Você sempre estará sã e salva. escrita por People are Depressed


Capítulo 4
Capitulo 4 - Despedidas e reencontros.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, agora a fic vai ser escrita por mim e pela Rey :3



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“O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.”

_Nancy? _Questionava uma voz estranha.

Era em torno de meia noite, Leight e Lucy haviam me visitado naquele dia, seria aniversário da mãe de Lucy, mas como eu viajaria não haveria chances de ir com eles.

_Sim?_Respondi. Algo em mim não estava certo, por algum motivo meu coração palpitava mais rápido que o normal.

_ Aqui é do hospital Santa Catarina, tenho uma notícia para lhe dar. Houve um acidente de carro hoje, e Leight e Lucy entraram em óbito esta noite, fizemos tudo o que pudemos. Meus pêsames.

Eu não sabia como reagir, minhas pernas balançavam, meus olhos úmidos, mil e uma coisas passando ao mesmo tempo, isso seria verdade? A morte poderia ser tão cruel assim? Caí no chão, eu não queria, não queria estar viva naquele momento.

(...)

A única coisa que restará de Leight e Lucy para mim, era um cartão de aniversário adiantado. Uma parte dele dizia.

“Não é como se fossemos imortais, mas estaremos sempre ao seu lado.”

Queria ter dito o quanto o amava, mas agora, é impossível, certo?

Petric

Faltava em torno de seis horas até meu casamento com Maya, desde de a conheci não tive dúvidas, acabei de me arrumar o mais depressa que pude, e Lucky, o irmão de Maya veio me buscar.

_Esta lindo genro! Cuide bem da minha irmã ou..._ ele sorriu, ele seria um dos padrinhos.

_Juro que vou cuidar!_Respondi.
(...)

A igreja estava bonita, no estilo budista. Ela estava toda enfeitada de detalhes azuis e brancos.

Lucky recebeu uma ligação ao meu lado, vi apenas sua pele esbranquiçando antes que começasse a correr.

(...)

Lucky e eu saímos as pressa da igreja, chegamos até o local do acidente, o carro qual traria Maya estava todo deformado, e duas macas estavam ao lado da ambulância, me aproximei dela.

Maya estava toda ensanguentada, ela quase não tinha mais pulso quando me aproximei dela.
Meus olhos encheram de lágrimas, minhas pernas estavam instáveis.

Me aproximei dela, pudi ouvir seus últimos suspiros, e por meios de tosses ela sussurrar.

“Eu amo você...”

Rey Chase

Girei a chave na porta e abri, estava meio escuro então tive que ligar o interruptor. A mãe de Nancy havia me dado a chave a um tempo atrás, mas

Nancy não sabia que eu chegava de viajem hoje, só amanhã.

Andei sem fazer barulho pela casa, na ponta dos pés. Subi as escadas e vi a porta do quarto de Nancy entreaberta e a luz saindo pelas frestas. Ouvi suspiros e gemidos, Nancy estava fazendo uma festinha?

Olhei pela fresta e a vi deitada na cama com a respiração rápida e forçada. Entrei pra dentro correndo e joguei a minha bolsa no chão. Fui até a cama e a virei de barriga para cima e encostei minha orelha em seu peito. Seu pulmão não estava recebendo ar o suficiente, ela poder ter um ataque.

–Nancy, Nancy olha pra mim! - bati de leve no rosto dela e ela abriu os olhos, arfando.

–Rey? - ela tossiu um pouco e tentou respirar fundo, mas sem sucesso.

–Espera, espera aí, onde que ta sua bombinha?

–Vazia. - ela respondeu.

–Tem alguém pra mim ligar? Sua mãe ta viajando pro exterior né? Amigos? Alguém?

–Não, só tinha você. - ela sorriu e tossiu um pouco.

Fiquei andando de um lado para o outro, ouvindo Nancy tossir e ficando mais desesperada ainda. Bati minha coxa em uma cadeira e algo caiu no chão. Uma camisa social preta, dela caiu um cartão. Estava colocando o cartão de volta na camisa quando vi o nome.

Peguei meu celular e digitei o número, esperando enquanto Nancy tossia.

–Alô, quem fala? - uma voz masculina atendeu.

–O-oi, você é um amigo da Nancy? - perguntei, com um tom de desespero na voz.

–O que foi? O que aconteceu a ela?

–Ela está tendo um ataque de asma e a bombinha está vazia, você pode me ajudar? Por favor, estou desesperada! - falei, olhando de relance para Nancy que mal respirava.

–Estou indo. Eu sei o endereço.

–Obrigada. - ele desligou e depois me ajoelhei do lado da cama de Nancy.

Ela estava tentando dormir, mas eu sempre acordava ela, não queria deixá-la dormir, não agora.

Depois de 7 minutos, ouvi a campanhia e desci as escadas, quase tropeçando.

Abri a porta e me deparei com um rapaz velho, de cabelos pretos e olhos verdes. Na mão dele havia um aparelho de inalação, abri caminho e o deixei entrar. Ele subiu as escadas correndo, e entrou no quarto de Nancy. Como ele sabia o caminho?

Fui atrás dele e entrei no quarto. Nancy já estava com o aparelho, e o homem segurando sua cabeça e a mascara para que não caísse.

–Quem é você? - perguntei. Ele olhou para mim.

–Sou o professor dela. - ele voltou sua atenção para ela e arrumou um cacho de seu cabelo atrás da orelha.

–Isso é abuso sabia? - falei, com tom de brincadeira. Ele rapidamente parou de arrumar seu cabelo e colocou as mãos do lado do corpo. Me senti culpada e disse. - Era uma brincadeira sabe?

(...)

–Obrigada, eu não sabia o que fazer, realmente, muito obrigada. - falei para o rapaz que estava de saída e esperando na porta.

–Não há de quê. Além disso... Você é o que dela? Parecia bem desesperada quando me ligou.

–Sou apenas uma amiga de infância. - sorri ao lembrar de quando eu e Nancy nos conhecemos. - Prazer, Rey Chase. - estendi a mão.

–Petric. - ele apertou a minha mão e saiu pela porta. A tranquei e fui para o quarto de Nancy, ela já estava bem melhor.


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Notas finais do capítulo

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