You were strong and i was not escrita por Queen of the bitches


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olá, olha eu aqui. Então, eu exijo comentários nesse capítulo de todo mundo que está acompanhando, ou eu mato todo mundo no próximo capitulo kkkkkk (quem leu minha outra fic sabe que eu não brinco)
Boa leitura haha



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Angeles estava deitada na sala de parto completamente desacordada, várias máquinas estavam sendo ligadas ao seu corpo e ela nem sequer poderia se mexer, caso acordasse. German havia ligado para o Doutor Paulo antes de entrar na sala de cirurgia e ele chegara rapidamente. Os médicos estavam se preparando quando Angeles acordou e encarou o médico.

– E-eu... – ela fechou os olhos e gemeu de dor – meu filho.

– Eu estou aqui, meu amor, – German correu até a lateral da sua cama e segurou as mãos da mulher – eu vou cuidar de você e do nosso filho.

– Ge... German... – Angeles fechou os olhos, novamente desacordada. German pôs-se a chorar ao ver a situação que o amor de sua vida se encontrava.

– Por favor, salva eles doutor. – German falou olhando para o homem – Ajuda ela, Paulo! – ele falou implorando para o amigo.

– German, é melhor você ir lá pra fora. – Paulo falou enquanto as enfermeiras davam a anestesia na mulher – Você pode atrapalhar os procedimentos, você tem que ficar tranquilo.

O moreno assentiu e respirou fundo, saiu da sala de cirurgias e foi até a sala de espera. Jade e Violetta estavam lá esperando-os.

– Papai, cadê a tia Angie? – ela perguntou correndo e abraçando o pai.

German não conseguia falar nem fazer nada, seu coração estava a mil e ele só conseguia se sentir culpado por ter deixado Angeles ir. Ele estava acabado, seu rosto possuía a pior expressão de todas.

– Violetta, deixa seu pai sozinho um pouco, ele precisa se acalmar. – Jade falou abraçando a garota que começava a chorar ao ver o pai daquela forma.

German apoiou suas costas na parede e escorregou até o chão, enquanto colocava as mãos no rosto. Ele começou a chorar desesperadamente sentindo a culpa de apoderar de seu corpo.

– É tudo minha culpa. – ele murmurava e balançava a cabeça negativamente. Jade abaixou-se e o olhou.

– Calma, German, a culpa não é sua. – ela murmurava e tentava acalmá-la – A Angie que é cabeça dura... mas ai ficar tudo bem, calma.

– Não, Jade! – ele olhou para a mulher com os olhos vermelhos de tanto chorar – Eu poderia ter evitado isso. – ele respirava fundo e ofegava – É meu filho e o amor da minha vida, eles precisam ficar bem.

– Eles vão ficar bem, papai, vai dar tudo certo. – Violetta sentou-se no chão ao lado do pai.

Eles continuaram ali, naquela cena decadente, de pura tristeza, por vários minutos. Horas se passaram e nenhuma notícia de Angeles, nem do bebê. O clima entre eles não estava nada legal, German se martirizava pelo estado da pobre mulher, Violetta chorava abraçada com Jade, que mesmo assegurando que tudo sairia bem, ela ainda se mantinha insegura com tudo aquilo, Nicolás chegara e estava tentando ajudar o amigo.

Mais algum tempo se passou e as notícias ainda eram raras, todos estavam cada vez mais nervosos e apreensivos, quando Paulo, o médico amigo da família, saiu de dentro da sala de parto. Todos o olharam apreensivos a espera de alguma notícia. Os corações de todos estavam apertados, com medo do que poderia sair da boca do velho homem, Paulo se aproximou do amigo e o abraçou forte. Todos imaginaram o pior daquela cena, era uma consolação, Angeles ou o bebê deveriam estar muito mal. Violetta pôs-se a chorar novamente e Jade fechou os olhos para segurar as lágrimas. Paulo olhou fundo nos olhos do amigo e sussurrou só para que ele ouvisse.

– Angeles quer te ver. – German imediatamente abriu o maior sorriso que ele já havia dado em toda sua vida. Angie estava viva! E pelo sorriso que o amigo deu de volta, o seu filho também deveria estar.

– Obrigado, meu amigo, obrigado! – German falou com a felicidade contagiante o que fez com que todos notassem, ele abraçou o amigo e olhou para os outros presentes – Eles estão bem.

O homem saiu da sala de espera sorrindo sem parar, ele foi em direção ao quarto que Angie fora colocada para a observação. Ele sabia que as coisas não mudariam tão drasticamente e que a mulher não voltaria para os seus braços imediatamente. Mas ele estava nem ai para aquilo, ele estava feliz por não ter perdido o amor de sua vida... e o que o fazia acreditar ainda mais que tudo daria certo, era o fato de que ela havia pedido para vê-lo!

