Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 42
Capítulo 42




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Minha razão… eu… -gaguejou envergonhado por ser pego. -é…

Paulina- Me dê. - estendeu a mão fuzilando-o com o olhar.

CD- Desculpa eu estava… - entregou o aparelho a ela  sendo interrompido em seu discurso.

Paulina- Bisbilhotando as minhas coisas. - o contrariou  séria, colocando para o lado os cabelos do menino. - Vem aqui fora, me diz. -se levantou abrindo as portas de vidro que dava acesso a varanda abrindo seus aplicativos, tentando notar algo diferente.

Ele foi atrás dela. - Me desculpa, vi umas notificações chegarem ontem e fiquei incomodado, como não temos algo… bem, sólido… fiquei inseguro, cheio de cara investindo pesado em você.

Paulina revirou os olhos bufando irritada. - Carlos Daniel você… Você… mandou uma foto do seu… - se chocou digitando depressa, respondendo a Khamon em suas colocações.

CD- Hã… Mandei! Tora pra ele, madeirona, riola que é pra ele ver que aqui você não passa necessidade nenhuma e não se impressiona. -confessou sentindo-se um tanto envergonhado. - E não me importo se não gostou, okay? É que você não havia lido, mas o cara está fantasiando horrores.

Paulina riu debochando do jeito convencido. - Mas você visualizou e respondeu, agora serei obrigda a me retratar e ter contato com alguém diante de uma situação que eu apenas levei como um elogio na ocasião. - explicou irritada. - Você está fantasiando.

CD-  Está rindo do que ? Eu tinha que tomar uma atitude de macho e mostrar pra ele que aqui o sistema é bruto e… - foi interrompido por uma gargalhada. - O que foi, menina? Vai ficar me ridicularizando ?

Paulina- Não, é que… Achei bem maduro da sua parte. - seguiu conferindo tudo o que havia feito e ele observava bem de perto. - Grosseiro demais.

CD- E o Dante? - questionou acariciando o rosto dela levemente.

Paulina- Jamais faça isso sem permissão. -foi firme enquanto encarava séria. - Babaquice demais.

CD- Tenho ciúmes! Fui impulsivo, não quero te perder pra ninguém, eles te desejam, meu amor. - se aproximou beijando os cabelos dela.

Paulina- Não me beije, estou com raiva. - se afastou  fitando a paisagem linda naquela noite.

CD- Me perdoe, neném.

Paulina- Faz um drink pra mim? Cuba libre baby? - pediu ignorando-o e também o surpreendendo.

CD- Não vai brigar mais ? Não vai querer ver o meu celular? Quer beber? - questionou estranhando o comportamento, sua consciência entendia dado a seus atos que aquela já não era a mesma.

Paulina- Não! Só quero um drink, estou com a mente a milhão e isso agora é… supérfluo. Se um dia eu quiser ver o seu celular você mesmo vai ter que desbloquear pra mim. - envolveu os braços em seu pescoço.

Ele a fitou desconfiado. - Hmm…  Não se importa?

Paulina- Me importo, mas como disse, lealdade não se implora. -o fitou designada e pensativa. - Só quero ficar bem, com ou sem você.

Ele a abraçou forte, precisando muito de seu calor. - Como se sente?

Paulina- Ainda tentando absorver tantas informações e sentimentos adversos, decepcionada com algumas coisas referente aos meus “pais”, mas não quero… falar sobre isso. Já passou a fase de sofrer pelo o que esperava das pessoas, tenho meu filho, esse tem que ser o meu foco.

CD- Sim baby, claro que sim… - a beijou brevemente e ela desviou - Se quiser conversar sobre isso, estarei aqui sempre disposto, sempre seu.

Ela sorriu e o fitou de baixo para cima, sua mirada parecia mergulhar em seus olhos quando sedutoramente encontrara, confundindo-o da cabeça aos pés. -Faz uma bebida pra mim baby? Vou por um biquíni, gostaria de dar um mergulho de piscina mesmo. - pediu entrando com ele.

