You were strong and i was not escrita por Queen of the bitches


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, galerinha. Quero ver os comentários de novo, logo logo posto mais.
Boa leitura.



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– Pablo! – Angie falou ao ver o melhor amigo passar pelos corredores do Studio – Até que fim eu te achei.

– Oi, Angie. – ele sorriu e correspondeu ao abraço da amiga – O que aconteceu?

– Eu quero sair mais cedo hoje! – ela falou sorrindo largamente, Pablo sorriu junto e a encarou – Então eu quero que você fique responsável por tudo aqui.

– Tudo bem, chefe. – ele cruzou os braços e sorriu olhando para a loira que estava radiante a sua frente – Mas onde você vai tão cedo?

– Eu tenho que ir ao médico com o German. – ela suspirou.

– E por que você está tão sorridente assim? – Pablo estranhou.

– Eu não sei, só estou com um ótimo pressentimento. – a loira sorriu largo e foi se separando do amigo, indo em direção a diretoria – E não esqueça do jantar hoje à noite.

– Pode deixar, chefe. – ele riu e foi em direção a sala dos professores.

Angeles saiu do Studio e entrou em seu carro, que estava estacionado bem próximo do prédio. Muitas coisas haviam mudado desde a última sessão de quimioterapia de German. Ele havia reagido muito bem aos medicamentos, mas mesmo assim ele não havia sido completamente curado, alguns tumores continuavam alojados no peito do homem, então ele foi submetido a uma cirurgia. Tudo havia corrido bem na cirurgia e ele havia saído a salvo. Após dois meses de tratamentos hospitalares, ele foi liberado, e desde então ele não vai ao médico. Doutor Paulo falou que ele teria dois anos para ver como o corpo dele reagiria após a cirurgia. A possibilidade desses tumores voltarem, como da última vez, era muito grande, entretanto ainda havia um resquício de esperança de que tudo o que enfrentaram desse certo. Angeles se mudou para a casa do homem, logo após a cirurgia e ele não havia deixado que ela voltasse mais para o apartamento dela, desde então os dois vêm tendo uma ótima relação, quase de marido e mulher. Angie estava muito ansiosa, algo lhe dizia que teria ótimas notícias, mas mesmo assim possuía uma parte da sua mente que temia que tudo aquilo houvesse sido em vão e que German voltasse a desenvolver o câncer. Se isso acontecesse, ele não teria mais chances de se recuperar. Ela continuava pensando, quando foi despertada pelo toque do celular, a loira o conectou com o som do carro e então colocou no viva voz.

– O que você quer comigo, LaFontaine, essa loira já tem dona. – Angie disse rindo, mas ainda com os olhos na pista.

– E a LaFontaine também. – uma voz grossa falou, ao invés da voz de Jade, era Nicolás que havia ligado do telefone da esposa.

– Nico? – Angie perguntou e começou uma crise de riso.

– Sim, Angeles, sou eu. – o francês respondeu rindo.

– Desculpa, eu pensei que era a Ja e... – ela mal conseguia responder, de tanto rir.

– Eu sei, eu sei... – ele falou rindo e logo depois a loira pode ouvir a voz da melhor amiga de fundo, perguntando o que havia acontecido – Nada, só que eu estou tomando conhecimento de uma traição sua. – ele respondeu a mulher rindo, ainda com o celular ligado – E com uma mulher!!

– Ah fala sério, Nico. – Jade disse rindo e andando até o marido, pegou o celular dele e falou com a amiga, enquanto isso Angie ficava rindo dos dois. Ela não conhecia casal mais engraçado que aquele, mesmo com tudo que enfrentaram antes, eles realmente eram completamente apaixonados um pelo outro – Oi, meu amor.

– Oi, Ja. – a loira respondeu – O que seu marido queria comigo? Ele que ligou.

– Ah, é que eu pedi a ele para te perguntar que horas seria o jantar... ontem. – ela falou e deu um tapa no marido, que ainda ria. Ele se desculpou.

– Ai meu Deus. - Angie riu e parou no sinal vermelho – Ás oito, meu bem.

– Ah sim. – a mulher falou e então riu de algo que Angie não pode entender o que era – Nos vemos lá, então. Beijo.

– Beijo, Ja. – Angie falou e então desligou, viu que o sinal ficara verde, então deu a partida no carro.

