Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 26
Capítulo Vinte e Seis - A tarefa incompleta




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Passaram-se três semanas e Aliya estava dentro da tenda que tinha sido colocada em frente ao lago grande, ela já havia visto à mãe entrar para uma das tribunas, de certo, também o tia e as tias ali estariam, devidamente escondidos por Dumbledor. Apesar de estarem junto ao lado, a prova não seria dentro do lago, mas sim na floresta circundante. Teriam 50 minutos para entrarem na floresta, e saírem de lá com o emblema de Helga Hufflepuff, e ninguém sabia bem o que esperar. Ao contrário da primeira prova, entrariam os cinco juntos, mas não tinham ideia do que esperar. A prova iria estender-se até Hogsmead desta vez, e devido ao retorno de Voldemort, toda a vila estava rodeada de poderosos encantamentos e feitiços bem como de diversos Aurores, entre eles estava Tonks, que tinha sido colocada num dos pontos onde Aliya passaria.
"Pronta minha estrela?" Rigel abraçou-a por trás sorrindo e depositando um leve beijo nos seus lábios. Ambos envergavam o uniforme de Slytherin, aparentemente não iriam necessitar de nenhum tipo de uniforme especial. Apertavam as capas negra e Inês despedia-se de Zabini, que estava a porta da tenda, beijaram-se um última vez e ele retirou-se com a entrada do professor Snape.
"Entram daqui a dois minutos, preparem-se!" Disse ele "lembrem-se e todos os feitiços de proteção, se algum de vós ficar em perigo, lembrem-se, é só lançarem faíscas verdes e prata para o ar, nem nós, chefes de equipa, sabemos o que vos vai esperar ali dentro!" Disse Snape. "Boa sorte Blacks, Malfoy! Orgulhem Salazar Slytherin!"
"Assim o faremos professor."
E não tardaram muito, até saírem da tenda. Tinha sido edificada junto ao rio quarto enormes bancadas, agora pintada, cada um com as cores de cada equipa. A bancada ocupada pelos membro de Slytherin explodiu de alegria perante os seus cinco campeões, os jovens feiticeiro sorriam mas continuavam a andar em direção ao professor Dumbledor que os esperava ao junto a uma entrada que dava para a floresta proibida.
"Muito bem, os primeiro classificados vão entrar com a vantagem. Terão exactamente 50 minutos para completarem está prova, o objetivo mais uma vez, como já devem saber é recuperar o emblema de Hufflepuff! Boa sorte! A floresta é o vosso caminho, mas cuidado, ninguém sabe bem o que podem esperar!"
"Obrigada professor" disse Diana.
"Vamos a isto então, quanto mais depressa entrarmos mais depressa saímos!" Disse Inês "não se esqueçam, varinha sempre prontas, a floresta é perigosa!" E os cinco avançaram, rapidamente os sons desvanesceram-se lentamente e tornaram-se um ruído de fundo imperceptível à medida que caminhavam em direção ao centro da floresta, mas o que os fez despertar em seguida foi de facto, um estranho objeto que entoava uma melodia triste, parecia-se com um medalhão, mas não trazia fio, a triste melodia deixava até Diana arrepiada.
Não tinha letra, a melodia era no entanto fria.
"Não lhe toquem, de estar encantada" disse Inês "Helga Hufflepuff era também uma brilhantes flautista"
"Se vão testar as minha habilidades musicais, o melhor é desistirmos já, porque é coisa que não sei fazer" disse Rigel "e eu a pensar que as toupeiras só gostavam de fazer amigas, dar as mãos e serem felizes a ajudar os pobres e oprimidos!" Disse Rigel "claro que tinham de cantar e dar as mãos"
"Rigel, ninguém vai cantar e dar as mãos!" A namorada repreende-o "a melodia não é para cantar, reparem bem, a melodia indica o caminho a seguir, conforme te aproximas do lado esquerdo, a música intensifica-se."
"Mas esse caminho... Vai mais para dentro da floresta" disse Draco.
"Medo Draco?!" Perguntou Rigel que seguiu em frente.
"Só não quero morrer!" Disse Draco "coragem não é uma característica nossa!" Disse ele pausadamente.
"Eu estou disposto a tudo por este título Draco" disse Rigel.
"O melhor é não nos separarmos" disse Inês "não me agrada ter de entrar também Draco, mas não temos outra hipótese! Ou desistimos ou continuamos em frente."
"Vamos então?" Disse Draco. Os cinco feiticeiros entraram entram no íngreme caminho, não ouviam mais a melodia e aparentemente nenhuma outra alma viva, o silêncio só era quebrado pelo andar dos cinco jovens feiticeiros. Ao fundo uma das torres de Hogwarts era visível, mas estava cada vez mais longe.
"Ali!! Olhem, está algo ali!" Com a varinha em riste Aliya aproximou-se de uma clareira, o seu coração batia pesadamente, mas rapidamente respirou "Tonks, o que fazes aqui?!" Perguntou Aliya à irmã que estava de costas para ela. "Ainda bem que vos vejo, saiam daqui, o torneio foi cancelado, Voldemort apareceu a equipa de Gryffindor, Lucius e Rodolphus estão atrás de vocês."
E de repente uma névoa branca envolve o local. "Graças a merlim que eles estão bem!" A professora McGonnald disse "Mr. Black e Mr. Malfoy vão aparatar comigo..." Mas antes que ela pudesse de facto aparatar, ouviram um bater de palmas arrepiante "Pai" Draco sussurrou perante a aparição de Lucius. Tanto Tonks como a professora de transfiguração.
Diana conseguiu distinguir pelo menos mais cinco devoradores da morte. Rosier, Yaxley, Rookwood e ainda os irmãos Rabastan e Rodolphus Lestrange.
"Sabes o que é que eu faço à traidores Draco?" Disse Lucius "eu contei-te tantas e tantas histórias ao pequeno Draco. Mas és meu filho e eu dou-te uma hipótese, junta-te a nós e mata-a!" Ele apontou para a Inês "mata-a, e terás o teu lugar de volta à casa filho!"
Draco olhava aterrorizado para o pai "que hipóteses têm vocês contras nós?" Disse Lucius.
"Todas!" Uma voz disse atrás "e desta vez Malfoy, terei o prazer de acabar contigo de vez!" Andromeda caminhava, Bellatrix, Sirius e Narcissa seguiam atrás. Podiam distingir também Lupin, Moody e mais alguns membro da ordem. "Bellatrix, Narcissa" disse Lucius "parece que estás finalmente reunida com os traidores de sangue da tua família! Eu tentei dar tudo Narcissa, era só deixares de ser uma deles."
"Traidores? Como é que tu ousas chamar-nos traidores, sua escória de sangue, traidor, reles, vergonha dos sangue puros! Imundo!" Os olhos de Andromeda faiscavam em direção à Lucius Malfoy "tu nunca te devias ter aproximado dela aberração!" E naquele momento, todos puderam ver o ódio crescente nos olhos negros de Andromeda, poderiam ver à Andromeda Black, a filha mais velha dos Black.
E antes que mais alguma palavra fosse dita, Rodolphus lançou em Bellatrix uma qualquer maldição que foi parada apenas por Sirius. A partir desse momento milhares de feixes luminosos inundaram o local, mais devoradores da morte apareceram e em menos de nada, aquela clareira tornou-se um campo de batalha. Bellatrix e Sirius lutavam lado à lado com Rodolphus e Rabastan Lestrange. Yaxley lutava contra Aliya e Inês, mais à frente podia ver-se Lucius Malfoy tentando manter-se vivo perante todos os ataques que Andromeda deferia. Narcisa ao lado de Tonks e Draco tentavam parar Rockwood. Apenas alguns metros à frente Rigel sozinho tentava parar Frank Goyle, à semelhança do filho, o velho gordo devorador da morte lançava diversas maldições em Rigel. Diana acabava de ter derrotado Mulciber, e posicionou-se ao lado do irmão. A batalha parecia não ter fim, mas de repente, é coma chegada de mais membros da ordem, os devoradores da morte que ainda estavam vivos desertaram. Desacordados e sem varinhas, estavam Rodolphus, Rabastan, ambos derrotados por Bellatrix e Sirirus, Rockwood, Rosier, infelizmente para Narcissa e Draco, Lucius havia conseguido escapar...
E num último instante, quando tudo já parecia estar bem, um feitiços atingiu Rigel no peito. E de repente o silêncio perdurou para ele, apenas sentia um enorme frio percorrer-lhe os corpos, os sentidos deles ficavam como adormecidos. Ouviu ainda o grito da irmã, a mãe e o pai correrem para ele, enquanto o seu corpo perdia as forças e jazia no chão. E os olhos tornaram-se pesado, soltou a varinha e ouviu o seu banque no chão, a partir daí tudo estava negro.