CD- Faço tudo o que você quiser bebezinha. - beijou-a no pescoço abraçando-a porta trás.

Paulina o afastou um pouco fitando o bebê deitado para o lado todo desajeitado e indo até ele.

Que pecadinho, o bebê da mamãe. - o pegou com cuidado reparando no celular de Carlos Daniel ao lado do menino. - colocou o menino para jogar e ele nem saiu da primeira tela amor, tem que ser para assistir, ele não consegue.

CD- Eu sei, mas engano que sim. Apoio, digo que está sendo incrível e que tenho orgulho, ele fica tão feliz. - foi até os dois beijando os cabelos do pequeno.

Paulina sorriu realizada observando-o. - Vou colocá-lo no carrinho, para ficar em nossa vista.

 

 

 

 

 

É a criatura mais linda e saborosa que eu já vi. - puxou o ar entre os dentes deslizando os lábios na bochecha dela. - fico louco de olhar assim para você… sinto isso desde a primeira vez que te vi, como um maldito pervertido, mas… ainda bem que foi assim. -deslizou o nariz por seu pescoço, roçando levemente seus lábios ali, a língua.

Paulina riu bebendo um pouco mais de seu drink e deixando-o na bandeja na borda da piscina, e impulsionando seus quadris para frente afundou na água mergulhando sensualmente para longe dele,  jogando as pernas em sincronia a braçadas longas, levando seu corpo pra o outro lado da piscina. 

 

Observava desejoso, enquanto oferecia aquele espetáculo tão sexy a ele. Preso a seus encantos sem se quer querer escapar, inseguro, pois a sentia ainda mais fria e pensativa depois de conversar com o pai. Estranhando completamente seu controle emocional diante daquele “encontro”,  era uma incógnita ainda maior para ele agora, sem dúvida aquela mulher agora era outra. Amava com medo e em todos os momentos se questionava se amava sozinho.

“Esse velho tinha que aparecer e atrapalhar o meu relacionamento, me odiando pode contar as minhas “baguncinhas” para o meu amor, que não vai querer saber nada de Carlos Daniel. Ou vai? Isso é passado, sim passado, passado, mas se ele contar… -pensou preocupado demais. - Que mulher  vai entender o cara que gosta desses “jogos”, bem… a Paulina acredito que não. E se quiser fazer de vingança? Não! Prefiro a morte! Paulina não pode saber disso., nunca. Morro se minha mulher me pedir uma coisas dessas.“  –admirou desejoso sem tirar os olhos dela.

Ele se levantou caminhando até o “bar” de arquitetura sofisticada naquele espaço, pegou alguns itens em uma mini adega embaixo da bancada, uma garrafa de Rum e logo começou a misturar os líquidos…

“Não quis olhar meu celular, bem… graças a Deus, preciso apagar todos os meus vestígios de solteirisse. Dar adeus a todas as bebezonas, todas… Quase infartei com a possibilidade dela querer o meu aparelho,  mas também fiquei frustrado, porra… Custa dar sinais? Não quer me falar sobre os sentimentos, está bebendo e ainda quer mais…não está nem aí pra mim, é certo. Me desafia em cada olhar e é nítido que não precisa de mim, não ama, mas quer estar aqui… E eu fico louco por ela, ainda mais louco, por ela… Só que os outros também, e ainda me olha e diz que quer só sexo…”. - pensava intrigado juntando tudo em uma bandeja e caminhando de volta até onde estava.

Paulina- O que vai fazer? - questionou boiando na piscina, reparando sem pudores no volume  marcado na sunga e o quão lindo era aquele homem enquanto caminha em direção a si e se ajeitava para se sentar.

