Solemnia Verba escrita por Blitzkrieg


Capítulo 19
Capítulo 18: As Batalhas Inevitáveis.


Notas iniciais do capítulo

O major do exército de Hecate estava sendo perseguido por Alastor e Godard. Provavelmente o Krypsimo tinha planos para mais um membro da família Leviathan. Godard estava vigiando o prisioneiro liberto, não sabia até que ponto o mesmo seria confiável. Estava mais do que evidente de que o devatã que uma vez foi conhecido como o mais brutal assassino de todos estava cedendo sua cooperação de maneira suspeita. Não restava dúvidas de que o mesmo planejava algo. De qualquer forma, por enquanto só era possível observar.


Enquanto isto, o último Chernobog mandado ao futuro, havia sofrido um ataque inesperado, ou melhor, não tão inesperado assim. Um devatã com um aliquid tão incomum provavelmente chamaria atenção mais cedo ou mais tarde, portanto Vlad sabia que era só questão de tempo até ser atacado. Sendo assim, não tinha outra escolha a não ser aceitar a batalha. Seria uma ótima maneira de medir seus poderes, analisando seu progresso nos últimos dias.



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Era muito barulho para um lugar tão abafado. A bebida fresca, inerte no copo sujo. Houve uma trepidação, um soco se fez ouvir quando atingiu uma das mesas. Um grandalhão vociferou palavras complicadas, era a política o assunto mais discutido. O mundo estava sofrendo transformações. “Pobres humanos tão tolos”, pensava um ser incomum, “não sabem o que é verdadeiramente complexo”. Deu um gole no vinho que repousou alguma vez em um barril.



“Não preciso disto. Deixe as crianças brincarem. Pobres humanos.”



Um palma forte tocou o ombro.



– Deixe-me sentar aqui. – disse um homem barbudo com roupas humildes, semelhantes as de um camponês, se sentando na cadeira próxima do rapaz indiferente. – O que acha deste absurdo? – indagou o senhor, rindo, mostrando alguns dentes apodrecidos. – Estão falando de bobagens o tempo todo. Aquele magricela ali falou de por fim na escravidão. Isto é um absurdo, como uma nação prospera sem seus escravos? É impossível! – disse o homem de barba.



O rapaz de chapéu inclinou-se na cadeira, não respondeu. Era como se estivesse sozinho o tempo todo. Percebeu que o homem robusto se inquietou.



– Não entendo como este absurdo pode ser ainda discutido! A escravidão é necessária. Sempre existiu a lei do mais forte, aquele superior que se sobressai. Os negros são claramente inferiores isto é fácil de notar. A sua própria cor já é suja. Suas manias são ultrajantes. Como seria possível libertar esta gente? Elas não são capazes de nem cuidarem de si próprios, são animais. Até mesmo as formigas entendem como é necessário escravizar. Todas as sociedades precisam ter seus escravos, quem mais poderia fazer esses trabalhos sujos? Um homem branco e livre não se atreveria a se sujar de lama, precisamos deles. – continuou o senhor de barba acizentada.



“Uma contradição ambulante. O regime de servidão lhe é tão diferente assim? Humano, as palavras entalam na minha garganta. Para mim não importa a cor do verme, um verme sempre será um verme. Humano, o que te faz tão diferente de seu irmão, apenas a cor? Suas tripas são idênticas. Me embrulha o estômago ouvir um verme se vangloriar perante seu semelhante.Se julgam superiores. Escória.”



O rapaz de roupas elegantes para a época tocou a aba de seu chapéu.



– Além disso, escravidão sempre existiu! Não é possível que agora do nada irão achar que isto é errado. Ela sempre foi importante! – aumentando o tom de voz, o senhor exaltado pareceu furioso, talvez devido a influência do barulho que gradativamente aumentara ao redor.



