It's you. escrita por Carina Everllark


Capítulo 19
Capítulo 19.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Vim trazer mais um capítulo para vocês e tenho novidades! Seguinte, eu pretendo postar uma nova fanfic, ela já tem o prólogo e o primeiro capítulo no Word, e eu posso garantir que vai ser melhor do que todas as que eu já escrevi. Eu tenho o roteiro inteiro dela pronto, esse é o motivo. Essas outras eu escrevia no escuro, ia escrevendo e vendo no que dá, por isso fica meio assim, mas essa eu sei como vai ser tudinho. Confiem em mim, ela vai ser melhor do que todas essas.
Vai ser sobre uma garota suicida e um homem.... cheio de segredos HU3H3U3HU3HU3 (vocês vão amar esse Peeta). Vai chamar "He saved my life" ou se eu mudar vai ser "Save my life"

Esse capítulo ficou pequeno, me perdoem.
GENTE, ALGUÉM SABE FAZER CAPA? TIPO DAQUELAS DIVAS? SE SOUBEREM E ESTIVEREM DISPOSTOS A FAZEREM PELO MENOS UMA PRA MIM, ME DIGAM? OU SE CONHECEM ALGUÉM QUE FAZ OU UM SITE...



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Peeta! – berrei, sentindo o líquido gelado congelando meu rosto. – Você. Não. Fez. Isso.

O idiota ria deitado na areia da praia enquanto eu tentava limpar o milk-shake da minha face. Nós éramos crianças de cinco anos juntos, sem dúvidas.

Tentei jogar alguma gota do meu milk-shake em cima dele, mas não havia mais nada no copo.

– Você vai ver, espera só – disse, passando uma toalha em minha cara e jogando-me na toalha em que Peeta estava deitado.

– Somos tão infantis – ele virou-se de lado para me observar. Ele me abraçou e puxou-me para mais perto, encostando minha cabeça em seu ombro.

Eram aqueles pequenos gestos que faziam-me gostar mais dele.

Ou mais.

Eu ainda estava assustada com tudo isso. Era tão surpreendente. Eu, Katniss Everdeen, que nunca fora considerada bonita ou popular nos colégios, estava vivendo um romance de verão com um cara como Peeta.

Peeta é o tipo de homem que qualquer mulher se derrete. Suas orbes azuis carregam um brilho que prende o seu olhar sem você nem perceber, os cabelos dourados cortados em um topete charmoso era de se enlouquecer, além de seus lábios finos e sedutores. Seus músculos eram evidentes até mesmo debaixo de moletons.

Ele era perdidamente gostoso.

Ele estava se tornando a minha perdição.

Desde duas horas atrás, quando eu me entreguei em seus braços, ele simplesmente não me soltou mais. Entramos em sua casa, corremos pelo jardim, nos beijamos tanto que acho que devo conhecer exatamente todas as extremidades da sua boca. E ele beijava tão extraordinariamente bem que era impossível querer que aquilo acabasse.

Eu estava perdida.

– O que vamos fazer agora? – afastei-me para olhar seus olhos.

– Agora? – ele se levantou. – Você vai ver.

Peeta pegou minhas mãos e levantou-me em apenas um puxão. Um de seus braços foram para atrás dos meus joelhos e sua outra mão permaneceu em minhas costas. Em um piscar de olhos eu estava em seu colo. Seus braços envolviam-me tão delicadamente, como se eu fosse uma boneca de porcelana, e isso era tão perfeito.

Eu tinha parado de enxergar os defeitos em Peeta já havia tempo. Eu só via sua beleza desumana, o quanto ele parecia romântico, o quanto ele estava me tratando bem e o quanto eu me sentia bem ao seu lado.

– Peeta, aonde estamos indo? – eu não parava de rir.

Ele não respondeu, mas assim que comecei a sentir pingos de água em minhas coxas sabia para onde ele tinha me trazido. A criatura estava prestes a me jogar no mar.

– Peeta! Me solta – gritei. Eu gritava feito louca, todos na praia estavam olhando para nós, mas eu não me importava. Me importava com esse idiota maravilhoso que carregava-me para o mar.

– Não mesmo – disse ele e saiu correndo, jogando-me na água quando chegamos à uma profundidade média. A água batia nos meus seios.