Estava querendo chegar em casa o mais rápido possível, estava cansada e ainda teria que ir ao médico com German após o almoço. Chegou em casa e mal esperou entrar, já foi logo tirando os saltos.

– Mama! – Agustin gritou ao ver a mãe e correu em sua direção, deixando German sozinho no chão.

– Meu bebê! – ela o pegou nos braços e riu.

– E eu fui trocado. – German bufou, ainda sentado no chão.

– Olha o papai, Agus, tá com ciúmes da gente. – a loira disse e se aproximou do homem sentado no chão, sentou no sofá e colocou o menino no chão – Vê se pode? – ela riu e se aproximou de German – Oi, meu amor.

– Oi, minha linda. – ele sorriu e se esticou para depositar um beijo nos lábios da mulher, e logo foram separados pelos bracinhos da criança que os olhava.

– Parem! – ele ordenou, com a voz ainda confusa de quem aprendia a falar agora.

Agus estava com dois anos e meio, era quase uma cópia de Angeles, os mesmo olhos verdes, os cabelos castanhos, quase loiros, e o jeito mandão de ser, exatamente igual. Mas se tinha uma coisa que o fazia diferente da mãe e completamente idêntico ao pai, era o sorriso. Agustin tinha o sorriso idêntico ao de German, todos que o via falavam sobre.

– Desculpa, filho. – Angie disse rindo e beijando a testa dele. – Vou tomar um banho, já desço.

– Tá. – German falou e pegou Agus nos braços, jogando ele nas almofadas que estavam jogadas no chão, o garoto começou a rir. – Aproveita e chama a Violetta para almoçar.

– Pode deixar, Castillo. – Angie gritou já no andar de cima, enquanto o homem brincava, jogado no chão, com o filho.

XXX

– Vamos, amor? – Angie perguntou a German e o abraçou.

Eles haviam acabado de almoçar, Olga e Violetta cuidariam de Agus enquanto eles não voltavam. German assentiu, ainda um pouco receoso e então eles saíram, após se despedirem de todos.

– Vai dar tudo certo. – Angie murmurou apertando as mãos dele e sorrindo carinhosamente.

Eles entraram no carro e foram para o banco de trás, Ramallo os levaria até o consultório. Ao chegarem, foram diretamente para a sala do homem, que os esperava, já com os resultados dos exames que German havia feito na semana anterior. O velho os acolheu com um abraço e um sorriso discreto, o que já começara a assustar o casal.

– German, meu amigo... – o velho ia começar, mas German respirou fundo e encarou o velho.

– Direto ao assunto, Paulo. Por favor. – ele falou e o médico suspirou.

– Você quer que eu vá direto ao assunto? – o velho perguntou e German assentiu relutante – Você quer que eu diga logo que você está curado, não é?

German ficou paralisado ao ouvir o que o seu amigo acabara de dizer, então olhou para a loira, que apertava a mão dele com toda a força, tentando transpassa-lo toda a felicidade que ela sentia.

– Que... que? – o homem perguntou, ainda sem acreditar no que o amigo estava falando – Vo-você falou que eu estou curado?

– Tecnicamente sim. – o velho começou, sorrindo largamente – Todos os resquícios dos tumores foram tirados e as células cancerígenas não voltaram a se multiplicar daquela forma anterior. – German ouvia tudo atento, mas sentindo seu corpo explodir de felicidade – Você está completamente livre do câncer, meu amigo. Mas você ainda tem um por cento de chances de voltar a adquirir câncer. – German o olhou apreensivo – E isso quer dizer que você tem tantas chances de ter algum tipo de câncer quanto eu ou a Angeles.

– Então... – German respirou fundo e olhou para a mulher ao seu lado, que estava com lágrimas nos olhos, de tanta felicidade – Eu estou... curado.

– Sim, meu amor, você está. – Angie falou e abraçou German com toda a força que possuía em seu interior.

German correspondeu o abraço tão intensamente quanto ela, fez com que ela se afastasse dele por um minuto e colocou as mãos no rosto dela, fazendo-a olhá-lo.

– Eu falei, não falei? – Angie sussurrou, mesmo com as lágrimas e sorriu largamente, fazendo carinho nos braços do homem.

– Eu te amo muito. – German sussurrou e beijou-a apaixonadamente.

Paulo os olhava enternecido com a cena, ele sorria sem parar, olhando para aquele casal. Não havia como estar mais feliz.

