As crônicas das Pedra. - As nove Pedras. escrita por Targaryen


Capítulo 7
Gan: Alguém fora de si


Notas iniciais do capítulo

OI GATENHOS E GATENHAS
pra começar, eu ainda vou vir com mais personagens novos, mas por hoje, temos o 2 capítulo do Gan.
beeeeeeeeeeeeeeeeeeeem quero dizer a vocês, que estou muito feliz, por ter recebido comentarios, o que eu não esperava.
Muito obrigado, The Queen of Daydreaming ( acho que é assim que escreve ) e Laáh.
Vocês fizeram a diferença



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GAN.

Enterraram sua mãe no dia seguinte. Asha havia se arrumado para o enterro. Seus longos cabelos loiros caiam sobre o ombro direito, e seu vestido de seda preto estava decorado com cristais azuis por todas as partes. Seus olhos verdes destacavam seu rosto.

Já Gan, não vestiu mais do que sua vestimenta de sempre. Uma blusa de algodão laranja escuro, e uma calça de moletom, e sandálias de couro.

– Gan. Hoje é o último dia que veremos nossa mãe. Por favor, vista-se adequadamente. – Disse Asha tentando se acalmar. Ainda estava longe de se recuperar do luto.

– Ela me deu esta roupa, e ela não pode nos ver. – Uma lágrima percorreu sua bochecha. – Ela não pode mais nos ver Asha. – Gan saiu de sua casa, a passos largos, e escutou que Asha o acompanharia.

Sua mãe estava deitada ao gramado, em baixo da sombra da árvore que fora plantada no dia em que Asha e Gan nasceram.

Ela dormia tranquila, e Gan sabia que descansava em paz. Asha fez questão de vestir sua mãe, de seu melhor vestido, de uma seda vermelho escuro, que se assemelhava a sangue. Se já era doloroso para Gan, ver a pessoa que cuidou de sua vida doente em uma cama, era mais ainda vê-la sem vida.

Gan se sentia culpado. Nunca ligou muito para a família. Seu pai não era presente, e sua mãe doente. A mãe sempre fora uma mulher gentil, mas Gan sempre achou protetora de mais. Já perdera a conta de quantas vezes discutiam.

Asha era diferente. Asha não discutia. Era o grande orgulho de seu pai, porem, a mãe sempre falara a Gan que um dia o orgulho de Asha a mataria.

Ao seu lado, uma grande cova fora cavada, e ainda estava regada pelas lágrimas dos filhos gêmeos. Estava decorada com flores brancas, pelo todo o buraco, flores brancas como leite, e suas plantas verdes, como esmeralda. Asha as encontrou no bosque secreto, onde apenas ela e Gan sabia a localização. Bem, era o que Gan achava.

Asha estava dentro de casa, Gan tinha um tempo.

O menino se ajoelhou, e conseguiu ver os traços pálidos da mãe. Julgara haver um sorriso em seus lábios, como sempre.

– Mãe – Disse ele. – Me desculpa. Por tudo. Eu gostaria de ter aqui. Eu juro que gostaria, mãe volta – Os olhos encharcaram de lágrimas de novo. Gan segurou os ombros de sua mãe, e os sacudiu. As lágrimas não paravam de cair – Mãe volta! Mãe! Me desculpa, eu te quero aqui, eu juro que nunca mais vou sair de casa sem permissão, e juro que não vou brigar com Asha novamente mãe, perdão, mãe não se vá...

Que idiotice pensou Gan Estou falando com uma pessoa morta. Infelizmente isto só o fez chorar mais.

E então os barulhos começaram. Eram moveis se arrastando e caindo. Gan não entendeu. Levantou-se de imediato.

Ao fundo, Asha quebrava alguma coisa.

– Não! – Escutava Gan. O som vinha de dentro da casa, e logo em seguida, algo quebrando. – Não!

Gan entrou correndo. Sua casa estava revirada de cabeça para baixo, os moveis de madeira caídos ao chão, copos de vidro quebrados por toda a parte, vasos de barro estraçalhados, e sua irmã com vários pratos em mãos, atirando cada um.

– Não mãe, porque?! – Disia ela. Seus longos cabelos loiros estavam bagunçados e seu rosto enxado de tanto chorar.

– Asha! O que está fazendo? – Gan foi se aproximando da menina.

Asha colocou as duas mãos na cabeça, e foi se afastando, até se colidir com uma parede, e então, foi agachando, até ficar de joelhos, e enterrou o rosto entre eles, chorando, e abafando ‘’ Não ‘’

Os pés de Gan feriam a cada passo que dava, mas conseguiu chegar até Asha.

Sentou a seu lado.

– Asha – sua voz era triste. A irmã o encarou. -, Só temos um ao outro agora. Conseguimos isso. Mamãe era a melhor mulher que eu conhecia, escute Asha, temos de ser fortes por ela.

Gan pegou a mão de Asha, e de repente os olhos de Asha passaram de tristes, para cruéis.

Levantou de imediato, bufando de raiva, andou até uma gaveta de madeira, sem se importar com os cacos e vasos quebrados ao chão, a abriu, e pegou dali, um grande punhal de ouro.

– Asha larga isso.

Asha olhou para Gan.

– Eu vou matar aquele desgraçado Gan. Se quiser venha comigo. Tem outro punhal aqui.

Seus cabelos bagunçados em toda a cabeça dava a Asha uma aparência medonha.

Asha saiu de casa, sem mais nem menos, deixando Gan, e sua mãe, morta no quintal, plantados.

– Que droga Asha! Porque complica tudo? Nossa mãe está morta, volte aqui! – Gritou Gan, mas como esperava, Asha não estava nem ai.

Que escolha tinha Gan? Já perdeu a mãe, não perderia também a irmã.

Pegou o outro punhal de ouro, e antes de sair a procura de Asha, deu um beijo em sua mãe, e a colocou em sua cova.

– Eu volto para enterra-la mãe, eu juro.

Prendeu o punhal ao cinto, e começou a correr.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que esse capítulo ta bem curtinho mesmo, na verdade, eu pretendia fazer um bem maior, e que só acabasse bem depois, mas me falaram para deixar assim, e fazer a continuação em outro cap. do Gan. Então eu postei :3
MUITO OBRIGADO, CONTINUEM COMENTANDO



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