Un Lazo Que Nos Une escrita por Raqueel Souza


Capítulo 41
Invasão


Notas iniciais do capítulo

Boa tardeeeeee, meninaaas!

Capítulo que não aguentei guardar só pra mim, beijoooos



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Virou-se rapidamente, agarrando-a junto a seu 
corpo e puxando os cabelos dela rente a nuca, aproximando-se de seus lábios, tão maior que ela. - Diz pra mim, Paulina... Você ficou com esse cara? -questionou com os olhos marejando de raiva, enquanto a fitava firme, desesperado tentava acalmar sua respiração.

 

 

Paulina- Me confunde a você, não é? Está me perguntando isso, por que ficou com alguém? - rebateu duvidando da insegurança dele.

CD-Claro que não, só sei pensar em você, meu bem. - beijou brevemente seus lábios. -Conheço esse tipo e te conheço, sei dos teus valores e sei também o quanto está magoada com tantas coisas, não duvido do teu ego. - fitou o bebê e depois se voltou a ela. - Não estou seguro, não demostra me levar a sério ou me querer realmente em sua vida. É uma mulher bonita, sei que te cortejam e enfeitiça até no caminhar, sem esforço algum para fazê-lo. Me diz, o que houve entre você e esse cara para vir tão enfeitiçado assim?

Ela desviou o olhar impaciente com o questionamento. - Só me ajudou a me localizar do outro lado da ilha, me afastei do pessoal para me bronzear e brincar com o Arthur e acabei me perdendo, ele me guiou até um local seguro com o meu bebê onde já estavam os guias responsáveis pela “expedição”. Ele tem uma ilha aqui próxima ao hotel e andando com o menino, nos perdemos, só…

CD- Não houve nada? -questionou de ego ferido.

Paulina- Nenhum beijinho, Carlos Daniel, mas olha que é tentadora a ideia, ok? Não posso negar que recebi convites extraodinários, mas… Não foi esse o propósito que me trouxe aqui. -revirou os olhos.

CD- Um minuto que você deixa a sua mulher aqui com o bebê, e detalhe, bebê já é um sinal que outro cara já visitou ali e os caras não respeitam. Sempre foi assim, eu deveria ter me acostumado.  –comentou revoltado. - Mas aceitar nem fodendo, minha mulher porra.

Paulina- Deve tomar cuidado mesmo, tem razão em se sentir assim, tenho ouvido coisas, baby… que. - ele segurou o rosto dela com uma das mãos.

CD-  Mas agora tem a mim mesmo pra desfrutar de tudo isso. -desceu os lábios por seu pescoço, beijando e deslizando a língua -  o teu homem, o que faz tudo por ti, te da o mundo se pedir, te respeita e te quer pra sempre, hum… -beijou-a intenso e rapidamente. - Peça que te deixem em paz.

Paulina- Isso depende mais de você que de mim. -rebateu fitando-o seriamente.

CD- Não desgrudo nunca mais de você, docinho. Farei valer cada segundo teu vivendo ao meu lado, te darei todo amor do mundo. -beijou a bochecha dela. - Serei o seu melhor amigo, o seu abrigo o colo pra você sentar gostoso que eu sei que você gosta.

Paulina- Idiota. -riu acompanhando com o olhar seu bebê tão inteligente brincar com as formas geométricas e jogar areia nos cabelos. - dê tempo ao tempo “docinho” .

CD- Que tempo, quero ser casado com você, quero ser o dono dos seus pensamentos, o seu amor. -declarou fantasiando inúmeros  momentos ao lado dela.  – Eu quero é mais foder a tua vida em mim, quero que pense em mim o tempo todo, que pense em me dar durante o seu dia todo, não importa o que faça, quero que se apaixone novamente e quero sentir que é louca por mim, que me deseja e me quer, quero sentir que  sou tua razão e quero que saiba que és a minha razão para tudo. -sussurrou degustando a pele dela com a língua, arrastando-a sensualmente de seu pescoço para sua bochecha. - Eres deliciosa, a mais linda e tão mais mulher depois que foi mãe, amo todas as versões, sou louco por você… o que fez comigo, hã? O que tem nesse teu corpo, no mel, no amor que faz?! -cheirou os cabelos se embriagando com seu perfume, mal podendo controlar seus instintos.

