Beautiful Obsession escrita por Asynjurr


Capítulo 7
Sixth Chapter


Notas iniciais do capítulo

Bom dia... hoje to postando cedinho, porque é sexta-feira e não terei tempo pra postar ao longo do dia OKAY?

Ainnnnnn caramba caramba vocês são demais meus amores! Obrigada pelos +20 favoritos e também pelos comentários maravilhosos e todo o incentivo. Amoooh vocês d+++ As leitoras do Spirit me chamam de: Geh/marida/Tea Geh/Barbiezinhah, então vocês podem me chamar por qualquer um desses nomes, que eu irei amar OKAY?

Esse capítulo está morno. A fic ta esquentando... esquentando... quase pegando fogo. Espero que gostem da atualização. TENHAM UMA ÓTIMA LEITURA!!!



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Violetta Castillo-Point Of View

A notícia de que o meu marido estava desaparecido, foi como um terremoto de 8,0 na Escala Richter dos meus sentimentos. Meu subconsciente me encarava raivoso, como se estivesse dizendo: "Eu avisei". Ele era extremamente irritante. Subitamente, um arrepio gélido percorreu-me, causando-me calafrios alternados em meu corpo, que contorcía-se intimamente. Pelo longínquo horizonte de minhas memórias, seu sorriso sexy e profundo agarrado aos seus labios perfeitamente desenhados, me dava um adeus com tristeza. Por mais que eu teimasse a não acreditar, era real, meu marido... meu louco e adorável marido estava desaparecido.

" Porque estou sofrendo tanto se não o amo? Ou... não, eu não o amo!"

Sobre a guarda de Andrew, segui juntamente com minha cunhada, para a mansão dos pais de, León, que não ficava muito distante dá minha residência. Ludmila parecia inconsolavel, não era motivo para tanto, ele só estava... desaparecido há algumas poucas horas. Ao chegarmos, fui brevemente recebida por um caloroso abraço da minha sogra, a adorável, Priscilla Vargas. A ampla sala de estar da mansão dos Vargas, permanecia amontoada de familiares de León e todos revisavam-se em ligações para os quatro cantos do mundo, em uma busca incansável por notícias a seu respeito... Muitas coisas aconteceram durante a sua ausência. Segredos desvendados, confissões espontâneas. Estava tudo muito mesclado em minha mente, mas algo estava bastante claro para mim:

"Já não odeio meu adorável e louco marido"

***

Minha conversa com a Sra. Vargas, estava perpetuando em minha mente de forma incisiva e involuntária. Sempre falei e acreditei que ele fosse "louco" em virtude de suas peculiaridades e afins, mas o que descobri foi aquém de minhas suposições preponderantes.

As horas passavam-se lentamente, o tempo parecia se arrastar, enquanto uma angústia esmagadora preenchia o meu coração e ao meu encaustro todos seguiam com os mesmos semblantes desiludidos. León estava desaparecido ha aproximadamente 9h. Ninguém sabia seu paradeiro desde então. Ele sequer chegou ao heliporto de sua família e juntamente, com um de seus seguranças pessoais, simplesmente evaporou como fumaça, sem deixar rastros que pudesse nos levar ao seu encontro. Ele deixou-nos em um desespero profundo.

Era tão estranho não tê-lo por perto. Provavelmente acostumei-me com seu humor peculiar e seus impasses diários. A verdade é que estava apavorada, apenas com a possibilidade de não vê-lo ali... naquele momento. Estava lutando bravamente para não desmoronar em lágrimas. Continuava ao lado de minha sogra em um dos estofados da sala, quando Ludmila, ainda amuada, aproximou-se de nós duas. Ela surperficialmente estava mais calma, entretanto, me olhava com certa dose de desprezo e sua angústia continuava visível.

– Violetta, o Tenente Julián, deseja falar com você... agora - informou-me, com um semblante tenso e com sua voz arrastada. Ela estava mais calma e já não chorava tanto como no período dá tarde.

Após ter ganho um forte e demorado abraço da minha sogra, segui com o Tenente Julián, até o escritório dá mansão, que ficava no cômodo posterior ao que estávamos. Não entendia a necessidade daquela conversa, entretanto, não fiz nenhum questionamento enquanto caminhavámos naquele extenso corredor que parecia interminável. Ao chegar-mos, sentei-me em um cadeira que ficava ao lado de uma belíssima mesa de mármore que localiza-se à frente de uma prateleira de livros e o Tenente sentou-se à minha frente, cruzando suas pernas e relaxado o seu corpo. Ele possuía um olhar imparcial, por um instante vislumbrei meu marido e sorri em meu íntimo. Ele me fitava de uma forma estranha, parecia me analisar e buscar respostas, respostas estas que certamente eu não as tinha.