CD- Mais Cuba libre para minha bebê. -murmurou espremendo dois limões e misturando com duas doses de rum. - Me disse que quer beber, sou o cara que faz seus drinks. - sorriu sedutor e cauteloso, enquanto misturava outros sabores aquela bebida , não sabia ao certo como lidar com ela naquele momento. - Caprichado neném. 

Paulina- Faz um copo grandão. - sorriu bebendo a dose pura que ele havia restado no copo dosador. - Bebo com você.

Ele a fitava inseguro e apaixonado, observando os gestos, olhares… jamais havia visto de tal forma, não que tivesse algo errado, mas sentia a dura insegurança ao vê-la tão  diferente do habitual. Tudo havia mudado tanto naqueles 3  anos, mas sentia que a mudança de “humor” atual se dava a tal conversa com o pai.

CD- Assim vai ficar crazy rápido  amor. -beijou a boca dela sem poder mais resistir. - Drink pronto. - jogou seu corpo para dentro da piscina, trazendo o corpo dela para si, se arrepiando por completo pela água por seu toque, fervendo com um simples contato.

Paulina o abraçou forte entregando seu calor, procurando naquele toque o alívio que precisava para seu coração.

Perfeita. -murmurou deslizando as mãos por suas costas, sentindo a maciez da pele  a curvatura da cintura fina, acariciando como se seduzisse cada centímetro. -Vai ficar tudo bem. - beijou os cabelos dela, buscando seu rosto. - Estou aqui com você. - sussurrou tentando não prestar atenção no corpo lindo que via, na pele quente que o tocava. Realmente tentava com que seu instinto de macho não o fizesse parecer insensível diante daquela realidade.

Paulina riu sentindo o membro respondendo ao simples resvalar em sua pele e para vê-lo perder as estruturas o tocou enquanto explicava, apertando e deslizando a mão pelo cumprimento fazendo-o gemer em meio a fala.

CD- Hey… - murmurou entre dentes. - você quer ? - questionou fitando-a intensamente encostando na borda da piscina. - Estava tentando te decifrar.

Paulina sorriu tirando seu membro de dentro da sunga, subindo e descendo a mão fechada em torno dele, macia e competente como nenhuma outra, fazendo-o engolir em seco buscando o olhar dela, tão intenso e arrebatador.

CD- Fiquei confuso vida, te vi pensativa, aí do nada o biquininho menor que tudo. Que biquíni é esse? Quer me matar? -questionou tomando um de seus seios, apertando com a mão cheia, afastando o biquíni, sugando o mamilo,  ansioso.

Paulina- Gostou?  Me deixa fazer. - pediu esfregando-se  a ele. - Desde que… estamos tendo isso… Não me deixa te tocar direito. - disse manhosa, deslizando a boca por seu pescoço e peitoral, enquanto arranhava levemente seu abdômen.

Ele tomou seus lábios com loucura, apertando-a contra si, sentindo os seios de encontro a seu peito, o corpo delicado e lindo fervendo contra o seu, despertava nele os desejos mais profanos. Deslizou as mãos para a bunda dela, apertando forte entre as mãos, esfregando-a contra o membro livre.

CD- Quero devorar você. - foi beijando e sugando a pele do pescoço, mandíbula, sabia que deixaria marcas por ali, mas o desejo de tê-la era ainda maior. - Quando me olha eu tenho vontade de estar… dentro de você, bem dentro. - sussurrava em seu pescoço enquanto deslizava os lábios e a língua por ali.

Sem esperar guiou seus dedos por entre suas pernas, jogando o tecido do biquíni de lado, tocando seu vale molhado e sensível, sentindo-a tão macia e quente. - Gosto que me toque, mas não posso resistir, se te sinto já quero segurar você e meter tantas vezes…

Paulina gemeu pela sensação,  se afastando um pouco. - Disse que quero tocar você, ficar no comando, entende? - sussurrou mordiscando a orelha dele, apertando entre as mãos suas costas, sentindo cada músculo.

