Três gerações três tempos escrita por Laslus


Capítulo 19
Capítulo 18 - Conversa de Pai e Filho e Sirius


Notas iniciais do capítulo

Eu não demorei /tanto/, demorei? Sim? Oh. sorry. ok. vamos fazer essa nota ser curta para vocês aproveitarem o (longo) capítulo. Ele é longo, são 3 mil palavras (mais de 12 páginas no word). Aliás, essa fanfiction já tem 172 páginas no word. Eu não sei.

Esse capítulo está sendo postado HOJE, dia PRIMEIRO DE OUTUBRO, por que é aniversário de uma grande, enorme amiga minha, que acontece que é uma das minhas maiores fãs (A maior fã, ela diria), que fielmente lê tudo que eu disponibilizo, e algumas outras coisas que ela encontra pelo meu computador.
Então, eu dedico esse capítulo a Clara, Clarinha, que hoje faz 16 anos (e ainda é minha Pirralha). Ela é Xtraordinary Girl, e vocês podem mandar mensagens de parabens se vocês tiverem muita paciência.


MÚSICA DO CAPÍTULO: Just Keep Breathing - We The Kings

Aproveitem! E Clara, espero que valha como uma parte do meu presente.



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Capítulo 18

Assim que ambos os Snape, Hermione, Rose e Lupin saíram e a porta da sala precisa se fechou os demais adolescentes caíram em um silêncio estranho. Eles se entreolharam por alguns instantes, sem saber onde começar, os olhares lançados intensificando a tensão da sala.

—Bom — disse Sirius quebrando o silêncio — o tempo não colapsou e implodiu quando os dois Sebosos se encontraram. É um bom sinal, não?

Lily cruzou os braços, soltando um suspiro.

—Acho que sim, mas ele aparecer aqui…

—Isso significa que qualquer um dos nossos tempos pode aparecer aqui? — perguntou Scorpius — incluindo, sabem, pessoas fora de Hogwarts?

Alvo sorriu abertamente.

—Imagina se nossos pais aparecem aqui — ele disse, antes de olhar para Harry e Gina — não vocês, quero dizer, mas nossos pais mesmo, a versão adulta.

—Acho que é improvável — disse Lilian Luna — todas as pessoas aqui estavam em Hogwarts. E tirando o Snape, todos estávamos no salão da Grifinória.

Harry encolheu os ombros, apertando os olhos sob os óculos com a base das mãos.

—Eu sinceramente espero que ninguém mais apareça — ele murmurou — nada contra vocês aqui.

James deu uma risada sem humor.

—Não tomei ofensa, parece que sua vida já é complicada o suficiente sem essa enorme reunião família.

—Nós somos fantásticos — disse Alvo de longe— Eu tomei ofensa.

Harry deu risada, olhando para o filho que só havia se virado para fazer o comentário.

—Não é a reunião de família que me preocupa. — ele murmurou para ninguém em particular, o riso morrendo em sua boca, passando a mão pelo cabelo molhado.

—Acho que a melhor coisa a fazer agora é esperar eles voltarem — disse Scorpius, sentando na própria cama.

Sirius grunhiu em voz alta.

— Eu estou com fome.

O salão inteiro olhou para ele, e Frank levantou as sobrancelhas.

—Sério, Sirius? Comida é o que você está pensando aqui?

—Eu não recusaria um almoço agora — comentou James Sirius, fazendo Sirius apontar sorridente para ele — Não é uma má ideia. Na verdade, é muito boa.

Lily fez uma careta.

—Não, não incentiva o ego dele, por favor. Eu sou a favor de pedir comida, mas não.

Sirius fez uma careta atrás dela, dando a língua apesar do sorriso vitorioso. Não demorou para Rony, junto com Alvo Severo e James Sirius, saíssem em busca de elfos domésticos, para pedir por comida – depois de descobrirem com tristeza que a sala não providenciava comida, mesmo quando você fecha os olhos e gira várias vezes em círculos no chão pedindo por um almoço em voz alta. Hugo gargalhou em alto e bom som e Scorpius realmente gostaria de ter uma câmera naquele momento.

Quando os três garotos saíram, cobertos por uma capa da invisibilidade e guiados por um mapa do maroto, os demais adolescentes se dividiram em pequenos núcleos de conversas, mais preocupados do que animados. Harry deitou na própria cama, de repente se sentindo exausto. Ele encostou as costas na cabeceira da cama, e esticou as pernas sobre o edredom, fechando os olhos por alguns segundos.