– Bom... Sra. Vargad. O presente interrogatório informal, têm como intuito principal: esclarecer o suposto desaparecimento do Mr. Vargas... seu marido. - com uma destreza sublime ao pronunciar-se e sua postura devidamente ereta, o tenente fixou os seus olhos nos meus e firmou seus lábios em uma linha fina, mas oblíqua. - Gostaria de lhe fazer algumas perguntas, visando pequenos esclarecimentos, para que possamos agilizar as buscas na localização do seu marido. Serei breve e não me omita nenhum detalhe, por mais desnecessário que possa lhe parecer. - ele retirou um BlackBerry do bolso de sua calça jeans preta e após dedilhar na tela do aparelho, ele aproximou-se um pouca mais, quebrando minimamente todo o espaço que determinei entre nos dois. - Espero que possa responder todos os meus questionamentos, Sra. Vargas - intimidada apenas pela aspereza de sua voz, assenti com a cabeça e soltei um longo suspiro de medo. Estava apavorada com as incertezas daquele interrogatório. - Vamos as perguntas:

– Mr. Vargas, fez ou falou algo suspeito na madrugada passada? - indagou com sua voz firme e rapidamente todas as palavras se foram. Estava em pânico e não sabia o que falar. Minhas cordas vocais recusavam-se a colaborarem comigo. O tenete estreitou os olhos em minha direção e inclinou sua cabeça em minha direção. - Sente-se bem Senhora...? - ele falou usando um tom divertido, com os lábios firmes e simultaneamente o nó que fazía-se presente em minha garganta desfez-se.

– Sim. Estou bem... - voz inaudível, mãos trêmulas e respiração visvelmente irregular, estava abismada, meu comportamento era vergonhoso. Era como se eu estivesse no corredor dá morte, esperando minha sentença final. Meu comportamento era deplorável.

– Vamos reformular a primeira pergunta, senhora. Seu marido recebeu ou fez ligações estranhas, durante a madrugada? - neguei com a cabeça e seu semblante tornou-se mútuo. Acho que não fui convincente quão deveria ser em minha resposta. - Mr. Vargas têm inimigos... além do Hernández?

– Não saberei afirmar com exatidão - o homem começou a esfregar o queixo com o seu longo dedo indicador, aparentemente intrigado. Ele parecia analisar minha resposta sem pressa alguma e com bastante frieza. - Leonard e eu estamos casados a aproximadamente 3 meses e nesse meio tempo, não temos tantas intimidades... não conheço nenhum de seus possíveis desafetos. Ele é. .. muito reservado. - esclareci minha resposta com convicção e sobriedade. A adrenalina do momento estava me dominando completamente e uma certa dose de coragem, fazía-se presente em mim naquele momento.
– Ao sair de sua residência, Mr. Vargas estava acompanhado por um de seus seguranças pessoais, positivo? - assenti ligeiramente com a cabeça, o homem levantou-se da cadeira na qual estava sentado e pôs-se a movimentar-se continuamente pelo cômodo, dando voltas em torno de mim. - Na madrugada anterior ao suposto desaparecimento, seu marido envolveu-se em uma discussão que quase custou sua vida e hoje ele some misteriosamente, sem deixar vestígios ou algo que possa nos levar ao seu encontro... isso é no mínimo suspeito, concorda? - todas aquelas informações giravam em minha mente como um carrossel na velocidade máxima e a forma como ele narrava os acontecimentos só deixava-me ainda mais angustiada. Ele estava me torturando indiretamente. Tudo só me levava a uma única pessoa: Alex. - Perante aos esclarecimentos cedidos no presente momento, cheguei a um possível parecer dá situação em questão. Serei direto em minhas conclusões, Sra. Vqrgas. Até o momento estamos trabalhando com várias linhas de investigação:latrocínio, homicídio, execução... nada pode ser descartado até então, porém tudo nos leva a crê em vingança. A suspeita mais forte até o momento é que o jovem Alex Hernández, possa está envolvido no desaparecimento do seu marido.

