Esse Seu Jeito - Perina escrita por Thamires Dias


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, estou cada vez mais apaixonada por vocês minhas leitoras D-I-V-A-S ! Vocês tiram sorrisos tão lindos de mim, com apenas algumas palavras, obrigado mesmo.
Não sei se vocês vão gostar, mas fiz esse capitulo todo improvisando com os acontecimentos do cinema que aconteceu na quinta e sexta. E não xinguem o Pedro, pois no próximo capitulo aqui, vocês vão entender o porque ele faz o que faz, pelo aqui isso é explicado. Se tiverem alguma duvida, é apenas perguntar que eu responde, ta bom minhas lindas.
Boa leituraa pra vocês !



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"Eu me flagrei pensando em você!"

– Charlie Brown Jr.

Por um segundo eu realmente acreditei no que o Pedro disse, e eu realmente quis que fosse verdade, que ele não conseguia me tirar da sua cabeça. Eu nem sei mais o que está acontecendo comigo, minha cabeça está confusa, eu nem sei mais de quem gosto, e odeio me sentir assim, pois pareço aquelas menininhas que vivo odiando, e não gosto de ser assim, e Pedro traz isso pra minha vida, eu sou grossa, bruta, e muito segura de mim, e não quero perder isso por causa de um cara.

Ando mais um pouco pelo cinema, além de não ver mais Pedro e sua amiguinha, eu encontro apenas Zé, no local aonde marcamos todos de nos encontrarmos.

– K. - ele me cumprimenta, e eu faço o toque da academia.

– Oi. - eu digo. - Ué, não veio ninguém ?

– Prazer, ninguém! - acho que ele tentou brincar.

– Foi mal eu tava falando da galera. Nossa, eu nunca te vi sem o Marcão, achei que vocês tinham nascidos grudados. - eu brinco e ele começa a gargalhar como se fosse hilario o que eu disse. - Nem foi tão engraçado assim, Zé. O que ta rolando em? Cadê todo mundo?

– O Marcão tá com dor de barriga.

– E o resto?

– Acho que ainda não chegou, vamos entrando. - ele diz e começa a me puxar.

– Só nós dois? - eu estranho. Ele concorda com a cabeça, e eu não gosto da ideia de ficar sozinha com Zé, já que ele está tão estranho. - Vamos esperar mais um pouco né? Falta 10 minutos pro filme começar. A ruiva disse que vinha.

Me viro de costa pra ele, e mando uma mensagem pra Ruiva, e ficamos esperando. Por fim, decidimos entrar pra sala. Nos sentamos e ficamos esperando o filme começar.

– Você sabe que o filme é romântico, né? - ele me pergunta, eu sinto o braço do Zé no meu ombro, na hora lhe dou uma olhada do tipo “tire esse braço daí”.

– Sério? Quem foi que escolheu essa droga? - eu reclamo.

– Acho que foi o Marcão.

– Que maneiro em, o cara escolhe filme ruim, e ainda fica com caganeira. - eu continuo reclamando, e Zé dá a mesma gargalhada. - O que foi Zé?

– É que você ta muito engraçada hoje, K. - ele diz.

Eu fico quieta, ele está tão estranho que eu prefiro ficar quieta.

– Você quer, um refri, uma pipoca doce ou salgada, ou um ... drops? - ele levanta e pergunta.

– Tanto faz. - eu digo, - Quanta gentileza em.

Ele sai e me deixa sozinha, eu reviro os olhos já que ninguém merece ir no cinema com um amigo, quando você marca com todo um grupo, e ainda por cima ver filme de romance, começo a mexer no celular, quando escuto a voz daquela menina ridícula, que estava com o Pedro. Ergo o olhar e vejo Pedro e a sonsa, se sentando na fileira da frente. Ele me vê mas fica quieto, mas sua amiga assim que apaga as luzes o beija, e ele aceita totalmente, eles continuam se beijando. Os dois começam a conversar, eu vejo ele a elogiando, e dizendo que ela está cheirosa, e que seu nome significava estrela em Tupi, e a idiota tava toda encantada.

– Para de falar, ta me atrapalhando. - não sei o que dá em mim pra dizer isso.

– O maluca, fica na tua ai, ta. Porque ta no trailer ainda. - o idiota fala.

– E daí, eu paguei o ingresso e não to afim de perder nada. - eu falo mais alto.

– Já perdeu a chance de ficar quietinha. - ele fala, e então passa o braço pelo o pescoço da sonsa. - Você não ta afim de ver o trailer não né amor.

