Astrid e Soluço: Desvendando o passado escrita por quase anonima


Capítulo 4
04: A jornada.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoinhas!

Desculpa pela milésima vez por demorar tanto é que eu estava viajando com a família e não deu pra fazer muita coisa e também porque eu sou enrolada mesmo ;p. Pode até parecer que eu vou parar de escrever, mas eu vou até o fim, mesmo que eu tenha que ficar velha, caduca em uma cadeira de rodas robótica, digitando em um computador do futuro eu terminarei de escrever essa fic!

Gostaria muito de agradecer a Cindy Lovely por recomendar a fanficition, quase infartei quando li a recomendação linda que ela fez!
Valeu Cindy! ( tive um ataque esquizofrênico quando li sua recomendação!) Um beijo pra vc gata!

Nesse capitulo eu coloquei as falas dos dragões em itálico para não ficar muito cansativo. Espero que gostem! Boa leitura!



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― Você ouviu isso, Banguela? ― perguntou Valka olhando para o Fúria da noite que mal continha a alegria. ― E então, Soluço? ― Ela se virou para mim. ― Você não vai falar nada?! Não ficou feliz?!

― Sim, eu fiquei muito feliz com a notícia mas…

Banguela conteve a empolgação rapidamente e sentou com desânimo.

― Isso não seria certo ― eu disse um pouco infeliz. ― Não posso simplesmente abandonar Berk. Tenho que cumprir minhas responsabilidades e você sabe disso, mãe. Quem vai cuidar da segurança das pessoas, dos dragões, das reuniões e da economia...? E eu ainda tenho que fazer o planejamento da construção de uma parte nova da vila.

Ela sorriu como se o que eu falei fosse a coisa mais patética do mundo.

― Eu não entendo por que tanta preocupação! Desde quando você ficou tão careta? Existem dragões de todas as espécies em Berk, ninguém seria louco o bastante para nos atacar. Eu e o Bocão podemos cuidar da economia e das reuniões enquanto você não estiver aqui e quanto a nova parte da vila, você pode adiar a construção para quando voltar. Não percebe o quanto seria importante para o Banguela?

Fiquei em silêncio por algum tempo olhando para baixo pensando o que eu faria. Olhei para o dragão que estava quieto sentado ao meu lado. Minha mãe tinha razão, em todos os meus vinte e um anos de vida, nunca vi outro Fúria da noite além de Banguela, e talvez nunca mais veria outro pelo ritmo que as coisas iam...

Eu estava sendo egoísta. Afinal, só eu sei como é querer saber mais sobre a própria história, como é querer encontrar alguém que seja parecido com você e que te entenda. Me sentia assim antes de encontrar Valka e quando a encontrei fiquei não apenas feliz, mas aliviado por finalmente descobrir quem eu realmente era. Gostaria que Banguela se sentisse assim também.

Você já fez muito por mim, amigão. Agora é a minha vez! ― falei para ele. ― Vamos, precisamos resolver isso.

O dragão se levantou com empolgação novamente, disposto a ir comigo. Eu me abaixei para pegar o mapa que estava no chão e rasguei uma parte da carta deixando apenas a partir do terceiro parágrafo onde Lagertha começa a contar como encontrou Lili pois se alguém mais lesse poderia saber mais do que o necessário.

― Onde vocês vão? ― minha mãe perguntou.

― Falar com o Bocão, mas antes vamos na casa da Astrid. Ela precisa saber disso ― respondi já montando em Banguela.

Quando estávamos começando a sair do chão ouvi ela gritar:

― Tome cuidado com o que vai contar a ele.

*******

A casa da Astrid não era longe da minha, mas preferi dar uma pequena volta ao ar livre primeiro para pensar nas palavras que eu poderia usar. Quando aterrissamos na porta da casa dela eu bati algumas vezes mas ninguém atendeu. Entrei assim mesmo, ela mesma era quem dizia que eu tenho permissão para entrar quando eu quisesse.

