Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 1
Capítulo Um - Um dia pouco normal


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu com uma nova fic!!! Heyyyy. Bem comecei esta fic a uns dias atrás e como a A descoberta mágica retorno ao passado está mesmo no fim :( decidi escrever outra na mesma base, mas como novidades. Os personagens de sempre como bem sabes, a Diana, o Rigel, a Inês e a Sofia estão de volta juntamente com o trio maravilha. Esta fic não é de maneira nenhuma uma continuação da descoberta, mas sim uma nova com as mesmas personagens. Mas vai haver novidades esperem!



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Harry Potter Fanfiction

Sirius Black & Bellatrix Black

A new Black Family’s tree

Capítulo Um - Um dia pouco normal

O mês de Agosto tinha vindo solarengo, como já todos estavam habituados, mas agora que tinha chegado ninguém parecia suportar bem o calor. Mesmo estando a casa com as persianas para baixo, Sirius odiava aquela temperatura, se ao menos pudesse sair, mas não, não podia. Tinha de ficar ali dentro, e pior! Se ou menos aquela maldita casa tivesse uma piscina, mas nem isso, só mesmo o velho lado repleto de nenúfares e mosquitos, que havia na parte de trás da casa.

Remus estava provavelmente lendo um livro dos que havia na biblioteca dos Black, passava infinitas horas ali, lendo, algo que Sirius não compreendia bem como é que ele fazia, sinceramente, ler! Ele queria era estar numa qualquer praia, mas não, tinha de estar ali fechado, a destilar com o calor.

Decidiu sair do quarto e dar uma volta pela casa, pelo menos assim podia refrescar as ideias, ou pelo menos tentar, era uma boa ideia, tinha acabado de fechar a porta do quarto quando ouviu a porta da rua abrir-se. Pegou na varinha, rapidamente. Não era suposto chegar ninguém ali. Aliás ninguém podia entrar sem que eles soubessem, Remus sabia bem isso, saiu de varinha em punho fechado silenciosamente a porta atrás de si e fazendo sinal a Sirius para que o amigo continuasse em silêncio.

Desceram sorrateiramente a escada, e podiam ouvir alguém falar, Sirius parecia conhecer aquela voz, mas não conseguia identificar a quem pertencia. Desceram até que deram de caras com uma mulher de longos cabelos escuros, apanhados num rabo-de-cavalo. Falava com alguém que eles não conseguiam perceber quem era, estava na parte mais escura.

– MÃOS PARA CIMA, AGORA!

– Nem te passe tentar amaldiçoar me na minha casa Sirius Black – Disse a voz que pertencia a mulher que se virou repentinamente para ele.

– Drô desculpa, nós não contávamos com ninguém… TU! – Sirius voltou a erguer a varinha – EXPERLIARMUS!

– Ela veio em paz – Disse Drô apontando a varinha ao primo – Remus dá me uma ajuda.

E rapidamente, e antes que a casa de quebrasse em dois, Sirius foi controlado por Remus e Drô apenas empurrou para trás a mulher.

– O que é que fazem aqui? – Perguntou Remus quando finalmente a mulher avançou das sombras. Cabelos negros, extremamente negros e um enormes olhos azuis escuros, tinha um capuz na cabeça, que rapidamente descobriu com as mãos alvas, a pele era extremamente branca que contrastava fortemente com os lábios vermelhos sangue. Parecia ter um ar cansado, enormes olheiras apoderavam-se das suas pálpebras.

– Bellatrix, que fazes aqui? – Perguntou Remus com toda a delicadeza possível.

– ELA É UMA DEVORADORA DA MORTE, REMUS, APANHA-A!

– Cala-te idiota! – Foi a primeira vez que a feiticeira disse alguma coisa.

– ELA ESTÁ AQUI PARA NOS LEVAR PARA O VOLDEMORT, FAZ ALGUMA COISA REMUS, E LARGA-ME!!!

– CALA-TE! – Disseram Andromeda e Remus em conjunto.

– A Bella está aqui para falar contigo Sirius. – Disse Drô – E vê como falas com a minha irmã.

– Drô, ela está sob a maldição imperius, Remus! OLHA!!

– Sirius deixa de ser idiota e acalma-te. Não me parece que a Bellatrix esteja aqui por causa dos devoradores da morte.

– Nós temos de falar Black. – Disse ela.

– Eu não tenho nada para falar com traidoras Lestrange! – Ele frisou bem o nome de casada dela, mesmo sabendo que detestava ser tratada assim.

– Eu disse-te que era uma perda de tempo Drô – Disse Bellatrix – Vamos embora…

– Não! – Disse ela – Remus se não te importas eu gostava que pudéssemos falar na sala e como o Sirius não se sabe comportar pedia-te que o levasses e que o mantivesses na sala. Em prova da nossa boa-fé, eu a Bella vamos-te entregar as nossas varinhas Remus, assim o Sirius pode tentar se acalmar e ouvir-nos.