– Seu idiota – dei um tapa no braço dele quando voltei a superfície. – Eu te odeio.

Virei de costas e comecei a andar para o lado oposto dele, tentando parecer brava.

– Me odeia, é? – ele abraçou-me por trás.

Ah, meu Deus.

Era incrível como ele fazia-me derreter em seus braços. Eu sentia minhas pernas bambas.

– O-odeio – sussurrei, tentando permanecer indiferente aos beijos e chupões dele em meu pescoço.

– Ah... – ele virou-me de frente para ele e me obrigou a encarar seus olhos.

Os olhos dele eram uma perdição para qualquer pessoa. O azul deles era hipnotizante, era como um imã para os meus olhos. Era impossível desviar daquelas piscinas.

– Odeia isso aqui também? – perguntou ele e começou a me dar selinhos rápidos, provocando-me.

Eu queria parecer forte, mas era impossível com ele. Os beijos dele simplesmente me deixavam louca, fora de área, totalmente insana. Quando ele começou a chupar meu pescoço novamente eu cedi.

Beijei seus lábios ferozmente, entrelaçando minhas pernas em seu quadril e meus braços em seu pescoço. Senti um arrepio correr minha espinha quando a ponta da sua língua contornou minha boca inteira antes de começar a lutar com a minha. Nossas línguas se encaixavam direitinho e nossos corpos também. Era incrível tudo aquilo. Peeta era incrível.

Quando que eu imaginei-me namorando assim? Quando imaginei-me vivendo um romance de verão? Quando imaginei que doeria apenas pensar que era apenas um romance de verão e que acabaria?

Romance de verão.

– O que foi? – perguntou ele, abraçando-me.

– Não é nada... Vamos para sua casa?

Ele assentiu com a cabeça e saímos da água. Peeta segurava firme a minha mão o tempo todo. Eu achava isso uma coisa tão significativa. Era como se fosse oficial que ele era meu e eu era dele, pelo menos para mim, era como se fosse uma união.

Eu era uma criancinha mesmo.

Quando entramos na casa dos Mellark, encontramos Finnick e Annie jogados no sofá da sala dormindo juntos. Graças a Deus eles estavam de roupa.

Levei um susto ao perceber a união dos dois. Eles estavam abraçados! Annie estava abraçada com Finnick! Meu sorriso foi instantâneo ao saber da felicidade que ela devia estar.

– Shhh, vem cá – Peeta me puxou para a cozinha. – Vai tomar banho que eu acordo os pombinhos – e me deu um selinho.

Subi correndo para o banheiro de Peeta e tomei um banho rápido, apenas para tirar o sal do corpo e vesti um short feminino que, provavelmente, era de sua meia-irmã e uma camiseta da Hollister dele.

Desci para a cozinha e Peeta estava parado de costas para mim, olhando para o nada.

– Hey – pulei em suas costas, agarrando-me ao seu pescoço e circulando seu quadril com minhas pernas, que ele segurou com as mãos. – Pensando no que?

– Em tudo. Na minha vida, principalmente – ele soltou-me e virou-me de frente para ele. – Você também – e depositou um beijinho em meu nariz.

Peeta pegou minha mão e puxou-me para o quarto de hóspedes. Ele deitou-se na cama e abriu os braços para que eu deitasse com ele. Hesitei por um segundo e no outro já estava em seus braços.

Era estranha a sensação. Eu nunca tinha deitado nos braços de um homem que não fosse meu pai ou Haymitch, isso pode ser uma coisa bem atrasada para mim já que tenho dezessete anos, mas experimentar as coisas com Peeta era maravilhoso.

Eu nunca tinha me imaginado nessa situação. Nos braços de alguém como Peeta. Ele era o tipo de cara que namora modelos, artistas, cantoras ou gente desse nível. Não garotas sem sal como eu.

– Sabe – ele disse. – Eu nunca imaginei que a minha vida fosse tomar rumos tão diferentes do padrão de sempre. Sempre tive a mesma experiência de vida, ia para o colégio, voltava, surfava, irritava meus irmãos, beijava mais de quinze bocas por dia e era normal. Isso – ele apontou para nós dois – nunca passou pela minha cabeça. E... É tão melhor do que beijar quinze bocas por dia...

