You were strong and i was not escrita por Queen of the bitches


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, quero mais comentários, favorites e recomendações. Obrigada queridos.
E ah, para todos que eu respondi: "meu pai está vivo.", vocês vão entender isso depois hahaha (no final da fic, para ser mais exata)



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– Onde vocês estavam? – Violetta perguntou e se levantou rapidamente ao ver o pai e a tia entrarem pela porta.

German e Angie tinham uma aparência mais tranquila, o que reduziu a preocupação que Violetta havia adquirido.

– Calma, mocinha. – Angie disse e sorriu – Nós vamos conversar, mas primeiro deixa o seu pai tomar um banho e eu preciso comer. – a loira abraçou o homem de lado e ele sorriu para ela – E a Jade?

– Tudo bem... – a menina suspirou e sentou-se novamente no sofá – Sim, ela está lá em cima, colocando o Agus para dormir.

A mulher assentiu e subiu junto com German, ao chegar no quarto ambos encontraram Jade aninhando o menino em seus braços, ela os percebeu e sorriu fraco, provavelmente ela já percebera o que aconteceu.

– E ai? Tudo bem? – ela colocou o bebê no berço e andou até eles.

– Tudo sim. – German falou e suspirou.

– Obrigada por vim, Ja. – Angeles se aproximou e abraçou a amiga com toda força que possuía.

– Não foi nada, meu bem. – ela sorriu e olhou nos olhos da amiga – Eu sempre estarei aqui para o que precisarem.

German e Angeles sorriram, Jade se despediu do casal e saiu. A mulher olhou para German e esticou os braços, pedindo um abraço, ele sorriu e se aproximou dela.

– Te amo. – o homem murmurou e abraçou a mulher com todo amor do mundo.

– Eu também te amo, Castillo. – Angie sorriu e depositou um beijo nos lábios do homem.

XXX

– Eu preciso do almoçoooooo! – Angie desceu as escadas e abraçou a sobrinha.

– Vamos, gorda. – a menina abraçou a tia e foram para a cozinha, logo após German também desceu e se juntou a elas.

Almoçaram tranquilamente, exceto pelos pensamentos internos de cada um. Estavam todos sentados à mesa, quando a campainha tocou, Olga foi rapidamente atender e fez uma festa ao ver a velha mulher. Algum tempo depois a mulher já estava na sala de jantar, junto com os outros moradores.

– Mamãe! – Angie falou e andou até a mãe e abraçou-a.

German também se levantou e logo após todos já haviam se abraçado e matado a saudade. Angie ofereceu comida a Angélica e a mulher rejeitou educadamente. Após a mulher conhecer seu neto, todos foram para a sala conversar, o único que não estava completamente dentro da conversa era German. Seus pensamentos estavam uma confusão, ao que Angélica notou.

– German, meu querido, o que aconteceu? – assim que a mulher fez a pergunta, Angeles respirou fundo e Violetta lembrou-se da promessa que a tia lhe fizera de contar o que havia acontecido.

– Eu também quero saber! – Violetta se manifestou.

German respirou fundo e Angeles segurou as mãos do homem, para transmite-lhe confiança.

– O que nós vamos contar é muito sério e eu preciso que vocês se acalmem. – Angeles falou, o que fez com que as duas ficassem ainda mais nervosas, segurou a mão da mulher, como se dissesse que a partir dali ele assumiria. Angeles sentou-se direito no sofá e apertou as mãos de German.

– É o seguinte, - ele começou – há algum tempo eu descobri que estava doente. – o homem suspirou – Eu tenho câncer. – ao falar, o coração de Violetta se despedaçou e ela sentiu as lágrimas surgirem nos seus olhos, Angélica permanecia inexpressiva – E é um tipo de câncer muito raro, com difícil cura. Há um tempinho atrás eu pensei que ele havia acabado e que o tumor havia se desfeito, mas hoje eu senti fortes dores no peito e tonturas. – ele tomou ar e continuou – Fui ao médico hoje de manhã e o doutor Paulo disse-me que o câncer havia voltado com gás total e a chance de... de cura é quase mínima. – Violetta não conseguiu mais segurar as lagrimas, e pôs-se a chorar, a mulher soltou uma das mãos do homem para poder abraçar a sobrinha de lado – Mas o Paulo falou que eu ainda tenho chances, mas eu foi ter que fazer seis sessões de quimioterapia. É muito forte, mas eu posso aguentar.

