It's you. escrita por Carina Everllark


Capítulo 18
Capítulo 18.


Notas iniciais do capítulo

Volteei! Sei que estou a 13 dias sem postar, só que eu tô sem tempo. Sei que já cansaram de ler isso, mas é verdade. Desculpa mesmo. Ainda mais com a estreia de A Esperança parte 1 e a prova de matemática chegando...

GENTE QUE FILME FOI AQUELE? TO ACABADA ATÉ AGORA! Chorei e gritei praticamente o filme todo aushaushaushaus, sério.

Tem um POV diferente nesse capítulo, espero que gostem, e comentem, please, até o próximo!



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POV. PEETA

Fechei a porta de meu quarto e deixei meu corpo escorregar até o chão. Meus pensamentos não conseguiam deixar Katniss. Olhei-me na câmera frontal de meu celular e vi a catástrofe que estava minha aparência. Meu cabelo estava extremamente bagunçado e meus lábios inchados e vermelhos assim como meu rosto. Meu pescoço estava com uma marca vermelha de chupão.

Droga, Katniss.

Aquele momento não saia da minha mente nem fazendo força.

FLASHBACK ONN

– Seus lábios são demais, esquentadinha – segurei seu rosto com as duas mãos e recuperei o fôlego.

Meu Deus, eu estava perdido nas mãos dela.

Ela não respondia nada, só corava mais e mais. Sua língua circulou seus lábios e eu não aguentei. Tive de beijá-la de novo. Dessa vez mais rápido, mais maldoso. Minha língua praticamente se entrelaçou com a dela, em uma luta sem vencedor. Minhas mãos foram para suas costas e eu a trouxe para mais perto. Os braços dela se entrelaçaram em meu pescoço e senti-a se segurando em mim, como se estivesse prestes a cair.

Eu queria Katniss. Eu precisava dela.

O ar fez falta e eu a deixei, depois de morder seu lábio inferior.

– Obrigada por isso – disse.

Katniss estava ofegante, descabelada e parecia perdida. Perdida por mim. Ela deu um sorrisinho tímido e saiu andando para o portão principal. Acompanhei-a e abri o portão para ela. Provavelmente ela queria pensar, eu não a impediria, também precisava pensar.

Segurei suas mãos uma última vez e percebi que ela tremia. Depois a observei indo embora até que desaparecesse de vista.

FLASHBACK OFF

– Peeta? – disse Finnick do outro lado da porta.

Levantei, tentei arrumar um pouco da minha aparência e abri a porta.

– Nossa, tá lindo em – ele riu.

– Culpa da Katniss – respondi sorrindo. Não tinha porque esconder nada dele.

– Espera... Você e ela? Vocês transaram?! – ele ficou boquiaberto. – Aí sim em maninho! Ela é gostosa?

– Cala a boca, Finnick! – dei um tapa nele. – Nós não transamos. Só a beijei.

– Nossa, então foi um beijo daqueles, não é? Olha o seu pescoço, sua cara, seu cabelo...

– Eu sei – ri.

– Quando você finalmente leva-la para a cama, tire uma foto do corpo dela para mim. Ela deve ser gostosa pra caralho.

– Seu idiota, limpa essa boca antes de falar dela! Ela não é desse tipo, Finnick. E eu não vou leva-la para cama, Katniss não é assim. Pelo menos não do jeito que você imagina – respondi.

– Mas você é do jeito que é. Te conheço. Sei que não vai resistir, Peeta, aceite isso – ele se jogou na minha cama.

– Não. Nem que eu tenha que nunca viver com ela, nunca serei como eu sou com todas, porque ela não é só uma garota. Ela faz parte do “todas”.

Ele gargalhou.

– Você está ferrado, maninho. Nunca te vi assim por mulher nenhuma, ela vai mexer com você, cuidado. Sabe que ela não vai ficar aqui por mais de duas semanas não é?

