E não importa quanto eu tente
Eu não consigo escapar destas coisas do destino.

♥Clary

Um barulho estridente ecoou pela casa, eu definitivamente odiava despertadores, principalmente por que minha mãe possuía um central que era tão alto que ecoava pela casa inteira, Luke nunca reclamou disso, na verdade, ele nunca achava ruim nada que minha mãe fizesse, fato. Por isso eles levavam um relacionamento sem brigas e harmonioso, eu gostaria muito de um dia encontrar alguém que fosse assim, que me amasse tanto que qualquer coisa era motivo de alegria desde que estivéssemos juntos. Suspirei cansada, ao menos meus pés tinham descansado o suficiente para não doer mais, amém.

Levantei devagar e me dirigi ao banheiro, nada melhor que uma boa ducha para acordar. Comecei minha higiene matinal, depilei minhas pernas já que hoje o dia seria de biquíni e corri para o armário. Escolhi um modelo tomara que caia preto com a parta debaixo de lacinhos laterais igualmente preto. Eu sempre gostei dessa cor, realçava meus cabelos ruivos e deixava minha pele branquinha como a de uma boneca, talvez eu devesse pegar uma corzinha, mas era um pouco difícil por conta da minha pouca melanina, eu já estava acostumada. Entrei em um shorts de lavagem escura e numa camiseta lisa branca, deixei meus cabelos ciarem por minhas costas formando uma cascata levemente ondulada.

– Amo panquecas, obrigada Luke. – disse quando finalmente depois de me arrumar e passar protetor solar nas partes devidas cheguei na cozinha, puxei a cadeira e sentei.

– De nada princesa, sabe que adoro cozinhar pra vocês. – ele deu um sorrisinho enquanto me passava uma xícara com café preto, meu preferido. Pra mim o café deveria ser sempre forte, se não fosse não era café então.

– Cade mamãe? – perguntei enquanto abocanhava minha panqueca numa garfada enorme.

– Ela está terminando de arrumar as coisas para a praia, vamos encontrar com os Lightwood na praia perto das docas.. – ele me respondeu terminando seu próprio café.

– Humm... tudo bem, eu já arrumei tudo. Vou terminar aqui e escovar meus dentes e estarei pronta. – informei enquanto ele assentia levemente.

....

– Mas que ideia, eu estava louca para dormir e não encarar uma praia calorenta. – Izzy resmungou ao meu lado, eu apenas ri.

–Agora é você quem está sendo a chata, relaxe um pouco e vamos curtir o sol e o mar. Você pode até pegar uma corzinha Izzy e quem sabe encontrar Simon por aqui. – pisquei pra ela fazendo-a ficar um pouco mais animada com a esperança de dar uns beijinhos na praia ensolarada.

– É, você deve estar certa. Agora vamos armar nossas cangas mais na frente, mais perto da água. Por que com nossos pais por perto vai ficar praticamente impossível que algum gatinho se aproxime. – respondeu completamente diferente, seu humor estava excelente agora.

–Tudo bem. Vai chamar seu irmão? – perguntei vendo Maryse e Robert Lightwood, os pais de Isabelle, conversando com Alec enquanto Jocelyn e Luke preparavam seu próprio guarda-sol.

–Deus me livre. Desse jeito somente as garotas vão olhar pra nós, ele vai roubar toda a atenção. Definitivamente... não. – respondeu já se dirigindo até sua família, ela de fato avisaria que estamos indo encontrar nosso próprio lugar na areia para relaxar.

Vi quando Jocelyn mandou-me um aceno com a mão e Izzy estava voltando sorridente, obviamente eles estavam se despedindo de nós, estávamos enfim livres da vigilância paterna. Alec apenas olhou para nós sem expressão alguma no rosto e também se distanciou, mas indo para o lado oposto de sua irmã, Isabelle.