Passaram quase duas horas, Rigel ainda estava desacordado na enfermaria, apenas Sirius tinha entrado e saído enquanto Bellatrix ainda permanecia dentro da enfermaria, junto à cama do filho. Diana estava prestes a rebentar com aquela porta se dentro de dois minutos não a deixassem entrar.
"Têm exactamente dois minutos para me deixar entrar, caso isso não aconteça eu própria rebentarei com esta porta, o que este maldito castelo para entrar e não duvide que vou fazer isso!" Diana disse à madame Pomfrey que a olhou levemente assustada. "O seu irmão ainda não acordou, mas já consegui reverter os efeitos da maldição, e se não tivesse sido apanhada à tempo, sabe-se lá se ainda aqui estaria!" Disse ela preocupada "ele precisa de descansar e não tarda nada estará como novo!"
Ela assentiu e correu para junto de uma cama, naquele momento estava coberta por um cortina branca. "Mãe! Pai!" As lágrimas pela primeira vez inundaram os olhos de Diana, a mãe envolveu-a nos seus braços, e o cheiro do cabelo de Diana era reconfortante para os pais. Sirius envolveu as duas "o Rigel?"
"O professor Dumbledor já reverteu os efeitos da maldição, não tarda nada o Rigel acorda!" Disse Bellatrix. "O mesmo não se pode dizer do Yaxley!"
"Já levaram os devoradores da morte para Azkaban, e o professor Dumbledor suspendeu o torneio!" Disse Diana "não há condições para já para continuarmos a competir quando as nossas vidas estão em risco."
"Não podia estar mais de acordo!" Disse Bellatrix "ela olhou para a filha, Diana ainda não tinha recebido assistência médica, o rosto da jovem feiticeira ainda apresentava alguns cortes e um enorme hematoma cobria o seu braço esquerdo!"
"Diana tens de ser vista pela madame Pomfrey" disse-lhe o pai "e já!"
"Não é preciso" disse ela.
"Deixa de ser teimosa Diana!" Disse uma voz" Rigel abriu levemente os olhos e falou numa voz cansada "ou queres que eu te arraste até lá!" Os olhos de Diana lacrimejaram novamente mas agora ela tinha um imenso sorriso no rosto "estúpido, pregaste-nós um susto de morte!"
"Rigel filho" disse Sirius, Bellatrix examinava o rosto do filho, tentando ver se ainda apresentava sinais de febre. "Não facas esforços Rigel!" Repreendeu-o a mãe quando Rigel se tentou sentar "ainda estás muito fraco!"
"Padrinho não é possível..." E Sirius virou rosto, esboçando um enorme sorriso.
"Harry, nem sabes como é bom ver-te!"


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