CD- Mal posso aguentar, querida. -beijou o pescoço dela faminto daquela pele que emanava paixão, massageando a bunda grande esfregando insinuante a ereção a ela.  – Deliciosa, meu bem…

Paulina- Deixe-me ditar as regras, hum… -sussurrou deslizando as unhas pelas costas musculosas, arrancando suspiros daquele homem tão grande. - Ir por cima, te tocar e fazer o que eu quero.

Ele suspirou ouvindo ofegante aquela proposta, seus dedos sentiam a carne tão gostosa, viciando-o mais e mais, dedos médio e anelar afundados nela, entrando e saindo da abertura apertada e melada, alimentando o tesão que ele sentia ao vê-la vibrar em excitação, se contraindo, perdendo a sustenção das pernas diante dos espasmos  que lhe causava. Carlos Daniel aproveitando-se da sensibilidade agarrou suas pernas, suspendo-as em sua cintura, deixando-a sentir o membro pressionado e petrificado entre eles.

Paulina- Ahh…  amor. -gemeu ofegante apertando-o contra si.

Sorriu satisfeito, arrastando a parte de cima do biquíni dela, liberando os seios grandes para si desejoso, fitando-os intensamente rodeou os lábios em volta do mamilo pequeno  sugando-o e rodeando a língua quente.

Ela jogou a cabeça para trás arqueado-se e segurando os cabelos dele, se deliciando com a sensação sua respiração entrecortada, o homem faminto se deliciava e queria mais e a única certeza que tinha era que desejava também queimar naquele fogo…

Carlos Daniel mirou seus olhos tão intensamente buscando sua boca, quando uma pequena figura que se aproximava roubou-lhe a atenção.

 

Filho? - disse corrigindo a postura imediatamente.

Paulina afundou na água mergulhando para longe dele, tentando acalmar seu corpo, frustrada e temendo aquilo mais que tudo. Seu pequeno ali tão perto do sexo que desejava ter.

Arthur o fitou já tirando o shorts de um pijama que Paulina havia posto minutos antes.

Nossa nem me dizeu piscina, Athui gota tanto… -seguiu tentando arrancar a frauda.

CD- Acordou o meu amor. - disse caminhando lentamente na água preocupado com seu “estado”. - Vem aqui com o papai… eu tiro para você, meu neném. Como desceu do carrinho? Não estava com cinto ? Está inteligente demais esse menino, cheio de arte.

Arthur- Athui pode pelado nadai, aqui? - questionou fitando Paulina aparecer do outro lado. - Ola mamãe, nem gota do Thui, ela não tas ele pla nadai.

Paulina sorriu- Viu Carlos Daniel? Esse drama é a sua parte do DNA dele.  –sorriu e nadou até perto dos dois

CD- Somente somos loucos por sua atenção. - respondeu satisfeito, fitando-a intensamente.

Paulina- Deixa que a mamãe tira a sua roupa. -murmurou ficando entre o bebê que estava em pé na borda da piscina e Carlos Daniel que estava no para peito fazendo com que encostasse em sua bunda. - Pronto, pronto…

Carlos Daniel suspirou arrepiando-se por completo, esfregou-se a ela naquele jogo de provocação, segurando a cintura.

CD- Vou… colocar uma bermuda e já pego uma sunguinha pra ele. E vou aguardar até que você… possa…- segurou o corpo dela de encontro ao seu sussurrando em seu ouvido. - tirar a minha roupa, sua gostosa.

Saiu da piscina fitando-a sedento e bagunçando os cabelos do menino.

CD- Te amo moleque, sou muito muito mais feliz por ser seu pai. -disse paciente e um tanto frustrado.

Arthur sorriu- Ele ama o Athui, viu mamãe ?

Paulina sorriu emocionada pelo brilho que via no olhar do pequeno,  pelo sorriso ainda  incompleto e feliz demais rasgando em suas bochechas.