– Prontinho, eles querem apenas que os encontremos na hora do almoço. Então temos toda a manhã pela frente, vamos! Não quero perder um segundo se quer. – falou já me puxando pela mão para que fossemos o mais longe possível.

Caminhamos um bocado até encontrarmos um lugar que ela julgasse perfeito para descansar deitada em sua canga, eu concordei, realmente aquela parte da areia estava ótima e a maré batia baixa em nossos pés quando armamos a canga e nos deitamos. Coloquei meus óculos de sol e Izzy armou um guarda-sol para proteger o nosso rosto, coloquei meu celular no volume máximo na minha música preferida.

– Hey, eu gosto dessa música. – Izzy externou seus pensamentos, eu sorri.

– Vem, vamos deitar e aproveitar o resto da manhã. – sugeri e ela prontamente se deitou ao meu lado, ambas de barriga pra cima.

A música ecoava por nossos ouvidos, estava de fato agradável ficar ali. O ambiente praiano me embalava, o som do mar e a brisa leve que disfarçava o sol escaldante. Essa era uma das poucas coisas que eu gostava da minha cidade, diferente de muitos outros interiores por ai o meu tinha praia, um ponto pra Cristal City. Não que aqui as pessoas andassem de carroça ou tivéssemos uma roça, haviam shoppings e alguns bares locais, praças, cinema e algumas outras coisas pra se fazer, o problema é que era tudo muito limitado, pequeno e com pessoas sem graça que todo mundo já tinha visto alguma vez na vida.

– Hey, Clary! – ouvi Izzy me chamar, virei minha cabeça para o lado e vi que ela olhava atentamente para um ponto distante.

– O que Izzy? – perguntei.

– É o garoto que eu vi na festa, aquele que eu falei ser lindo! É impossível não reconhecer aqueles fios platinados, tão loiro que parece um sol particular– ela disse boquiaberta, sentei-me na canga e procurei o tal Deus grego.

– Não estou vendo nada. – disse dessa vez retirando meu óculos de sol para enxergar melhor.

– Sua cega! – e então ela segurou minha cabeça movimentando-a até o local exato onde o garoto estava, engoli em seco. Era nada mais e nada menos que Sebastian, e mesmo estando com a máscara na noite anterior eu pude reconhece-lo, realmente seus cabelos eram inconfundíveis, pelo menos aqui na minha cidade.

– Está falando desse cara? Ai meu deus Izzy, acredite em mim.. você não vai gostar dele. – disse lembrando do seu jeito frio.

– Ai, credo! Por acaso você o conhece? – ela me perguntou fazendo cara de poucos amigos.

– Mais ou menos, é o irmão do tal Jace que eu te falei. Sebastian seu nome, e pra ser sincera, eu não vou com a cara dele.

– Ah minha filha, então você tem aversão a gente bonita. – ela disse rindo, tive de rir também.

–Você concordaria comigo se tivesse presenciado o que eu presencie quando estava com ele naquela festa. – disse num murmúrio, Izzy pareceu não prestar atenção.

– Bom, eu acho super válido irmos nos sentar mais pra lá! – ela disse e eu comecei a entrar em pânico, pelo que eu conhecia de Izzy ela estava claramente querendo se enturmar, ai meu deus.

– Não acho uma boa ideia. – disse relutante, ela já se levantava para arrumar suas coisas.

– Não seja uma anti-social, chata. Essa é nossa chance.. quem sabe o seu Jace não está por lá. – ela piscou pra mim e eu fiquei boquiaberta.

– Como é? Ficou maluca? Primeiro que ele não é o meu Jace! Me poupe desses seus comentários Izzy, por favor. – disse descrente, ela riu alto. Ela sempre ria de tudo que eu falava.

– Tudo bem, ele pode não ser o seu Jace, mas se for bonito ele certamente será o Jace de alguém nessa praia ensolarada. – ela me disse e por um segundo pensei no quanto ela de fato estava certa, ela não o tinha visto pra saber que bonito era algo muito pequeno pra definir aquele cara.