XXX

– Para onde você está me levando, German? – ela perguntava rindo, enquanto o homem a guiava pela casa. Eles haviam acabado de chegar e German pediu que ela fechasse os olhos antes de entrar. – Não tem como me fazer uma surpresa. Eu estou na minha própria casa. – ele a ignorava – Germaaaan.

O homem parou de guiar a mulher, virou-a para ele e respirou fundo – Será que da pra ficar calada? – ele perguntou e beijou-a quando ela abriu os olhos. Separou o beijo rindo e então virou-a novamente – Fecha os olhos. – Angeles bufou, mas obedeceu, German foi guiando-a até o escritório, não havia nada demais lá, não havia festa ou algo de diferente. Eles entraram e o homem trancou a porta.

– Onde estamos? – ela perguntou se apoiando na porta.

– Mas você não disse que conhecia a casa como a palma de sua mão? – ele perguntou irritando-a – Vai dizer que não sabe onde estamos?

– Posso abrir os olhos? – ela perguntou rindo, ele negou e ela bufou, cruzando os braços – Então como quer que eu adivinhe?

– Eu não quero. – ele riu – Só quero que você fique quieta e me escute, ok?

– Certo. – ela respirou fundo e ficou quieta.

– Então, vamos começar falando de onde estamos. – ele começou a falar com voz de locutor, causando risadas na mulher – Você, Angeles Carrara, sabe onde estamos? – ela negou – Pois bem, nós estamos no lugar que eu considero o mais perfeito possível, sabe por que? – ela negou novamente, sem parar de sorrir – Porque foi aqui que tudo começou. Foi aqui que minha vida começou a mudar. Foi aqui que eu conheci a mulher que mudou toda a minha vida.

– Estamos na cozinha? – ela perguntou aos risos – Onde você conheceu a Olga?

– Angeles, não me obriga a colocar um pano na sua boca, por favor. – ele pediu, impaciente. A mulher riu alto e levantou as mãos, em sinal de inocência. Ela ficou calada então ele pode continuar. – Nesse lugar, que não é a cozinha, - ela riu – eu encontrei a mulher que eu mais amo nesse mundo, a mulher que me ensinou a amar. A mulher que me ensinou a ser melhor e a amar corretamente. – ele foi se aproximando de Angie, e ela percebia – Eu não sei o que seria da minha vida sem essa mulher, sabe? Ela se tornou tudo para mim, ela se tornou o meu equilíbrio. – ele se aproximou da mulher e segurou com cuidado a mão dela – Ela me mostrou que eu sou mais forte do que aparento ser, ela me mostrou que se eu quiser, posso ir além dos meus limites. – o homem se ajoelhou, mas ela não percebeu, pois continuava com os olhos fechados e com um sorriso bobo nos lábios – Essa mulher é a única que eu quero ao meu lado e é a única, depois de tantas, que me fez ver quem eu realmente sou e como eu estava sendo idiota todo aquele tempo. – ela suspirou – Eu fui um idiota por muito tempo, sabe? Muito idiota. Eu magoei ela e eu fiz com que ela sofresse como ninguém merecia sofrer. Mas eu me dei conta de que tudo isso serviu para que eu pudesse ver o que estava perdendo. Para que eu valorizasse o que eu tenho agora. – Angie sorria feito boba sem parar – E eu quero me redimir e recuperar todo esse tempo que eu perdi com a pessoa certa. – o homem levou uma mão ao bolso e então voltou a olhar para Angeles, que continuava com os olhos fechados – Eu quero que essa mulher seja para sempre minha e que eu possa entrar no altar com ela ao meu lado, que eu possa fazer dela a mulher mais feliz do mundo. Eu quero que ela seja a minha esposa. – Angeles surpreendeu-se completamente e abriu os olhos rapidamente, se deparando com German ajoelhado no chão e com uma caixinha pequena, com um anel de brilhante dentro. Ela sorriu largamente e o puxou, fazendo com que ele a abraçasse e logo depois o beijou.

A Angie separou o beijo rindo e com algumas lágrimas nos olhos, ela respirou fundo e depositou vários beijos nos lábios dele.

– Mas espera. – ela o encarou séria e German também o fez, só que um pouco confuso – Quem é a mulher você está falando?

O homem soltou uma gargalhada e pegou Angeles no colo, fazendo com que ela enlaçasse as pernas na cintura dele.

– É a mulher mais palhaça, linda e gostosa do mundo. – ele disse rindo e beijando a loira intensamente.


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