Paulina- Você é muito amado, meu anjo…  – o beijou com amor. - Seus papais te amam muito, a vovó Cecília, a tia Carol, o vô Hugo…

A criança iniciou um choro alto fitando a mãe.

O pai voltou depressa ainda colocando a bermuda e trazendo uma fralda apropriada para água. - Que foi bebê do papai?

Paulina mirou-o com paixão. - Está emocionado por dizermos que o amamos, Carlos Daniel! Você acredita que nosso filho está emocionado? Um bebê amor…

Ele se sentou ao lado dos dois completamente derretido.

—Que menino inteligente, meu Deus… amor, as vezes não acredito que mereço tanto. Ele faz umas coisas com essa idade que… penso que somos tão sortudos por sermos pais dele. -sorria enquanto mudava a roupa. - obrigada por me dar esse menino tão lindo. É a confirmação do nosso amor sabe, só um amor tão intenso poderia gerar uma criança tão especial assim.

Paulina engoliu em seco, se levantando, tentando quebrar aquele clima. Mexida demais com a maneira como se davam as coisas, feliz e dividida.

Ele a fitou entristecido e conformado com a indiferença, pagaria o preço para estar ali, sabia que seria doloroso o processo.

Paulina- Definitivamente a melhor coisa que proporcionamos um ao outro.

 

Manhã seguinte:

 

 

 

Bom dia linda, como estão ? - disse feliz assim que Paulina atendeu aquela chamada.

Paulina- Muito bem dona Cecilia, nos divertindo muito… Arthurzinho louco pelo pai, empolgado, acho que nunca vi meu filho tão realizado.

Cecília- E o Carlos Daniel já não cabe  si, me mandou inúmeras fotos logo pela manhã, fizemos uma chamada de vídeo e estavam na praia.

Paulina- Sim, acordei agora e os bonitos não estavam aqui! - sorriu abrindo a cortina e indo até a cobertura olhando o mar agitado. - Está se dedicando bastante ao menino, vejo a felicidade estampada em seus olhos… Fica lindo quando sorri e… bem…

Cecília sorriu- Sim meu bem, sem dúvidas são lindos os dois. - deu uma gargalhada vendo o jeito apaixonada como falava. - Mas o motivo real da minha ligação foi dizer que estamos organizando uma festa de aniversário para o meu grande bebezão, os vinte e seis anos do Carlos Daniel tem que ser comemorados em grande estilo, então quero que o convença a estar aqui e comemorar, porque o chato já se recusou.

Paulina- Meu Deus, havia me esquecido completamente… é em quatro dias… -sorriu tocando os próprios lábios tendo um insite. - Já é um homem.

Cecília- Quando se conheceram já era um homem, o que acontece é que foi um pervertido juvenil . - riu. - Mas agora eu amo que seja assim, porque temos você, menina.

Paulina- Sim Dona Cecília…

Cecília - Me chame de Cecília! Tanto tempo e me trata assim… Carolina e eu, estamos organizando uma surpresa para ele e…

 

 

 

Me embaralhei todo, mexi no celular dela e ela viu, me queimei com a minha garota… uma vergonha daquelas.  Fui otário e controlador. Mas me derreti vendo que mudou o nome no meu contato para “Amor”, porque antes eu era somente “pai do Arthur” - deslizou a mão pelo rosto realmente frustrado com a situação e beijou o bebê que dormia com a cabecinha em seu ombro.

Leo- O garotão do tio Léo apagou mesmo, em?

O pai sorriu orgulhoso. - Acordou às 7:00 da manhã comigo, caminhamos pela orla observando o mar, tomamos café da manhã em um barco lindo, deixei peladão no mar um pouco no meu colo, comeu areia, jogou água de coco nos cabelos como se fosse de refrescar e quase se afogou. Correu em meio a umas gostosas se bronzeando e até tremi indo buscar ele… por puro auto controle mesmo… mas assim, orgulho desse carinha.