Paulina- Não está indo com calma, lembra? -murmurou excitada e balançada com as palavras, arrepiada com o hálito gostoso que tocava sua pele. - Não me faça querer estar longe. Me sinto amadurecendo mais e mais a cada dia, como mãe e mulher, descobrindo mais de mim. Foi tudo muito intenso do amor ao sofrimento, prefiro deixar a minha mente trabalhar muito e deixar o coração só me provendo vida mesmo.

CD- Linda, independente, feminina… me tens jogado aos seus pés. -beijou-a no pescoço, apertando a coxa grossa e devorando-a com o olhar. - faço o que você quiser. - deslizou sedutor a mão por debaixo do vestido leve,  ainda em sua coxa apertando  a pele quente.

Paulina- Então eu quero que vá com calma com o que está acontecendo. Que a gente curta intensamente cada momento, mas que entenda que preciso de tempo. Quero me entender melhor, ficar solteira , pensar em mim, no meu bebê, em um projeto de trabalho…

CD- Quer ficar com outras pessoas? É isso? - questionou temendo a resposta, mas realmente tentando entendê-la.

Paulina- Estou priorizando viver intensamente a idade que tenho, quero sair, me divertir, ser jovem, viajar e dançar. Todas essas coisas que uma mulher da minha idade faria e eu ainda não pude desfrutar. Tudo o que sei sobre a vida adulta é como ficar grávida, ser mãe e trabalhar, a coisa mais louca foi ter mudado de país sozinha, mas… Preciso de mais vivências.

CD -Pode fazer tudo isso comigo! Eu te levo, te apresento uns lugares, vamos dançar e curtir as noites intensamente,  mas queira fazer isso comigo, namorando gostosinho. Diz para todos os outros que não te perturbem, porque tem o seu homem. - lambeu o seu rosto, trazendo-a mais para si.

Paulina- Não diz essas coisas. -sorriu desviando o olhar, pairando em seu bebê que estava entretido com areia e inúmeros moldes, com o vento soprando a camiseta e a bermudinha praiana.

CD- Já assumi para todos que conheço que tenho você na minha vida, neném. Não quero viver sem você, limito minha rotina de trabalho, as viagens são inevitáveis, mas prometo voltar logo para você. Estar no nosso lar e cultivar sempre o amor que sentimos, respeitar esse sentimento tão lindo.

Espero o tempo que for. -concordou triste, mas não vencido.

Paulina- Não estou aguentando ver vocês com looks praianos iguais. - confessou encantada fitando seu filho que usava um colar com pequenos búzios igual ao pai. - Lindos os meus homens. -mirou de volta o homem bronzeado e lindo a sua frente, fitando-o como o maior dos enigmas e se levantou de encontro a seu filho.

Carlos Daniel observava atento cada gesto, cada curva e rebolado que dava seus quadris e moldava o andar pelo qual o mesmo era enfeitiçado, até chegar no menino e juntá-lo a seu belo corpo. Orgulhoso por tê-la consigo a fitava admirado, encantado e com tesão que ela estimulava naturalmente, não podia se quer disfarçar, se sentia o mais privilegiado dos homens.

CD- Desconheço bebê mais perfeito. -disse se aproximando dos dois. - lindão.

Arthur sorriu erguendo os bracinhos na direção do pai, deitando em seguida a cabeça em seu ombro.

Paulina- Vou ficar com ciúmes, tudo é “ o papai dele” agora. -disse andando ao lado deles.

CD- Hey… -chamou atenção fazendo-a parar e segurou pela mão. - De mãos dadas, paixão. - beijou-a brevemente se sentindo orgulhoso. - Te amo.

Paulina- Eu também ME amo. - afirmou olho-o nos olhos.

Ele baixou o olhar aceitando paciente.

 

 

Então foi para cá que esse moleque te trouxe para te esconder de mim? - questionou incisivo, fazendo-os parar bruscamente e Paulina desfazer o sorriso que dava a Carlos Daniel.

CD- Vem que eu te mostro o “molecão” aqui. - rebateu grosseiro.

Paulina o puxou pelo braço envergonhada, sem conseguir dizer nada diante da situação embaraçosa.

