Paradoxo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 1
Centro para Jovens Infratores do Submundo.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey, JaceCóticas!Isso aqui é só um teste, para ver a repercussão da história. Se for positiva, eu continuarei. Se for negativa, eu excluo.Gostaram da capa? Fui eu quem fiz.BeijooosPsicoticamente, A.



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Trilha Sonora do Capítulo:

Regina Spektor: You've Got Time.

You've Got Time

The animals, the animals
Trapped, trapped, trapped 'till the cage is full
The cage is full
Stay awake
In the dark, count mistakes
The light was off but now it's on
Searching the ground for a bit of sun
The sun is out, the day is new
And everyone is waiting, waiting on you
And you've got time
And you've got time

Think of all the roads
Think of all their crossings
Taking steps is easy
Standing still is hard
Remember all their faces
Remember all their voices
Everything is different
The second time around

The animals, the animals
Trapped, trapped, trapped 'till the cage is full
The cage is full
Stay awake
In the dark, count mistakes
The light was off but now it's on
Searching the ground for a bit of sun
The sun is out, the day is new
And everyone is waiting, waiting on you
And you've got time
And you've got time
And you've got time

Você Tem Tempo

Os animais, os animais
Presos, presos, presos até que a gaiola fique cheia
A gaiola está cheia
Fique acordado
No escuro, conte erros
A luz estava apagada, mas agora ela está acesa
Procurando no chão por um pouco de sol
O sol está lá fora, o dia é novo
E todo mundo está esperando, esperando por você
E você tem tempo
E você tem tempo

Pense em todas as estradas
Pense em todos seus cruzamentos
Tomar passos é fácil
Ficar em pé é difícil
Lembre-se de todos seus rostos
Lembre-se de todas suas vozes
Tudo é diferente
Na segunda vez

Os animais, os animais
Presos, presos, presos até que a gaiola fique cheia
A gaiola está cheia
Fique acordado
No escuro, conte erros
A luz estava apagada, mas agora ela está acesa
Procurando no chão por um pouco de sol
O sol está lá fora, o dia é novo
E todo mundo está esperando, esperando por você
E você tem tempo
E você tem tempo
E você tem tempo

~||~

Não me lembro muito bem de como virei vampira, muito menos como passei a ser a vampira mais respeitada do Kansas. Sim, sim, Kansas - O lar dos Cowboys, cerveja caseira e sanguessugas meio-humanas.

Minhas memórias sobre aquele dia eram escassas. Eu me lembrava de ter aceitado o convite de um garoto para sair e, até aí, eu ainda era humana. Nós fomos até uma boate chamada Pandemônio e eu me lembro de ter pedido algo para beber. Daí as coisas ficaram turvas, o tal garoto chamou alguns amigos e acabamos por parar em um beco sujo onde fui violada. Dor, sangue e dor - Eram as coisas que mais marcavam minha memória.

Foi então que Simon me encontrou, moribunda e quase morta. Ele me transformou e cuidou de mim até ter força e autocontrole o suficiente para voltar para minha família.

Eu continuei junto de minha mãe, mas parei de estudar. De noite, eu fugia e caçava para me manter forte. No início, eu quis me vingar, então matei todos que me molestaram. Jared Lewis, Tenny Johnson, Harry Baldit e Keylan McDawrin. Mas eu não tomei nenhuma gota do sangue deles. Não, era sujo demais até mesmo para mim.

Depois de certo tempo, nós acabamos por nos acostumar a matar. Eu, sinceramente, adorava. Decepar membros, enfiar adagas em corações frágeis, caçar... Ok, eu até que tinha algum senso de justiça. Costumava investigar antes, matar apenas aqueles que faziam aos outros o mesmo que fizeram comigo. E, acredite se quiser, eu nunca havia provado sangue humano. Simon uma vez me disse que, quando bebemos viciamos. Por mais que eu fosse uma assassina cruel e articulada, eu preferia não me intitular como monstro. Sobrevivia com o estoque de um elixir que Simon criara junto de um poderoso feiticeiro, que me permitia sobreviver sem precisar de muito sangue ou me esconder do sol.

