As crônicas das Pedra. - As nove Pedras. escrita por Targaryen


Capítulo 8
Safira: Acusações.


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI PIPOUS.
descobri que eu sou um escritor muito devagar '^'
POISE
mas o estranho é que eu passo mais tempo escrevendo o que vai acontecer futuramente na minha fic, do que o que acontece agora aefosdjidjase.
Sim, eu anoto tudo o que vai acontecer.
Enfim, eu trouxe mais uma personagem, e uma nova historia. Espero que gostem :3



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Safira.

Ter mais uma família pobre em Azaara eram algo de extremo normal. Até quem morava na zona Leste – A zona rica – Passava algum dia por algum tipo de necessidade.

Imagina para Azaara, que morava no Sul. Era tipo, a maior favela dos nove reinados.

Ou melhor. Era a favela.

A pouca porcentagem rica, moradora do Leste, nunca botavam o pé a não ser a um quilômetro de distância do Sul de Azaara. Mas querendo ou não, eram todos uma grande e unida família.

Logico que: Safira tinha uma família em si, e ficar do lado de fora de casa depois que as duas luas ficavam retas sobre a noite estrelada, era pedir para levar uma facada pelas costas, e roubarem até seus cabelos.

Mas Safira nunca os culpou. Roubavam por necessidade, não porque queriam. E o que mais orgulhava Safira de não morar na zona Leste – Mesmo que ela sempre sonhara em morar, era que, mesmo roubando, quem é que fosse à casa de um dos saqueadores pedindo comida, eles dariam o pouco que tinha.

Mas isso durava muito pouco. Pessoas caiam duras no chão, morrendo de fome diariamente, ou morrendo por causas assim.

O dia amanheceu com um ar de esperança. Safira levantou, e sentou em sua cama. Seus cabelos negros e cacheados estavam bagunçados, e sua cara amaçada. Em frente à sua cama, o grande espelho. Era um espelho lindo, talhado a ouro na borda. Um presente de herança. Encarando o espelho, viu um certo brilho em seus olhos verdes. Do espelho, via a marca de nascença em seu braço. Era a coisa mais estranha que safira já vira – Um pequeno ‘’K’’ bem detalhado, como uma tatuagem. As pessoas a sua volta a chamavam de Khaasy. Significava Bruxa na língua antiga, originada de Kaath.

Particularmente, Safira sempre gostou do reinado de Kaath. Sempre ouvira falar de suas florestas magicas, a colina dos Nove deuses, e suas criaturas escondidas. Sua mãe falava que era bobagem.

– Mãe? – Perguntou a menina.

Sua mãe dormia a seu lado.

Sem sinal de acordar, Safira decidiu calçar suas sandálias, e ir até o quintal, colher umas maças para o café da manhã.

Seu quarto estava meio escuro. Os dois sóis estavam quase colados um ao outro, o que não permitiam uma grande valorização da luz.

Suas sandálias de couro estavam até que confortáveis. Abriu a porta meio arrombada de sua pequena casa que mais parecia uma toca, e saiu para seu pequeno quintal-horta. As árvores cresciam fortes e altas, compostas por macieiras e bananeiras principalmente, mas plantados ao chão se viam milho, alfaces e coisas do tipo. Se sua mãe não tivesse tido a ideia de plantar uma horta, e a sorte de achar o que plantar, Safira poderia não estar viva pra contar história.

Deveria ser nove horas da manhã. Safira colheu duas maçãs do chão, e voltou para sua casa. Deixou a outra maça ao lado de sua mãe, em uma pequena escrivaninha.

*** ***

O sinal tocou ao meio dia.

Um sino agudo e desesperador. Pela expressão de sua mãe nem ela sabia o que estava acontecendo. Ou sabia e estava realmente aterrorizada.

– Filha – Disse ela apressada. – Rápido, vista alguma coisa.

– O que? Mãe, o que aconteceu?

– Safira, sem perguntas. Ande.

E a filha obedeceu. Sem saber o que estava acontecendo, voltou para seu quarto imediatamente e vestiu o melhor vestido que tinha – Um vestido verde, curto. Destacava seus olhos.

Ela olhou para o quarto. A maçã que Safira deixara para sua mãe estava mordida, mas no mesmo lugar.

Pegou as sandálias, e quando voltou para a cozinha, sua mãe já a esperava apressada.

– Esse é o sinal da Igreja. Da ultima vez que tocaram... – Sua mãe se embolou no meio das palavras e não conseguiu terminar. Era nova, lembrava muito safira, mas fios de cabelos brancos estavam em seus cabelos.

Ela andava muito estressada ultimamente.

– Eu sei mãe. – Safira quis continuar. – Olha, não precisa se preocupar com isso mãe, o que passou, passou. Já tem um tempo.

– Eu sei filha, é só que...

– Eu também tenho pesadelos com ele, mãe. Mas...

– Não temos tempo. Ande safira, precisamos chegar lá antes que o sino pare de tocar.

* * *

Estava lotado.