Abri a porta e mal pude ver o interior da casa, alguma coisa atingiu o meu olho esquerdo. A pancada foi forte pois o impacto me fez ficar tonto dei um passo para trás. Minha visão ficou turva e eu só ouvi uma voz conhecida dizendo:

― Você está bem, Soluço?

Esfreguei os olhos e quando os abri era Astrid, estava segurando o machado com as duas mãos, o cabo estava virado em minha direção o que indica que ela havia me acertado o olho com ele.

― Mas o que deu em você, hein? ― perguntei pondo a palma da mão sobre o olho que estava doendo.

― Eu é que pergunto. Ficou maluco?! Eu poderia ter arrancado o seu olho! ― gritou da forma que ela geralmente faz quando está dando uma bronca nos seus alunos da academia.

― Ah desculpa por não ter adivinhado que a minha namorada iria me receber assim! ― Apertei um pouco mais os olhos pois ainda estava meio zonzo, notei que ela usava apenas uma faixa de couro cobrindo os seios e a calça justa que ela geralmente usa por baixo da saia, ela costumava dormir com essas vestimentas. ― Uau! Vestida assim você não precisa do machado para me matar, Astrid! ― falei brincando, mas o que eu disse não deixava de ser verdade porque ela realmente estava sexy.

― Hey! ― Ela sorriu ao ouvir meu comentário e depois me puxou pelo braço para dentro da casa, tentando ainda parecer brava. ― Eu ainda posso mudar de ideia sobre seu olho. Entra logo ― disse baixinho ―, vocês dois.

Banguela entrou com cautela, ele que estava certo. A maioria da vila provavelmente estava dormindo. Os vikings normalmente tem um sono pesado, mas se quiser continuar inteiro é melhor não tentar acordá-los.

A casa estava escura, então Astrid acendeu uma vela.

― O que aconteceu? É alguma coisa grave? ― ela perguntou.

― Não, na verdade é uma "coisa" ótima! Se troque porque precisamos ir na casa do Bocão.

― Okay, já estou indo e espero que seja mesmo importante!

Ela subiu as escadas e eu fiquei sentado em uma cadeira esperando ela trocar a roupa por uma que não chamasse tanta atenção. Não precisei esperar muito tempo em alguns minutos ela já estava pronta.

*******

Quando chegamos a casa do Bocão foi preciso bater várias vezes na porta para que ele acordasse. "Já vou, já vou", ele gritava mal-humorado com a voz rouca. Abriu a porta em um só puxão sem nem mesmo destrancá-la.

― Ah mais tinha que ser esses quatro cabeças ocas! Francamente, já são duas horas da manhã. O que vocês querem?

― Foi exatamente o que eu pensei. Mas não se preocupe, se não for algo importante eu te ajudo a enforcar ele ― falou Astrid brincando comigo.

― Vamos, entrem logo!

Já estávamos passando pela porta quando me lembrei que os dragões não conseguiriam entrar porque a casa do Bocão tinha a entrada baixa.

― Sinto muito amigos, mas vocês terão que ficar do lado de fora.

Tudo bem, esperaremos aqui ― Banguela respondeu desapontado.

A velha residência do Bocão era um pouco diferente do que se espera encontrar em qualquer casa de um viking, pois ela era arrumada demais. Havia flores nas janelas, aliás elas estavam por toda parte da casa, os móveis eram todos limpos não se encontrava uma sujeira se quer. Phil, a ovelha dele que estava deitada em um tapete de tricô, também era limpa e não continha nenhuma mancha de lama.

Ele puxou três cadeiras em volta da velha mesa de madeira e nos sentamos.

― Muito bem, pode nos contar ― ordenou Bocão.