– Sinceramente não sei o que pensar - passiei meus dedos por entre os meus cabelos e levantei-me dá cadeira para caminhar pelo cômodo. "Alex novamente? Porque tanta raiva?", meu subconsciente e eu estávamos pasmados com todo o contexto dá situação. - Tenente eu...

Antes que mais alguma coisa pudesse ser dita, o BlackBerry do homem pôs-se a vibrar em um tom audível. Ele alternou o seu olhar entre mim e o aparelho aparentemente alarmado e após levantar-se da cadeira na qual estava sentado, ele tomou um pouco de distância de mim.

"O que aconteceu dessa vez?"

– Encontraram?... Positivo... Mande viaturas para o local - ele falava com discrição e sem desviar o seu olhar do meu. - Daqui a... - ele ergueu seu pulso, deixando o relógio prateado, na altura dos seus seus olhos. -... em 25min estarei ai, me mantenha informado. - o tenente concluiu a chamada e aproximou-se de mim.

– Alguma novidade sobre o desaparecimento do meu marido? - Indaguei apreensiva e com a angústia refletindo em meus olhos, agora encharcados por lágrimas.

– O automóvel do seu marido foi encontrado, mas infelizmente as notícias são...

***

Após um suspense irritante e impertinente, o Tenente Julián informou-me que, León estava bem, dentro dos limites possíveis de sua integridade física. Confesso que surpreendi-me por, Alex não estar envolvido no acontecido, pelo menos, não diretamente. Segundo, Julián, meu marido foi vítima de um sequestro relâmpago, todavia, as circunstâncias do sequestro eram intrigantes e muitas lacumas precisavam serem preenchidas, para a polícia chegar a um parecer da situação. A notícia de que o meu marido havia sido encontrado pela polícia local de Buenos Aires, proporcionou-me momentaneamente uma sensação de alívio. Intimamente, estava festejando, mas superficialmente, estava sóbria, apenas um sorriso que alcançava até meus olhos e uma vontade gritante de vê-lo, fazía-se presente em mim. Julián, me observava imparcial, mas, com indícios de satisfação pelo cumprimento de suas funções, presentes em sua bela e fria face. Todos os pressentimentos ruins estavam me dando adeus com grande melancolia. Era o fim das horas perpetuosas de angústia e medo.

Após dar-me a noticia que tanto ansiei, o tenente Julián, afastou-se novamente de mim para falar ao telefone. Durante todo o tempo seus olhos estavam em mim. Ele caminhava, gesticulava esbaforidamente... parecia inquieto e sua voz branda, não ocultava o seu desapontamento com algo ou alguém. Encostei-me na requintada e ampla mesa de mármore preta, para esperar um parecer parcial da situação. Meus olhos inquietos reviravam-se investigando o cômodo grandioso. Meus pés subiam e desciam, emitindo um som horrendo, mas divertido. Já sentia minha paciência se esvaindo, quando finalmente ouvi seus paços em minha direção. Julián, aparentemente estava menos tenso, mas suas feições seguiam mútuas e inelegíveis.

– Senhora... Sra. Vargas - chamou-me, Julián me distraindo de meus devaneios desnecessários. Subi meu olhar ao seu e depois de muito esforço o tenente desprendeu seus lábios desenhados com perfeição, permitindo escapar um sorriso enterrado, quase morto. - Como já havia lhe adiantado, o seu marido foi vítima de um sequestro relâmpago e... não tenho certeza de sua integridade física, todavia um de seus seguranças foi alvejado... ele infelizmente não resistiu aos ferimentos e acabou indo a óbito - seu tom de voz encontrava-se em um nível obsoleto e triste. Engoli a seco e afastei-me da mesa para movimentar-me um pouco, tentando assimilar o que acabara de ouvir. - Sinto muito senhora - concluiu umedecendo seus lábios secos e suspirando pesadamente.

– Quero vê-lo... o meu marido, eu preciso vê-lo, agora - disparei sem muitos rodeios, enquanto me aproximava do homem, que por sua vez, crescia os olhos em minha direção. Ainda incrédulo de minhas palavras, Julián veio até mim de forma calma, mas ágil. Ele possuía um sorriso pertinente e as finas sobrancelhas arqueadas movimentavam-se graciosamente.

