Paradoxo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 2
Antes que eu me esqueça.


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, JaceCóticas!!!
Quero muiiito agradecer a todas que passaram por aqui, os reviews de vocês foram muito importantes. Então, eu decidi continuaaaar!!
Já tenho 16 acompanhamentos e 2 favoritos com um prólogo, e estou MUITO feliz com isso.
Então, atendendo o pedido da minha Marida, eu estou postando aqui.
Beijooos.
Psicoticamente, A.



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Trilha Sonora do Capítulo:

Slipknot: Before I Forget

Before I Forget

Go!

Stapled shut inside an outside world
And I'm sealed in tight, bizarre, but right at home
Claustrophobic, closing in and I'm
Catastrophic, not again
I'm smeared across the page, and doused in gasoline
I wear you like a stain, yet I'm the one who's obscene
Catch me up on all your sordid little insurrections
I've got no time to lose, I'm just caught up in all the cattle

Fray the strings
Throw the shapes
Hold your breath
Listen

I am a worm before I am a man
I was a creature before I could stand
I will remember before I forget
Before I forget that

I'm ripped across the ditch, and settled in the dirt
And I wear you like a stitch, yet I'm the one who's hurt
Pay attention to your twisted little indiscretions
I've got no right to win, I'm just caught up all the battles

Locked in clutch
Pushed in place
Hold your breath
Listen

I am a worm before I am a man
I was a creature before I could stand
I will remember before I forget
Before I forget that

I am a worm before I am a man
I was a creature before I could stand
I will remember before I forget
Before I forget that

My end
It justifies my means
All I ever do is delay
My every attempt to evade
The end of the road and my end
It justifies my means
All I ever do is delay
My every attempt to evade
The end of the road

I am a worm before I am a man
I was a creature before I could stand
I will remember before I forget
Before I forget that

I am a worm before I am a man
I was a creature before I could stand
I will remember before I forget
Before I forget that

I am a worm before I am a man
I was a creature before I could stand
I will remember before I forget
Before I forget that

Antes Que Eu Esqueça

Vai!

Grampeado dentro de um mundo exterior
E estou bem amarrado, bizarro, mas confortável
Claustrofóbico, fechando e eu sou
Catastrófico, de novo não
Marcado por toda a página e coberto de gasolina
Te visto como uma mancha e ainda sou eu o obsceno
Me alcance em todas as suas revoltinhas repugnantes
Não tenho tempo a perder, apenas alcancei a manada

Desfie as cordas
Jogue as formas
Prenda a respiração
Ouça

Sou um verme antes de ser um homem
Fui uma criatura antes de conseguir me erguer
Vou me lembrar antes que eu me esqueça
Antes que me esqueça disso

Eu estou bêbado na sarjeta,acomodado na sujeira
E uso você como um pedaço de pano, eu estou machucado
Preste atenção nas suas pequenas indiscrições distorcidas
Eu não tenho direito de vencer,apenas alcancei todas as batalhas

Trancado no desespero
Empurrado em um lugar
Prenda sua respiração
Ouça

Eu sou um verme antes de ser um homem
Eu era uma criatura antes de conseguir levantar
Eu sempre me lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu me esqueça disso

Sou um verme antes de ser um homem
Fui uma criatura antes de conseguir me erguer
Vou me lembrar antes que eu me esqueça
Antes que eu me esqueça disso

Meu fim
Isso justifica meus métodos
Tudo que eu sempre faço é atrasar
Todas as minhas tentativas de fugir
O fim da estrada e meu fim
Isso justifica meus métodos
Tudo que eu sempre faço é atrasar
Todas as minhas tentativas de fugir
O fim da estrada

Sou um verme antes de ser um homem
Fui uma criatura antes de conseguir me erguer
Vou me lembrar antes que eu me esqueça
Antes que eu me esqueça disso

Sou um verme antes de ser um homem
Fui uma criatura antes de conseguir me erguer
Vou me lembrar antes que eu me esqueça
Antes que eu me esqueça disso

Sou um verme antes de ser um homem
Fui uma criatura antes de conseguir me erguer
Vou me lembrar antes que eu me esqueça
Antes que eu me esqueça disso

~||~

No capítulo anterior de Paradoxo:

"Ela é uma Vampira, Jace! Controle seus hormônios!

– Não ouse falar comigo nesse tom, mocinho! - Resmungou, segurando meu queixo com uma das mãos em um aperto de ferro.

Revirei os olhos, mas respeitei minha irmã.

– Ok, Ok, Isabelle linda do meu coração, você pode, por favor, me falar sobre que porra está acontecendo neste instante?

–Muito melhor.– A vampira estalou a língua no céu da boca, mostrando de relance as presas.

Virei-me para a mesma e, de supetão, pronunciei as palavras que um dia ainda me matariam.

– Cale a boca, presas!"

POV Clary.

– Cale a boca, presas!

Aquela foi a gota de sangue que fez o copo transbordar.

Era sempre assim. Eles sempre eram assim. Caçadores de Sombras, criaturas arrogantes, prepotentes e descaradas que nos ofendiam sem nenhum pingo de remorso. Já nem era surpresa, porém, eu me irritei.