Ele a beija, na minha frente! Ah, eu odeio esse garoto! Daqui a pouco ele vai comer a cara daquela garota, e ela está adorando. Então ele faz o que mais me irritou na noite, ele canta uma própria versão de uma música do Claudinho e Bochecha, e apesar da voz horrível dele a garota fica rindo, e amando cada palavra, já que ele a chama de musa. E quando eu ouço ele chamando ela de musa, algo toma meu corpo e eu falo com muita raiva:

– Isso aí é Claudinho e Bochecha, ta. Isso é roubo, é plágio, oh idiota!

– O maluca, eu não roubei nada de ninguém, não falei que foi eu que fiz. - ele responde, enquanto vejo a menina fazer uma careta. - Isso é uma parodia, ignorante.

– Você faz tudo pra aparecer né? - eu falo, já com muita raiva.

– Ah, desculpa. Você ta de mau humor né? É chato vir no cinema sozinha. - ele diz, e aquela ridícula dá um sorrisinho, adorando o fato, que Pedro está sendo um imbecil comigo.

– O idiota, você sabe que eu não estou sozinha. - eu digo.

– Então cadê o homem invisível? - ele diz, como se não soubesse que eu tinha marcado com o pessoal, na verdade acho que ele está adorando me humilhar na frente da nova amiguinha, já que os dois estão sorrindo.

Eu estou com tanta raiva, que quando vejo o Zé vindo se sentar, eu me levanto e olho bem nos olhos do Pedro, sorrio e digo:

– Olha o homem invisível aqui ó. - e então eu agarro o Zé e lhe tasco um beijo, e realmente me empenho a beija-lo, no começo ele não reage mas rapidinho ele coloca a mão na minha cintura e me puxa pra ele. Continuo a beija-lo até me lembrar que não preciso disso, que não preciso descer tão baixo pra provocar alguém que nem me importo, então solto o Zé, e ele me olha encantado.

– Você quer uma pipoca? - Zé pergunta com a boca meio aberta.

– Viu, to muito bem acompanhada. - eu não me seguro, e digo olhando pra Pedro que além de estar com a boca aberta, está vermelho como se estivesse com raiva. - Agora posso assistir meu filme em paz, seu mala?

– O esquentadinha, olh ... - ele tenta responder, mas a menina cochicha algo com ele.

Eu me sento e Zé também, eu pego o refri que ele trouxe e tento ignorar o fato que fiz uma burrada.

– Parece que ta mais interessado nela do que em mim. - escuto a sonsa dizer.

– Ta maluca, para com isso vai. Você que é minha musa, - ele fala, fingo que não estou ouvindo, mas sinto seus olhos em mim quando diz a próxima coisa, o que não deveria me atingir, me acerta em cheio. - Aquilo ali é mais um encosto.

Eu fico em silencio, mas o que ele disse me machuca. O filme começa e eu o acho maçante. Depois de um tempo, a única coisa que consigo ver, é o Pedro enfiando a língua naquela garota. Começo a reclamar do filme, e então Zé ataca de novo, com o braço no meu ombro, só que agora acariciando.

– Já que você não quer ver o filme. - ele fala se aproximando, e quando ele tenta me beijar, enfio pipoca na boca dele.

– Que isso?

– Eu achei que você quisesse pipoca. - eu falo, sorrindo forçado. - Vai comendo a pipoca, e não bota mais esse braço pra cima de mim, que ta me incomodando.

– O esquentadinha, to querendo ver o filme ta. - o idiota resolve tirar a língua da menina só pra me encher.

– Olha pra frente que você consegue. E esquentadinha é a sua ... - sou interrompida pelas pessoas reclamando pelo barulho.

– Esse moleque ta te incomodando Karina? - o Zé pergunta.

– Sempre, mas eu já acostumei. - eu digo, e o pior é que é verdade, estou acostumada com Pedro me tirando do serio. E até gosto, claro que nunca admitirei isso.

– Fica quieto aew, o moleque. - o Zé grita, diretamente para o Pedro.

– Deixa Zé, eu sei me cuidar. - eu falo, pois se o Zé encanar, ele pode bater no Pedro.

– Quem tão incomodando são vocês. - o Pedro se levanta. - Não são?

Todos manda ele ficar quieto, e eu aproveito pra tacar pipoca nele e na idiota.

– Ou vocês quatro, ou cala a boca ou vai sair todo mundo. Entendeu? - o lanterninha vem brigar conosco.