– Esta última falácia é intrigante. Argumentum ad antiquitatem. Um apelo a tradição. Considerar que algo por sempre ter existido só pode ser o mais correto. – finalmente respondeu o rapaz que ouvia tudo em silêncio. – Um humano se tivesse a capacidade de viver por mais de dez décadas, enxergaria facilmente o erro grotesco deste tipo de raciocínio falacioso. Ainda assim, um humano ainda teria mais chances de enxergar tal erro, quanto uma insídia com um período de vida tão medíocre. Você não passa de uma mosca irritante. Está na hora de fazer algo em relação a isto. – disse o rapaz tamborilando os dedos de uma de suas mãos sobre a mesa. – Irá me dizer não é criatura? – indagou, desviando os olhos azuis sombrios para o homem barbado. - Dic mihi insidia sit a. [1] – sussurrou, assumindo uma expressão séria.



Os olhos do senhor sentado ao lado se enrubreceram, um murmúrio com uma voz grave foi emitida pela criatura.



– Ainda não. – disse o devatã de chapéu marrom e cabelos loiros. – Infelizmente não posso infrigir as leis. É preciso proteger os seres mais fracos. Animus violandi. – disse. No centro da mesa houve uma expansão de energia sombria, tudo foi engolido, surgia uma dimensão com descrições características do cantio primordial de batalha. Os humanos petrificaram-se, os móveis e objetos inanimados desapareceram. Aqueles que estavam sentados permaneceram nas mesmas posições como estátuas sem seus acentos. Tinham muitas pessoas ao redor. Somente o senhor que discursou sobre escravidão e o rapaz loiro permaneciam intactos. Ambos se encontravam em pé frente um pro outro. Waldrich se afastou. – Eu já esperava algo assim. – comentou enquanto caminhava de costas para a insídia.



– Amputanda sunt superbia eius sicut reliquiarum aliquid corrumpitur. Emanans a carne ego odoratus rotting speciem imponere. [2]



– Tá Tá Tá... – disse, abanando uma de suas mãos no ar. – Vocês insidias sempre blasfemam alguma idiotice. Animus necandi! – exclamou, e uma pressão no ar desmanchou todos os humanos ao redor que estavam petrificados, transformando-os em uma poeira acizentada. Houve uma irradiação azulada de energia. – Efflari! – gritou, enquanto virava-se para se confrontar com o conteúdo da insidia. – Decrusto. Reconstituere. – As roupas se desintegraram tomando a forma de um uniforme militar azul marinho e uma longa capa branca.



O corpo da insidia se rasgou liberando milhares de almas vermifóides que se dirigiram ao encontro do major. Após a emissão, Waldrich notou que um velho vestindo uma túnica negra surgiu bem aonde se encontrava a insídia anteriormente. Por um momento acreditou que o velho teria se escondido dentro da mesma, mas nunca havia visto algo parecido antes, por isto duvidou da hipótese. Deveria ser outra coisa para ele, não sabia que aquele devatã vestindo uma túnica negra seria capaz de várias coisas assombrosas.



Quem é você? “



Erguendo uma das mãos contra a torrente de almas, Waldrich conjurou um cantio:



Aqua Bombardis.



Feixes de água se projetaram e logo se condensaram velozmente em um redemoinho perante sua mão. Pressionando o líquido com a mesma, expulsou-o como um tiro contra as criaturas que se aproximavam velozmente. O impacto da água desfragmentou algumas criaturas, porém uma grande porção delas continuou o trajeto.



“ São criaturas materiais, seu aspecto translúcido serve apenas como distração para que o alcance seja aumentado. “



O major repetiu o mesmo ato várias vezes seguidas, atirando contra as almas. Contudo, algumas se aproximaram para tocá-lo.



“ Ele consegue materializar a água. Isto será interessante. Porém, se as almas o tocarem ele será...”



Animus nocendi! – uma expansão de energia azulada empurrou as almas para longe, desintegrando boa parte delas. – Não serei tolo! – gritou Waldrich. – Existe uma razão para essas criaturas possuírem um aspecto translúcido e mesmo assim poderem ser tocadas pela matéria.



– Bravo! – gritou Sorrow, batendo palmas. – Não é atoa que foi condecorado com o título de Major por uma descendente de Chronus. – acrescentou, intimidando o oponente.



– Quem é você!? Como sabe disto? – indagou Waldrich, seriamente.