– Senhora, creio que o subúrbio de Buenos Aires, não seja o lugar adequado para uma dama de sua posição social. Acredite, são lugares deploráveis. Pode não ser seguro e após o ocorrido com o seu marido, suponho que não será algo possível - disse com um tom divertido e audacioso, colocando suas mãos fortes, sobre os meus ombros e enrrugando os seus lábios. Revirei os meus olhos e tomei um pouco de distância, encarando-o com fúria.

– Não me importo se ele está no subúrbio de Buenos Aires ou no Palácio de Buckingham (residencia oficial da rainha Elizabeth II/no centro de Londres). - contestei irônica e com um sorriso céptico me acompanhando. - Preciso vê-lo! - minha petulância era desafiadora e firme. Ser subestimada sempre me deixava de mau humor. - As últimas horas desse maldito dia, que até então, parecia interminável, foram as piores possíveis. Tudo que eu quero nesse exato momento é apenas abraçar o meu marido e ter certeza que ele está bem. - pontuei cada palavra, usando toda o meu dom persuasão em pró do meu objetivo de ver o meu marido. Ainda relutante, o tenente balançou a cabeça em negação e ergueu as suas mãos em redendo-se aos meus argumentos. Seu sorriso era cativo e suas feições descontraídas. "Acho que consegui convencê-lo".

– Pessoalmente, não acho uma ideia viável senhora, mas... - uma pausa para analisar o contexto dá situação e ele voltou a falar. - ... não posso impedí-la de ir até o seu marido, se assim quer, assim será - ele retirou novamente o seu BlackBerry do bolso e após dedilhar na tela do aparelho, afastou-se um pouco de mim, ficando a uma distância considerável, para falar com discrição e privacidade. Após finalizar a chamada, que durou apenas alguns minutos, ele voltou a aproximar-se de mim - Já podemos ir, Sra. Vargas - ronronou, enquanto direcionava-se a porta, abrindo-a para que saíssem-mos, logo após.

– Obrigada tenente - minha voz soara tão baixa quanto um sussurro, à medida em quê nos retiravámos do cômodo. Ele sorriu cortês, com sua discrição memorável e apressadamente, fomos em direção a sala da mansão, para dar-mos a notícia que todos esperavam. O momento tendencioso estava ficando para trás e isso era algo bom... muito bom.

Nenhuma palavra foi dita durante o trajeto até a sala. O tenente Julián, era extremamente educado e profissional também. Estava caminhando à sua frente. Meus passos eram largos e apressados.
Ao chegarmos na sala de estar e todos os olhares voltaram-se para nós dois. Em seus rostos exaustos, semblantes interrogativos, fazíam-se presentes. Era perceptível a longas distâncias que todos estavam apreensivos e desensperançados. Fui ao encontro de, Priscilla, que tinha o rosto entre as mãos. Ela continuava sentada no sofá, Ludmila estava ao seu lado e com a cabeça apoiada no móvel, fitava o teto iluminado por uma luminária requintada de cristais, mas ao ver-me centralizou o seu olhar em mim.

– É... Alguma novidade sobre, León? - indagou, Ludmila, consertando sua postura com rapidez. - O tenente falou algo relevante? - Continuou a indagar sem pausas, deixando-me atordoada. Seus questionamentos estavam dançando tango em minha mente. - Violetta!... - chamou-me com uma leve alteração em sua voz.

– Ludmi pare de atormentar sua cunhada com seus questionamentos inoportunos. - Priscilla levantou-se do estofado e vagarosamente caminhou até mim. Sua voz delicada estava ainda mais suave. Lancei-lhe um sorriso conciso e seu semblante mudou rigorosamente. - Está... está tudo bem com você querida?! - questionou intrigada, arquejando vosso corpo.

– A polícia conseguiu encontrá-lo! - informei contidamente, mas em meu íntimo estava festejando a notícia. Priscilla e Ludmila, puseram-se boquiabertas, logo estavam empalidecidas com a notícia. Não muito longe de onde estávamos conversavam, Julián e Pablo - León... ele está razoavelmente bem. - estava imensamente feliz por falar aquelas palavras. Após assimilarem o que eu acabara de falar as duas direcionaram-se à mim para um caloroso abraço.