― Bom... Há alguns meses eu e minha mãe estávamos voando quando quando notamos uma ilha que ainda não tínhamos visto, então resolvemos pousar nela. Achamos estranho quando ouvimos vozes e muito barulho vindo dela, fomos descobrir o que era e encontramos uma tribo, uma que nunca tínhamos visto antes. A líder da tribo era uma garota jovem e de cabelos ruivos, o nome era... Lagertha, ela tem o dom de falar com dragões, mas não é como eu, ela nunca teve que aprender porque é uma garota beijada pelo fogo.

Imaginei que Astrid iria me interromper e dizer que "garotas beijadas pelo fogo" não existem, mas ela simplesmente ergueu as sobrancelhas indicando que estava interessada em ouvir o resto da história:

― ...Ela nos contou que estavam indo para uma ilha, chamada Vinland, pensamos que ela era louca, mas mesmo assim nos despedimos e desejamos boa sorte a ela. Às vezes eu pensava no que teria acontecido com aquela tribo, mas hoje, recebi uma carta de Lagertha. ― Tirei a carta e o mapa do bolso da minha armadura para mostrar a eles. ― A carta está dizendo que ela havia encontrado uma nova ilha: Vinland. E o mais surpreendente: ela havia encontrado outra Fúria da noite! Ela pedia para que nós fossemos visitá-la. Fez até um mapa para podermos encontrá-la.

Fiz uma pausa, olhei para os dois esperando ouvir alguma resposta mas ninguém falou nada. "Ótimo eles não acreditaram devem estar pensando que eu fiquei louco, provavelmente vou ter que inventar uma desculpa pela história". Entreguei a carta rasgada para Astrid ambos leram até o final, Astrid foi a primeira a demonstrar alguma reação.

― Ai meu Thor! Isso é incrível, Soluço! Por que nunca me contou sobre ela antes?!

― Ah é que... Ela pediu para guardamos segredo, desculpa.

― Tudo bem ― Astrid falou um pouco desapontada. ― Mas precisamos conhecer esse lugar.

Me arrependi por ter contado, mas eu não poderia sair sem avisar a ninguém e principalmente a ela. Astrid possui uma sede de aventura enorme, seria ótimo que ela conhecesse Vinland; mas não poderia levá-la comigo até porque eu não sei quais perigos existem no caminho e por mais que ela seja forte e independente eu ainda tenho medo de vê-la ferida. Já era demais para mim correr o mesmo risco com Banguela.

― Bom sobre isso... Eu não quero que você vá também.

― E por que não!? A garota diz claramente para você não ir sozinho, por que eu não posso ir? ― perguntou indignada, mas com um tom de voz calmo.

― É que…

― Será que vocês dois podem discutir isso mais tarde? ― gritou Bocão batendo a mão enorme na mesa, o que é normal porque ele não conhece outro tom de voz.

Agradeci aos deuses por ele ter me interrompido, porque realmente isso iria virar uma discussão. Porém, ele me conhece muito bem e poderia facilmente perceber que eu inventei boa parte da história.

― Eu fico muito feliz com a notícia, mas suponho que você gostaria que eu ficasse em seu lugar como um tipo chefe interino, estou certo? ― perguntou ele.

― Sim, exatamente. Mas a minha mãe ficará com você. Se você quiser ficar, é claro.

Bocão ficou me encarando imóvel. Óbvio que ele não iria aceitar, onde eu estava com a cabeça? Iria me chamar de irresponsável. A cada momento que passava me arrependia mais de ter inventado tudo e ainda colocado o meu segredo e de Lagertha em risco de ser descoberto... Embora algo me dissesse que eu estava certo, que eu tinha que continuar.

― Fala sério! Você não vai dizer "não" né, Bocão? ― murmurou Astrid impaciente.

― Olha garoto, isso que você está fazendo é uma irresponsabilidade: sair assim para um lugar que você não conhece, correndo o risco de nunca mais voltar. É uma loucura...! Mas eu admiro a sua atitude de se arriscar pelo Banguela e como eu e sua mãe não temos muito juízo... Eu ficarei aqui, sim. ― A resposta dele me deixou muito aliviado, mas ainda me perguntava se eu estava fazendo o certo, talvez se ele tivesse recusado eu desistiria de uma vez por todas.