**

Assim que o filme acaba, eu e Zé saímos, e então fica aquele clima chato pois eu tive que explicar pra ele que só o queria como amigo, e foi meio estranho, pois nenhum cara me queria mais que isso, mas também eu não quero me envolver com alguem depois do fiasco que foi com o Duca. Ele é fofo, e tenta me beijar quando nos despedimos, mas não deixo.

O pior mesmo foi pegar o mesmo ônibus que o casal 20, mas fingi que eles nem estavam dentro do ônibus, mas como sempre, o Pedro tinha que me provoca, assim que descemos. Brigamos como sempre, e então vou pra casa.

Assim que chego ainda sou obrigada a escutar a Bianca falando que quer fazer uma social aqui em casa, e ainda por cima chamar o Pedro, reclamo e ela diz tira ele da lista, então vou tomar banho, e me arrumo pra me deitar.

Assim que fecho os olhos, o imbecil está na minha mente, porque ele ele não sai da minha cabeça? E então minha inseguridade que quase nunca aparece, surge do nada, será possível um garoto como Pedro gostar de mim? Eu não sou o tipo de menina que os caras gostam, por isso me apaixonei pelo Duca, pois ele me via como igual, eu era uma lutadora e ele também, mas estava errada pois ele se apaixonou pela minha irmã que é o oposto de mim. Tudo que eu sei é ser bruta, e esquentada, e acho que nenhum cara curte menina assim. Eu tento tirar isso da minha cabeça pois odeio a forma de como estou me sentindo. E acabo dormindo.

**

Acordo com o barulho de secador, e brigo com Bianca que sempre faz isso.

– Desculpa, K. - ela diz com sua carinha de santa.

A ignoro, e me arrumo pra ir pra academia, ela continue com aquele treco ligado, mas desliga e diz.

– Vou com você pra academia. Pois quero fala com o Duh.

Que droga, eu não suporto quando ela vai na academia, pois ela distrai o Duca, ele dá uma aula de merda.

– K o que achou do cinema com o Zé? - ela pergunta, assim que saímos.

– Foi legal, mas preferia que todo mundo tivesse ido.

– Você não acha o Zé gato? - ela pergunta. E eu a ignoro, e bato a porta.

– Além de não me responder, bate a porta na minha cara. - escuto ela dizendo.

Eu vou andando na frente, Bianca sempre me estressa. Quando estou saindo da calçada, algo me atinge e eu grito, e sinto alguém em cima de mim.

– Karina você está bem? - Bianca corre se aproximando.

– Bianca, não quero sua ajuda. Estou bem, Tchau. - eu digo meio grossa, pois quem me atingiu foi o idiota do Pedro em seu skate.

– Nossa, achei que esse carinho era só comigo. - Pedro diz sorrindo.

– Você me atropelou, moleque. - eu digo, pois apesar de não querer admitir, o sorriso dele mexe comigo.

– É, mais parece que você gosta de quando nós nos trombamos. - ele diz.

– Não seja idiota.

– Então você ta namorando com aquele banaca? - ele pergunta.

– O que isso te interessa? - eu falo.

– Nada. Só queria saber.

– Cuida da sua vida, é melhor.

– Nossa, porque você é tão grossa em?

– Essa sou eu, e agora se você não calar a boca, eu mesmo faço, dando um soco em você.

– Okay, mas se posso te dizer, prefiro que me calem a minha boca com um beijo, e não um soco. - ele sorri enquanto olha minha cara de chocada.

– Me provoca não, ta. - eu falo. - Senão você vai me ver com o diabo no corpo.

– Iihh ! Pode vir quente que eu estou fervendo ! - ele canta, abrindo os braços.

– Ainda canta mal em ! - eu digo, segurando o riso, pois por mas que eu odeie admitir, Pedro sempre me faz sorrir com suas bobices.

Empurro ele e quando dou o próximo passo, tropeço em seu skate, e sinto uma dor angustiante.

– Esquentadinha, tudo bem? - Pedro se abaixa e me olha preocupado.

– Não, acho que quebrei meu pé.


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Notas finais do capítulo

E ai curtiraam o capitulo? Espero que tenham gostado, e se preparem pois o próximo capitulo, será muito importante, pois essa pé quebrado da K. pode ser mais ou menos um avanço na fanfic! Ansiosos? Esperem, pois na madrugada de Sexta tem mais QSQ!
Comentem, e digam o que quiserem, estarei ansiosa pra ler, e gente pode escrever bastante que eu não ligo mesmo !
Beijoos dessa autora muito feliz ❤
E não se esqueçam, entrem no grupo das minhas fanfics :
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