Algumas almas tentaram atingir o major. O devatã ameaçado empurrou sua capa para trás e colocou sua mão próxima da cintura como se estivesse segurando algo. Uma corrente de água o envolveu projetando uma bainha. Rapidamente desembainhou um tipo de espada conhecida como sabre, com um punho com detalhes de um dragão azul.



Charta Aqualitis! – exclamou, logo depois traçou golpes precisos no ar com seu sabre, lançando lâminas aquáticas que dilaceram as almas restantes. – Não irá me responder? – guardou a arma na bainha após indagar.



– Estou muito triste. Achei que meu nome havia sobrevivido no tempo, de tal forma que não seria necessário me apresentar. Ora, vamos acabar com isto. Mortos não precisam de explicações. – intimidou Sorrow. – Consilio transio! – gritou e uma massiva dispersão de energia impressionou o major.



Nullitatis! – gritou Waldrich tentando impedir a materialização do cantio. Porém, a energia emitida apenas se modificou levemente em resposta. Logo em seguida tornou a se expandir atingindo todo o ambiente.



– É inútil! Para cancelar isto você precisaria de pelo menos mais cem décadas de vida! – vociferou Sorrow enquanto gargalhava se divertindo com o momento.



“ Não é possível. Eu não estou vendo nenhuma rem, ele não está segurando nada. Está com as mãos vazias.”



Gradativamente a dimensão se alterou. Tudo se transformou assumindo a exata forma do território de Alastor, o cemitério das almas.



“ Que lugar é este?”



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Uma corrente de areia se dirigiu velozmente ao encontro da redoma aquática em que Vlad adormecia. Abrindo seus olhos, pôde enxergar a ameaça. Não estava em boas condições para realizar qualquer tipo de contra ataque, portanto tomou a única decisão possível.



Nullitatis. – sussurrou o Chernobog, cancelando seu próprio cantio.



A esfera de água se desintegrou e o devatã de cabelos prateados despencou em direção ao solo quadrangular. Toda a água que compunha a esfera seguiu o mesmo trajeto. Assim que o devatã finalmente tocou o solo, a rajada de areia atravessou velozmente colidindo com uma porção do líquido incolor. O corpo despido de Vlad foi atingido pela água de seu próprio cantio, enquanto o mesmo se levantava lentamente. Após ficar de pé, notou que duas pessoas o olhavam.



– Minha nossa! Ele está pelado! – gritou Gin, assumindo uma postura de espanto.



– Mate-o agora. – disse Heliot, seriamente. Notando que seu parceiro permaneceu em silêncio por alguns segundos, novamente tomou a palavra. – O que houve?



– Eu não posso tocar ele desse jeito...eu...eu.... – respondeu o rapaz, sua face enrubreceu.



– Não seja idiota! – gritou Heliot, dando um soco violento na cabeça de seu companheiro lançando-o contra o chão. – Não é hora para essas bobagens!



– Ai! Ai! – gritou Gin, se levantando. – Estas não foram as ordens dela. Ela nos ordenou apenas que averiguássemos. – comentou, massageando sua cabeça. – Não o machuque. Não precisamos ferir...não precisamos.... – pediu Gin, com sua voz reduzindo de intensidade como se estivesse perdido em seus pensamentos. Heliot o observou de soslaio com uma expressão de fúria e ameaça fazendo o rapaz se calar.



– Quem são vocês!? – gritou Vlad, com um olhar intenso direcionado aos devatãs que o incomodaram.



O Chernobog notou que um dos invasores era um rapaz muito jovem de cabelos ruivos e aparência física não muito intimidante.Também possuía uma estatura baixa como a de um adolescente. Sua pele era caucasiana, trajava uma roupa estranha, como um turbante árabe, porém seu rosto estava à mostra, como se fosse antes coberto por um capuz. Ao seu lado encontrava-se um homem alto com os mesmos trajes, aparentava ser mais forte fisicamente que seu companheiro, seu rosto também estava à mostra. Tinha uma pele bronzeada, uma face jovem porém mais madura que de seu colega, possuía uma cicatriz em sua bochecha esquerda feita por um corte de algum tipo de lâmina, seus cabelos eram negros e oleosos com uma imponência que lembrava a de um típico jovem executivo do século XXI.