― E quando vocês pretendem partir? ― ele questionou.

― O mais cedo o possível, Lagertha pediu para irmos o mais rápido que que pudermos. Poderíamos ir até amanhã, mas eu não posso sair sem avisar as pessoas.

― Ótimo, eu tive uma ideia: e se você fizer uma reunião amanhã cedo na academia de treinamento apenas com os professores e depois uma outra com toda a vila? ― propôs Astrid.

― É uma boa ideia ― concordei. ― Então faremos isso amanhã cedo. E você também deveria ir, Bocão!

Fui ignorado porque o grandalhão já estava cochilando sobre a mesa Astrid teve que dar um cutucão para acordá-lo.

― Ah é sim... Sim, eu concordo plenamente… ― ele disse bocejando. ― Aliás, faço qualquer coisa para vocês irem dormir e me deixar fazer o mesmo...

― Okay, nos vemos daqui a pouco. Boa noite!

Banguela me aguardava ansiosamente do lado de fora enquanto Tempestade já estava dormindo no chão. Mas eu ainda estava preocupado, era para a Astrid ter ficado chateada com o que eu falei sobre ela não viajar comigo para Vinland, não por ciúmes ou desconfiança, mas sim porque ela odeia ser excluída quando se trata de viagens.

― Olha... sobre o que eu disse lá dentro... ― falei enquanto ela estava de costas para mim tentando acordar Tempestade ― Não é que eu não queira que você vá. Eu apenas não quero que você se machuque.

― Tudo bem, eu entendo você. ― Ela se virou para mim e me deu um beijo na bochecha. ― Boa noite! ― falou voltando a ficar de costas. Depois montou em sua dragoa com apenas um impulso e foram embora.

Estranhei sua tranquilidade, pelo que a conheço ela deveria estar tramando alguma coisa, se não haveria uma discussão a qualquer hora e eu estava disposto a enfrentá-la, se fosse preciso. Olhei para Banguela, que estava ansioso para saber o que aconteceu. Ele correu na minha direção, lambeu o meu rosto e eu fiquei tentando me livrar daquela saliva grudenta.

― Banguela! Você sabe que isso não sai! E o Bocão aceitou cuidar de Berk se você quer saber.

― Fala sério! Cara, isso vai ser perfeito! Só eu e você explorando lugares novos! ele falava enquanto dava pulinhos que costuma fazer quando está empolgado E ainda vou conhecer uma dragoa! Espero que ela seja bonita.

Calma aí garoto, ainda temos que resolver algumas coisas.

Ele parou de pular e olhou para mim de uma forma compreensiva.

Eu entendo, e obrigado você é o melhor amigo do mundo... Sei que está arriscando muitas coisas nessa viagem... Se você quiser pode deixar ela de lado eu não me importo, gostaria muito de conhecer outro Fúria da noite, mas a sua segurança é muito mais importante…

― Ah não fala besteira eu sempre estou correndo algum "risco" mesmo. Vamos para casa, Valka deve estar ansiosa para saber das novidades.

*******

Quando contamos a minha mãe o que aconteceu, a reação dela foi a esperada, ela se empolgou e ficamos conversando por horas o tempo passou depressa e quando nós tocamos, já era hora de ir para a academia.

Todos estavam lá dragões e pessoas até mesmo Gustav, o adolescente de provavelmente 15 anos que agora além de ser um aluno de ensinos avançados era responsável pela limpeza da academia, estava com a turma. Eles estavam distraídos comentando alguma coisa. Eret foi o único que nos viu sem mencionar que estávamos lá:

― Vinland? Fala sério hein, Soluço ― falou caminhando em nossa direção. ― Ia mesmo viajar sem nos contar?

Todos se viraram notando a nossa presença.

― Então vocês já sabem… Pois é, eu e Banguela estávamos pensando em viajar…

― Como assim "você e o Banguela"? ― interrompeu Perna-de-Peixe. ― E a gente?

