Marcados - Almas da Meia-Noite escrita por AlessanDRo


Capítulo 8
Portais




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/534270/chapter/8

–Temos que conseguir outra bruxa pra pedir a ela que nos leve até o passado. – James parecia apavorado.

Mille se levanta e se encosta nos garotos.

–Precisamos ir logo. Eu posso não ter a visto lá mais ela parece sofrer muito. James vá logo procurar essa bruxa e a traga pra cá. – James acena com a cabeça. – Gabriel e eu vamos nos arrumar.

Os três sobem a escada e vão para a sala de entrada, aonde como em toda a casa segue o padrão rustico de toda a casa. James sai porta a fora e some em um portal negro.

Gabriel a encara.

–O que foi? – Mille perguntou.

–Nada. Sr. Mandona.

–Ei. Eu fiz o que tinha que ser feito, alguém tinha que ir procurar a outra bruxa.

A sala de entrada ficou silenciosa e logo Mille saiu e foi para o seu quarto.

Depois de pegar uma calça preta, uma jaqueta de couro e uma bota coturno no quarto de Luna, Mille foi até Gabriel que lhe a entregou algumas facas e um revolver e logo colocou em sua pele se tornando uma marca.

–Desculpe. – Gabriel se senta na frente de Mille e abaixa. – Desculpe por mais cedo, me senti mau. Sei que foi uma coisa meio boba.

–Gabriel pode ficar tranquilo não...

Um pequeno raio aparece no ar e logo um portal negro se abre trazendo James e uma mulher alta com cabelos roxos e grandes olhos violetas.

–Olá meninos. – Falou a bruxa. – Soube que precisam da minha ajuda. Sorte que conheço James a tempos.

–Pessoal essa é minha amiga de caldeirão Veronica. Veronica essa e Mille e esse Gabriel.

–Mille. A garota que recebeu a espada. – Ela se aproxima de Mille e a olha com aqueles grandes olhos.

–Como sabe? – Mille a olha.

–Todos já estão sabendo acho melhor cuidarem bem dela. Todos estão querendo sua cabeça. Bem vamos logo começar.

James se arruma rapidamente e logo está de volta na sala de entrada aonde Veronica fez uma pequena mesa de encantos com a mesa de canto, aonde colocou um livro velho aberto e várias velas pretas ao redor e as acendeu.

–Não liguem para as velas pretas é apenas para dar um ar mais diabólico. – Ela sorri para Gabriel. Ela se senta em frente ao livro aberto. – Bem preciso que vocês fiquem de frente pra mim.

Mille no centro. Gabriel a sua esquerda e James é claro a direita. Todos em exata posição.

–Antes de começar tenho que dar alguns avisos. Primeiro, vocês não vão ter muito tempo para ficar lá. – Ela meche nos bolsos da calça e tira um colocar com um pingente com o formato de raios entrelaçados uns nos outros. – Então esse colar vai avisa-los quando for a hora de vir, ele vai começar a se mexer e brilhar tomem muito cuidado com ele. – Ele entrega a Mille que logo coloca-o no pescoço. – Segundo, não percam tempo com nada, o tempo de vocês lá é precioso. Terceiro, não tragam nada de lá pois isso pode alterar drasticamente o futuro. Quarto, uma vez preso lá as chances de voltarmos para pegar vocês é muito pouco, portanto como já falei tomem cuidado, e quando for a hora é a hora não importa se conseguirem ou não pegar Luna. Entenderam? – Os três acenam com a cabeça. – Bem, vamos começar.

Veronica coloca as mãos sobre a mesa e começa a recitar, “Ad sacrum porta aperiam notatione centum quinquaginta tribus millibus ante Christum accipere, quod spiritus ac tueri” sem parar.

E logo os raios aparecem primeiro formando uma estrela e depois um círculo e o pentagrama de raios começa a escurecer e logo se abre soltando raios.

–Vamos logo. – Gabriel grita, pois os raios fazem muito barulho.

Veronica permanece imóvel na mesa recitando o feitiço em latim com o tom de voz baixo.

James entra primeiro.

–Mille vamos. – Gabriel a estende a mão e pulam juntos.

O sol ardia e ao longe uma pirâmide enfeitava quando os três caíram do portal que logo abriu e se fechou.

–Bem chegamos. – James se levantou, ajudou Mille a se levantar e depois Gabriel.