– Com licença. – German falou baixo ao entrar no quarto. Angeles estava lá, com o seu bebê em seus braços, ela sorria bobamente e brincava com as mãozinhas da criança. Aquela cena enterneceu o homem de um jeito que ele jamais achou que ficaria. Eles estavam bem, finalmente estavam bem, depois de tanto tempo e de tanto nervosismo, ele podia se certificar disso. – Angeles.

A mulher levantou o olhar e encontrou com o de German, ele sorria e foi impossível evitar um sorriso, que apareceu no canto de sua boca. Ele se aproximou calmamente até eles e olhou para a criança, que bocejava e já estava quase fechando os olhos. German sempre achara que bebês tinham o mesmo rosto e que todos se pareciam, mas aquele não, ele via Angeles naqueles pequenos olhos, ele o achava a criança mais linda do mundo.

– Obrigada. – Angeles murmurou, quebrando o silêncio e German se espantou, saindo do seu transe momentâneo – Obrigada por me salvar.

– Tudo bem... – o homem falou no mesmo som, para não assustar o bebê – Eu não poderia deixar que nada acontecesse com você, nem com o... – German iria dizer seu filho, mas lembrou-se que ainda não tinha certeza disso, Angeles ainda estava evitando falar sobre o assunto – bebê.

– Você não tinha a obrigação... – ela respirou fundo – A burrice foi minha. – ela fechou os olhos e respirou fundo.

– Não, Angie, não foi, – ele se aproximou dela e ela abriu os olhos lentamente para encará-lo – a culpa disso tudo é minha, eu poderia ter chegado antes, ou poderia ter te impedido de ir, só que...

– Eu seria cabeça dura o bastante para não aceitar a sua ajuda, Castillo. – ela falou séria.

– Eu sei que você é. – ele falou e aproximou sua mão do rosto da mulher, mas desistiu no meio do caminho – Mas eu te amo o bastante pra fazer de tudo para você ficar.

Angeles o olhou no fundos dos olhos e viu sinceridade em seu olhar, ela sabia que ele a amava, só que era orgulhosa demais para aceitar que também o amava. Mas agora, como ele se declarando para ela, era impossível evitar que a verdade viesse à tona. Ela também o amava e era isso.

– E eu te amo demais para ir embora sem você. – ela falou baixo, ao que German a olhou confuso. O coração do homem começou a bater descontroladamente e um grande e verdadeiro sorriso surgiu em seus lábios.

– Vo-você o que? – ele piscou os olhos várias vezes para ver se estava sonhando, Angie soltou uma risadinha abafada e balançou a cabeça.

– Eu pensei que você fosse um pouco mais inteligente, Castillo. – ela riu baixo e ele a encarou sorrindo sem parar, era demais pra ele – Você realmente achou que eu te esqueci durante todo esse tempo? Que eu deixei de te amar?

– Mas você disse que... – ela o interrompeu.

– Não importa o que eu disse, German. Eu sou orgulhosa demais e estava muito brava para poder assumir alguma coisa. – ela o encarou – Você me magoou muito, Castillo.

– Eu sei, meu amor, - ele fechou os olhos sentindo a culpa se apoderar do seu corpo – mas eu juro que eu estou disposto a fazer tudo direito agora. Me desculpa, Angeles, eu prometo que vou fazer de tudo para me redimir.

– Eu já te perdoei, German. – ela sorriu serenamente – eu te perdoei desde o momento que eu te vi naquele aeroporto, quando eu estava naquele estado e você, só você passava pela minha cabeça. Você era o único que eu esperava que fosse me salvar. E você foi o único que me salvou. – ela o olhou e falou calmamente – Você sempre me salvou, German.

– Não, Angeles. – ele respirou fundo e balançou a cabeça negativamente – Você que me salvou de tudo na vida, você me ressuscitou. Depois da morte da Maria eu pensei que jamais encontraria ninguém que me fizesse realmente feliz, e você apareceu, Angie. – ele sorriu e continuou – Eu fui um idiota por ter ti feito sofrer tanto. Você não merece sofrer, meu amor. Eu fui o idiota, burro e egoísta da história. Eu juro que isso nunca mais vai acontecer, Angeles, eu juro.

– Eu sei que não vai. – ela sorriu e usou uma das mãos que não estavam ocupada e acariciou carinhosamente o rosto de German, que fechou os olhos ao sentir o toque da mulher. Como ele a amava. A mulher, carinhosamente, pegou uma das mãos do homem e colocou sobre o coração do bebê que dormia calmamente escutando as vozes de ambos. Ela sorriu e ele também o fez ao vê-la daquela forma.

Agustin Castillo. – ela falou olhando nos olhos de German.


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Notas finais do capítulo

Pequeno, mas (...) prometo um grande no próximo.