– Oh Drô, com certeza. – Aceitou calmamente as varinhas das duas feiticeiras, e com um gesto rápido tirou a varinha a Sirius também.

– Quando te aprenderes a comportar, podes ficar com ela Padfoot. – Disse Remus num tom professoral. – Agora sala.

Entraram na sala e Sirius manteve-se em pé, enquanto Andromeda e Remus se sentaram, também Bellatrix manteve-se em pé. Os dois que estavam no sofá apenas deram aos ombros.

– Eu tenho algo para te contar. Mas preciso que me prometas que me ajudas. – Disse ela em tom autoritário.

– E porque é que eu devia ajudar alguém que é uma assassina, uma devoradora da morte, uma pessoa que representa tudo o que eu odeio.

– Porque eu posso ser isso tudo mas tu também não és melhor! – Disse ela – Eu preciso da tua ajuda porque infelizmente tu estás metido nisto.

– Eu metido numa coisa contigo, ainda está para nascer o dia em que isso volte a acontecer!

– De não me tivesses engravido, não estaria aqui! – E naquele momento os olhos de Sirius ficaram embaciados. Ela continuou, mas não ostentava o sorriso orgulhoso ou mesmo o saudoso que normalmente tinha. – Quando nós separamos estava grávida.

– E AGORA É QUE ME DIZES! – Disse ele – Onde está essa criança!? RESPONDE LESTRANGE!

– Um! Para ti é Black, Bellatrix Black, eu não tenho mais nada com o Rodolphus, portanto é Bellatrix Black. Dois! Não te contei nada porque nos tínhamos separados e eu… e quando essa criança nasceu disseram-me que tinha nascido morta. – Ela olhou para ele e continuou – Quando eu soube que estava grávida, já estava casado com o Rodolphus e a minha gravidez já ia bem avançada. Eu tinha perdido muito peso na altura, pouco antes e quando comecei a ganhar peso outra vez nunca associei. Nunca mesmo. Claro que Rodolphus não ficou feliz. Nada mesmo, e tentou de tudo para que eu perdesse o bebé, tudo mesmo, Sirius. Até que eu entrei de trabalho de parto, pouco antes de completar os nove meses, eu perdi muito sangue e desmaiei, quando acordei disseram-me que tinha tido gémeos e que eles eram muito pequenos e não resistiram. – Os olhos dela olharam o chão pesadamente e Andromeda apressou-se a envolver a irmã nos seus braços, mas Bellatrix não chorou.

– Então tu achas no direito de me vires contar que estiveste supostamente grávida de mim, e que os bebés morreram, obrigado Lestrange, muito obrigado pela amabilidade de me contares 16 anos depois que tivemos dois filhos que morreram a nascença.

– ELES NÃO MORRERAM IDIOTA. RODOLPHUS MANDOU MATAR OS BEBÉS, MAS ISSO NÃO ACONTECEU, ELES ESTÃO VIVOS.

E o silêncio perdurou na sala. Remus agora junto ao amigo tentava falar com ele, mas Sirius estava completamente perdido em pensamentos, não dizia nada.

– Saíam. Os dois por favor. Quero falar com a Bellatrix a sós. – Disse ele – Por favor, prometo não atacar ninguém. Tens a minha varinha Remus, eu não vou fazer nada. Prometo Andie.

– Anda Remus, deixa-os a sós – Disse Drô – Eles precisam mesmo de falar.

E em segundos, Remus e Andromeda saíram, fechando atrás de si a porta da sala de estar dos Black.

– Senta-te. Quero saber essa história toda. – Disse ele – Por favor, prometo ajudar-te. Mas quero saber o que se passou.

– Já te contei a parte toda, o que sei mais é que os bebés foram dados a uma família para adoção, mas não sei mais nada. Tu lembraste da Narcissa, quando ela ficou grávida daquele bebé, do Regulus, tu lembraste do que aconteceu?

– Sim, os pais dela, aqueles imprestáveis deram a criança para uma qualquer família e nunca disseram a Narcissa qual era. Eles morreram sem lhe revelar onde estava a bebé. Eles deram a criança porque nunca a iam matar porque ela era uma Black. “Uma verdadeira Black” lembro-me bem disso, a Narcissa nunca mais foi a mesma.

– Exacto, os meus filhos foram para essa mesma família também. – Disse ela – Mas ao que parece morreram quando as crianças tinham um anos. A partir daí nunca mais soubemos de nada, chegar até eles não foi difícil mas depois nunca mais consegui saber nada. – Ela suspirou – Mas sei uma coisa, eles estão em Hogwarts. – Disse ela – A família a que foram entregues foi morta por Voldemort, ele descobriu as crianças e querias eliminadas, porque tinha medo que eu soubesse e me apegasse aos filhos, e ele ia perder um duelista.