E onde eu acabei?

Presa por guarda mundanos, a caminho de um reformatório, por matar cinco adolescentes que estupravam uma garotinha.

Oh, sim! Que monstro era eu! O monstro que foi preso por ser incapaz de matar guardas inocentes.

O pior, na verdade, era que eu estava sozinha, presa em um lugar onde teria que me conter para não matar. Onde não poderia simplesmente me isolar, onde eu teria que aguentar adolescentes problemáticos.

Minha mãe não estava surpresa ao ir em meu julgamento, afinal, ela fazia parte da Clave antes de me dar a luz. Ela conhecia o submundo bem melhor que eu e omitira até o dia em que eu cheguei em casa, transformada.

Randy, a figura assexuada responsável pela minha apresentação à Sword&Cross, apertou um pouco mais a pulseira mecânica ao meu pulso. Doeu um pouco, mas ela (ou ele) não se importava.

– E não se esqueça: Pilulas, pijamas e polícia. - Reforçou. - Se você não comparecer à enfermaria para tomar seus remédios, avisaremos à polícia.

Revirei os olhos, mas assenti.

– Como queira, uh, senhor?

– É senhora. - Randy resmungou, irritadiça.

– Eu não ligo. - Revelei, segurando na alça da minha mala. Ouvi pacientemente Randy dizer tudo o que eu precisava saber, até que uma menina alta e linda apareceu.

Ela trajava uma blusa negra que descia rente ao corpo coberto por símbolos conhecidos para mim, uma saia estilo colegial curta e cheia de correntes pequenas, botas de cano longo com um salto fino e maquiagem bem marcada. A Sword&Cross exigia o uso de roupas pretas, nós não tínhamos direito a qualquer outra cor.

Fiquei tensa assim que à vi. Ela era uma caçadora de sombras, uma raça que era um pé no saco do submundo. Sempre se achando os melhores, sempre agindo como se mandassem em tudo. E eu que era a doente, segundo eles.

A garota me avaliou com o olhar e estreitou os olhos de um jeito que me informava que ela sabia o que eu era.

A mesma se virou para Randy.

– Mandou me chamar, Ran?

Randy sorriu, demonstrando algum afeto pela menina.

– Isabelle, você está está encarregada de mostrar o novo lar para a princesa das trevas aqui. - Respondeu, com uma expressão sarcástica.

Sorri para ela de um modo intimidante, mostrando minhas presas, mas ela (ou ele) desviou o olhar segundos antes.

Ouvi Isabelle soltar uma risada baixa graças à minha audição super potente.

– Uh, quais crimes? - Perguntou, com a sobrancelha benfeita erguida.

Randy a olhou com uma súbita frieza.

– Em primeiro lugar, isso não é da sua conta. Em segundo, vá logo antes que eu me aborreça com você!

– Ok, eu não queria saber mesmo... - Desdenhou, segurando minha mão e me puxando. - Venha, presas, eu vou te mostrar o acampamento de verão Sword&Cross.

A pele de Isabelle queimou de encontro a minha, já que minha pele era um cubo de gelo.

– Ai, meu anjo Raziel! - Exclamou, assim que estávamos distantes de Randy. - A Clave não deveria ter te colocado aqui. Não há nenhum local adequado para te manter isolada. Você vai acabar matando algum humano...

Puxei minha mão da dela com brusquidão.

– Eu fui condenada por mundanos, sua idiota arrogante. E eu não sou algum tipo de monstro que sai por aí se alimentando, ok? Eu sempre vivi com minha família, então não diga onde eu devo ficar, sua... caçadora de sombras!

Isabelle me olhou como se eu tivesse deferido um tapa contra sua cara extremamente maquiada.

– Qual é o seu nome, Presas? - Perguntou, como calculismo frio trabalhando.

– Qual nome você quer que eu tenha, amiguinha?– Desdenhei, com minha resposta mais típica.

Hannah?

Clary.– Respondi, com um sorriso amarelo.