—Você está bem? — perguntou uma voz

Harry abriu os olhos rapidamente, piscando algumas vezes até eles se focarem em James, parado ao pé da cama hesitantemente. O garoto sorriu para o pai.

—Eu acabei de contar que você vai morrer em seis anos, eu que deveria estar perguntando se você está bem.

James sorriu de volta, bagunçando o próprio cabelo com a mão.

—Foi você que perdeu os pais com um ano, para reencontrá-los aos dezesseis anos por culpa de um incidente de viagem no tempo.

Harry deu risada e se acomodou melhor na cama para que James pudesse sentar também. O garoto encostou as costas no lado oposto a cabeceira, esticando as pernas e os pés descalços sobre o travesseiro de Harry, para que eles ficassem frente a frente.

—Me conte algo bom que aconteceu nesses anos. — James pediu.

Harry parou para pensar um pouco.

—Sirius compro uma moto voadora assim que ele terminou Hogwarts.

James soltou uma risada alta, mas deixou o garoto continuar.

—A Sonserina não ganhou a taça das casas desde que eu entrei… Voldemort desapareceu do mundo bruxo entre 1982 e 1995…Eu voei em um hipogrifo… Sirius teve um Hipogrifo, o mesmo hipogrifo, aliás… Aconteceu uma copa mundial de Quadribol, que eu não só assisti a final como conheci o apanhador da Bulgária. Bom, Hermione conhece ele melhor que eu, eles namoraram por um tempo.

—Isso foi a maior mistura de informações que eu já recebi, — riu James — mas todas são sim, boas notícias. Tirando a parte de Sirius ter um Hipogrifo, parece uma péssima ideia

Harry deu risada e encolheu os ombros.

—Apesar de tudo, eu não tenho uma vida ruim. Quero dizer, eu consigo fazer um patrono corpóreo, isso quer dizer alguma coisa, certo?

Os olhos de James brilharam e ele se inclinou para frente em animação.

—Você consegue fazer um patrono corpóreo? Eu venho treinando a séculos, mas o máximo que eu consigo é fazer um fantasma de um cervo… —ele disse, claramente agitado — Cervo é minha…

—Sua figura animada, eu sei — riu Harry, olhando surpreso para o garoto na sua frente, e continuou falando sem prestar atenção — O cervo é meu patrono também, pai.

Os olhos de James ganharam um brilho diferente, embora seu sorriso continuasse tão animado quanto antes.

—O que foi? — perguntou Harry, estranhando o silêncio que havia se estendido por alguns segundos.

James corou levemente, fazendo uma careta.

—Não, é que… você me chamou de pai.

Harry corou fortemente, fazendo uma careta de volta.

—Ah, desculpa eu só… Eu sei o quanto é estranho ser chamado de pai — ele disse, apontando com os olhos para Alvo e Lilian Luna, que conversavam com Neville e Alice no chão do quarto — desculpe.

James encolheu os ombros, dando um sorriso relaxado.

—Não tem problema, eu só não… acostumei. É diferente com eles, eles podem te chamar de pai o tempo todo.

—Você não sabe disso, — Exclamou Harry com pouca convicção — eu posso ter morrido também.

—Sim, eu sei. — Respondeu James num murmúrio, olhando para trás — eles são relaxados perto de vocês, estão no máximo constrangidos por ver vocês com a idade deles. Você… Você é cauteloso, tenso, como se nós pudéssemos desaparecer na frente dos seus olhos.

Harry olhou para o pai por alguns segundos, sem conseguir articular alguma coisa.

—Você é diferente do que eu imaginei — ele disse de repente.

James olhou para ele, levemente preocupado.

—Diferente bom ou ruim?

Harry deu risada, encolheu os ombros.

—Nenhum dos dois, acho… só diferente. Sirius e Remus contam uma versão muito idealizada de você, como você era corajoso e o melhor amigo que eles já tiveram e que teria orgulho de tudo que eu faço. Snape, por outro lado, parece que lembra de você como… como o garoto que virou ele de ponta cabeça na frente do lago e desceu as calças dele enquanto todos davam risada.

James cobriu o rosto com as mãos.

—Ah, você ouviu falar disso.

Harry fez uma careta, e assentiu.

—Vamos voltar para o assunto dos patronos antes que você descubra todas as bostas que seu pai fez na escola, sim? Quem te ensinou a fazer o feitiço?