– Vamos, ande logo e mecha esse seu traseiro branco. – Izzy ordenou e eu infelizmente tive de obedecer, afinal de contas ela já havia guardado o sombreiro e todo o resto. Ou eu ia ou ficava aqui plantada sozinha no sol de rachar a pele, vesti meus shorts e minha camiseta e andei com Izzy já vestida.

Comecei a caminhar em passos lentos e comedidos, eu não estava esperando passar por isso, não uma hora dessa da manhã, ó céus.

– Que vagareza, anda logo Clary. Parece uma velha reumática desse jeito, postura menina! –Izzy debochou de mim com leves risadinhas, fiz minha melhor carranca, mas ela apenas riu mais.

Acompanhei seus passos depois de suas reclamações e logo avistei Sebastian mais de perto, nem queria imaginar o que aconteceria se ele me reconhecesse, mas certamente se ele não o fizesse Aline faria, pois já estava vendo que ela tomava sol com Helen perto da barraca de cocos onde o garoto estava se refrescando.

– Aline está aqui, melhor impossível. – Isabelle estava um porre, era a gota d’agua querer ir falar com Aline quando ela estava com a cobra loira, vulgo Helen.

– Eu não faria isso, a purgante de que falei está com ela agora. – disse puxando seu ombro, refreando seu andar.

– Relaxe Clary, desde quando você tem medo de outras meninas? Se ela vier pra cima eu enfrento, cada uma. Ninguém se mete comigo na minha praia. – disse confiante, bom.. fazer o que né? Com Isabelle ninguém podia então a segui.

– Aline! – a morena exclamou claramente tapando o sol das meninas que tentavam se bronzear, acenei para Aline.

– Clary, Isabelle. – ela sorriu enquanto a loira levantava seu rosto para ver quem estava atrapalhando o sol de fazer seu trabalho.

– Você? Mas que saco, nem na praia tenho sossego. – Helen disse se dirigindo a mim.

– Os incomodados que se mudem. – respondi a altura, ela revirou os olhos.

– Helen, elas são legais. Aposto que você vai adora-las. – Aline tentou falar a nosso favor e eu quase, quase, gostei dela.

– Bom, eu vim só cumprimentar você e falar que a festa de ontem estava incrível. - Isabelle tentou ser amigável e se demorar na presença das meninas para chamar a atenção de Sebastian, eu sabia disso.

– Ruivinha? – ótimo, estava piorando. Testei virar em sua direção, mas algo roubou minha atenção instantaneamente. Era bronzeado e esguio, tinha algumas tatuagens, não era daqueles homens completamente tatuados, mas tinha o suficiente para se tornar até charmoso.

Ele caminhava sem expressão em seu rosto, muitos pescoços se viraram para olha-lo, eu estava sem fala, nunca havia visto alguém caminhar com tanta graciosidade antes em minha vida, talvez Izzy, mas ainda assim ele superava. Estava vindo do mar, seus cabelos levemente compridos estavam escurecidos e molhados, e então foi chegando cada vez mais perto e estava vindo pra cá? Ai meu deus.

– Hey, estou falando com você! – era Sebastian. Virei para olhar pra ele, meu rosto corando.

– Ah... Oi. – disse meio sem jeito, ele abriu um sorriso pra mim.

– Quando me disseram que essa cidade era pequena não sabia que era tanto assim. – ele disse tentando fazer graça, as meninas riram. Será que ninguém havia reparado no cara gato que estava se aproximando? De repente ficaram caladas, bom acho que deviam ter reparado agora.

– Acho que devia rever seus conceitos então. – uma segunda voz ecoou e ela era familiar, virei-me surpresa quando notei que na minha frente estava Jace Herondale e ele era simplesmente o cara que eu estava olhando a 2 segundos atrás, mas como poderia ser? Estava diferente, usava uma pequena argola em um furo na orelha esquerda, era estiloso, eu tinha que admitir.