Leo- Eu ia zoar essa bolsinha que está carregando, mas sei que é dele então… vou perdoar. - empurrou a bolsa de bebê no ombro do amigo. - comprou de tudo.

CD- Saí com a criança e deixei a Deusa dormindo, comprei café da manhã pra ela também, umas bermudas pra mim, brinquedinho pro bebê … sou pai desse lindo- disse

sorridente, chamando atenção de algumas jovens que passavam por eles.

Leo- Está mudado, em cara, as vezes me assusta. Mas estou feliz em te ver assim tão…realizado, assustado, mas feliz. - sorriu deslizando a mão levemente pelos cabelos do menino. - Sou tio desse lindão e fico bobo.

CD- Já são onze horas, o que era tão urgente que precisava me ver? Paulina deve ter acordado.

Leo- Irmão, deu muito ruim com o Will, os seguranças do Dante o pegaram , e está muito mal… Cuidei da internação e já encaminhei um advogado para seguir cuidando, - disse ainda digitando algumas mensagens. - se conseguiram  com que falasse algo, você está correndo perigo.

CD- Porra, como? O Will já tem anos na carreira investigativa e… - suspirou preocupado. - Dê todo suporte a ele e a família, eu não tenho medo desse cara.

Leo- Irmão, sei que teme por sua garota, mas… o pai dela é barra pesada e não podemos ignorar isso. Não fica se metendo nessas coisas, mas a proteja, talvez tenha que a proteger até dele.

CD- Preciso saber tudo, Léo. Esse cara é muito estranho, não vou me conformar até saber tudo dele. É avô do meu filho, tem noção ?

Leo- Teimoso, depois não diz que não avisei. Cara… vim para te dizer que iriei retornar a Miami para fazer o acompanhamento pediátrico da minha bebezinha. É muito novinha para ficar de vôo em vôo, mas preciso acompanhar a saúde dela, o desenvolvimento. E também a babá tem pendência e  pessoas, enfim… tem bastante tempo viajando conosco… Miami me chama, aproveita a sua família e cuidado, tá? Não dê sorte ao azar, já comuniquei o motorista do ocorrido e tem um segurança nesse andar e outro no andar de baixo somente para precaução.

CD- Vai lá, cara. Aproveita cada fase dela… E quanto a nós, pode ficar tranquilo! Vamos administrando os ocorridos.

Leo- Sabe que se não voltar para perto de sua mãe até depois de amanhã ela te mata, não é? É seu aniversário e ela já disse 18 vezes. Outra coisa, pegou na mochila que usava um envelope… Aquele teu exame completo lá. - entregou o envelope a ela. -  Tudo certo com seu sistema reprodutivo, zero doenças. Tá querendo fazer outro filho, doido?

CD- Querer eu quero, mas a Paulina não quer nunca mais. Isso é porque ela  me pediu.

Leo- Nossa, você é todo queimado mesmo com ela.

CD- Irmão só quero me livrar de todo tipo de barreira, ela não entende, mas… O pai aqui é adestrador de piriquita, fiquei puto, não sou qualquer um para que não queira… Isso também é direito dela e tenho que respeitar, mas o lance é provar que não sou nenhum podre com doença.

Leo- Eu acho o ideal, devido ao histórico. Isso somente tem a ver com proteção e eu também não confiaria em nenhum de nos dois se acaso fosse mulher.

CD- Obrigada Leonardo, mais algum esculacho? Uma lição ?

Léo- Vou indo engraçadão. - deu um abraço e um aperto de mão.

CD- Cuide bem da minha afilhadinha, me dê notícias.

 

 

 

CD- Acordou vidinha. - sorriu feliz indo em direção ao carrinho do bebê para colocá-lo e ela o seguiu com o olhar mortal. - Que linda meu bem, para delírio de Carlos Daniel Bracho todos os dias um biquíni perigoso diferente.