Harry deu risada.

—Remus, na verdade. Depois que Sirius fugiu de Askaban alguns dementadores rondavam a escola tentando encontrar ele. Eu era… uma alvo fácil, digamos assim.

—Eu vou bater naquele pulguento. Remus também tentou me ensinar, talvez ele tenha virado um professor melhor, por que eu claramente sou um ótimo aluno.

Harry deu risada, antes de encolher os ombros suavemente.

—Se você quiser eu posso te ensinar. Eu ensinei algumas pessoas ano passado, Hermione, Rony e Gina conseguem.

James sorriu de orelha a orelha, pulando na cama.

—Sério? Eu adoraria!

Harry riu, mais uma, vez da animação do pai.

—Eu sei que um dia você vai conseguir, você e Lily.

—Qual o patrono dela? — Perguntou James curioso.

Harry sorriu para ele, inclinando a cabeça para o lado.

—Você não sabe? — ele perguntou achando graça — é só… é uma corça, tipo a fêmea do cervo.

Os olhos de James se adoçaram no instante.

—Você está brincando? Lilian e eu temos patronos equivalentes?

Harry assentiu veementemente e deu risada com James jogando a cabeça para trás e colocando a mão no coração dramaticamente, soltando um suspiro exagerado.

—Desculpe — riu James voltando para a posição original — eu vou guardar meus momentos dramáticos para Sirius e Remus, eles estão acostumados.

Sirius brotou do lado da cama em um salto, assustando ambos os garotos sentados na cama.

—Ouvi meu belo nome sendo usado em vão.

Harry deu risada do padrinho.

—Eu contei para ele como o patrono da Lilian é uma corça, enquanto o dele é um cervo.

Sirius olhou de Harry para James, que sorria animadamente para ele, e grunhiu.

—Não faz isso, Harry. Já me basta ouvir ele falando horas e horas sobre ela, ele agora vai provavelmente escrever um poema sobre como as almas deles são compatíveis.

James corou e negou com força.

—Eu nunca escrevi um poema sobre ela.

Sirius levantou uma sobrancelha para ele, cruzando os braços. James corou mais, e Harry soltou uma gargalhada alta.

—Aquilo não conta! — James exclamou para Sirius, antes de se voltar para Harry — Foi a primeira vez que eu fiquei bêbado, e eu tinha treze anos.

—Aos onze anos Gina escreveu um poema para mim — riu Harry — completamente sóbria. E me enviou ele.

Sirius e James olharam de Harry incrédulos para a ruiva, que conversava com Neville e Alicia. Ela tinha prendido os cabelos muito ruivos e molhados em um rabo de cavalo, como se ela ainda estivesse na partida de Quadribol. Sua pose era firme e confiante, como se ocupasse todo o espaço que lhe fosse de direiro.

Aquela Gina te escreveu um poema?

Harry deu risada.

—Eu sei. Ela teve essa paixonite por mim quando pequena por que eu era “o menino que sobreviveu”. Durou alguns anos, acho.

—Ah meu deus — disse Sirius — vocês não são o James e Lily invertidos, são?

—Eu acho que não — riu Harry, mas a ideia era estranhamente confortável — Eu nunca odiei ela, eu só… via ela como a irmã do meu melhor amigo até eu ter uns 14 anos, ai ela virou minha amiga até eu ter 16 e ai… bom.

Sirius olhou para James.

—James, eu deveria namorar sua irmã, por que eu não namoro sua irmã? Ou irmão?

James respirou fundo, fechando os olhos e esfregando a mão na testa.

—Por que a coisa mais perto que eu tenho de irmão é você, e você já é tão apaixonado por si mesmo que é possível que esteja se namorando.

Sirius pareceu satisfeito com a resposta, empurrando as pernas de James para fora da cama para se acomodar em cima do travesseiro de Harry. Ele abriu a boca para falar, mas foi interrompido por Rony, James Sirius e Alvo Severo abrindo as portas da sala, sorrindo satisfeitos. Assim que eles fecharam a porta, vários elfos domésticos aparataram rapidamente dentro da sala, deixando um prato de comida para trás no chão e desaparecendo tão rápido quando surgiram.