– Ah claro, querida, sabias muito bem com quem estavas a lidar, não sabias. – Disse ele frio – Vê bem com quem estás metida.

– Não mais Sirius, eu desertei o Voldemort. – Disse ela – Tenho ficado com a Drô, em casa dela, desde da morte do marido que ela tem estado sozinha, e ajudou-me.

– E a Cissy, sabe disto!? – Disse ela.

– Foi ela que salvou os bebés, Sirius. Foi ela que deu a contra ordem a elfo para que ele deixasse as crianças em segurança, foi ela que obrigou o marido a conseguir isso! – Disse ela – Tu sabes que o Lucius faz tudo por ela. Então foi a única coisa que ela me soube dizer. Tinha uma espécie de acordo silencioso com ele, ela nunca mais procurava a filha bastarda e ele prometia-lhe que os sobrinhos iam ficar em segurança, e crescer sem saberem de nada.

– Então ela quebrou a promessa ao contar-te. – Disse ele – Isso não parece da Cissy.

– Ela não quebrou! – Disse ela – Fez me descobrir ao trazer o elfo para minha casa. Ele ficava demasiado nervoso na minha presença, e Auto-mutilava-se sem razão aparente. Parecia estar a auto castigar-se até que a Cissy uma vez me contou que aquele elfo era vivo na altura em que me tinha mudado para a mansão Lestrange, e que devia falar com ele sobre isso. Assim que falei com ele, o elfo entrou em pânico e acabou por me contar tudo. Foi ele que levou os bebés, mas quando me deu o nome e a morada da casa, eu descobri que essa foi uma das casas que o Lord tinha mandado atacar. – Ela disse inspirando bem fundo – Fiquei em pânico Sirius, pensei que tinha sido todos mortos, mas quando tentei saber mais, o que soube é que tinham morrido nessa emboscada apenas duas pessoas adultas, o próprio do Rosier parece orgulhar-se particularmente dessa emboscada, foi ele que a liderou. Mas tarde soube que eles não tinham mais família, logo os bebés deviam estar bem longe, só não sei onde, e não conseguiu descobrir sozinha.

– Eu tenho dois filhos. – Disse ele – Nós precisamos de os encontrar.

– Eu não posso andar por ai, mas tenho uma ideia quanto a isso. Os devoradores da morte estão a preparar uma emboscada a Ordem, no departamento da magia, onde está aquela maldita profecia. – Disse ela e os olhos deles arregalaram-se. – Eu tenho uma ideia brilhante. Mas vais ter de confiar em mim. Toma – Ele abriu a mala que trazia e tirou três frasco pequenos conteúdo cada um uma mistura de uma cor especifica. – Primeiro bebes a preta, hoje ainda, depois a verde e por fim a vermelha. – Disse ela – E depois confias em mim, vamos lutar, os dois, num duelo. – Ele sorriu, adorava lutar com ela, e não havia como negar, ela era boa a lutar, das poucas que lhe sabia fazer frente. – Isto tudo no departamento dos mistérios, tu sabes, aquele negócio da minha mãe, aquele véu.

– Ah sim, aquele véu horrível, sim, mas o que é que ele tem a ver com isto tudo.

– Se todos pensarem que estás morto, tens mais liberdade, vais cair naquele véu!

– Eu vou morrer! – Disse ele – SUA…

– Cuidado com a língua, se acabei de te dar essas poções não foi ao acaso, ela permitem-te sair dali com vida, idiota. Se todos pensarem que morreste, vais ser bem mais fácil, eu deixo os devoradores da morte depois desta batalha, e procuramos os nossos filhos depois.

– Bellatrix, o que é que tu sabes sobre eles. – Ele perguntou incerto.

– São um rapaz e uma rapariga, tenho uma fotografia antiga – Ela disse e abriu a mala – O rapaz nasceu primeiro, e a rapariga depois. – Estendeu-lhe uma fotografia muggle, daquelas idiotas, que nem sequer se mexiam, nela Sirius viu duas crianças, com um enorme sorriso e com pouco mais de dois anos, os cabelos negros em caracóis. Pareciam tão felizes. Ele entregou-lhe a foto de volta mas ela apenas abanou a cabeça em discordância. – Fica com ela, precisas mais dela que eu. Nós vamos voltar a vê-los. E o que te proponho é uma tréguas até os encontramos – Disse ela decidida – E depois cada um segue o seu caminho.

– Tens a minha palavra Black – Ele disse e ela não pode evitar sorrir assim que o ouviu trata-la por Black.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAMMMMM?? Espero que sim *.* Eu estou muito entusiasmada com esta nova fic! Espero que gostem e que comentem pff! Deixei uma autora feliz e mandei-me uma review! Siiiiiim :) Beijinhos lindossssss!Sofia Bellatrix Black