Entramos no ônibus, ele estava vazio, o tio do ônibus perguntou:

– Pra onde vão jovens?

– Para este lugar aqui – eu disse apontando para o lugar, ou seja, na entrada da pista de terra, onde teríamos que andar até a fazenda.

– Mas porque querem ir pra lá? Não tem nada, só grama. – ele disse confuso – Mas se é isso que querem...

Assim subimos e sentamos um do lado do outro, dormimos um pouco, mas acordamos com a brisa da janela que estava aberta, eu fechei a janela e olhei para frente, tinha um esqueleto ali, eu fiquei confusa, mas era quase normal, Daniel também olhou o esqueleto e ficou confuso, logo depois, do nada, pulou da janela, perdendo uma perna, mas a pegando novamente, Daniel e eu nos encaramos, achamos tudo muito estranho, quando olhamos no banco, tinha uma espada, de um material brilhante, meio branco, meio amarelo, mas era forte, eu tinha certeza.

–Toma – disse eu pegando a espada e dando para Daniel – É para você se proteger.

–Não, fique com você, eu me viro com a faca – Ele disse.

–Mas eu não sei usar muito bem a espada, saber usar eu sei, mas não muito bem ...-eu disse.

– Eu sei que consegue- disse ele no momento em que o ônibus parou, me pegando pela mão e me levando com ele.

–Tchau! Tenha uma boa... sei lá o que vão fazer! – O tio do ônibus falou, quer dizer, gritou.

O dia estava muito, muito quente, andamos e andamos pela rua de terra, e andamos, já era final de tarde e eu estava morrendo de fome, cansada e sendo comida viva pelos insetos.

– Podemos parar? – Eu disse – to com fome e cansada.

– É, acho que vamos ter que acampar por aqui hoje – Ele disse olhando em volta.

– Como? Não temos lugar para dormir – Eu disse olhando pra ele.

–Quem disse? Trouxe uma barraca. – Ele disse tirando a barraca da mochila e andando até o gramado.

Eu fui atrás dele, ele montou a barraca, ela era nem grande, nem pequena, mas dava pro gasto, eu ia ter que dormir colada com ele (N/A: Como se você não quisesse né?).

Entramos na barraca, já estava começando a escurecer.

–E aí ta com fome? – ele perguntou.

–Morrendo!- eu já fui logo atacando minha mochila,mas ele me puxou pela cintura, fazendo eu me virar pra ele e nós nos beijamos, um beijo demorado, mas bom, caímos pra trás,ofegantes, eu queria o beijar mais e mais, mas a fome não deixava, então resolvi comer, tomei coca-cola e comi biscoito recheado, ele apenas tomou coca

–Ahhh, que calor – ele falou – aqui ta muito abafado.

– É, concordo – Eu disse, deitando no “chão” da barraca, assim adormecemos.

O sol iluminou o dia, a barraca estava toda fechada, só o sol da manhã, iluminando o interior dela, não vi Daniel dentro da barraca, acordei assustada, olhei do lado de fora, ele estava lá sentado na grama.

Continuamos viagem, até que chegamos á um portãozinho, com um esqueleto vestindo um capacete e segurando uma espada.

– Quem são vocês? E o que querem? – o esqueleto perguntou