– Nós que lhe perguntamos. Quem é você? O que um devatã com um aliquid tão estranho como o seu faz nesta cidade? – indagou Heliot, com um tom inquisitivo e ameaçador.



“Nem mesmo eu possuo a resposta para tal pergunta. É lógico que um devatã desta era consideraria meu aliquid no mínimo estranho, pois faz pelo menos duzentos anos que os Chernobogs foram dizimados. Talvez isto me dê uma vantagem caso decidam lutar.”



Reconstituere. – disse Vlad, suas roupas de outrora, porém renovadas, subitamente surgiram cobrindo seu corpo.



– Pode atacá-lo agora?



– Acho que sim. – respondeu Gin ao seu companheiro.



“Qual dos dois realizou o cantio de elemento areia?”



– Então vá. Sabe o que fazer. – disse Heliot.



– Sim! – respondeu o rapaz de cabelos ruivos, animadamente, estalando suas mãos uma contra a outra.



“Eles irão atacar”



Ambos os invasores retiraram os turbantes. O rapaz mais baixo trajava uma roupa semelhante a uma malha com um tecido fino de cor avermelhada cobrindo todo seu corpo. Havia algumas proteções de bronze sobre a região do tórax e da cintura, em seu ombro direito jazia um casco feito do mesmo metal. Suas mãos estavam cobertas por duas luvas negras com uma proteção acima do punho. Seu companheiro trajava roupas semelhantes, contudo as proteções eram douradas e a malha tinha um tecido arroxeado.



Animus ambulandi. – sussurrou Gin, logo depois impulsionou seu corpo para frente e desapareceu adquirindo uma alta velocidade.



“ Ele irá atacar primeiro! Não faço idéia de qual seja o nível destes dois. “



Animus necandi! – disse Vlad. Emitiu uma áurea esverdeada de seu corpo.



Gin surgiu próximo do Chernobog, o punho do rapaz tentou atingir o abdômen do devatã de olhos escarlates, este se surpreendeu com a agilidade de seu adversário. Não tinha certeza se conseguiria se esquivar. Rapidamente, tentou segurar o punho com sua mão direita e obteve sucesso. Olhou o rapaz de cabelos ruivos, percebeu que o mesmo sorria.



Vires Intrisicus. Efflari! – exclamou o rapaz que se encontrava numa posição congelada, logo depois uma irradiação vermelha foi emitida de seu corpo.



Vlad sentiu uma força monstruosa, seu adversário agora tentava empurrar seu punho para concretizar o golpe. Não conseguiu segurá-lo, o soco atingiu seu abdômen. Cuspiu sangue e seu corpo foi arremessado violentamente para o ar como um tiro.



– Há! Não esperava por essa não é? – gritou o rapaz que havia concretizado seu golpe com sucesso. Levantou seu braço direito e segurou seu bíceps com a mão esquerda em uma atitude de intimidação. – Eu sou bem mais forte que você!



O Chernobog ainda permanecia em movimento, se distanciando cada vez mais de seu adversário.



“ Não há outro jeito. Terei que lutar com todas as minhas forças se não irei morrer. Eu ainda nem mesmo recuperei todos os meus poderes. Isto será muito difícil. Este cara é forte e o outro permanece longe, apenas analisando. Não posso me conter, não aqui. É preciso matá-los. Não há outra forma. Sem remorso. Sem pena. Sem coração”



O último Chernobog abriu seus olhos subitamente, assumiu uma expressão séria e concentrada. Deu uma meia lua no ar agindo contra a pressão. Havia decidido reagir.



Animus ambulandi. – balbuciou, seu corpo desapareceu.



– Ué. Por que ele não reage? Será que já morreu? Tomara que não, eu realmente não queria matá-lo. – disse Gin, observando o corpo de seu adversário que logo iria desaparecer de sua vista. – Puxa! Sumiu!



Vlad surgiu perante seu adversário desatento.



“Ele é rápido.“



Um golpe atingiu o rosto do mesmo. Outro golpe atingiu o abdômen, o corpo se movimentou rapidamente. A mão do devatã assassino segurou a garganta do invasor, logo depois ergueu seu corpo no ar. O olhar escarlate estava atento.



– Fuja daqui. Não apareça na minha frente nunca mais. – aconselhou Vlad.