– Clary de quê?

– Clary Dade. - Sacaneei.

– Clarydade? Sério isso?

– Não. - Falei, dando de ombros. O que ela poderia fazer com o meu nome, afinal? Eu já estava na cadeia. - É Clary Mongestern.

Isabelle ficou pálida, do nada.

– Mo-Mo-Mongestern?

~||~

POV Jace.

Eu estava encostado na parede cinzenta e sem vida da Augustine. Alec, mesmo estando muito quieto, estava ao meu lado.

– Randy chamou Izzy. - Ele disse, mexendo na gola da jaqueta de couro. - Devem ter descoberto que fora ela quem colou a saia da Srta. Sophiana cadeira.

Soltei uma risada. Era tão típico de Isabelle cometer esses atos...

– Acho que não, Alec. - Respondi, descrente. - Ela sabe ser cuidadosa.

– É, você tem razão. - Concordou, mostrando um singelo sorriso.

Camille e Jessamine passaram por nós e Alec, como sempre, tratou de se assanhar.

– Ahn, Jace, eu vou... Ah, foda-se. Tchau. - disse e se desencostou, correndo atrás das duas pessoas mais oferecidas da face da terra. Tirando Aline, é claro. Aquela ganhava o troféu de lavada.

Virei o rosto para dizer alguma ironia para Sebastian, e então eu a vi.

Ela caminhava junto de Isabelle. Usava um vestido curto, bem acima do joelho, negro e em estilo gótico - com algumas tiras de couro cobrindo a parte do busto. Os saltos em estilo bota de cano curo deixavam a figura baixinha um pouco mais alta, quase do tamanho de Isabelle sem seus saltos. Os cabelos, ruivos, longos e ondulados, desciam até a altura da cintura. Os lábios, convidativos de um jeito que só eu entendia, estavam pintados de um vermelho-sangue, como se, de fato, houvesse sangue neles.

Havia algo em sua postura, algo confiante demais, que a faziam andar com uma elegância incalculada. Era como se seus movimentos simplesmente fluíssem dela, como se nada pudesse pará-la.

Ela era confiante, demais, porém, além de tudo, ela era uma vampira. Dava para perceber, desde o jeito de andar, seguro e sexy, até o jeito como ela gesticulava para Izzy.

O que era estranho, não havia nenhum outro vampiro na Sword&Cross. Mas muito lobisomens...

Quando me avistou, Isabelle segurou a menina desconfortavelmente pelo braço e praticamente à arrastou para perto de mim.

A vampira me olhou, piscou os olhos grandes e verdes algumas vezes, como se estivesse... aturdida?... e rumou ao meu encontro. Os cabelos esvoaçavam no ar e, mesmo assim - meio aturdida - ela esbanjava a elegância.

– Jace, meu Raziel, Jace! - Isabelle berrou, estalando os dedos em frente ao meu rosto.

Acho que você estava ocupado demais babando na "presas", bobão...– Murmurou a consciência. (Nota da consciência do Jace: Vocês estavam com saudades de mim, gatinhas? :v)

– Ahn, que foi, Isabelle? - Perguntei, ainda encarando a "presas".

Ela sorria de um modo perigosamente perigosoeatrativo. Ela é uma Vampira, Jace! Controle seus hormônios!

– Não ouse falar comigo nesse tom, mocinho! - Resmungou, segurando meu queixo com uma das mãos em um aperto de ferro.

Revirei os olhos, mas respeitei minha irmã.

– Ok, Ok, Isabelle linda do meu coração, você pode, por favor, me falar sobre que porra está acontecendo neste instante?

Muito melhor.– A vampira estalou a língua no céu da boca, mostrando de relance as presas.

Virei-me para a mesma e, de supetão, pronunciei as palavras que um dia ainda me matariam.

– Cale a boca, presas!


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Notas finais do capítulo

E então? Mereço reviews?Continua ou não?Por favor, pessoinhas, deixei suas opiniões a respeito.O que você acha que deve ser melhorado?BeijoooosPsicoticamente, A.



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