Bad girl escrita por Alima


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

EU ficaria com beijos molhados... Espero que gostem!



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–E então o que pretende fazer com a moto? –Vee suspirou se sentando de frente a Nora. Após saírem da escola foram direto para a lanchonete da frente, a mesma onde Nora tinha conhecido Elliot há poucos dias atrás.

–Talvez hoje seja o dia das indecisões. –Nora riu sem humor. –Não faço idéia do que fazer com a moto. E muito menos do que fazer quando Patch aparecer.

É claro que ela sabia muito bem o que queria essa noite: Patch.

–Já posso até vê como vai ser se eu escolher o jantar, com o tal convidado. –Nora olhou para cima visualizando a sala de jantar, uma pessoa com a qual só sua mãe conhecia. Os dois sorriam contando histórias que Nora não dava à mínima, e sua única participação na conversa era revirar os olhos a cada cinco minutos, e os pensamentos: Patch.

Todo que podia fazer ao lado dele, sem falar nos beijos.

–É claro que preferia estar com Patch, mas minha não perdoaria. –Nora concluiu.

–Que tipo de convidado é esse? Digo: Ele tem muita importância? –Vee sorriu, Nora sabia bem o motivo. Estava quase na cara: Um namorado.

–Acha que... –Vee a encarou com curiosidade.

–Tenho certeza.

–Bem, se os motivos dela são amorosos, os seus também são. Então... –Vee parou, para que Nora continuasse.

–Então? –Nora não entendeu.

–Deve escolher Patch.

Sendo Patch ou o suposto namorado de sua mãe alguém Nora teria que escolher. Nora finalmente foi para casa, e ainda tinha que arranjar uma solução para moto, sem contar o que faria quando sua mãe apresentasse seu namorado, isso é se Nora dissesse não a Patch.

Depois de colocar seu vestido preto tomara-que-caia, Com um casaquinho para cobrir a tatuagem. Nora enfim achou que deveria chegar a uma conclusão dessa vez a decisão final. Quando desceu, sua mãe já estava pronta.

–Uau! Está... Linda! –Nora caiu o queixo ao ver sua mãe usando um vestido de alçinhas vermelho, ao qual ela mesma dera a sua mãe, só nunca havia visto usar.

–Posso dizer o mesmo de você. Não esperava tanto. –Ela sorriu satisfeita. Nora sabia para onde iria então resolveu caprichar, mesmo se fosse passar a noite revirando os olhos.

E se fosse os brilhos nos olhos dela era tão... Fofo.

O que preparou para o jantar? –Nora perguntou, e essa seria sua decisão? O jantar com o namorado de sua mãe. E o que diria a Patch?

A verdade!

O que teria para o jantar, Nora não ouvia mais. Precisa elaborar um texto convincente para Patch.

–Nora esta me ouvindo? –Sua mãe repetiu.

–Sim, o que disse? –Nora sorriu deixando para trás o seu arrependimento.

–Pegue a travessa de lasanha.

–Claro. –Ela respondeu ao mesmo tempo em que a campainha tocou.

–Deixa que eu atendo. –Sua mãe alargou seu sorriso.

Nora observou sua mãe atender a porta.

Não tinha mais volta.

Ela então voltou o olhar para Nora. Não estava mais com o sorriso.

Oh meu Deus! Só poderia ser Patch.

Ela foi em direção a porta, suspirou preparando algo para dizer, até uma desculpa esfarrapada serviria.

Simplesmente não dava...

Seus olhos eram de um brilho perolado negro, quando sua mãe saiu Patch deixou que seus olhos passeassem por todo corpo de Nora, terminando com sorriso malicioso em seus lábios.

–Você esta linda!... Só não mereço tanto. –Patch disse, depois daquilo Nora pensou elaborar um texto mais realista.

–Você... –Nora sem se importa com o tom de divertimento de Patch ao ver Nora o observando, também o olhou de cima a baixo. Usava Jens e jaqueta de couro. –Esta...

–Não. –Patch interrompeu. –Não mereço. –Zombou.

Por ele ficariam ali, parecia estar relaxado, e se divertindo com apenas me observar.

–Acontece que... –Nora não conseguia.

–Que? –Patch insistiu.

–Não quer entrar... –Sua mãe apareceu atrás dela. Nora podia sentir que ela não estava sendo apenas educada, tinha uma ponta de decepção em sua voz.

–Patch. –Ele disse entrando, só bastava para Nora entrar e fechar a porta, e ver no que isso ia dar. Antes é claro Patch deu seu melhor olhar para Nora de “Esta vendo ela me convidou.”

–Patch. –Fora daquela situação com certeza Nora riria, Patch pelo menos não agüentou e gargalhou, a forma como sua mãe havia pronunciado era engraçado, mas só ele, mas Blythe pareceu não se importar. –Acho que nos não fomos apresentados... Corretamente. –Passou um olhar para Nora dizendo “faça as honras”.

Ela puxou o ar o máximo que pode e:

–Patch essa é Blythe minha mãe. Mãe esse é Patch meu... –Nora hesitou. –Meu namorado.

Será que era mesmo?

Sua mãe parecia não estar surpresa. Patch parecia entretido com o embaraço de Nora, mas não surpreso. Já Nora tinha a impressão que era a única que se sentia desconfortável.

Tinha que acabar com aquilo agora percebeu Nora, Patch não podia jantar com eles, o centro das atenções deveria ser o convidado.

Patch e eu. –O rosto de Nora queimava, não conseguia olhar para sua mãe. –Vamos sair apesar de estar me matando de curiosidade...

Nora então foi interrompida por um celular. O de sua mãe.

–Alô. –Ela atendeu. –Sim... Oh tudo bem. –Nora notou a desapontamento surgir na voz de sua mãe. –Sim esta tudo bem. Boa noite.

–Aconteceu alguma coisa? –Nora se preocupou pela reação de sua mãe.

–O jantar foi cancelado. –Ela disse secamente, depois suspirou. –Mas não para nos.

Patch então se sentou ao lado de Nora, e sua mãe do outro lado.

E o que era para ser o jantar do namorado dela, acabou sendo o do “meu namorado”.

Enquanto sua mãe buscava um prato, Patch e sorriu e cochichou para Nora:

–E então namorada, ainda quer sair?

–Claro. –Nora devolveu o sorriso.

Ela então voltou.

–Bem, Patch. –Dessa vez ela havia pronunciado corretamente. –Quem escolheu o nome? –Brincou.

Agora sim, começava a relaxar.

–É um apelido. Abreviação de Patchwork.

Dessa vez todos riram. Nora teve vontade de perguntar o nome verdadeiro, mas seria estranho perguntar o nome do seu namorado.

Quando o jantar finalmente acabou, Nora pode sair com seu Patch. Pulando para dentro do seu Jeep, com o incrível cheiro de menta que insistia em puxar ela.

Finalmente chegando ao destino, Patch sorriu.

–Anjo... –Não precisaria de mais nada.

Ainda no carro, Patch puxou Nora para mais perto, agarrando sua cintura, e sem sombra de duvidas os lábios, Nora deixou que suas mãos pousassem nos cabelos negros dele, descendo até seu pescoço, onde pensou que nunca mais se desgrudaria de lá.

Patch então puxou o casaco que Nora escondia a tatuagem, desceu sua boca para o ombro nu, e o beijou delicadamente.

–Acho melhor irmos. –Nora disse em meio a um beijo. –Alias que lugar é esse?

Patch a encarou intensamente, um sorriso que Nora sempre amaria estava lá.

–Vamos. –Patch disse depois de mais alguns beijos.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo. Obrigada!



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