– É, quem sabe. – Sebastian respondeu curto e grosso, eles não pareciam se dar muito bem. Jace desviou seu olhar que caiu sobre mim.

– E você com esses cabelos de fogo.. eu diria que é a baixinha azarada da noite de ontem. – disse esboçando um sorriso torto, corei. Olhei diretamente para seus olhos, a voz era inegável e se fosse realmente ele tinha que ter aqueles olhos, e sim, o tom incrível de dourado estava lá.

– Eu tenho um nome se você não sabe. – disse desviando o olhar, vi pela minha visão periférica que ele estava sorrindo, e na minha frente Isabelle estava simplesmente boquiaberta, ela estava juntando as peças, eu assenti discretamente com a cabeça para ela, fazendo sinal de que sim, aquele era Jace Herondale.

– Jace! – Helen confirmou em voz alta se levantando e indo de encontro a ele, sem dar tempo do loiro responder minha pequena provocação e mais uma vez sem deixar que eu me apresentasse. – Demorou no mar, estávamos pensando em ir pra casa de Aline tomar um banho de piscina.

Ela sugeriu e pra mim havia ficado nítida sua vontade de despachar Isabelle e eu. Sorri falsamente pra ela enquanto ela fazia o mesmo já agarrada no pescoço de Jace, ele não a tocava, ela fazia todo o trabalho sozinha.

– Hmm, achei que tivesse dito que não aguentava mais piscina e por isso nos infernizou para que fossemos a praia hoje. – disse enquanto retirava as mãos dela de seu pescoço, dava pra ver que ele odiava o jeito como ela parecia possessiva. Todos ficamos em silêncio, o momento não era nem um pouco agradável para Helen, depois de um fora desse eu definitivamente batia no cara ou afundava minha cabeça na terra.

–Bem, eu não lembro de piscina nenhuma, mas se quiserem estão todos convidados. Vocês também Izzy e Clary. –Aline disse sorridente, é, eu poderia gostar dela se sempre desse esse tipo de cortada em Helen. Sorri.

– Bom, se vocês realmente forem eu topo. – Claro, essa voz era de Isabelle.

–Acho então que está decidido, vamos todos. – Sebastian reforçou, seu sorriso direcionado a mim.

– Eu fiquei de almoçar com meus pais. – disse prontamente, todos olharam pra mim. Izzy me reprovando.

–Ah, ela é uma menininha obediente. – Helen debochou, qual era o problema dessa garota?

– Tenho certeza que Luke e Jocelyn não vão se importar, eu mesma ligo para eles. – Izzy me olhou de um jeito como se se eu não concordasse iria morrer. Nossa, pra que tanto?

–Tudo bem, então. – disse dando de ombros, o que mais eu poderia fazer?

– Ótimo, podemos ir. – Aline se manifestou juntando suas coisas, Helen começou a fazer o mesmo , sua cara não era das melhores.

Eu olhei pra Izzy e ela fez um sinal com a cabeça para que eu relaxasse então respirei fundo e busquei minha calma, a vontade que eu tinha era de perguntar cadê Simon? Talvez ele me livrasse disso tudo se Isabelle o encontrasse.

– Você não é muito de falar, é? – Jace me perguntou de repente enquanto vestia sua camisa, seus olhos em mim.

– Hum? – disse, seu abdômen estava me distraindo. Ele deu uma risadinha enquanto terminava de abaixar sua camiseta, mas seus ossos proeminentes do quadril ainda estavam a mostra, engoli em seco.

– Acho que isso responde minha pergunta. – falou mais uma vez, Helen com seus olhos de águia em nossa mínima conversa.

– Na verdade eu... – fui interrompida.

– Vem comigo, tenho certeza que vai gostar do meu conversível. – Sebastian disse agarrando-me pelo pulso, Jace desviou seu olhar de mim e voltou-se para as suas coisas ainda desarrumadas na areia.

– Eu vou com vocês. – Izzy se convidou instantaneamente.