A praça de Azaara era até bonita. Fresca, úmida, e com girassóis em alguns gramados. Mas quando lotado, causava um tumulto devastador.

Multidões gritavam se perguntando o que estava acontecendo, o porque daquilo, e onde estavam uma explicação. Safira estava do lado de sua mãe, de mãos dadas. Não sabia o que aconteceria se elas se perdessem.

Aquela praça não tinham boas memórias. De fato, para muitos dos moradores pobres de Azaara, aquela praça era amaldiçoada.

Em todo o canto se via uma cruz de madeira, e um nome talhado nela. Eram ao todo duzentos e cinquenta. Safira já desistira de achar o nome de seu pai dentre todos eles sempre que vinha aqui.

A praça possuía uma mansão central, algo para eventos secretos e coisas que a população não podiam saber. A grande porta da mansão foi se abrindo lentamente, e as pessoas próximas a ela se afastando.

Saiu dali uma grande mulher. Loira, de olhos castanhos e cabelos exageradamente grandes. Em sua mão esquerda, segurava um grande bastão, como uma bengala. Uma bengala... Talhada a ouro.

Ela foi se aproximando até atingir o centro da multidão, onde reservaram um grande circulo especialmente para ela.

– Boa tarde cidadãos do reino de Azaara. Acredito que estejam se perguntando o motivo de eu estar aqui.

A multidão já havia se calado um pouco. Mas de vez em quanto pessoas gritavam coisas como ‘’Fala logo, piranha!’’. A mulher não parecia ligar.

– Bem, eu estou aqui, cumprindo meu trabalho. – A voz era calma e serena. – Meu nome é Rhaysa. Sou uma caçadora a serviço do governo. Mas não deixem se enganar. Não sou motivada por um governo especifico. Estou me referindo a mim mesma. O meu governo. Se os boatos forem verdades, tem uma guerra começando. Guerras são frias, são escuras...

Safira se perguntou aonde Rhaysa chegaria com isso.

–... Mas em tudo existe luz. – Continuou. – Eu vou eliminar as trevas antes que comecem. Tenho passado nos nove reinados, um por um. Discretamente, sem ninguém notar minha presença, fui recolhendo pessoas.

– Sequestradora! – Gritou alguém da multidão.

– Não quero que me vejam como uma sequestradora. Sou uma salvadora. Essas pessoas são vitimas de bruxaria! - Algumas pessoas olharam para Safira. - São pessoas, que na guerra passada, causaram a guerra! São pessoas que destruíram os reinos. Se não fossem por ela a incentivar pessoas ao mau caminho, vocês, cidadãos do reino mais pobre de todo o mundo, não estariam assim.

Bruxaria. Safira fez de tudo para não se sentir ameaçada. Não podiam enforca-la como fez com seu pai, mesmo que por motivos diferentes. Safira não cometia bruxaria, mas não tinha como provar. Bem... Rhaysa tinha como provar ao contrario, caso visse o ‘’K’’ em Safira.

– A cada reino há uma bruxa, meus jovens. – Rhaysa penetrou seus olhos castanhos nos verdes de Safira. – E eu estou olhando direto para uma.

Como um vírus, toda a multidão se afastou de Safira.

– Oque?! Não! Eu não... Mãe! – Safira olhou para sua mãe.

– Você não pode condenar minha filha de bruxaria sem provas!

– Provas? – Perguntou Rhaysa, alto suficiente para que todos ouvissem. – Querem provas?! Olhem para o braço da garota! Um ‘’K’’.

Uma mulher da multidão começou a gritar. ‘’Khaasy! Khaasy!’’ E um homem se juntou a ela, e de repente, quase todos acusavam Safira de algo que ela não era.

– Mas ela é só uma criança! – Conseguiu dizer um homem no meio de vários outros.

– Ela é uma bruxa! Não vê a maldição nos olhos verdes dela?!

– Você não pode fazer isso! – Safira estava suando frio, morrendo de medo. – Não!

Tentou correr, mas sua multidão não a deixou. De repente, não encontrava mais sua mãe.

Dois homens maiores a segurar pelos braços.

Khaasy! Gritavam.

Sua visão foi ficando lenta. Rhaysa se aproximava de Safira.

Não... Pensou. Mãe...

E então alguém deu uma pancada na menina, e sua visão escureceu até perder os sentidos.


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Notas finais do capítulo

Então, eu iria esclarecer muitas coisas neste capítulo. Ele ia ficar muuuuuito maior. Mas eu nao fiz porque eu fiquei com medo de vocês ficarem entediados '^' Então eu decidi cortar ai. E, gente, eu sei que eu sou lerdo mas.. Sla comentem u-u é legal quando vocês comentam. Me sinto... importante (?)
Enfim. Eu teria feito coisas que teriam um forte impacto no proximo capítulo, mas... nao fiz, então, vão ter umas coisas do proximo capitulo ( da Amy ) que vocês só vão entender de verdade no proximo capito da Safira. Então é isso.
BEZO ZENTI
COMENTEM :3
AMO VOXS



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