—Não precisam agradecer — disse Rony, apesar da pequena reverência

Sirius pulou da cama e correu em direção as comidas. Uma grande toalha havia sido colocada no chão, como um enorme piquenique, apesar das comidas serem dignas de um banquete no salão Principal. Ele se sentou a base da toalha, puxou um prato de uma das pilhas e passou a se servir. Não demorou muito – aliás, quase nada – para que James Sirius, Alvo Severos, Hugo e Rony acompanhassem ele, e logo todos estavam se sentando em torno da toalha.

—Acho melhor irmos antes que eles acabem com toda a comida — sugeriu Harry, se levantando.

—É uma brilhante ideia — riu James, se levantando também, mas parando para encarar Harry

—O que foi? — Harry perguntou.

James balançou a cabeça.

—Nada. Você está me devendo aulas de patrono.

Harry riu e os dois foram juntos em direção a toalha, se separando para sentar. Harry se acomodou em um dos lados de Rony, sorrindo para o amigo, enquanto James se sentou entre Sirius e Alice, empurrando o amigo com o pé para abrir espaço.

Não demorou muito para que Remus, Hermione, Rose e Severus-jovem entrassem na sala, mas o suficiente para grande parte do enorme banquete ter sido devorado. Remus se aproximou de Sirius, respirando fundo.

—Você não guardou nada para mim, né? Que tipo de namorado é você?

Sirius pareceu ofendido, ainda mastigando um pedaço enorme de pernil.

—Eu sou um ótimo namorado — ele revidou, a boca cheia de comida

Remus cruzou os braços sobre o peito e levantou uma sobrancelha.

—Ah, é? Então você guardou algo para mim?

Sirius fez uma careta, e Remus apenas bufou e olhou para James.

—Me diz que você é um amigo melhor que Sirius é um namorado.

James fez uma careta idêntica à de Sirius, engolindo o restante do pão que ele tinha na boca. Remus grunhiu.

—São nesses momentos que eu preciso do Pedro, ele me alimentaria — reclamou Remus, se sentando no chão ao lado dos amigos e olhando para as sobras a sua frente.

—Lupin? — disse Scorpius, do outro lado da roda, com uma maçã verde nas mãos — pega.

Ele atirou a maçã com força, na direção exata de Remus, que pegou sem dificuldade, olhando surpreso para o garoto.

—Obrigada. — ele disse para o garoto antes de se voltar para os amigos — Malfoy é mais legal que vocês, em que ponto chegaram?

Snape se sentou no canto mais vazio da roda, tentando evitar o olhar de qualquer pessoa no caminho. Lilian acompanhou seu caminho para se excluir do enorme grupo, mas não fez nenhum comentário, acomodada confortavelmente entre Alice e Gina.

—O que Dumbledore disse? — perguntou Harry preocupado.

—Ele concorda com a ideia da Gina, que o que quer que tenha trazido eles para cá deixou uma porta aberta — respondeu Hermione, sentando entre Harry e Rony — Ele vai convocar a ordem.

Rony fez uma careta e um barulho alto.

—Tudo que eu preciso é minha mãe mais preocupada conosco.

Gina grunhiu.

—Ela vai fazer questão de conhecer todas as crianças.

James Sirius revirou os olhos.

—Eu sou mais velho que vocês.

—Você só vai nascer em tipo, vinte anos, eu posso te chamar de criança. Além do mais, Alvo tem a minha idade e ele é tipo uma criança com alguns problemas hormonais.

—Como você é minha mãe, eu me sinto extremamente ofendido — disse Alvo, apontando para a mãe com um resto de maçã já comido.

Gina deu risada, mas parou os comentários.

—Quem é a ordem? — perguntou James, inclinando um pouco a cabeça.

—É o grupo rebelde contra Voldemort — explicou Hermione — vocês foram os primeiros membros, e agora nós temos uma segunda versão. A maioria dos membros são amigos de Dumbledore ou membros das famílias ‘traidoras de sangue’ ou mestiças.

—A esse ponto, eu tenho certeza que a Ordem é 80% Weasley — comentou Harry com uma risada — Mas sim, Minerva, quase todos os Weasleys, Tonks, Olho Tonto… Lupin.

—Nós vamos ver o Lupin velho? — Perguntou Sirius alegre

—Eu tenho 36 anos, eu não sou velho.

—Você é quase um avô.

—Discordo, plenamente — Interferiu Teddy, apesar de seu sorriso estar ocupando todo seu rosto e seu cabelo ter mudado para um tom verde-limão. — ele está bem, bem longe de ser um avô.

Remus deu risada, e virou para Sirius para dar a língua para ele.