Paulina- Sim, tem um tempo… Onde estavam? Ele está todo sujo Carlos Daniel, não devia tê-lo deixado dormir puro grude. - questionou tentando mascarar sua irritação fitando a camiseta que ele estava no ombro cair no chão.

Ele olhou confuso observando suas feições, as falas curtas acompanhada do jeito desconfiado, e caminhou até uma mesa no canto deixando as sacolas ali.

CD- Passeando com nosso menino, ele tem que se sujar, curtir, pisar na areia… dormiu muito pouco durante a madrugada, desregulamos todos os horários dele, está cansado…  – justificou olhando-a nos olhos. - fizemos muitas coisas, fomos muito cedo acompanhar o nascimento de tartarugas em uma área de desova, compramos roupas, comemos frutas exóticas e trouxemos café da manhã pra você. - sorriu de seu jeito  caminhando até ela preocupado, beijando-a enquanto segurava o rosto delicado entre as mãos. - Como está? -murmurou fitando cada detalhe da figura tão amada e atraente a sua frente, preocupado como nunca, olhava apreensivo.

Paulina- Me olha como se me devorasse. - riu desejosa envolvendo os braços em seu pescoço, na ponta dos pés fitava sedutora os lábios dele bem de perto, querendo dissipar os ciúmes e todos os maus pensamentos que a conversa com Dante a trouxera na noite anterior.

CD- Te devoro todas as vezes que te olho,  o que temos é intenso demais, coisa de alma, não só de pele. - beijou-a no pescoço, inalando apaixonado seu perfume enquanto trazia o corpo pra si, seguindo com os beijos por seu colo, pescoço e bochecha. - Não fica chateada comigo, meu bem. O baby acordou agitado  todo gritando e feliz, tive a ideia de aproveitarmos a manhã no mar, o dia está tão lindo! Tomamos café do outro lado da ilha, conhecemos várias lojas e expliquei várias coisas sobre nossa cultura. -seguiu vendo seu descontentamento. -O turismo ecológico daqui é perfeito, tenho um tour com vocês, já planejei tudo.

Paulina endureceu a feição. - Com o bebê, essa bermuda curta para mostrar o volume e exibir o treino de pernas, sem camiseta e com a mochila do neném.

CD- Está com ciúmes de mim? - questionou abrindo um largo sorriso. -  Não ligo pra nenhuma outra, mesmo que tentem, só vou querer você. - abraçou-a junto a si. - E nenhum café da manhã na praia seria melhor do que acordar provando você, mas estava dormindo tão profundamente. - sussurrou arrastando os lábios por seu pescoço, agarrado ao corpo dela.

Paulina- Não caio na sua conversinha.

Ele agarrou seus quadris apertando a bunda com as mãos cheias.

CD- Que bebezinha má. -beijou sua boca fitando-a em um misto de preocupação e excitação. - Está brava porque não desfrutamos do sexo que desejávamos ter ontem, não é? - questionou beijando seu pescoço, deixando arrepios, acendendo-a aos poucos, seduzindo-a com a língua quente por ali. - Minha Deusa do amor, perfeita.

Paulina-  Viemos pra cá pra que você nem me toque?

CD riu- O que eu mais quero é tocar você e muitas outras coisas mais. Só que ontem o nosso bebê simplesmente resolveu ficar acordado até as três  da manhã, brincando com o paizinho dele e hoje acordou às sete, viu? Saí com ele para gastar energia e pra que ele se lembre de dias memoráveis ao meu lado.

Paulina-  Você que está aí pagando de gostoso com o baby para que reparem em você e a tonta aqui dormindo. Se errar comigo já sabe, né ?

Ele riu apaixonado assistindo aquela cena. - Não dá para disfarçar que eu  sou gostoso. - deu um tapa na bunda dela, apertando em suas mãos. - Não me importa mais ninguém.