Ela fitou Dante tentando decifrá-lo depois fitou o “namorado” apreensiva e também as  formas do rosto daquele homem que a fitava com seriedade e encantamento, sem entender tanto ou talvez não querendo entender .

Paulina o fitou com o semblante completamente irritado pela entonação  direciona a si. - Que… quem é você ?

—Você é linda… ainda tão diferente pessoalmente, tem.. traços tão meus.

Paulina - Afff… -murmurou segurando o tipo de “emoção “ que sentia ao presumir quem estava ali. - O que quer ?

Dante a fitou intrigado e emocionado. - Não pensei que fosse capaz de fazer uma criatura tão perfeita. Como esperei por isso, filha. Premeditei dia a dia até poder te ter ao meu lado. - fez menção de abraçá-la, mas ela o empurrou o afastando de si.

Paulina- Está maluco ? -questionou indiferente. Uma coisa é me obrigar a te ouvir ainda que não queira, detalhe… me perseguindo, outra completamente diferente é te aceitar só porque me fez.

—Carlos Daniel baixou o olhar um tanto sem jeito, segurando o bebê que olhava cada detalhe do homem a sua frente, reparando na voz forte, nos gestos, nos olhares que lhes eram lançados, sem entender nada ao certo, mas atento a cada detalhe.

Dante sorriu irônico enxugando uma lágrima teimosa. - Herdou meu gênio de cão, o mesmo senso de justiça e revolta interna.

Paulina- Eu não quero nada seu, nem mais atenção. Sei que existe, agora pode se ausentar novamente por toda a eternidade . - murmurou com revolta.

Dante- Não me importo com o que pensa agora! Você vai me ouvir e vão aceitar que voltei para sua vida agora.

Paulina riu com ironia e quando já estava pronta para jogar toda grosseria diante daquele homem, Carlos Daniel a puxou para si.

 

CD- Baby… - segurou o pescoço puxando-a para um breve beijo. - Conversa… Entende, pergunta, diz tudo… vai ser importante para você. -sorriu com olhos lacrimejando por vê-la tão tensa ali a sua frente. - Vou  subir pra tirar a areia, dar um banho no baby, lavar o cabelo todo crocante.

Arthur- Athui quei plaia mai –murmurou se agitando entre os dois reparando em diferentes expressões.  –Binca com papai.

Dante fitava impaciente a cena, ansioso demais reparava em cada detalhe do bebê agitado e aparentemente curioso no colo daquele que detestava.  Não podia negar a alegria que nascia em seu coração em ter um bebê de volta a sua vida após tantos anos.

CD- Vamos… a gente cuida da mamãe, mesmo de longe. - murmurou encarando seriamente Dante enquanto ia saindo com o pequeno.

Paulina- Amor! - chamou fazendo-o  olhar e se aproximando dele.- Vou por um fim nessa idéia tola de reaproximação e já subo. - o beijou e depois seguiu em direção a Dante.

CD- Tem certeza? - questionou sentindo bebê agarrar-se mais a ele.

 

Ela acenou decidia sem se quer piscar e então, o viu afastar-se moreno e lindo, visivelmente preocupado. A pele morena se destacava entre o tecido da camisa aberta, grande em sua estrutura corporal, de ombros largos e braços tão fortes. As pernas torneadas trazia mais harmonia a figura, seu homem atraia inúmeros olhares e perceber esse “detalhe” a incomodava demasiadamente.

 

Dante - Ama esse tipo? -perguntou arrancando-a de seus devaneios.

Paulina- Foi o que te trouxe aqui? - rebateu com outra pergunta.

Dante- Vamos ao quiosque de bebidas, sei que ficaremos mais confortáveis.

 

 

Paulina- Então fala logo o que tanto tem para me dizer. - murmurou vendo o garçom servir as bebidas que já haviam pedido.

Ele a encarava sério não gostando nada daquela atitude.

Dante- Parou com a estupidez?! -pediu sentado a sua frente.

Paulina- Só quero que diga logo o que tem para me dizer, para que me deixe em paz. Vim pra curtir uns dias com os meus meninos.