– Você também, Finnick. E a Annie? Sabe que ela via embora e nunca mais terá a mínima chance de conquista-la novamente, não é?! – apontei um dedo na cara dele.

Finnick tinha conseguido irritar meus nervos.

– Eu sou forte. Estou desapegando dessa garota. Quando ela for embora não vou nem lembrar o nome dela, você vai ver.

– Eu duvido.

Entrei no banheiro, coloquei minha roupa apropriada para surfar, peguei minha prancha e fui em direção à praia. Era a melhor coisa a fazer para relaxar.

Surfo desde os doze anos, quando meu pai ensinou-me. Nunca mais quis parar. Sentir a água salgada em meu corpo, a roupa de surfista colando no corpo, a prancha debaixo de seus pés e tudo à sua frente ser só uma onda. Entrar dentro delas, andar de skate sobre elas, ir desde o extremo fundo até o raso. Era uma sensação incrível.

Entrei em uma onda que parecia mais uma marola. Hoje o mar não estava para ondas.

– Ah, droga! – alguma voz desconhecida murmurou.

Olhei em volta e vi um adolescente sentado em uma prancha com uma expressão de cansaço.

Eae, cara – tentei puxar conversa para passar o tempo.

Eae – ele acordou do transe.

– Tendo um dia difícil? – perguntei, chegando mais perto e sentando-me em minha prancha.

– Na verdade não fiz nada além de esperar uma bela onda – ele suspirou. – Que ainda não veio.

Rimos juntos.

– E você? – perguntou ele. – Parece estar navegando em outra galáxia.

– Ah, não é nada... Só uma garota que beijei hoje – sorri com a lembrança.

Eu finalmente a tinha beijado. Finalmente tinha sentido o gosto de sua boca, o toque da sua língua, como eram os lábios carnudos dela.

Eu estava fodido na mão dela.

– Hmmm. Você parece o tipo de cara que pega e larga – ele riu. – Com ela é diferente, não é?

– É – murmurei. – Ela é diferente das outras. Ela me faz pensar diferente – sorri. – Chega dessa conversa, estou parecendo um gay falando essas coisas. Que patético.

– Já me senti assim, mas errei com a garota – ele riu, com uma expressão triste.

– O que aconteceu? – perguntei.

Era estranho, eu sentia uma intimidade com o cara sem ao menos saber o nome dele. Eu sentia um laço de amizade se formando.

– Ah – ele suspirou. – Eu a traí. Estava bêbado em uma festa e fiz besteira, ela apareceu na festa bem na hora que a garota estava em cima de mim. Eu tentei tanto tê-la de volta, mas era tarde demais. Superei depois. Ela é uma idiota mesmo.

– Qual era o nome dela?

– Um nome daqueles bem exóticos – ele riu e suspirou outra vez antes de falar – Katniss.

Não. Não podia ser Katniss. Não podia ser ela. Devem haver várias Katniss no mundo, por que a minha preocupação, afinal?

Mas não podia ser ela. Katniss já havia sido traída? Ela teria tido seu coração partido e eu nem sabia?

Meu sangue ferveu. Pensar naquela garotinha indefesa chorando por uma traição era muito doloroso.

– Não pode ser – murmurei.

– Não pode ser o que?

– O nome dela... Era mesmo Katniss? – eu estava incrédulo. – Qual era o sobrenome?

– Por que o interesse? – perguntou ele, com cara de desafio.

– Qual era o sobrenome? – perguntei mais firme.

– Everdeen.

Caí da prancha. Não era possível. Simplesmente não podia ser possível.

Afundei fundo para que o garoto não visse minha cara. Eu não podia acreditar. Como alguém pode fazer isso com ela? Com aquela garota? Com a minha garota?

– Cara, como você pôde? – subi para a superfície e quase cuspi as palavras.

– Como assim? Você a conhece? – perguntou ele.