O homem respirou fundo e pôs fim ao seu monólogo. Angeles estava chorando discretamente junto com a sobrinha e Angélica continuava séria. Violetta se afastou um pouco da tia e abraçou o pai com toda a força possível.

– Eu vou te ajudar a enfrentar tudo isso, pai. – ela falou com o rosto no peito do pai – Eu prometo.

– Eu sei, filha, eu sei. – o homem falou e fez carinho no rosto da menina.

– Há quanto tempo você está com esse câncer, German? – Angelica perguntou e o homem parou para pensar.

– Cerca de um ano e meio, eu acho. – ele falou sério e a mulher suspirou.

– E vocês não pensaram que isso iria afetar o filho de vocês quando transaram sem camisinha? – a mulher perguntou séria.

– Primeiro que nós não nos preparamos para esse filho, mamãe. – Angeles começou a falar, já que German estava estático ao ouvir o que a mulher falara – Segundo que nada aconteceu com o Agus. Ele é uma criança linda e saudável.

– Mas e o futuro dessa criança, Angeles? – a mulher perguntou com os olhos faiscando – Você transou com o marido da sua irmã, sem camisinha e ainda teve um filho, que corre risco de ser cancerígeno igual ao pai ou desenvolver alguma doença no futuro! – Angeles, German e Violetta se mantinham estáticos ante as coisas que a mulher estava falando – Você deveria ter abortado essa criança desde o começo! Eu te falei, Angie. Mas você não me escuta.

– Chega mamãe! – Angie gritou, assustando a todos na sala.

– Violetta, querida, vá para o seu quarto, por favor. – German beijou a testa da filha e olhou-a – Não se preocupe, depois conversamos.

A menina se levantou e foi rapidamente para o quarto. Ao ver que a menina havia subido, Angie continuou.

– Você não tem ideia da besteira que está falando? – a loira falou com raiva – O Agustin é meu filho e ele é a coisa mais incrível que já me aconteceu. – ela olhou para German rapidamente, que encarava um ponto fixo – E ele é uma criança saudável! – ela berrou – Você tem que aprender a medir as suas palavras!

– Eu só estou preocupada, filha. – a mulher falou – Eu tenho certeza que isso pode gerar alguma coisa no futuro do meu neto.

– Angélica, - German respirou fundo e olhou nos olhos da mulher – eu entendo a sua preocupação. Eu sei o quanto é complicado toda essa situação. Eu estou quase morrendo e você está preocupada com sua filha e seu neto. – ao fala isso, Angeles sentiu um aperto no coração. Ela nunca pensara na morte do homem que ela mais amava, esse assunto sempre fora evitado nos pensamentos dela. – E complicado, mas eu posso afirmar, e o médico também, que os riscos que o Agus sofre são mínimos. Ele não nasceu com nenhum defeito e eu vou cuidar dele até o meu último minuto de vida, para que nada de ruim aconteça com meu filho.

– German, as coisas são complicadas. – Angélica falou e balançou a cabeça – E se você morrer? Como a Angeles, a Violetta e o Agustin vão ficar?

– Pelo menos o dinheiro não será problema. – German falou – E eu tenho certeza que eles vão saber lidar muito bem com tudo que vai acontecer. – ele continuou – A Angie é forte e eu sei que nada vai acontecer com ela.

– CHEGA! – a loira gritou interrompendo a conversas dos dois – Chega de falar disso. Você não vai morrer, German. Não vai! – ela olhou nos olhos do homem – Eu foi ficar ao seu lado até o fim das nossas vidas. Com nossos filhos. – Angélica ia falar, mas ela parou a mulher com um gesto na mão – Eu não vou deixar vocês falarem besteira nem discutir o meu futuro. Nós vamos viver o presente e vamos tratar de fazer de tudo para que o futuro seja o mais lindo possível. Você vai se curar, German, e o meu filho vai ser uma criança linda e saudável. Não importa o que vocês falem. Essa é a vida que eu escolhi para mim e nada nem ninguém vai mudar isso.

German e Angélica ficaram olhando para a mulher que tinha raiva e tristeza em seus olhos, ambos optaram por não falar nada sobre o assunto anterior. Era melhor.

