As primeiras a chegar no décimo segundo esquadrão é a Haruka e sua fukutaichou, Isane, e logo após chega sua equipe de cura, Nari, Nira, Eru e Mio, que já se vão em direção há alguns feridos. Haruka percebe o Kurotsuchi taichou perto de uma cratera e se vai ao encontro do cientista louco.

_ Kurotsuchi taichou, você não precisa de tratamentos médicos, pelo que seus subalternos disseram que você era o mais próximo da explosão.

_ Não há necessidade disso Matsumoto taichou..... e eu tenho que estudar o que aconteceu aqui, e mais importante como essa coisa veio parar aqui.

Haruka se aproxima do outro taichou, tendo a vista perfeita da cratera, e assim conseguindo ver o que estava ali dentro. A reação da Haruka surpreendeu até o cientista louco, ela estava com os olhos arregalados, e deixou escapar algumas lágrimas.

Outros taichous e fukutaichous chegam ao local, alguns ao verem o quarto esquadrão ficam aliviados e retornam ao seus afazeres. Rangiku chega ao local e vê a irmã ao lado do Kurotsuchi, então decide ir falar com a Haruka, mas quando se aproxima da cratera algo a surpreende.

_ Não..........não.......pode.........ser, isso....de....novo......

_ Rangiku.......

_ Não, Onee-sama quero ficar sozinha...... – e ela sai com shunpo em disparada.

_ O que aconteceu com sua irmã? – Kurotsuchi pergunta.

_ Nada – diz Haruka enxugando as lágrimas – eu vou levar a menina para o quarto esquadrão, e examinar se está tudo certo com ela.

_ Matsumoto taichou, sinto em lhe dizer mas ela é propriedade do décimo segundo esquadrão, e eu farei exames nela, outros.

_ Kurotsuchi taichou. – Haruka olha para o outro taichou que dá alguns passo para trás. – Se tentar interferir no dever do quarto esquadrão......

_ Ok, entendi, a garota é toda sua. – Diz e depois começa a ir onde estava os outros shinigamis.

Haruka rapidamente envia três borboletas infernais, e depois pega a garota caída no chão, e quando estava saindo para o quarto esquadrão, Eru prontamente se oferece para acompanha-la, mas Haruka pede que Nira a acompanhe. Então as duas shinigamis se dirigem para o quarto esquadrão.

_ Taichou..... por que......... você pediu para eu acompanha-la ao invés da Eru? – Nira pergunta quando chegam no esquadrão.

_ Nira primeiro vamos ao quarto 36.

_ Mas esse quarto fica fora do controle.......... taichou o que está acontecendo.

_ Nira!

A outra shinigami entende o recado e apenas segue a taichou pelos corredores, em completo silencio. Ao chegarem no quarto 36 Haruka fecha a porta e logo cria um Kidou para impedir qualquer um de entrar.

_ Nira vou pedir que você fique aqui e cuide dela.

_ Eu farei isso taichou, assim que obtiver resposta, a mais importante é o que está acontecendo?, e por que usar um quarto que fica fora do controle do quartel?, só usamos esse quarto quando não queremos interferências dos outros esquadrões, ou até mesmo do nosso esquadrão.

_ Nira... – Haruka encara a shinigami, e coloca as pontas do dedo na testa da Nira, uma luz invade o quarto. – Agora você entende?

_ Taichou.......... – ela está com uma cara assustada, mas logo muda para uma feição séria – pode deixar comigo. Hana ficará protegida sob meus cuidados, eu não sairei do quarto e quando ela acordar envio uma borboleta infernal.

_ Quanto a Isane e a Eru.....

_ Pode deixar taichou eu cuidarei delas também.

_ Obrigada Nira, nesse caso você é a mais indicada....

_ Eu sei taichou, eu já compreendi tudo o que aconteceu. Taichou você vai ver a Rangiku?

_ Não, eu deixei ela sob os cuidados de outro shinigami, eu agora irei falar com o Kyoraku e o Ukitake. Vejo você mais tarde.

_ Hai, taichou!

Haruka sai em direção ao primeiro esquadrão. Ao chegar lá é recebida por Nanao, e as duas caminham em silencio até a sala em que está Ukitake e Kyoraku, as duas entram na sala, e fecham a porta, e começa a reunião.

Algum tempo antes.

Renji tinha ido até o décimo segundo esquadrão, mas ao ver que estava tudo sob controle já estava voltando para o sexto esquadrão avisar seu taichou que não tinha sido nada demais. Ao chegar no escritório vê seu taichou arquivando alguns documentos.

_ Taichou, não era nada de mais. – diz ao entrar no escritório – foi uma explosão de algum experimento.

_ Ok! Mais alguma coisa?

_ Não fiquei muito tempo lá, já que o quarto esquadrão já tinha tudo sob controle.

_ Então volte ao trabalho, Renji.

_ Taichou eu queria falar sobre o meu casamento com a Rukia, vai acontecer em algumas semanas.....

_ Renji se você fizer seu trabalho, você pode sair mais cedo. Agora eu apreciaria seu silêncio. – Byakuya diz voltando a sua escrivaninha.

Passa um pequeno tempo depois da explosão e chega uma borboleta infernal, Renji se aproxima para pegar a mensagem, mas a borboleta se esquiva pousando no ombro do Byakuya. A reação do Byakuya coma informação que a borboleta passa deixa Renji assustado, ele Arregala os olhos e a respiração dele sai do controle.

_ Taichou?! Está tudo bem?

_ Renji, eu vou ter que sair. Não faça nada estúpido.

_ Taichou, como assim.... – Mas antes que Renji terminasse a pergunta Byakuya tinha saído em disparada com shunpo.

Byakuya sai em disparada sem saber pra onde ir, com uma única coisa em mente, ele tinha que acha-la. Mas por mais que procurava não conseguia acha-la, até um pensamento de um único local onde ela poderia estar. Então se dirigiu para o lugar que não ia em anos, o lugar que sempre o fazia lembrar da Hana. Ao chegar na clareira da floresta, logo vê a cabana, que trazia muitas recordações. Se a próxima da caba para ver uma Rangiku em prantos e sussurrando algo que ele só pode escutar quando chegou bem perto dela.

_ Não..... eu não posso...... não de novo......não.......eu não entendo....... por que agora........por que........ é pra me lembrar da minha infelicidade – nas ultimas palavras ela levanta o rosto, e vê o outro ocupante da cabana, então ela chora e o abraça. – Byakuya........ por que?

_ Eu..........não sei........mas agora só quero estar perto de você. – ele diz a abraçando o mais forte que conseguia.