Dante- Nem me fale disso que já fico com ódio. Não gosto nenhum pouco daquele cara, não em…

Paulina- Até porque ele é o meeeu homem e quem tem que gostar sou eu, se quer um pra você, tem que dar seu jeito.

Dante- Perdeu o juízo ? Eu lá gosto de macho, menina?! Me respeite,

Sou homem!

Paulina- Primeiro que homem de verdade não abandona a filha.

Dante- Anjinho você tem que entender que papai era casado e um lance virou uma paixão que... eu quase acabei com tudo na época, mas não dava para largar os meus filhos, eu tenho uma imagem a zelar e não dava para jogar tudo para o alto. Precisava segurar esse casamento, já tinha uma história.

Paulina segurou a vontade incessante de chorar, ouvindo atentamente fuzilando-o com o olhar. – Então minha mãe era sua... amante. E um filho não era capaz de te fazer relevar, por que já tinha outros?

Dante- Sim, tem dois irmãos de 36 e 37 anos. Fomos por 5 anos, e aí veio você e ela não me quis mais, eu sempre contribuí, comprei uma casa maior, carro, terminei de pagar a faculdade dela, dei suporte de tudo para você, financeiramente ela nunca te criou sozinha.

Paulina- Sabe que se ainda vivesse completaria 38 anos esse ano, não é? Foi um pervertido, isso sim é que é ser papa anjo! Nunca te vi na vida. Por que agora? – questionou virando a dose de Rum que havia pedido com ele acompanhando cada expressão daquilo que ditava ser seu comportamento.

Dante- Agora é diferente, me divorciei. Passei por coisas na vida as quais me fizeram querer me redimir com você, tenho uma dívida gigante. E agora que sei que sou avô, já me fez querer mudar várias coisas em mim. Além disso é minha única filha menina, a mais jovem e aí percebo de repente que é a mais determinada a qual a personalidade se assemelha a minha.

Paulina- Cruzes!  Pareço comigo mesma, me assemelho a minha mãe com a força de criar educar o meu filhote, a determinação de querer conquistar o mundo além da beleza física. Sou inteligente e capaz, nunca esteve aqui, não me venha com esses argumentos.

Dante- Grossa! – deslizou a mão pelo rosto emputecido pela atitude. – O mesmo gênio de cão, pulso firme... Não sei se amo ou odeio ver as minhas características em você.

Paulina riu se levantando. – Eu realmente já não tenho mais nada para falar com você.

Dante- Ainda não terminei!

Paulina- Mas eu sim! – disse encarando com raiva, sem desviar o olhar, tão segura de si. – Não me incomode, não se meta na minha vida.

Dante- Agora estou aqui e vai me aceitar, menina! Conhecer seus irmãos, e me deixar estar na sua vida, quero conhecer o meu neto…

 

 

Arthur- Pefeli o mai com tubalões, Cacun. - murmurou tentando abrir com a boca a embalagem de hidratante, enquanto Carlos Daniel penteava seus cabelos. Vestido apenas com a frauda e um body amarelo claro.

O pai riu orgulhoso- Então gostou de Cancún, filho? Olha que moleque cheiroso do pai, lindão com esse cabelo. - disse o beijando na bochecha gordinha.

Arthur- Athui semple gacinha. Eu ama aqui. -respondeu como se realmente entendesse. - Peixonado.

CD- E o papai por você, meu filho. -beijou-o no rosto. - Você é perfeito, muito mais do que eu mereço, mesmo agindo de forma horrível, Deus me deu você… pra completar o papai, pra realizar esse sonho. Pra prender a sua mamãe em mim.

Arthur- Palina minha mamãe! -disse sério se esticando para alcançar o celular da mãe sobre a cama.

Carlos Daniel riu de seu comportamento e ficou ali observando-o pegar o celular e o desbloqueio acontecer instantaneamente com o pequeno rosto. E então um Start aconteceu em sua mente, ali vagava as lembranças da manhã onde ele observava as notificações chegarem, a curiosidade tomava conta de sua mente, acompanhada pelo ciúme.

 

Arthur- Bebê quei vey disenho dinossaulos e musica pla naninha. -pediu colocando o que queria.

CD- Que inteligente o meu bebê… -disse se sentando na cama e fitando tudo o que o menino fazia.