– É...eu não queria mesmo te matar... – disse Gin, com dificuldade na fala devido a mão que pressionou firmemente sua garganta. Uma áurea avermelhada foi projetada de seu corpo.



O Chernobog soltou seu oponente, logo depois deferiu uma chuva de socos e chutes contra o mesmo. Surpreendemente este revidou, com uma agilidade semelhante, acabou se defendendo de todos os golpes. O punho de Gin encontrou uma brecha e se dirigiu ao encontro do rosto de Vlad.



Commutare Trajectus. – sussurrou o Chernobog, seu corpo se distendeu, seu oponente pareceu perplexo porque em sua visão tudo estava se distorcendo. Seu corpo também reagiu da mesma forma, logo percebeu que havia algo muito estranho, pois parecia que tudo havia mudado. O cantio se completou, os corpos de ambos trocaram de posição no espaço. Sem perder tempo, assim que Gin se virou, o Chernobog tratou de golpeá-lo violentamente, lançando-o para longe. – Ad Inferos! – gritou, movimentando um de seus braços. Vários feixes em chamas se projetaram do tracejado no ar e imediatamente cordões de fogo se dirigiram ao encontro do rapaz de cabelos ruivos que foi arremessado.



“ Então é um aliquid do elemento fogo. Ótimo, terei vantagem.“



– Manus Harenae! – gritou Heliot, chamando a atenção de Vlad.



Uma mão enorme de areia se projetou ao redor do Chernobog, logo depois o agarrou. Heliot surgiu logo ao lado rapidamente. Caminhou para mais próximo de sua presa.



– Que azar não é? Elemento fogo. Você terá problemas se me enfrentar. Mas não se preocupe. Não vou deixá-lo agonizar. Irei matá-lo imediatamente. – disse o devatã da areia com um olhar assassino. A mão começou a esmagar o Chernobog, este tentou controlar qualquer manifestação de dor. Após alguns instantes, sorriu.



– Por um momento, confesso, cheguei a pensar que você seria o mais inteligente. – comentou Vlad. - - Aquatica carcerem! – gritou, em seguida uma redoma de água aprisionou o segundo oponente. A mão de areia se desintegrou libertando o último Chernobog, que observou seriamente a expressão de perplexidade de seu adversário que agora estava preso. – Infelizmente a água não se dá bem com a areia não é? É, definitivamente, você terá sérios problemas se me enfrentar. – ironizou.



Preview:...



– Não seja tolo! – brandiu Sorrow, logo depois gargalhou enquanto se dirigia para o lago. – Agora que a diversão irá começar, pobre criança. – acrescentou, logo depois virou-se para seu oponente, com sua mão esquerda arrancou o membro direito dilacerado de uma só vez. O Leviathan impressionou-se com a cena, podia notar o membro mutilado pulsando enquanto Alastor o erguia para jogá-lo ao lago. – Não me importa mais ver suas habilidades. Percebo que você como qualquer outro animal, agirá no limite de sua força apenas na iminência da morte. Portanto, não me conterei mais nesta batalha. Existem outros meios de lhe derrotar sem destruir o seu corpo. – logo depois soltou o antebraço mutilado no lago, o líquido o engoliu, o traidor de William subitamente fitou Godard que assistia tudo em silêncio no céu. – Você irá testemunhar o meu poder Krypsimo! Poucos que tiveram este privilégio sobreviveram! Você verá o segredo. Como um imperitus foi capaz de sobreviver por mil anos e transcendeu os poderes de um devatã sangue puro! Logo você verá! Será uma troca de segredos! Antes irei lhe explicar que primeiro terei que enfraquecer esta criança teimosa!


– Um imperitus? – Waldrich indagou para si mesmo . – Isto é impossível. Ele ficou louco?


Solemnia Verba:... – disse Sorrow, retomando a atenção para seu oponente.



Próximo Capítulo: O Imperitus Transcendente.



Notas..:


[1] - Me diga se é uma insídia.


[2] - Sua insolência deve ser eliminada assim como o vestígio deste seu aliquid corrompido. Sinto o cheiro de carne podre emanando deste seu aspecto imponente.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor. ^^