A turma inteira começou a resmungar e falar ao mesmo tempo, menos minha mãe e o Bocão que já estavam sabendo. Astrid também, pois apenas me observava em silêncio.

― Galera, calma! ― Astrid falou extremamente calma ainda olhando para mim. ― Reclamar não vai adiantar, nem eu ele quer levar.

Mesmo com um tom de voz baixo Astrid consegue fazer com que todos prestem atenção. É notável a autoridade e o respeito que eles têm por ela, as pessoas também me respeitam muito por aqui, mas se qualquer um chegasse em Berk teria a certeza de que Astrid é a líder.

― Já está decidido e você sabe o porquê da minha decisão sobre você, Astrid: se alguma coisa acontecer com você eu nunca vou me perdoar não suporto a ideia de te perder ― "mais uma vez", conclui mentalmente me lembrando da sensação horrível que foi vê-la sem vida e fria em meus braços.

Astrid se aproximou de mim ainda calma colocou uma das mãos suavemente na lateral direita do meu rosto e olhou profundamente em meus olhos.

― Eu entendo você, mas como você acha que eu ficaria se te perdesse também?

Me surpreendi com sua atitude, era para ela dar algum tipo de chilique gritar ou fazer qualquer coisa para mudar minha opinião, mas ela estava simplesmente usando os meus próprios argumentos para me convencer.

― Desculpa aí interromper o momento romanticamente chato de vocês ― Melequento gritou cortando o clima, nos fazendo olhar para ele. ― Mas eu tenho que concordar com a Astrid: e se acontecer alguma coisa com você? Quem vai poder te ajudar? Você não vai durar um dia sem nós.

― E desde quando você se importa comigo? ― perguntei.

― Na verdade, eu não me importo. Seria até bom se você não voltasse porque Berk teria um novo líder ― disse apontando o dedo para ele mesmo. Ouvi a Cabeça-Quente resmungar alguma coisa. ― Mas os outros se importam com você.

― É verdade, Soluço ― Valka concordou. ― Seria injusto deixar seus amigos sozinhos pensando no que pode estar acontecendo com você. Se você e Banguela forem sozinhos pode ser perigoso como você diz; mas se os outros forem com você tenho certeza que não haverá nada que possa machucá-los.

― Não banque o idiota, Soluço. Vocês são uma equipe ou não? ― gritou Bocão.

Pensei um pouco, eles estavam certos. As habilidades diferentes que cada um possui já permitiu que sobrevivêssemos a muitas aventuras juntos, eu precisava deles até mesmo dos gêmeos...

― Vocês tem razão, iremos todos então. Menos você, Gustav. Desculpa mas ainda é muito novo para essas viagens.

― Ah, poxa! ― ele reclamou.

― Coitado, ele vive querendo ser igual a mim, aposto que quer ir só porque eu vou. Não se preocupe garoto, um dia você chega perto ― comentou Melequento dando alguns tapinhas na cabeça de Gustav.

― Teremos que comunicar para toda a vila hoje a noite no Grande Salão, e amanhã cedo partiremos.

Minha resposta fez com que todos vibrassem e pulassem como crianças quando ganham doces. Banguela entrou no meio da bagunça junto com os outros dragões; Cabeça-Quente e Cabeça-Dura bateram as cabeças; Melequento e Perna-de-Peixe se abraçaram e se soltaram imediatamente meio sem jeito; Astrid sorriu e me abraçou.

― Eu sabia que você mudaria de ideia. Está fazendo a coisa certa.

―Eu espero que sim.


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Notas finais do capítulo

Ta demorando muito para eles chegarem em Vinland. Eu sei, mas uma hora eles chegaram, ou não haha.;p
Quero agradecer a Theury mais uma vez pela ajuda, e aos que tiveram paciência com a minha enrola!

Ah e não deixem de comentar ou dar sugestões que eu receberei com carinho!
2 Bjs e até!!!



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