– Calma, meu amor. – o homem falou, abraçou a mulher e fez carinho em seus cabelos, acalmando-a.

– Desculpa, filha. – Angélica falou e segurou as mãos da mulher – Eu não deveria ter falado isso, me desculpa.

– Tudo bem. – Angie fungou e tentou parar de chorar, olhou para a mãe e respirou fundo.

– Eu vou ajudar vocês no que for preciso. – ela sorriu fraco e beijou as mãos da filha – Eu prometo.

– Obrigada, mamãe. – a loira falou e respirou fundo.

XXX

– Onde você estava? Demorou muito. – Angeles perguntou ao ver German entrar em casa. Ele havia ido deixar Angélica do apartamento de Angie, a loira insistiu para ir junto, mas o homem protestou dizendo que Agus ficaria melhor na mansão, já que o berço e todas as coisas dele estavam lá.

German sorriu e se aproximou da mulher, ela estranhou e sorriu junto.

– Estava no mercado. – ele falou e sorriu.

– Ah é? E fazendo o que?

– Comprando uma coisa para deixar a mulher da minha vida alegre. – German enlaçou os braços na cintura da loira e sorriu – Eu já fiz ela ficar muito triste hoje, sabe? Daí eu quero recompensar.

– Hum... – a mulher mordeu os lábios e enlaçou os braços no pescoço do homem – E o quem é essa mulher tão importante para você?

– É uma loirinha que estava se fazendo de difícil, até um tempo atrás, sabe? – Angie soltou uma gargalhada e voltou a olhar para o homem – Mas eu sempre soube que ela me queria.

– Ah é? – Angeles arregalou os olhos e riu – E o que fazia o senhor achar isso?

German se aproximou um pouco mais da mulher e beijou os olhos da mesma. – Os olhares, - desceu o beijo para a bochecha e sorriu – a forma de como ela ficava corada na minha frente e - beijou a ponta do nariz de e depois desceu para os lábios – a forma como seu sorriso se abria inocentemente quando eu estava perto. – ele olhou no fundo dos olhos de Angie que só sabia sorrir, ante todas aquelas coisas que ele estava fazendo com que ela sentisse.

– Eu te amo. – a mulher sussurrou com os olhos fechados, sentindo o olhar penetrador de German sobre o seu rosto, fazendo com que ela, novamente, corasse.

– Eu também te amo, Carrara. – German sussurrou e selou os lábios com os da mulher, separou depois de alguns segundos e sorriu largamente – Pra sempre e além disso.

– Shh... – Angie fechou os olhos, encostou a testa no peito do homem e fez carinho com a ponta dos dedos no rosto dele – Não fala assim não. Esquece isso enquanto você está comigo. É só isso que eu te peço.

– Tudo bem. – German murmurou e fez com que a mulher o olhasse, sorriu de canto e mordeu o lábio.

Angeles percebeu o que se passava na cabeça de German rapidamente e sorriu, balançando a cabeça negativamente. Ela se afastou um pouco dele, com um sorriso sacana nos lábios.

– Você não tem jeito, Castillo. – ela falou se afastando e, a medida que ela o fazia, German também fazia, mas se aproximando dela.

– Vem cá, vem. – ele dizia sorrindo malicioso, entrando na brincadeira da mulher.

– Sai daqui, seu tarado! – Angie falou alto e começou a correr pela casa.

Eles pareciam dois loucos correndo pela casa, um tanto infantil, mas completamente apaixonados. Angie dava a volta no sofá e German também fazia, ela sorria e ele também sorria, ela parava e ele também parava. O homem estava focando em tentar pegar a loira que insistia em fugir dele. Angeles correu e subiu pela escada enquanto German corria também atrás dela, a mulher entrou no primeiro quarto que viu pela sua frente, o de hospedes, e logo após German entrou também, procurando por ela. Angie estava encurralada, então o homem abraçou-a por trás, tirando-a do chão. Eles não paravam de rir nem por um segundo.

– Arrá! – ele disse rindo quando estava com ela nos braços, segurando-a firme – Peguei a fugitiva mais linda do mundo.

– Me larga, seu tarado. – ela dizia enquanto ria e ofegava, tentando controlar a respiração depois da corrida.