Mille olhou em volta e tudo parecia igual, pois tudo ali era apenas areia e mais areia.

–Mille reconhece algum lugar ou alguma coisa? – Gabriel a perguntou.

–Não, tudo parece igual em todos os cantos. Tenho que usar a marca.

–Está preparada?

–Sempre estive.

Mille tira a blusa que já estava a sufocando, afunda a mão direita na areia, fecha os olhos e logo a bussola começa a funcionar abrindo um caminho de areia.

Ao retirar sua mão Mille a sente a queimar.

–O que foi? – James corre até ela.

–A areia é muito quente. – Sua mão começa a sangrar e sua carne está a amostra.

–Gabriel. – Ele grita.

–O que aconteceu?

–A areia queimou a mão de Mille. Me dê o fraco com o liquido laranja. – Gabriel vasculha a bolsa até achar um pequeno frasco com o liquido dentro abre e despeja sobre a mão de Mille que logo começa a estourar em bolhas de sangue e a pingar no chão.

–Minha mão. – Mille treme. – Minha mão está sumindo.

–Calma, calma faz parte do processo, olhe para mim. – James segura o seu rosto enquanto sua mão se desintegra em pedaços. E logo algo começa a se mexer fazendo crescer os ossos, a carne, a pele e o símbolo do pentagrama volta. – Pronto. Viu? Já está boa olhe. – Ela olha para sua mão e é como se nada tivesse acontecido.

Gabriel se levanta aliviado e ajuda a levantar Mille.

–Vamos precisamos ir, temos muita areia pela frente.

O suor pinga em seus rostos, já estão caminhando há horas e parece que a trilha nunca vai acabar. Eles andam como se estivessem morrendo.

O sol parecia ficar cada vez mais, mais, mais e mais forte a cada passo que eles davam pelo longo caminho de areia.

Mille para.

–Precisamos descansar.

–Não podemos perder tempo não se lembra? – Gabriel também para e logo James também.

–Nós vamos morrer se continuarmos andando nesse sol escaldante, não vê?

–Mille eu sei que isso parece o inferno, mas temos que ir Luna está a nossa espera.

–Calem a boca. – James abre a bolsa e tira duas garrafas de agua e joga para Mille e Gabriel. – Assim está bom? Vamos precisamos correr contra o tempo.

–Achei que nunca íamos acabar. – Gabriel se senta no chão e se deita.

–Mille o que fez ao chegar aqui?

–Eu cavei até achar a porta que eu te falei. Só peço uma coisa.

–O que? – Gabriel levanta a cabeça.

–Não me façam cavar.

A areia que cobria a porta não era tão quente quanto a areia que Mille tocou quando usou sua bússola. James e Gabriel com as mãos por pelos monos uns 8min, o que pareceu durar uma eternidade.

Os três pulam pra dentro do alçapão aonde um corredor iluminado por tochas parece.

Mille andava na frente com uma tocha em sua mão logo James e Gabriel andando de costas atrás dela. Todos tinham que ficar atentos para qualquer armadilha ali. Ao passarem pelo corredor chegaram a um grande salão com pinturas egípcias, tochas e três portas espalhavam-se pelas paredes.

–Ótimo. Vamos ter que nos separar. Um para cada porta?

–Não temos outra opção. – Mille responde Gabriel.

Eles chegam até o centro do salão e olham ao redor e veem todos aquelas pinturas maravilhosas, mas algo tira eles do transe. Um barulho de unhas arranhando pelo corredor.

–Parece que tomos companhia. – James saca seu arco e flecha das costas, Gabriel seu chicote e Mille segura a espada com firmeza.

As tochas se apagam e o barulho percorre por todo o salão só que dessa vez várias vezes como se tivessem os rodeado e um piscar de olhos as tochas se acendem e a sala está rodeada em todos os cantos com uma criatura e grande, magra, em seu rosto apenas uma boca com dentes afiados e sangue escorrendo e as mãos grandes com unhas enormes.

Gabriel olhou para James e para Mille que não sabia o eram essas criaturas.

–O que são eles? – Perguntou Mille com a voz tremula.

–Wendigos, eles são Wendigos. E parecem estar famintos. – Respondeu James em guarda.

–Depois quero saber o que eles são, mas no momento só me responda uma coisa.

–O que?

–Como matamos eles?

–Cotem-lhes as cabeças.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Marcados - Almas da Meia-Noite" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.