– Não – eu ri. – Você não beijava quinze bocas, você beijava umas trinta bocas!

– Claro que não – ele riu, deitou-me debaixo de si e ficou segurando seu peso com um cotovelo enquanto me olhava.

– Também nunca imaginei isso. Eu não beijava nenhuma boca por dia faz meses – ri, mas estava envergonhada. – Só um cara idiota.

– Gale?

– Como você sabe? – levantei-me e sentei de joelhos de frente para ele.

– Ah... – ele ficou calado.

– Peeta. Como você sabe dele? – perguntei mais firme.

Ele balançou a cabeça, provavelmente arrependido de ter tocado no assunto.

– Ele... Gale... Ele está aqui em Miami, Katniss. Encontrei ele surfando e descobri tudo, juro que quase me afoguei ao descobrir que a garota que ele disse que tinha errado, traído, era você – o rosto dele se enegreceu. – Eu não entendo como algum filho da puta possa trair você. Justamente você.

Droga.

Peeta sabia de tudo, que ótimo. Eu já não tinha um corpo esbelto, já não era descolada nem popular e ainda por cima chifruda. Peeta não precisava saber disso.

– Katniss, está tudo bem? – perguntou ele, tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.

– Não é nada – disse, minha voz ficando embargada. – Só... Dói.

Era doloroso lembrar daquilo. Eu sofri tanto por causa dele e corria o risco disto acontecer de novo. Só que dessa vez eu sentia que seria pior, eu estava gostando bem mais de Peeta, eu estava realmente voltando para o buraco escuro em que eu tinha caído por causa de Gale.

Só que agora seria pior.

– Hey – ele enxugou uma lágrima que escorreu pela minha bochecha. – Ele era um idiota. Gale não merece nenhuma lágrima sua. Nenhum homem merece.

– Eu tive de medo de me apaixonar por você exatamente por isso. Medo da dor. Eu sabia e ainda sei que relacionamentos sempre acabam mal, sempre as pessoas se machucam e mesmo assim eu insisti. E isso é tão infantil da minha parte que chega a ser engraçado.

– Acha que eu não tinha? – ele riu. – Nunca tive nada sério com nenhuma garota exatamente por medo de ficar igual aqueles caras que nunca mais saem de uma depressão pós-término. Ou igual aqueles idiotas de filmes de romances. Mas eu posso te garantir uma coisa, Katniss. Se eu resolvi que com você eu queria alguma coisa foi porque eu não vou te magoar. Sei que tem a distância e nosso tempo e contado, mas eu prometo, Katniss, eu não vou magoar você.

Peeta beijou-me carinhosamente e passou cerca de meia hora abraçado comigo sem dizer nada. Depois, ele disse: - Tenho sentimentos fortes demais por você, Katniss.

Ele se virou de frente para mim.

– Não vou magoar você.


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Notas finais do capítulo

AS SINOPSES:
1. Katniss Everdeen, dezenove anos, órfã, sem amigos, sem contatos, sem ninguém. Sem motivos para viver. Sem motivos de poupar as veias de seu pulso de sangrarem.
Até ela conhecer um homem.
Peeta Mellark, universitário da Califórnia, o tipo de pessoa que sorri quando há uma guerra dentro de si mesmo. Ele sempre está em guerra com seu sofrimento e suas mágoas.
Aquele par de olhos azuis seria capaz de salvar sua vida?

2. O destino condena algumas pessoas. Nem todas as vidas do universo são um mar de rosas como outras. Muito menos a de Katniss Everdeen. Perdeu seus pais e a irmã, não tem familiares próximos, perdeu os poucos amigos que tinha e teve o coração partido por um cara idiota. Vontade de viver é o que falta na vida da suicida.
Peeta Mellark, um homem de vinte e um anos, com tantas mágoas e sofrimento que até se esqueceu o que é a felicidade.
Dizem que o amor é capaz de superar tudo, mas será verdade? A vida dos dois pode ser salva? Pessoas podem se tornar motivos para viver? Pessoas podem salvar a vida perdida de outras?


Qual vocês acham melhor? Eu acho que vou escrever outras, mas estou em dúvida.
Por favor, comentem