...

E aqui estávamos no conversível de Sebastian, eu no banco da frente junto com ele e Izzy atrás, como no carro não cabiam todos então Aline, Helen e Jace foram no carro dos pais de Aline que haviam emprestado, Jace o dirigia. Eu arrisquei ligar o som do carro, Sebastian sorriu pra mim enquanto nossos cabelos voavam com o vento, estava tocando What the hell da avril Lavigne, eu aumentei.

– Essa música é de menininha, troque. – pediu-me

–Você pediu para que eu viesse aqui então acho que é uma troca justa. – respondi desafiadoramente, ele gargalhou.

–Acho que gostei de você garota, mas não se acostume! Meu carro, minhas regras. – alertou-me, que idiota.

Ele dirigia a uma velocidade absurda, e eu estava gostando. Velocidade, liberdade, cabelos ao vento, é, eu gostava. Mas Izzy parecia assustada pelo retrovisor e além dela estavam Jace e os outros que nos seguiam no outro carro que não era tão potente. Passaram-se alguns minutos e nós enfim chegamos.

Abri minha porta e Izzy desceu também, logo estávamos todos na entrada da casa de Aline. Jace passou por nós indo de encontro ao irmão.

–Ficou maluco? Voce estava em alta velocidade! Elas não são responsabilidade minha. – disse um tanto irritado, levantando suas mãos pra cima. Ele estava se referindo a mim e a izzy.

– Relaxe. – Sebastian disse simplesmente, é, eles não se davam muito bem.

Entramos em silêncio, Helen como sempre andando lado a lado com Jace, ela parecia algum tipo de carrapato, eu não conseguia entender como ele aguentava isso, ou talvez ele não suportasse.

–Bom, fiquem a vontade.. eu vou apenas pedir para as empregadas trazerem um lanche pra gente. – Aline nos avisou, então todos fomos para a área da piscina.

Eu me sentei com Izzy em uma das cadeiras com sombreiro, Jace e Helen discutiam alguma coisa no cantinho do espaço aberto e Sebastian arrumava um som com algumas músicas, de repente senti que meus seios estavam escapulindo, apalpei meu corpo e notei que meu biquíni havia desprendido atrás, o modelo tomara que caia estava seguro apenas pela minha camiseta que era justa o suficiente para gruda-lo, evitando assim que caísse completamente.

– Izzy, vou ao banheiro. Meu biquíni soltou, aproveito e faço xixi. – disse baixinho pra ela.

– Certo, não demore. É meio estranho ficar aqui com esses desconhecidos. – ela disse enquanto olhava ao redor.

– Eu tentei dizer! – alertei, ela fez uma carranca.

–Vá de uma vez Clary. – brigou comigo, soltei um risinho. Ela odiava quando eu estava certa.

Andei devagar pela casa, não havia banheiros no espaço da piscina então tive de entrar. Olhei ao redor em busca de alguma porta que parecesse com um banheiro, mas estava difícil de achar, pois a casa era enorme e tinham muitos cômodos... arrisquei abrir um que tinha uma porta estreita, parecia ser de um banheiro pelo tamanho, girei a maçaneta e me surpreendi.

Era um quarto, um quarto pouco iluminado por conta das janelas fechadas, certamente era o quarto de hóspedes, pois ficava no andar de baixo e a casa de Aline tinha dois andares. Meus olhos curiosos captaram um colar ,sob a cama perfeitamente arrumada,que parecia ter como pingente um anel, um anel antigo com desenhos de estrelas cravejado em suas laterais. Cheguei mais perto e o tomei nas mãos, avaliei a peça passando cuidadosamente meu dedos em seu contorno.

– Isso é meu, o que está fazendo aqui? – aquela voz ecoou brusca no ambiente cortando meu ar, eu podia sentir uma respiração em minhas costas, estava pesada. Droga, eu nem havia percebido que Jace tinha entrado aqui.