New York Love Story escrita por Vitor Matheus


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Como é apenas o prólogo, geralmente não tem muita coisa sobre o que vocês verão nos próximos capítulos. Por exemplo, agora não tem Finchel. Mas como hoje ainda sai o primeiro capítulo oficialmente, é lá que vocês verão esse casal "dando as caras", mas isso é assunto para outro bloco de notas.
Aproveitem. Hoje temos apenas Finn e Blaine aparecendo em New York :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/534447/chapter/1

Ah, New York… A cidade que nunca dorme. A cidade onde o tempo é relativamente curto, quando existem tantas coisas a fazer. As 24 horas do dia parecem curtas diante da correria intensa vista pela metrópole. E agora eu terei a chance de passar por isso todos os dias, pelas próximas semanas de vida que tenho.

Nunca cheguei a imaginar que eu, Finn Hudson, realizaria meu sonho de ser colunista do The New York Times ainda com 26 anos. Claro que o sonho de todo jornalista estadunidense é ao menos completar um estágio por lá; eu não vou mentir, também já sonhei com isso. Mas ver isso se tornando realidade é algo que nunca passou pela minha cabeça.

A viagem que enfrentei desde Lincoln (Nebraska) para chegar aqui não foi tão fácil. Tive de recorrer à minha mãe para conseguir um jeito de vir pra cá sem perder todo o pouco dinheiro que ainda tenho. Depois, enfrentei uma caminhada árdua pelas ruas movimentadas da cidade que nunca para quieta até que eu chegasse ao bairro de Bushwick, onde mora o meu melhor amigo Blaine Anderson. Por falar nisso…

Finn Hudson! A que devo a honra de um telefonema seu?

Oi pra você também, Blaine. Enfim… Só queria uma informação sua.

Pode perguntar.

Você ainda mora no Bushwick?

Sim, eu ainda vivo por aqui. Só Deus sabe como eu sobrevivo.

Bom saber. — Como era no térreo, apenas passei pela portaria dando um “Oi” para o porteiro, enquanto ainda mantinha Blaine ao telefone. Já tinha ido lá antes, então deduzi que ele ainda vivia no mesmo apartamento de sempre.

Por que está perguntando isso?

Simples. Digamos que eu esteja indo para a real New York.

Sério? Quando você vem pra cá? Poderíamos colocar o papo em dia!

Toquei a campainha. Ouvi o barulho ecoar do outro lado da linha, e ele disse:

Espera um pouco que eu vou atender a porta aqui.

Quando ele a abriu, continuei com o telefone na orelha e falei:

Que tal se fizéssemos isso… agora?

Não acredito que você não me contou antes que viria para a cidade.

Surpresa! — Ignorei sua última frase, e larguei minhas malas no chão quando ele veio me abraçar.

Já estava quase indo lá em Lincoln te trazer à força. — Blaine, que estava com os cabelos completamente soltos e desgrenhados, provavelmente porque ainda eram 9 horas da manhã, respondeu depois de nos separarmos.

Calma aí, Anderson. Não pense que eu vim pra cá sem motivo.

A julgar pela quantidade de malas que vejo, você não ficará por pouco tempo e também não sabe onde vai se hospedar.

Se você fosse vidente, já teria comprado a mansão do Eike Batista.

Conheço muito bem meu melhor amigo para não saber como ele está.

Enfim… Vim para New York porque fui chamado para ser colunista do The New York Times!

Meus sinceros parabéns, Finn! — Percebi seu largo sorriso. Não importava o que acontecesse, Blaine não tirava o sorriso da cara. — E onde você vai ficar?

Não sei. Talvez eu encontre um apartamento por aqui mesmo no Bushwick ou então em um lugar onde eu consiga pagar as despesas necessárias.

Pode morar aqui comigo, se quiser.

Sério? — Falei, animado até demais.

A coisa está tão ruim que eu preciso de alguém que queira dividir as despesas desse lugar comigo. Não é um luxo, mas também não é barato.

Serei eternamente grato a você por isso, cara.

É para isso que servem os amigos. — Sentamo-nos no sofá de três lugares, enquanto ele dedilhava os botões do controle remoto, procurando um canal de televisão qualquer. — Mas, enfim… Como o The New York Times encontrou Finn Hudson?

Tem essa nova editora-chefe chamada Cassandra July que leu alguns artigos feitos por mim para o The Lincoln Journal. Ela disse que se impressionou com a qualidade da minha escrita e então me chamou para escrever uma coluna.

Você tem realmente muita sorte. Pelo menos não é gay.

Então esse é o “grande problema”… — Fiz aspas com as mãos. — …Pelo qual você não consegue um emprego como jornalista?

Finn, você realmente não entende. Os grandes chefes da mídia jornalística de New York acham que a opção de vida dos empregados pode acarretar numa imagem nada legal para suas empresas, e aí você já sabe o resto: tenho de trabalhar numa padaria para me sustentar por aqui.

Logo lembrei-me da última conversa com Cassandra, onde ela disse que faria qualquer coisa para que eu viesse trabalhar ainda nesta semana, e eu respondi que pensaria no assunto. Juntei dois mais dois e…

Blaine Anderson, tenho o prazer de anunciar que seus problemas acabaram. E eu não estou falando do fato de dividir o apartamento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ainda hoje tem mais um capítulo, então tudo isso aí será explicado logo, logo. Mereço comentários desde já? =D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New York Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.