– Isso não importa, como você pôde trair justamente Katniss? Não importa que você estava bêbado! Não acredito nisso – cocei minha cabeça. – Olha, desculpa, não sei porque estou brigando com você, mas é que...

– Não vai me dizer que ela é a garota que você beijou hoje?

– E se fosse? – sentei na prancha.

– Olha, você está bem ferrado – ele riu. – Está apaixonado por ela, não está?

O silêncio tomou conta do lugar, até que ele começou a gargalhar.

– Eu sabia! Eu sabia! – dizia ele em meio as gargalhadas. – Comigo foi exatamente igual. Um beijo e você caí por ela. Essa garota destrói a vida de um homem, é melhor você se afastar enquanto ainda não é tão grave.

– Não vou me afastar. Eu sinto que vai dar certo, eu sei que ela gostou de me beijar, sei disso.

– Você mora aonde? – perguntou ele.

– A duas quadras daqui.

– Como acha que daria certo se ela mora na Califórnia e voltará daqui poucos dias? Cerca de uma semana e meia, certo? – ele sorriu. – Confie em mim. Não faça isso.

A ficha caiu em mim como um balde de água fria. Claro que não daria certo. Katniss mora a um abismo de mim. Seria impossível.

Senti minha visão ficar turva. Eu estava quase chorando. Sou um idiota apaixonado mesmo, meu Deus. Preciso urgentemente de tratamento contra paixão.

– Cara, enxuga essas lágrimas, você está quase chorando – disse ele. – Qual é seu nome?

– Peeta, e o seu?

Gale. Gale Hawthorne. Vou embora daqui uma semana e meia, também. Moro na Califórnia, assim como a sua queridinha, estudo até na mesma escola.

– Que azar – ri. – Tem dezessete anos também?

– Sim.

– Tenho dezoito – ri da cara dele como se fossemos crianças competindo quem era o mais velho.

Permanecemos olhando o mar quando finalmente as ondas resolveram aparecer.

POV. FINNICK

Engoli o Doritos que havia em minhas mãos e tomei um gole da Coca-cola que encontrei na geladeira. Hoje meus pais chegariam de viajem, teria que arrumar toda a bagunça da casa sozinho. Os malditos dos meus irmãos estavam pegando garotas por aí, desgraçados.

Meu celular vibrou. Era Clove. O que essa menina quereria comigo?

– Oi, Clove?

– Finnick, você viu a Annie?

– Não. Por que teria?

– Oras, você era o namoradinho dela – ela riu.

– Era – sintonizei e desliguei.

Sabia que tinha sido grosso, mas eu já estava mal o suficiente por causa daquela ruiva, não queria outra garota na minha cabeça, querendo encher o saco.

Saí de meus devaneios quando alguém bateu na porta. Saco. Levantei com dificuldade e deixei uma grande quantidade de salgadinho cair no chão. Abri a porta e o susto foi imediato.

Era ela. Era a ruiva dos olhos verdes que hipnotizavam-me.

– Olá, Finnick – disse Annie. – Eu vim procurar pelo Peeta, ou pela Katniss... Viu algum dos dois?

Ela parecia bem. Ela parecia fodidamente bem. Será que ela nem se importava mais comigo? Será que as lágrimas que vi ela derramar eram fingimento? Ela seria do tipo “pega e larga”?

– Finnick?

– Ah, desculpa. Eles não estão aqui não... Por que? – acordei do transe.

– Nada demais... Sabia que eles se beijaram hoje? – ela sorriu.

Estremeci. Eu sentia minhas mãos suarem como se eu estivesse debaixo do sol, meu coração batia tão forte que eu achava que enfartaria por causa do sorriso dela.

Ela era tão perfeita.

– Fiquei sabendo, Peeta me contou, depois ele foi surfar. Ele está apaixonado pela sua amiga, Annie – sorri.

