You were strong and i was not escrita por Queen of the bitches


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas não tá dando pra postar com tanta frenquência!
Boa leitura, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/536997/chapter/6

– Angeles, eu te amo. – German puxava o braço da loira e fazia com que ela o olhasse nos olhos. Aquilo era a maior tortura que poderia usar contra a mulher, os olhos de German fixavam-se com os seus e faziam com que tudo ao seu redor desaparecesse. – Eu preciso de você junto a mim pra sempre. Por você eu faço tudo, Angie, tudo.

– Não, German. – Ela fechou os olhos com toda a força e uma lágrima escorreu lentamente pelas suas bochechas. Aquilo doía nela tanto que estava impossível de conseguir segurar.

– Não faça isso comigo, meu amor! – Ela fechou os olhos e respirou fundo. Estava impossível resistir a German falando aquilo daquela forma. Ela ia se entregar quando sentiu a presença de mais alguém no local, ao virar deparou-se com Jeremias.

– O que é isso? – Ela empurrou o homem com toda a força e olhou para ambos lado a lado.

– Nós te amamos, Angie. – Ambos falaram e a mulher entrou em desespero. Colocou as mãos no rosto e gritou. Um grito fino e agudo exalando dor e desespero.

– NÃO! – Angeles gritou e levantou-se rapidamente da cama, olhou para os lados e nada viu. Estava sonhando.

Ela respirou fundo e sentiu um gosto salgados nos lábios, ela havia chorado, mais uma vez, por ele. Não era a primeira nem a última vez que ela o faria. Levantou-se e foi até o banheiro lavar o rosto. Voltou para a cama e deitou-se, estava com muito medo de voltar a sonhar com German, mas era inevitável, ela sabia. As vezes as pessoas acreditam que é fácil fingir um sentimento ou fingir que não sente. Angeles era uma dessas pessoas. Ela tentava fingir tantos sentimentos mas o que ela jamais conseguiria fingir bem o bastante para convencer as pessoas a sua volta era que já não amava mais German. Seus olhos diziam tudo, mesmo que ela tentasse evita-lo.

XXX

– Angie! – Violetta gritou do zoom ao ver a tia passar por ela sem nem ao menos falar, a mulher sobressaltou-se e olhou para a sobrinha – Tudo bem? Você parece agitada, não sei...

– Tô ótima, Vilu, só um pouco apressada. Me atrasei e tenho uma reunião com uns contadores para o Studio. – Ela falava apressada e não olhava nos olhos da sobrinha. Violetta estranhou, claro, pois sua tia sempre fora tão confiante e sempre olhava aos olhos das pessoas transferindo confiança.

– Jura?

– Sim, minha linda! – Angie abraçou a sobrinha – Vamos almoçar hoje, não é?

– Ai, Angie – Violetta fez uma careta e Angie riu – eu prometi que ia almoçar com o papai.

– Tudo bem. – Angie ficou séria ao ouvir falar do homem – Nós almoçamos juntas amanhã.

– Não, tia! – A garota segurou o braço da loira que já se encaminhava para a sala da diretoria – Vai lá pra casa almoçar com a gente. O Ramallo e a Olga sentem muita falta de você.

– Não, Violetta. – Angie falou séria e soltou um suspiro – Você sabe que eu não quero falar com o seu pai.

– Não precisa, tia. Você vai almoçar comigo, ué... – a mulher ia reclamar mas Violetta não deixou – e eu preciso, urgentemente te mostrar o que eu achei no quartinho da mamãe.

– Tudo bem, Violetta. – a mulher soltou um suspiro e beijou a testa da sobrinha – Eu te vejo lá mais tarde.

Angeles andou em direção à sua sala e jogou-se na grande cadeira, a reunião fora uma grande invenção para não ter que dar explicação para a sobrinha do seu estado decadente. A manhã seria longa e a hora do almoço mais ainda, ela teria que ser forte em relação a German.

Estar na mesma sala que ele seria um castigo terrível. Seu autocontrole estava cada vez mais escasso. German mexia com cada parte do seu corpo e da sua cabeça. Ele era completamente dono dela, só faltava a loira admiti-lo.

XXX

– Precisamos conversar, German. – o velho segurou no braço do homem quando ele saía da sala de exames – Vamos até a minha sala, por favor.

– Eu não tenho tempo, Paulo, vou almoçar com a minha filha. – ele tentou puxar o braço mas o homem segurou-o ainda com mais força. German sabia que não iria sair dali antes que conversasse com o amigo, então não resistiu mais e andou até a sala de Paulo.