Talvez fosse pela pose arrogante do menino loiro - Jace - ou por ter realmente me irritado com o "sutil" comentário, como se ele fosse algo superior a mim. Francamente, ele tinha que ser tão exibido assim?

– Escute aqui, caçadorzinho de sombras, - Comecei, possessa. - Não sei com quais vampiros você está acostumado, mas saiba que, dá próxima vez que você me chamar de presas ou qualquer outro nome besta que essa sua mente limitada te proporciona, eu irei abrir seu tórax e arrancar seu fígado com meus dentes.

O tal Jace olhou para seus pés por alguns segundos antes de erguer a cabeça desafiadoramente. Em seus olhos dourados, pude perceber, havia um fulgor diferente. Como se ele estivesse se divertindo com o rumo que o assunto nos havia levado. Com seus olhos dourados, cabelos loiros e uma beleza estupenda, Jace parecia um Anjo caído na terra, porém, o sorriso que brincava nos lábios finos era diabólico.

– Então... - Disse, com aquele sorrisinho que me arrastaria para o inferno com um sorriso no rosto. - Quer dizer que você vai arrancar meu fígado com suas presas?

O sangue que não corria em minhas veias subiu até minha cabeça, eu só enxergava em vermelho - o vermelho de ódio. Eu daria minha imortalidade para matar aquele... ser.

Rosnei e estava pronta para enfiar meus caninos no pescoço no arrogante, mandando à merda a privação de sangue.

Mas, antes que eu pudesse saborear o gosto metálico da vitória, uma certa caçadora de sombras passou os braços ao meu redor e me prendeu em um aperto de ferro.

Antes que eu pudesse armar o barraco, ela já estava me arrastando para longe do loirinho abusado e idiota cujo pescoço estava prometido para meus dentes afiados.

– Ok, Ok, talvez Jace não seja a pessoa mais indicada para me ajudar nesse tipo de situação, mas acho que Alec... - Isabelle tagarelava enquanto me arrastava. Sem entender nada, me lancei para fora de seu aperto de aço e me afastei.

– Espere aí, com o que exatamente você quer ajuda? - Perguntei, enquanto ajeitava a saia curta de meu vestido negro. Devo admitir que, depois de poder matar quem você quiser, se vestir como um vampiro era a coisa mais divertida do mundo dos imortais. Nos meus primeiros meses como Vampira, cerca de dois anos atrás, eu ainda me vestia da forma "mundana". Só que então Simon disse que eu nunca seria respeitada daquele jeito, me deu um "banho de loja" e me ensinou a me vestir adequadamente para minha espécie.

Acontece que nós, os vampiros, pelo menos grande parte, é ligada em aparências. São fissurados na juventude, no senso de moda e no estilo gótico. Ah, sim, no estilo gótico... Minha cidade inteira ficou questionando meu "novo Upgrade", mas eu fiz pouco caso, afinal, não era a cidade que pagava minhas contas.

– Dã, não está bem óbvio? - Desdenhou. - Eu preciso encontrar algum modo de manter a filha de Valentim segura dentro de um presídio cheio de Lobisomens.

A encarei, atônita, antes de cair em uma gargalhada despreocupada. Ri, ri e ri mais um pouco antes de voltar a olhar para Isabelle.

– Escute, querida, eu não preciso de uma caçadora de sombras para me proteger. - Respondi. - Eu sei muito bem me virar sozinha.

– Uh, se sabe... - Murmurou, enquanto examinava as próprias unhas. - Se você soubesse se virar sozinha, não estaria aqui, presas.

Dei de ombros e segui meu caminho para longe dela.

– Para onde você pensa que vai? - Perguntou.

– Não lhe devo satisfações. - Respondi, sem me virar. E eu não devia mesmo.

~||~

Depois de me afastar de Isabelle, topei com uma menina baixinha, de cabelos longos e ondulados que cobriam suas costas como um manto negro. Ela aparentava ter por volta de onze anos - mas a careta que carregava em sua face era de uma mulher de quarenta anos a ponto de te estrangular.

– Olhe para onde anda, babaca! - A menina ofendeu, com sua voz infantil de uma maneira ameaçadora.

Quê isso? Uma garota tão nova com uma educação tão precária?!

– Pois veja bem o jeito que você fala, idiota! - Revidei. Não acreditei que estava tão louca a ponto de discutir com uma criança.

Os olhinhos negros da menina brilharam e sua boca se contorceu. Eu já estava prevendo o que aconteceria quando a garota começou a chorar.

– Hey, hey! Não chore! - Ordenei, ciente de que se a garota fosse esperta me obedeceria. Mas seu choro apenas ficou mais estridente, com direito a fungadas dramáticas. - Cale a boca, praguinha! - Mas ela não calou, continuou a chorar e chorar. Ela parecia tanto com uma criancinha que quase me esqueci de sua educação de araque. Me agachei e, em um impulso, peguei a menina baixa-demais-para-sua-aparente-idade no colo. Os bracinhos rodearam meu pescoço e seu rosto se enterrou no mesmo.