– Vai dizer que você não gosta? – German sussurrou com a voz rouca perto do ouvido de Angie, causando milhares de arrepios na mulher.

Ele colocou-a no chão lentamente e depois, segurando em sua cintura, fez com que ela girasse e ficasse de frente para ele. A loira sorria mas continuava vermelha, ainda envergonhada. Para German, aquela mulher era tudo o que ele já havia pedido a Deus, ela era pura, mas não tão pura assim. Ela sabia do que ele gostava e também sabia do que gostava. Ele tinha certeza que cada toque dela era sua perdição, ela sabia exatamente onde tocar em German e também onde ele chegaria a loucura. A loira mordeu o lábio inferior e fez carinho nos cabelos da nuca dele.

– Isso você nunca vai saber. – ela sussurrou ao ouvido dele e deu uma mordidinha no lóbulo de sua orelha, depois desceu os beijos para o pescoço e deu uma mordida forte ali.

German gritou meio que gemendo e depois ouviu a gargalhada rouca de excitação da mulher. Ele estava cansado de esperar. Bastava de preliminares, ele precisava de Angeles ali e naquela hora.

– Você provoca demais, Carrara, - ele segurou nas coxas da mulher e, com um impulso, fez com que ela enlaçasse as pernas na cintura dele, deitou na cama sobre ela com cuidado para não machuca-la e sorriu de canto – vamos ver se sabe agir tão bem quanto.

Angeles deu uma gargalhada alta e puxou German pelo pescoço para um beijo sedento e apaixonado. Os corpos entraram em sincronia e nada mais importava naquele momento. Os beijos dele percorriam todo o corpo da loira que estremecia e gemia com o toque quente da língua e dos lábios do homem. As mãos de Angeles, sedentas por aquele corpo, percorria toda a extensão dele, apalpando cada milímetro do homem, como se quisesse guardar na memória para nunca mais se esquecer do que provara e presenciara.

As roupas eram tiradas com velocidade e selvageria, aquelas peças estavam incomodando demais aquele casal que necessitava do contato para que suas almas estivessem em pleno sossego. Ao estarem nus em pelo foi o momento em que todo o mundo se desligou e apenas restou German, Angie e o amor que existia entre eles. Para que não acontecesse problemas, como da última vez, o homem pegou um pacote azul na mesinha de cabeceira rapidamente. Como mais uma surpresa, Angie pegou-o de suas mãos e ela mesmo rasgou e colocou-a nele, fazendo com que ele ficasse ainda mais excitado.

Aquilo foi o máximo que German conseguiu aguentar, então, sem mais delongas, uniu os corpos de ambos rapida e sensualmente, causando altos gemidos na loira e nele mesmo. Eles não se importavam com as pessoas que estavam lá fora. A única coisa que passavam pela cabeça de ambos era estar juntos e sentirem o outro completamente unido a si mesmo. Algum tempo depois, ambos chegaram ao ápice juntos, ambos ficaram ofegantes e cansados. Angeles estava deitada sobre o peito de German e ele acariciava os loiros e longos cabelos da mulher, enquanto ela fazia carinho, brincando com os gomos do forte e definido abdomen do homem.

– Sabe do que eu lembrei? - ela sussurrou e German a olhou, interessado no que ela iria falar.

– O que, meu amor? - ela sorriu quando o ouviu falar assim.

– Do que você trouxe para mim. - ela disse rindo e olhando para o homem que soltou uma gargalhada - É comida?

– Meu Deus, você não muda nunca, Carrara.

– Desculpa senhor, Castillo, mas eu não tenho culpa se você acabou comigo. - a loira se levantou com o lençol, deixando German na cama sem nada sobre ele, ela virou-se e o encarou - E se eu fosse você vestiria alguma roupa, sabe? Não é legal ficar assim pela casa.

A mulher se abaixou e pegou a blusa do homem, que estava jogada pelo chão, ao se levantar deixou que a toalha caísse pelo chão, deixando German completamente abobalhado, olhando para as curvas da mesma, até que ela vestiu a sua blusa e colocou uma calcinha. Andou em direção a porta e depois virou-se para o homem, que continuava estático olhando-a, ela riu alto e abriu a porta.

– Você não vem, Castillo? - ela mordeu o lábio rindo e saiu do quarto, fechando a porta.


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Notas finais do capítulo

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