– Katniss também está apaixonada por ele, só não admite. Imagino os tiques nervosos que ela está tendo agora. Ela tem muito medo de se apaixonar novamente, depois que teve o coração partido, ela nunca mais quis alguém dentro do coração dela – a expressão dela ficou triste. – Sorte que não sou assim.

– Por que?

– Já tive meu coração partido, e dói muito – ela forçou um sorriso. Eu percebi as lágrimas pendendo em suas pálpebras.

– Também já tive – murmurei.

– E quem teve a honra?

Fiquei em silêncio. Depois de um tempo, resolvi tomar uma atitude:

– A garota que está falando comigo agora mesmo.

As lágrimas escorreram pelo rosto dela como cachoeiras. Ela ficava linda até chorando, seus lábios criavam um beicinho muito fofo... Os lábios dela. Eu precisava tocar aqueles lábios.

Comecei a aproximar-me devagar. Segurei suas duas mãos, para ver se ela fugiria, mas ela não o fez. Pelo contrário, ela fechou seus olhos e seus lábios só faltavam pulsar de ansiedade. Ela também queria meus beijos. Sorri feito um bobo.

Eu era patético.

Eu não aguentava mais. Agarrei suas costas com os braços e selei nossos lábios. Estávamos desesperados, assim como beijo. Puxei-a para dentro de casa e fechei a porta sem desgrudar dela. Nossas línguas brincavam enquanto suas mãos delicadas bagunçavam meu cabelo e eu só faltava arrancar o vestido fofo dela.

Minha vida tinha voltado a ser boa.

POV. KATNISS

– Katniss, chega de chorar. Pra que tudo isso? – perguntou Madge.

Não sabia porque tinha corrido para a casa dela, mas precisava desabafar com alguém que não fosse tão íntimo quanto Annie e Clove. Madge era a pessoa perfeita para a ocasião. Delly também estava aqui.

– Eu sou uma idiota – bufei. – Nunca devia ter beijado Peeta.

Eu estava encolhida em cima de sua cama, com a cabeça entre as pernas. Eu era horrível chorando, meu rosto ficava vermelho e meus olhos também, ninguém merecia ver essa cena.

– Katniss, você está apaixonada por ele e ele também está por você, devia aproveitar ao invés de ficar se arrependendo disso – disse Delly.

– Ele não está apaixonado por mim. Imagina só, Peeta Mellark apaixonado por mim... Conta outra – ri sarcasticamente.

– Só você não percebe. Ele te mede de cima a baixo toda vez que te vê, os olhos dele brilham quando você chega perto dele, ele só falta se morder pra esconder isso, mas não consegue. Você é a única que não percebeu ainda. Sou amiga dele, o conheço a muito tempo, sei o que ele está sentindo.

Fiquei quieta. Até parece que alguém como Peeta, o loiro sedutor, o rosto de revista, o cara que serviria fácil para revistas femininas, olharia para mim. Peeta tem rosto de quem merece uma modelo daquelas bem gostosas.

Isso doía tanto.

Por que raios ele me beijou? Por que ele tinha que criar essa angústia na minha vida? Eu só fui mais uma na lista das ficadas dele. Apenas mais uma garota.

– Ei, chega – Madge abraçou-me. – Chega de chorar. Por favor. Ou você vai aproveitar o mísero tempo que você terá com esse garoto ou esquece ele de vez. Eu te recomendo a opção um. Melhor tê-lo do que ficar sofrendo sem ele. Peeta gosta de você. Eu não tenho dúvidas. Ele está caidinho por você. Ele nunca ficou assim por nenhuma garota, você é a primeira.

Sorri escondido, entre as minhas pernas. Seria verdade? Será que ele poderia mesmo gostar de mim?

Não. Eu não podia iludir-me assim. Passei meses para superar Gale, não estragaria minha felicidade novamente.

– Posso contar uma coisa pra você, Kat? – Delly sentou-se ao meu lado. – Só Madge sabe disso, mas eu vou contar apenas para abrir os seus olhos e não deixar você acabar com a sua chance.