—Eu acho que nós nem vamos conhece-lo… Quero dizer, não é uma boa ideia ter duas versões de mim conversando.

—Se Seboso conheceu a versão adulta dele, você vai conhecer a sua — declarou James.

Harry, Rony e Hermione se entreolharam.

—Eu não acho que Lupin vai perder a chance. — disse Hermione delicadamente — ele alguns de vocês a tanto tempo.

Remus olhou para seus amigos a sua volta, engolindo em seco.

—É, eu não acho que eu perderia a chance.

Sirius escondeu a cabeça na curva do pescoço de Aluado, e James apoiou uma mão reconfortante no ombro do amigo.

—Isso quer dizer que nós vamos comer a comida da vovó? — perguntou Hugo de repente — por que fazem 6 meses que eu não como uma boa torta de rins.

A sala inteira deu risada, e ambos Rony e Gina trocaram sorrisos mais tranquilos ao ouvir que Molly havia claramente sobrevivido a guerra.

—Eu adoro aquela torta de rim — murmurou Alvo, concordando com a cabeça.

—Eu não acho que a vó vai ter tempo para cozinhar para nós enquanto ela tenta evitar que o pior bruxo de todos os tempos arranque nossas cabeças — disse Rose, olhando incrédula para os meninos.

—Eu esqueço que estamos em guerra — murmurou James Sirius, que claramente tinha apreciado a ideia de comida caseira tanto quanto os outros dois meninos.

—Eu queria esquecer que estamos em guerra — disse Harry

—Eu queria não estar em guerra — corrigiu Ron, abocanhando o que sobrara do seu bolo de Yorkshire.

Harry riu com as narinas e concordou com a cabeça.

—Eu não sabia que vocês sabiam tanto da ordem da fênix — disse Neville de repente — vovó não deixa eu saber de nada.

—As reuniões são na mansão, onde nós ficamos de férias. Os gêmeos e Gina inventaram uma maneira de escutar as reuniões.

—Vocês inventaram uma maneira de, ilicitamente, escutar as reuniões de uma organização rebelde secreta? — perguntou Frank, levantando uma sobrancelha.

—Parece o tipo de coisa que nós faríamos — disse Sirius, olhando para James, que concordava com a cabeça.

—É exatamente o tipo de coisa que vocês fariam. — disse Remus, reforçando o vocês

—Tirando que, na vida real, vocês fundaram a organização secreta rebelde — apontou Alice

Nós fundamos, você não vai se esconder disso, senhorita Alice — riu Sirius — você não pode fugir do punk.

A sala inteira grunhiu em uníssono com a frase de Sirius, que – com a ajuda de um tapa de James na cabeça – resolveu não fazer mais piadas (pelo menos, não pelos próximos 5 minutos).

—Voltando para Dumbledore — disse Hermione, tentando retornar ao assunto — ele pediu para que nós evitássemos sair da sala, mas que fizéssemos o máximo de pesquisa possível. Qualquer ideia, teoria ou descoberta, que seja, deve ser enviada para ele.

—Parece justo — disse Frank, concordando com a cabeça


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Detestaram? Amaram? Podia melhorar? Tem algo que gostariam de ver, teorias para compartilhar, pensamentos para verbalizar? Deixem tudo em um comentário!

Eu estou no processo de terminar o capítulo 19, prometo que chega antes da minha semana de provas (dia 29 de outubro). ou seja, esse mês está aqui.

Ah, outro desenho animado para recomendar: Assistam o novo desenho da disney "Star vs the forces of evil", é simplesmente adorável. Ou, se animações não são a praia de vocês, vejam a série supercurtinha do netflix "unbreakable kimmy schmidt".

Enfim, eu gostaria de me desculpar por não estar respondendo os comentários. Eu leio todos, eu faço barulhos estranhos lendo a maioria por que eles são lindos e fofos e adoráveis e perfeitos e eu só amo muito todos eles. E ai eu não respondo, por que eu tenho 3287 coisas para fazer - final de ano do meu último ano da escola, e eu ainda me envolvo com cada projeto e trabalho extra. Eu VOU responder todos, por que eu gosto de mostrar que eu realmente realmente realmente sou sempre tocada por cada comentário (do mais simples aos mais elaborados - que eu tenho paixão de ler). tenham paciência, eu sou um ser humano confuso.

Clara, espero que tenha gostado.

Beijos,

Laslus