Acid Girls escrita por LuaGanímedes, Leeh


Capítulo 3
Sociavelmente louca


Notas iniciais do capítulo

oieeeeeee pessoas. Como estão???? Eu sou a leeh e provavelmente serei eu quem estarei postando os capítulos agora, já que a Teka não faz a boa.
Bom é isso boa leitura e espero que gostem



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A rotina foi a mesma e ás 13:00 la estava eu, fazia um frio de 3 graus e eu era a única alma viva na porta da escola em pleno sábado. Esperei por 20 minutos e nada de alguém chegar até que o infeliz apareceu dentro de um carro preto. Entrei, o xinguei milhares de vezes durante o percurso. Ele não respondeu nenhuma das vezes e então comecei a ficar muito irritada.

Chegamos a casa. Era uma casa comum, porém um pouco maior do que as outras da rua. O esperei entrar e logo em seguida fiz o mesmo, havia uma garota no sofá, pálida, cabelos castanhos escuro com algumas mechas vermelhas e olhos mel, estava vendo alguma coisa no celular, o tocava de forma meio bruta, parecia estar matando alguém. Passei de fininho pela sala de estar e continuei seguindo o Luccas.

– Seu viadinho! Você ainda me paga. Vou acabar com você - Do corredor da casa dava pra ouvir ela gritar com ele. Ele olhou assustado pra mim, e eu o encarei confusa. Seja oque for que ele tenha feito não gostaria de estar na pele dele.

Luccas continuou andando até o fim do corredor e entrou num escritório, começou a escrever num computador e apontou para uma poltrona no canto. Voltou a escrever loucamente.

– Se eu soubesse que ia ficar sentada observando você fazer tudo sozinho, não teria saído de casa e esperado aquele tempo todo por você.

Me mandou calar a boca e continuou escrevendo. Ótimo, eu não iria fazer nada. Fui até a sala e observei a garota, ignorando o ataque de fúria que acontecera a alguns minutos atrás.

– Eu não mordo. Pode sentar aqui se quiser, menina do cabelo azul. - mostrou um sorriso sincero.

– Pareceu que mordia sim á uns 5 minutos atrás. - sorri por algum tempo e ela retribuiu.

– Você é a namorada dele?

– Nunca. - Gargalhou e voltou a olhar nos meus olhos, mas depois fez uma cara de repulsa.

– Ele é meio que meu meio-irmão, minha mãe casou com o pai dele e agora sou obrigada a aturar esse inútil todos os dias.

– Realmente trágico. Ele é sempre tão temperamental, irritante e imprevisível?

– Sempre, incluindo os adjetivos, cara de pau, chantagista e arrogante. - olhou para o celular alguns segundos, sorriu e voltou a escrever no aparelho, respondendo uma mensagem qualquer.

– A proposito, você parece uma amiga minha - Sorriu novamente.

– E isso é bom?

– Talvez.- Voltou pro celular e sorriu, corando momentaneamente.

Ela me levou de volta até a escola. Não trocamos mais nenhuma palavra importante. A observei fazer o caminho inverso ao meu ao voltar para casa. Percebi que depois de andar alguns metros também olhou para trás e nos deparamos uma com a outra, disfarçando ao mesmo tempo. Sorri, sem motivos exatos, fiquei feliz todo o meu dia. Ela também me fazia lembrar o sorriso de alguém, porem não conseguia identificar.

Danny estava em casa,praticamente engolindo viva uma garota. Parecia mais um crocodilo em cima da coitada.

Ao perceber que eu cheguei os dois me lançaram um olhar surpreso. A menina ficou vermelha de tal forma que seu batom vermelho - espalhado pela boca de ambos - estava quase invisível nela. OK exagero, mas ela realmente estava muito vermelha. Gargalhei ao notar uma pequena protuberância na calça do Daniel, que ao perceber meu olhar instintivamente tentou disfarçar ficando atras da garota. Obviamente não foi uma boa ideia porque ela fez uma cara meia estranha e de vermelha quase ficou roxa.

– Me ignorem. - Fui rindo até o quarto mas me senti profundamente culpada depois, era a casa dele e eu atrapalhei um momento meio intimo demais.

Papai não havia ligado nesse tempo inteiro, mas eu estava realmente tentando mudar, esse tempo inteiro não bebi, não insultei ninguém e tinha tentado fazer oque ele chama de "socializar", eu estava sendo oque eu nunca fui antes, estava até estudando. Mas ele já não se importava mais. O celular toca, sinto meu coração acelerar e corro o mais rápido possível na esperança de ser ele.

– Alô? - Minha voz saiu tremula e meio rouca.

– Charlie? - uma voz feminina - Você esqueceu seu casaco aqui. O Luccas mandou avisar. - respirei fundo decepcionada. Me desliguei do mundo e de repente sinto uma lagrima escorrer pelo meu rosto.

– Charlie?- Doce gosto da decepção. Logico que não seria o papai.

– Manda esse idiota levar pra mim amanhã.

– Olha, se quiser eu levo ai hoje.

– Não precisa.

– Tem certeza? - seu tom de voz ficou mais agudo e pude perceber uma certa preocupação.- Te encontro daqui a 15 minutos na escola. OK?

– OK.

Desliguei o telefone, enxuguei as lagrimas que caíram, coloquei um all star velho e peguei na carteira do Danny algum dinheiro.

Ela já estava la quando eu cheguei, no braço estava n blusa, parei alguns metros antes e reparei em quanto seu sorriso era familiar, ela me olhou de forma estranha mas continuou sorrindo, oque era bem estranho já que á menos de 3 horas ela estava prestes a matar alguém.

– Demorei?

– Não, cheguei agora. - deu um sorriso, agora de forma forçada e me entregou o casaco. Olhou no fundo dos meus olhos e senti um arrepio, seus olhos brilhavam e refletiam minha imagem, como se não pudesse ver realmente o fundo dos seus olhos, olhos de vidro. Fiquei algum tempo paralisada olhando, o equivalente a três segundos e então ela desviou o olhar e olhou para o chão.

– Becca? - continuei a observando, no mesmo instante levantou o olhar. - Rebecca Knight?. - Ergueu uma das sobrancelhas como se estivesse confusa.


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Notas finais do capítulo

Uia eu aqui de novo o/ Então oque acharam ? bom? ruim? Devemos desistir ? podemos continuar ?



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