You were strong and i was not escrita por Queen of the bitches


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora, mas voltei!



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– Angie! – A voz de Pablo fez com que a loira desse um pequeno pulo de susto e se virasse bruscamente para dar de cara com o melhor amigo. Como sentia falta dele.

Angeles correu ao encontro do homem deixando todas as suas malas no meio do aeroporto, o abraçou com toda a força que lhe era permitida e não parou de sorrir nem por segundos.

– Pablo, como eu senti sua falta! – Ela exclamava e sorria enquanto o olhava. – Como você está?

– Eu estou muito bem, Angie. – Ele falou enquanto ambos andavam em direção às malas da mulher. – Só que estou curioso pra saber o que te trouxe a Buenos Aires depois de tanto tempo.

Ela riu e o abraçou de lado – Logo você saberá, Pa! – Eles andaram até as malas e logo após foram até o carro. Angeles sentia muita falta do melhor amigo, na França muitas coisas faziam com que ela recordasse dele, o que fazia a sua saudade aumentar cada vez mais.

XXX

– Angie... – Pablo falou ao tirar as malas do carro. Haviam acabado de chegar no hotel em que Angie ficaria até alugar um apartamento, já que vendera o seu pouco antes de se mudar. Ela o olhou e suspirou. Sabia o que viria e estava estranhando ele não ter tocado no assunto ainda. – Você sabe que não vai evita-lo por muito tempo, não sabe? Você tem a sua sobrinha, Angeles. O que você vai fazer?

– Pablo, eu me admiro de você ter tocado nesse assunto, sabia? – Angie cruzou os braços e o encarou – Eu esqueci de... eu esqueci dele, Pablo. Eu não me importo de ver ele. O único sentimento que aquele homem me causa é raiva, repulsa e nojo.

– Você não consegue nem falar o nome dele, Angeles. – Pablo balançou a cabeça e se dirigiu ao hotel com as malas – Você não me engana, e nós sabemos disso.

Como uma pessoa podia conhecê-la tanto? German se tornara em um dos maiores temores de Angie. Ela não conseguia pensar nem imaginar um encontro com ele depois de tantos anos. Ela sabia o que se passava na sua cabeça, sabia muito bem, mas não sabia se conseguiria controlar os seus atos.

XXX

– German Castillo, o Dr. Paulo lhe espera na sala dele. – German levantou-se e andou lentamente até o consultório. Entrou e sentou-se na cadeira frente ao homem barbudo e olhava para uns papeis jogados desorganizadamente na mesa.

– Bom dia, Paulo. – German falou friamente, como sempre vinha sendo, e cruzou os braços encarando o homem que o olhava com preocupação nos olhos.

– Bom dia, German. – O velho falou e sorriu simpaticamente para ele, que correspondeu com um falso sorriso. – Seus exames saíram ontem à tarde.

– Eu sei, Paulo. Por isso eu estou aqui. Chega de ladainhas, eu estou aqui pra saber o que deu nos exames.

O velho suspirou e levantou-se. Conhecia German como ninguém, ele era médico da família há anos e conhecia toda a história de moreno, principalmente, a história de Maria e de Angeles, à primeira ele prestara os primeiros socorros no dia do acidente, e a segunda havia sido alvo de muitas conversas entre os dois homens. Desde o dia em que Paulo soube sobre tudo o que acontecera com German e Angie ele soube também que muita coisa iria mudar.

– German, eu não tenho boas notícias. – O homem falou baixo e olhou fixamente para German que parecia tão frio quanto quando chegara. - Você desenvolveu um mioma no peito esquerdo.

German respirou fundo e encarou o espaço vazio na parede branca. - Não pode ser. – sussurrou.

– Nós precisamos de mais exames, porém é provável que ele seja benigno. – O médico falou e colocou as mãos sobre a mesa encarando-o.

– Obrigado. – German falou rispidamente e levantou-se sem olhar para o amigo.

– German! – Paulo elevou um pouco o tom de voz e andou até o homem. – Eu estou muito preocupado com você.

– Eu estou bem, Paulo. – German falou entredentes e vestiu o casaco. – Eu não preciso que as pessoas se preocupem comigo. Eu sei me cuidar.

German falou e saiu rapidamente da clínica. Ele precisava respirar, livrar-se de tudo o que estava acontecendo com ele. O homem pegou o carro e dirigiu até o bar mais próximo, saiu e foi até o garçom.

– Eu quero um wisk duplo. – Falou secamente e foi até a mesa.

XXX

– Onde está seu pai, Violetta? – Antônio perguntou enquanto abraçava a menina e sorria.

– Eu não sei, Antônio, ele saiu e falou que voltava logo, mas não voltou até agora. – Violetta suspirou e forçou um sorriso para o velho.

– Então vamos logo, quando ele aparecer se juntará a nós. – O homem levou a menina até a sala dos professores, e lá estavam os professores e alguns homens não muito conhecidos para a garota.

– Quem são esses homens? – Violetta perguntou em murmuro.

– Logo você saberá. – Ele soltou um sorrisinho e depois sentou-se. – Você vai ficar aqui para representar o seu pai, já que ele não veio até agora.

– Então, senhoras e senhores. – Antônio se levantou e começou a falar com um triste sorriso no rosto. – Eu tenho o maior desprazer em conta-los que o Studio não me pertence mais.

Houve protestos de todas as pessoas que estavam na sala, exceto dos homens de paletó que, provavelmente, já sabiam do que se tratava aquela reunião. Antônio fez com que todos ficassem em silencio e prosseguiu.

– O Studio estava cheio de contas e despesas que eu já não estava dando conta e ele está completamente falido. – Antônio soltou um suspiro e olhou para Violetta que não conseguia acreditar em nada do que estava acontecendo ali. Seus olhos estavam vermelhos, delatando as lágrimas que queriam brotar dali.

– Mas nós podemos resolver isso, Antônio. – Pablo se manifestou, ele estava tão abalado quanto Violetta. – Nós podemos trabalhar mais ou fazer algumas festas para arrecadar dinheiro... Não sei, Antônio... – Pablo colocou as mãos nos cabelos e respirou fundo – Você não pode vender o Studio e acabar com os seus sonhos. Os nossos sonhos.

Antônio soltou uma risadinha e bagunçou um pouco os cabelos do homem ao seu lado. – Calma, Pablo, calma. Eu ainda não terminei. – Todos voltaram a atenção ao velho – O dono do Studio está disposto a manter tudo como está. Vocês não vão ter quase nenhuma alteração por aqui.

– E quem é o dono, Antônio? – Violetta falou pela primeira vez naquela sala.

– Sou eu. – Todos olharam para a porta e encararam a figura parada na porta da sala dos professores.

– O que? – Outra pessoa que havia chegado na sala se manifestou assustando todos os outros que estavam presentes.


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Notas finais do capítulo

Uhh mistério haha Quem vocês acham que vai ser o dono do Studio? E quem é a outra pessoa que chegou? Muitas emoções, em? Comentem, favoritem ou recomendem. Obrigadinha



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