– Vo-Vo-cê é fri-fria. - Dizia, em meio aos soluços.

Fiquei tensa e já ia pôr a menina no chão, quando sua mãozinha me impediu.

– Não. - Ela já havia parado de chorar, agora abrira um sorriso do tamanho do mundo. Havia uma petulância em seu tom que me deixou grilada.

– Qual é o seu nome? - Perguntei.

Sua expressão endureceu.

– Não é da sua conta. - Respondeu, secando as lágrimas.

Eu estava começando a achar que a menina tinha sérios problemas de transtorno bipolar.

Me enraiveci e à botei no chão novamente.

– Por que você fez isso? Ande, vamos! Me erga novamente! - Ordenou, como se fosse uma soberana.

– Porque você é uma mal-educada bipolar. E não, eu não te pegarei no colo novamente, porque não manda em mim e eu não estou a fim.

A menina suspirou e fitou os próprios pés.

– Meu nome é Meg. - Respondeu, com a voz fraca.

– E eu sou Clary. - Disse, com um sorriso pequeno.

Quando a menina ergueu seu rosto, com os olhinhos pidões, eu me derreti. Quer dizer.... ham, ham.... eu me derreteria se fosse uma humana.

– Agora, senhorita Clary, você pode me pegar no colo novamente?

~||~

Meg me mostrou o que Isabelle deveria me mostrar - a Sword&Cross. Inclusive alguns detalhes sobre os alunos/detentos dali.

Mas ela era só uma mundana, não sabia de fato sobre os seres mitológicos que ali habitavam.

Na manhã seguinte, me arrumei e rumei porta afora de meu quarto. Coloquei uma meia-calça preta (avá) com estampa de crucifixos brancos, uma saia curta com camadas transparentes por cima, uma camisa de manga 3/4 e botas de salto em estilo coturno. Fiz uma trança despojada, uma maquiagem bem marcada - principalmente nos olhos - pus minha gargantilha curta (Um presente de renascença vampírica, Simon havia me dado) e passei o batom vermelho que tanto adorava. A estética era como um bônus nesse tipo de vida: Compre a imortalidade, seja escravo das aparências! Dois pelo preço de um!

Quando saí de meu mais novo quarto, me deparei com a pequena Meg - parada, em frente a porta, com um sorriso tímido no rosto. Vestia um vestido negro com uma saia rodada, duas tranças no cabelo que batiam quase na cintura e muito delineador nos olhos escuros feito ônix. Era uma criança, tinha dez anos - me falara - mas agia como uma adolescente em crise. Vai entender...

– Hã?

– Ér... - ela corou um pouco, mas conseguiu dizer algo tranquilamente. - Eu vim levá-la para a aula. Do jeito que você é desastrada, vai acabar por esbarrar em alguém por aí e levará um murro.

Eu bem que queria te dar um murro– pensei, mas só assenti.

– Huh, valeu Megs. - Digo, seguindo-a para fora do prédio.

O clima estava carregado de nuvens, não havia um resquício de luz do sol ali e eu agradeci mentalmente.

A Sword&Cross tinha um método de ensino de separar seus oitenta alunos detentos em oito salas diferentes, deixando dez alunos por turma.

Eu não sabia se havia jogado pedra na cruz, se havia grudado chiclete no cabelo do demônio ou coisa parecida, porque eu havia sido posta na mesma sala que Isabelle e Jace. Puta que pariu!

A Albatroz entrou na sala - era a professora de biologia - antes de mim, então a mesma escolheu o lugar em que eu me sentaria. O tal garoto também era um caçador de sombras, porém, mantinha no belo rosto um sorriso simpático. Assim que me sentei ao seu lado, após despedir-me de Meg - ele me cumprimentou.

– Clary, não é? - Perguntou, amigável. - Isabelle me falou de você.

Suspirei e assenti com a cabeça, virando meu rosto levemente para ele.

– E você é o...?

O garoto ficou me encarando fixamente antes de cair em si e notar que eu lhe fizera uma pergunta.

– ahn... Sebastian Verlac. - Respondeu, atrapalhado. - Mas para você é só Sebs.

– Hmm, Sebastian, então você é amigo daquele loiro arrogante? - Perguntei, sutileza não era o meu forte.

Sebastian Verlac riu e olhou para o outro lado da sala, onde uma figura loira nos encarava.

– Acredite, vamp, que - se há alguém que goste menos que o Herondale do que você, esse alguém sou eu.

– uh-oh, é mesmo? - Perguntei. Ele assentiu, mas não falou mais nada. - Ora, vamos! Eu já estou morta de curiosidade.

Sebastian riu pelo nariz, e revirou os olhos. Ergui a sobrancelha, esperando uma piadinha desdenhosa de caçador de sombras, mas ela não veio. Ele estava a ponto de dizer alguma coisa quando, lá da frente da sala, a professora Albatroz berrou.

– Senhorita Mongestern, eu não fiz tantos anos de faculdade para não receber a sua completa atenção. Faça-me o favor de virar para frente e parar de conversa fiada com o Senhor Verlac.

~||~

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E então? Mereço reviews?

Beijooos

Psicoticamente, A.



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