“Em vinte e dois anos eu aprendi uma lição. Não devemos deixar as chances irem embora, não devemos ter medo de fazer algo, mesmo que pareça ser loucura. Porque não é. O arrependimento é óbvio.”

“Quando eu tinha apenas quinze anos eu fui para uma cidade interiorana com meu pai e... Bem, eu conheci um garoto. Acho que você pode imaginar como as coisas aconteceram. Nós nos apaixonamos, mas simplesmente resolvemos deixar para lá, por achar que não daria certo. Em dois meses eu iria embora, e ele era quatro anos mais velho que eu, ia começar a faculdade em outra cidade próxima, mas era muito longe de onde eu moro. Simplesmente resolvemos tentar nos esquecer. Bem... Não foi isso que aconteceu.”

“As pessoas que eu conheço me perguntam por que eu não tenho ninguém, por que eu não sou casada e tenho uma vida formada... A resposta talvez seja exatamente essa. Eu nunca consegui esquecer o garoto moreno dos meus quinze anos.”

“Sei que parece loucura, sei que sou uma maluca obcecada por um garoto que provavelmente nem se lembra mais que eu existo. Deve estar casado, com filhos e tudo mais, e eu aqui, sofrendo por alguém que eu desisti pela mesma razão que você está desistindo de Peeta. Ainda acha que é o certo a fazer?”

Gelei. Isso seria mesmo verdade? Delly parecia ser uma pessoa tão feliz, tão atenciosa, como se a vida dela fosse normal e feliz, do jeito que é. Nunca tive uma conversa com ela, não fazia ideia desse sofrimento.

– Isso... É sério? – perguntei, tirando a cara das pernas e olhando sua expressão. Ela chorava. Chorava baixinho, sem soluços, sem chamar atenção.

A vida toda dela teria sido assim? Choros escondidos, sofrimento silencioso, por causa de um garoto que ela conheceu em uma viagem?

– Acha que não é? – ela secou as lágrimas. – Não faça o mesmo com você. Isso pode dar certo. Pelo menos por esses dias. Melhor do que ficar na mesma situação que eu.

– Eu... Eu sinto muito mesmo – foi tudo o que consegui dizer.

– Ainda vai desistir do garoto? – perguntou Madge.

Demorei um pouco para responder:

– Não sei... Acho que... não.

POV. PEETA

– Até a próxima, cara – despedi-me de Gale e segui caminho à minha casa.

De repente, ouvi gritos chamando meu nome. A voz. Eu conhecia aquela voz.

– Peeta! Espere – a voz que não saía da minha cabeça estava atrás de mim.

– Katniss? Tudo bem? – virei-me.

Ela estava ofegante, seus cabelos presos em um coque meio solto e seu rosto estava vermelho e inchado. Corei ao lembrar do beijo

– Katniss... Você estava chorando? – perguntei e a vi beliscar o rosto. Talvez na tentativa de tirar essa expressão de choro.

– Talvez...

– Por que?

– Estava com medo – respondeu ela.

Ela estava corada, olhando para os pés e apertando os dedos. Katniss ficava tão fofa com vergonha.

– Medo de que?

– De fazer uma coisa – ela levantou o olhar e começou a me encarar. Ou melhor, encarar a minha boca.

– Que coisa?

– Isso – e se jogou em cima de mim.

Ela me beijou ferozmente, como se dependesse daquilo para continuar viva. Suas mãos bagunçavam o meu cabelo e as minhas a traziam para mais perto.

Era indescritível aquele momento.

– E... Não... Está mais? – perguntei enquanto ela me dava selinhos.

– O que... você... acha?

– Que... vou passar... o resto... do... meu dia... agarrado... com você – respondi.

Katniss me soltou e passou seus braços em volta do meu pescoço.

– Acho que você está certo.


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