 

“Pensamentos de Carlos Daniel On”

Então o desbloqueio de tela dela também é o rosto do meu filho… Vou olhar, eu tenho que olhar… Não me diz nada do que sente, e tenho ciúmes… Quero essa mulher pra mim e para isso preciso saber mais dela.

Tem o Rapperzinho, as notificações, as curtidas… Quero ver, porra. Mas não, eu não posso fazer isso… é dela,     tem que ter respeito e privacidade… Você não pode ser tóxico e escroto, Carlos Daniel! Apesar que eu não estou impondo isso, e ela não vai saber… Tenho que confiar e se a quero de volta, tenho que mostrar que eu sou um cara…”

 

CD- Filho? Papai tem um jogo aqui no celular dele muito, muito legal… Temos que encontrar ovos de dragões lendários. - falou pegando o celular e mostrando ao menino que se agitou ainda mais.

Arthur- Nossa eu feliz cando tem sogo. - sorriu animado largando o celular da mãe e agarrando o dele.

Carlos Daniel sorriu- Isso neném… -pegou o aparelho. - Olha o pai te explica, mas pode ir abrindo o jogo… Eu vou explicando. - sorriu abrindo os arquivos e redes sociais  no celular de Paulina. - Papai vai sentar aqui no sofá tá bom? Vou jogar aqui também.

 

 

Safados malditos… Que barbaridades dizem a ela. -pensou enquanto lia as mensagens os quais ela jamais havia aberto, emputecido, revoltado em seu máximo. - Porra linda, linda, uma preciosidade que só… fotos estonteantes. Tarados procurando a morte, o que??? Luan??? Porra esse cara é meu amigo há mais de 10 anos! Filho da puta! Igor… hmm… Isso tudo, quer dizer que pra mim você sente muito, pra ela se oferece para cuidar “disso tudo” vagabundos, malditos!

@HiKhamon… “Te quero meu bombonzinho branco, jamais poderia  esquecer uma deusa como você, ainda perdido no balanço de seus quadris” “Me encontre ao anoitecer no deck 17, me perdi no seu olhar e pretendo encontrar o caminho nesse seu corpo.” “ O que faço para te ter?” “Não vai se quer responder?”

Porra… Apostando tudo na minha branquinha… que mensagens são essas, cara desgraçado… foto humm… -pensou abrindo uma foto de visualização única enviada a 3 dias atrás. - QUE????? -gritou assustando o bebê. “

 

CD- Perdi o jogo, filho… - riu nervoso. - Vou jogar de novo!

O menino apenas o ignorou.

 

“Arrombado de merda… filho da puta! Cara nojento… pilantra… Creio em Deus pai… o cara é tripé… Mas vem, que aqui também o sistema é bruto… não fico intimidado com porra nenhuma, a concorrência vem, mas aqui… é fodedor, tá pensando o que ? O pai aqui machuca! E a Paulina me adora inteiro, vem em mim meu floquinho de neve“ -pensou terminando de ler as tentativas de contato com ela. - Vou bloquear, eu vou…, esse aqui também e esse, e esse… o Khamon, o Khamon… Eu… “ - teve um estalo em sua mente, despertando uma ideia.

 

CD- Papai vai arrumar aqui suas coisinhas no banheiro, viu filho? Fiz uma bagunça para te dar banho… - entrou no banheiro emputecido e se pôs a gravar áudios ainda naquela conversa. Ameaçador, enlouquecido marcando território, com muita raiva e impondo respeito e quando pensou estar satisfeito, abaixou a bermuda…

 

 

Filhinho lindo… - beijou várias vezes os cabelos do pequeno. - Cadê o papai emmm? -perguntou de olhos vermelhos. - Que cheiroso…

Carlos Daniel saia do banheiro com semblante sério e podia jurar que ouvira seu coração batendo em seus ouvidos quando a viu ali. Surpreso e sem poder conter sua reação derrubou o celular dela no chão.

Paulina o fitou inicialmente sem entender, mas mudou a expressão no momento em que reconheceu seu aparelho. - Que bosta é essa? - questionou irritada por tal invasão.

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aiiii galeraaa? O que acharaaam??? E esse cara? E o Carlos Daniel doido? Opineeeem aqqqq



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