Paulina- Já demonstrei recomeçando a minha vida em outro país e com meu filho que só preciso de mim mesma, não preciso de pai ou namoradinho playboy para nada! Se estou aqui é porque eu quero estar, mas… mereça. - disse impaciente.

CD- Quero curar as feridas que eu mesmo causei em você, coração. Vou te merecer. -beijou-lhe a testa. - Vem, vamos tomar sol aqui fora, ficar na piscina, trouxemos comidinhas para você, chocolate belga. E playboy é o meu pau, eu trabalho e sabe que estou construindo novas coisas através de mim. -  a beijou.

Paulina- Hmm… -resmungou se deixando ser beijada por ele. - Estou de olho em você.

CD- Sim continue, meu amor… quero que mantenha seus olhos em mim. -sussurrou espalmando as mãos pela pele de suas costas e barriga, sentindo seu calor, puxando-a mais para si.

Paulina- Se quer ser meu, será só meu. - o beijou desejosa e sedenta daquele amor, apaixonada como se recordava ser por aquele homem, querendo viver intensamente aquela ardente paixão.

CD- Brincando com fogo logo cedo, menina . - sussurrou descendo beijos pelo pescoço dela e esfregando-se a ela, insinuante.

Paulina- Com um beijo… - riu desejosa sentindo o membro recostar-se a ela, o corpo grande e quente.

CD- Fico assim só de me olhar, a maneira como olha e me chama, tão intensa. -a beijou. - Minha razão… Pegue umas toalhas para nós, vou preparar a bandeja de café da manhã  pra você, ser só o seu gostoso. - beijou-a no pescoço.

Paulina o seguiu com o olhar e logo saiu em direção a piscina, procurando naquele espaço o que pedira.

 

 

 

Em algum lugar, perto  dali…

 

 

 

Tenho certeza que foi esse filho da puta! Da próxima vez vou matar os capangas ou sei lá o que esse moleque contratou! Não me importo!  –disse olhando a enorme tela e tentando controlar um drone em uma enorme sala. - Tenho certeza que é esse apartamento o mais luxuoso.

Jones- Sim chefe, pelas indicações é esse… olha lá, tem duas pessoas… aproxime ainda mais…

Dante- Mais é claro que vou… - murmurou enraivecido controlando o equipamento para mais próximo dos dois.

Jones- Senhor Dante eu acho… melhor…

Dante- Vou até o final… não me importa se… - silenciou-se chocado sem conseguir se quer controlar aquele equipamento.

Jones- Uuuuu sexo quente… -murmurou vendo Carlos Daniel se deliciar entre os seios da mulher sentada a borda da piscina.

Dante- Que… Filho da puta. Para com essa porra! Desliga. -disse apertando vários botões tentando desligar, quando por si só o drone cai na piscina bem próximo aos dois, com Carlos Daniel tentando tapar sua mulher e a imagem se esvaindo em seguida.

Dante- TÁ OLHANDO O QUE, SEU PUTO?!

—gritou  desligando a tela gigante de cabeça quente, andando de um lado para outro. -Porra, nesse momento que o cara queria ser cego… - jogou tudo o que tinha sobre a mesa ao chão. - CARAMBAA PAULINAAAAAA! QUE ÓDIO! PORRA, PUTA QUE ME PARIU, COMO DESVER? COMO? QUE CARA NOJENTO, GULOSO DE MERDA! CREDOOOO!

Jones- Caramba seu Dante, tua filha? - questionou com uma cara de fome das piores.

Dante puxou o teclado do computador e arrancando bruscamente o fio jogou em direção, acertando-o entre pescoço e ombro mesmo tentando desviar. - SAIA DAQUI OTÁRIO DE MERDA, PORCO! - gritou fazendo-o sair imediatamente.

Chutou o teclado para longe, o ódio  que sentia parecia ferver em suas veias junto a sua corrente sanguínea. - Porra… tão delicadinha… fazendo essas coisas… merda de visão! Inferno!


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Notas finais do capítulo

A trama se adensa…



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