Lágrimas mescladas a sorrisos. Esse era o cenário principal na sala de estar dá família Vargas. Após horas duradouras de tensão e angústia, tudo estava parcialmente bem, embora uma triste comoção tomasse conta de nossos corações. O segurança - agora falecido - era servidor dá família Vargas há anos. León tinha grande consideração pelo tal. Sem a minha permissão, partes de minha conversa anterior com, Priscilla começaram a perpetuar em meu subconsciente. Outra tragédia em sua vida poderia ser algo desastroso em sua evolução ao qadro depressivo. Já não queria apenas vê-lo... eu necessitava estar lá com ele e dizer-lhe que sempre estarei ao seu lado e principalmente que já não o odeio.

Nos principais e renomados noticiários locais, a notícia de que o jovem empresário, 'Leonard Vargas' havia sido encontrado, repercutia a nível nacional. Toda imprensa local, estava posicionada à frente dá mansão, enquanto isso seguíamos confinados no interior da casa. Para prestar alguns esclarecimentos, ofereceu-se o tenente Julián, adiando ainda mais nossa ida até o meu marido. Isso era angustiante... estressante demais, eu diria.

***

– Violetta, tem certeza que é isso mesmo que você quer querida? - questionou, Priscilla receosa de minha ida até seu filho. Ela não conseguia ocultar seus anseios, parecia temer algo, seu semblante refletia isto. - Se bem conheço o meu filho, ele deve estar péssimo com o acontecido e...

– Nesse momento não me importo com o estado de ânimo do meu marido, Senh... Priscilla! - "nossa nunca me senti tão bem ao pronuciar essa palavra", dizia meu subconsciente arqueando as sobrancelhas de uma forma debochada - Já lhe conheço bem o suficiente para não temer sua bipolaridade ou truculências - ciente de minhas palavras, centralizei meus olhos aos da minha sogra, que ainda relutante lançou-me um meio sorriso. - Preciso... eu preciso que ele saiba que eu...

– Desculpem-me pela intromissão, mas, precisamos ir senhora - interrompeu-me, Andrew, abrindo a porta do automóvel, para que eu o adentrasse previamente. Desde o desaparecimento do meu marido, ele ficou com a responsabilidade de cuidar de mim, não que fosse algo necessário, ele só estava cumprindo ordens. Por um momento vislumbrei o autoritário do meu marido e soltei um sorriso entre dentes. - Iremos seguindo a viatura do tem. Julián, já que, não sabemos a localização exata do Mr. Vargas - informou-me com veemência e alternando o seu olhar entre mim e Priscilla, que por sua vez, permanecia com um semblante tenso, seu receio era quase descabivel.

– Violetta, por favor não vá! - pediu... na verdade, ela praticamente me implorou, segurando as minhas mãos. Sorri de lado e direcionei-me ao automóvel que encontrava-se adiante. - Se não posso fazer com que mude de ideia, só resta-me rezar para que tudo ocorra bem e que você não o deixe, assim que presencie o seu pior estado de ânimo - sua voz estava rachada ao meio e seus olhos bonitos cheios de lágrimas. Fui ao seu encontro e a abracei fervorosamente, descansando minha cabeça em seus ombros.

"Porque ela está dizendo isso meu Deus?!"

– Não vou deixá-lo, eu prometo - sussurrei baixinho em seu ouvido direito e senti seus braços me envolvendo com mais força. Seu desespero era perceptível... quase palpável. - Tenho motivos para ficar ao seu lado e por mais difícil que possa ser, lidar com essa situação, não lhe abandonarei... não agora - frisei num murmuro tenso. Lhe dei um último sorriso raquítico e adentrei ao automóvel. A última imagem que vi no presente momento, foi o seu aceno de preocupação, espelhei o gesto e relaxei minha cabeça, no banco traseiro do automóvel...


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM? NÃO GOSTARAM? PRECISO DA OPINIÃO DE VOCÊS... SEMPRE!!!

Não me matem hehehehehe no próximo capítulo terá o reencontro leonetta. Pra vocês ter uma ideia, esse próximo capítulo, teve 84 comentários lá no Spirit, significa que as leitoras gostaram, certo? Eu acredito que vocês também vão curtir e também vão querer assassinar alguém... parei... sem spoiler!

Obrigada a todos as leitoras que comentam sempre, as novas leitoras também. Ainnnnnn to tão feliz que se possível, posto ainda nesse domingo, então me incentivem. COMENTEM, CRITIQUEM, OPINEM... ME XINGUEM...

Bom... por hoje é só. Espero que tenham gostado e não se esqueçam, no próximo capítulo tem reencontro leonetta. KISSES Honeys. XXGehxX