– Você sabe que o seu estado é preocupante, não sabe? – o velho falou e German soltou um suspiro.

– Foi para isso que você me chamou aqui, Paulo? Pra me dizer que eu vou morrer? – ele soltou uma risada desdenhosa e olhou para o amigo – Isso não é uma novidade para mim, meu caro amigo... eu já estou morto.

– German não fala assim. – o homem suspirou e cruzou os braços – Você não vai morrer, eu só preciso que você pare de esconder isso. A Violetta tem o direito de saber o que está acontecendo.

– Ela não vai saber.

– Ger...

– Não insista! – o moreno gritou e levantou-se – Violetta nem ninguém saberá disso, ouviu? – ele apontou o dedo indicador para o velho – Essa é uma decisão minha, e não é você que vai muda-la.

German bufou e saiu do escritório batendo a porta.

XXX

– Angie! – Violetta falou ao abrir a porta e ver a tia, abraçou-a com muito carinho e sorriu – Entra.

A mulher exitou mas acabou entrando. Entrar naquela casa sempre trazia um arrepio profundo e uma sensação de temor e tristeza, pois aquela casa foi palco da melhor e da pior parte da vida dela. Ela havia sido a mulher mais feliz e a mulher com maior desgosto, dentro daquela casa.

– E... e o seu pai? – Angie murmurou e Violetta sentou-se no sofá.

– Ele ainda não chegou... – a garota suspirou e olhou para a tia – ultimamente ele tem saído muito a essa hora e tem estado estranho. – Angie estranhou e sentou ao lado da sobrinha, abraçou-a de lado e ficou fazendo carinho nos cabelos da garota - Eu estou preocupada, tia.

– Não se preocupa, Vilu, seu pai é bem grandinho, aposto que ele sabe se cuidar. – Angie sorriu e a sobrinha também o fez.

– Senti tanta falta dos seus concelhos e dos seus abraços!

– Então aproveita que eu estou distribuindo abraços, minha pequena. – ambas riram e voltaram a se abraçar.

– Eu também ganho? – uma voz grossa inundou o ambiente e fez com que uma série de arrepios percorressem o corpo de Angeles. Ela respirou fundo e separou-se um pouco de Violetta para que ela pudesse controlar seu corpo e seu coração.

– Papai! – Violetta falou ao perceber o clima tenso no local, levantou-se e foi até o pai, o abraçou com força e olhou para a mulher que permanecia calada e sem olhá-los. – Vamos comer? Aposto que deve estar com fome, você saiu muito cedo, aposto que mal tomou café da manhã.

– Vamos sim, filha. – German falou um pouco triste por estar sendo tão bem ignorado pela loira que nem sequer o olhava.

Angie levantou-se e seguiu o pai e a filha até a sala de jantar. German sentou na ponta da mesa e Violetta ao seu lado, a loira olhou para o local ao lado do homem, mas sentou-se ao lado da sobrinha. Seria perigoso demais sentar ao lado dele.

O almoço percorreu normalmente, Olga fez um novo escândalo ao ver Angie na casa e Ramallo permanecia da mesma forma. Ao final do almoço quando celular de Violetta soou e ela teve que sair para atende-lo um silêncio incomodo tomou conta do ambiente e sem a mínima força de vontade ambos, os seus olhares se encontraram, apenas pela necessidade de estarem em contato. Angeles estremeceu e percebeu que German também o fizera, respirou fundo e olhou para Violetta que acabara de entrar na sala.

– Me desculpem mas eu preciso ir agora. – Violetta fez uma careta e suspirou – as meninas precisam de mim e não posso demorar. O Ramallo e a Olga vão me deixar e depois eles vão no mercado, tchauzinho.

– Violetta! – Os dois falaram ao mesmo tempo mas foi tarde demais porque a menina já havia saído de casa, quase as carreiras.

Os dois se olharam mas Angie logo desviou o olhar. Ela levantou-se e pegou a bolsa.

– Eu já vou, German. Cuide-se. – Ela ia saindo pela porta quando ouviu um barulho de cadeira caindo e um pequeno gemido de dor. Virou-se e viu o homem caído no chão e tentando voltar ao normal com a sua respiração. – GERMAN!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, por favor... estou triste porque não tem quase nenhum comentário, vou acabar parando de postar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You were strong and i was not" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.