasse que eu não estava sozinha.

Violetta eu...

Durante muito tempo detestei a ideia de estar casada com o playboyzinho mais rico e popular de toda a cidade, soara muito fútil para mim, até criei um pseudônimo para você - León ergueu uma sobrancelha e mordeu seu lábio inferior para não sorrir do que ouvira. - "Sr. Arrogância", eu o chamava assim em meu subconsciente. - ele fez uma carranca engraçada para mim, dando uma leve guinada no seu ânimo. "Como ele pode mudar tão rapidamente o seu humor?" León e sua tripla personalidade, são um caso a parte, mas isso era bom. - Não sei o que eu realmente significo para você, mas eu...

Você me fascina, Sra. Vargas e mesmo irritante, continua sendo a mulher mais... bela e distinta que eu conheço - ele falava... sussurrava com um sorriso audacioso nos lábios. Estava saboreando cada palavra com cuidado e tentando assimilá-las em meu subconsciente retardado. - E respondendo a sua indagação íntima, você significa "tudo" para mim - inclinei minha cabeça para o lado oposto de sua face, e ele repetiu o gesto e um sorriso casto dominava as suas feições. - Quando estava frente á frente com a morte, foi em você que eu pensei - suspirei pesadamente e ele aproximou-se um pouco mais de mim. - Não queria morrer antes... antes de fazer amor com você - nesse momento senti todo o meu sangue subindo para as minhas maçãs facias. "Ele realmente falou isso?". Vargas sorriu devasso e mordiscou meu lábio inferior sutilmente, era algo singular e bom. - Só não quero que fique comigo por pena e...

León... eu também preciso de você - sussurrei entre dentes e maravilhei-me com o seu sorriso banhado de esperança e expectativas. Ele aconchegou-me ainda mais nos seus braços e inalou, jogando a sua cabeça para trás. "Oh meus Deus! Ele é tão lindo!", meu subconsciente e eu estávamos hipnotizados com tamanha beleza. "Como pude ignorá-lo por tanto tempo?". Meus lábios estavam implorando pelos seus. Eu o queria... agora.

Tomada repentinamente por um desejo esmagador, invadi sua boca falante e o beijei. Por impulso ou sei lá o quê, ele retribuiu e dá melhor forma possível. Cada pequeno músculo do meu corpo estava se contorcendo de volúpia e prazer. Estava sedenta e ele bem mais que eu. León ergueu a minha perna esquerda na altura de seu quadril, fazendo-me sentir sua ereção e, de repente a natureza do seu beijo se alterou abruptamente e já não era mais doce, de reverência e admiração, era algo carnal, profundo e devorador.

A sua língua quente, enroscava-se na minha com mais força e sagacidade. Com o impacto do seu beijo, inclinei-me para trás e ele me acompanhou no ato. Suspirei pesadamente e gemi contra os seus lábios, que permaneciam sobre os meus. Beijava-lhe com desejo e correndo meus dedos desesperados por seus cabelos macios. Eles cheiravam bem.

Respondendo ao meu toque, León jogou-me com violência, contra a parede do seu quarto e colocou suas mãos em torno de mim, uma de cada lado, deixando-me encurralada dá melhor forma possível: entre os seus braços. Minha respiração espalhava-se contra a sua e seu peito musculoso subia e descia, pairando sobre mim. Enquanto isso um desejo crescente atravessava o meu sangue, despertando todos os músculos e sentidos do meu corpo bêbado de excitação, mas de repente, senti um frisson de alarme. León, inalou acentuadamente e gemeu entre o beijo.

Meu amor eu... eu não posso... disse ofegante e afastou-se inesperadamente de mim...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(NF: Programada)

Gostaram do capítulo? Não gostaram do capítulo? Como se sentem ao terminarem ler esse capítulo? Para mim esse capítulo é um dos mais importantes. Amei escrever cada parágrafo hehehehehe, principalmente as partes leonetta!!¡¡

♦Expectativa: Espero que tenham gostado do capítulo e se não gostaram por alguma razão me falem pfv.

♠Novas atualizações: Próximo capítulo será postado na terça-feira ou antes, dependendo dos comentários referentes ao capítulo.

ASK: Quer saber mais sobre a fanfiction? Sobre mim? Próximas histórias? Parcerias? Vão lá na minha Ask e perguntem o que desejarem: http://ask.fm/GehCastillo

♣ Leitores: SUAS OPINIÕES SEMPRE SERÃO BEM-VINDAS, CRÍTICAS E OBSERVAÇÕES TAMBÉM. Não me abandone. I need yours e sou imensamente grata por ter vocês comigo sempre.

*FAVORITEM
*RECOMENDEM
*COMENTEM

👠Considerações finais: Obrigada a todos e todas que comentaram no último capítulo e me incentivaram bastante. Eu pensei que nem tivesse mais leitores pela minha demora mas vocês demonstraram-se fies. Vocês SÃO MUITO ESPECIAIS PARA MIM. O-B-R-I-G-A-D-A ! Zaynte... parei. ATÉ o próximo capítulo amores de minha vida, lovo ocês d+ XXGehxX