Carol entra no quarto acompanhada de D.Fernando.

Pata:- Que bom que vocês chegaram!

D.Ferando a examina e chegam ao diagnóstico:

– Bem, ela tá com a gaganta um pouco irritada. E quanto essa febre, se vocês seguirem as recomendações que eu vou deixar aqui e derem esse remédio pra ela, essa febre deve abaixar. Mas se até amanhã, nada fizer efeito, vocês levam ela imediatamente pro hospital.

Carol:- Pode deixar, a gente vai cuidar bem dela.

D.Fernado:- É bom que alguém fique aqui com ela, pra ver se a febre não vai piorar.

Carol:- Eu gostaria muito de ficar, mas eu vou ter que voltar pra casa, a Dani tá sozinha lá.

Mosca:- Eu fico. Diz segurando a mão de Mili, quase deixando uma lágrima escorrer.

Meninas e meninos:- Nós também.

Chico:- E eu e a Ernê, revesamos pra vir aqui dar o remédio.

Mosca se senta ao lado de Mili e segura a sua mão.

Passam 4 HORAS...

Mosca:- Pessoal, eu acho que a febre diminuiu.

Bia:- Que bom, já que a febre abaixou, eu acho que vou tentar dormir.

Rafa:- Nós também,e você Mosca?

Mosca:- Não, eu vou ficar aqui do lado dela até ela acordar e dizer que me perdoou.

Pata e Cris:- É,tirando a parte do perdão, nós também.

Depois de umas 2 HORAS, Mili acorda com Mosca chorando e segurando a sua mão, Pata e Cris dormindo escoradas uma na outra, e os meninos deitados em umas camas das meninas.

Mosca, ao se dar conta que Mili acordou, lhe dá um beijo.

Mosca:- Mili, me perdoa, eu percebi que fui um idiota com você. Eu não quero te perder nunca mais! Se você morresse, eu morria junto! Diz a abraçando BEM forte.

Mili:- Eu aceito as suas desculpas, se você me prometer que nunca mais vai ter essas crises de ciúmes idiotas e que vai me deixar respirar um pouco porque esse seu abraço está me sufocando! Diz rindo.

Mosca ri também e solta Mili.

Mili:- Até que enfim um pouco de oxigênio, já tava quase morrendo asfixiada!

Mosca:- Isso! Fica rindo do desespero dos outros. Diz tentando conter a risada e fazendo bico.

Mili:- Desculpa, mas eu não aguentei, aquilo tava muito cômico! Mas você ainda não me disse se promete ou não.

Mosca:- Eu prometo, mas se algum menino vier te beijar ou até mesmo ficar se aproximando muito de você, eu não respondo por mim. E eu quero deixar bem claro pra senhorita, que você é SÓ MINHA e eu não pretendo te dividir com mais NINGUÉM, já é MUITO ter que te emprestar pras suas amigas. Por falar nelas, eu acho que a gente tinha que revisar esse horário pra ficar com você, elas te ocupam de mais, até parecem que nasceram grudadas em você!

Mili:- Ai, Mosca, você não muda mesmo! Você fala como se não aguentassse ficar nem um pouquinho sem mim.

Mosca:- Não aguento mesmo! Eu demorei 13 anos e meio pra te encontrar e agora que eu te achei, nunca mais quero te perder. Mas você também não muda, ainda não cansou de quase me matar do coração toda hora? Desse jeito eu vou ficar cardíaco!

Mili:- Como assim?

Mosca:- Ué, 1º você é atropelada por aquele você sabe quem, depois disso vem o falso desmaio, e agora, passa a noite inteira com uma febre de 41ºc.

Mili:- Ah, então é por isso que eu tô me sentido meio gripada, tá todo mundo amontoado um em cima do outro dormindo, e você tava com aquela cara de velório quando eu acordei?

Mosca:- É, eu não dormi a noite inteira achando que você ia morrer, da próxima vez, vê se deixa pelo menos um cartãozinho avisando, porque desse jeito eu ainda acabo morrendo de preocupação.

Mili:- Mosca, você tinha que ter dormindo. Mas brigado pela preocupação.

Mili se levanta e vai se direcionando à porta, mas Mosca a puxa de volta pra seu colo, lhe dando um beijo.