Marcados - Almas da Meia-Noite escrita por AlessanDRo


Capítulo 7
3150a.C.




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Seu corpo estava preso por correntes em na parede de um quarto não muito grande.

Luna estava sentindo muita dor, eles a maltratava todos os dias de todas as formas imagináveis.

Já fazia mais de uma semana que ela fora rápida depois de sair em busca de respostas pra Mille, não soube quem a pegou pois assim que saiu da casa na ilha tudo rapidamente ficou preto e logo ela estava aqui, neste quarto.

A porta de ferro abre, e o homem que usa uma roupa preta com um tom desgastado entra, acende a luz e o seu rosto vazio aparece.

–Quer falar agora? – Ele fala em sua mente.

Luna apenas fica calada.

–Eu perguntei se quer falar agora. – Ele grita com ela e a soca na barriga, sangue escorre pela sua boca. – Bem acho que você precisa de ajuda pra falar. – Ele logo tira uma barra de ferro de seu braço. – Ela está com a espada não está? A Espada dos Anjos? – A sala fica em silêncio, mas logo o homem quebra o silêncio batendo com a barra de ferro na cabeça de Luna abrindo um ferida e deixando o sangue escorrer pela sua cabeça e pescoço. – Acho melhor responder querida ou vai ser pior. – A ferida logo se fecha.

–Eu não sei de nada já disse. – Sua voz era tremula.

–Eu sei que você sabe, não adianta esconder está na sua voz. – Ele chega perto de Luna, com seus olhos abertos, seu nariz machucado e sua boca com os lábios costurados.

–Mesmo se soubesse não iria falar eu sei pra quem você trabalha. Você fez o pacto com ele e ele...ele arrancou sua boca. – Dessa vez ele a fere na barriga, deixando cair mais sangue de sua boca.

–Pois se sabe pra quem estou trabalhando, fale, fale o nome dele alto pra que todos possam ouvir e para que seus amiguinhos venham correndo resgatar você fale. – Silêncio. Ele a olha nos olhos depois abaixa o olhar olhando para o corpo de Luna. O homem joga a barra de ferro no chão abre o jeans de Luna e coloca a sua mão suja dentro dela. – Fale agora sua vadia.

–Pare agora. – Luna sentiu a raiva percorrer dentro de si e em questões de segundos o homem já estava jogado na porta e sua calça fechada.

–Ora parece que temos uma menina forte aqui. Mas não parece ser tão forte assim pra quebrar as correntes e fugir.

–Você sabe porque não consigo, sabe que elas estão amaldiçoadas.

Ele se levanta pega a barra de ferro novamente e fura a perna de Luna deixando seu sangue escorrer deixando uma pequena poça no chão.

–Falei para você chamar o nome do meu mestre, vamos você sabe quem ele é sabe o que ele quer e quem ele quer. – Ele retira a barra da perna de Luna e limpa o sangue da barra. Ele se aproxima novamente de seu rosto. – Sabe que ele quer Camille e a Espada dos Anjos aqui. Melhor chamar seus amiguinhos, mas conte a eles que nada será fácil aqui.

Ele recoloca a barra de ferro em seu braço e vai até a porta, mas para e vira pra ela.

–Parece que está enfraquecendo, sua perna. – Ela olha para perna ainda sangrando e com a sua carne para fora. – Parece que agora sim vamos ter uma boa diversão.

O homem pega revolver de sua cintura e aponta pra Luna que tenta fazer de tudo pra não parecer desesperada, mas não sabia como não parecer.

Ela estava perdendo força e logo perderia os poderes por tempo indeterminado. Iria morrer ali se seus amigos não chegassem logo.

–Vamos abra a boca antes que eu aperte o gatilho.

–Pode apertar, mas antes de apertar fale para ele que eles estão chegando e vão acabar com isso e me resgatar e pode saber que assim que eu sair dessa droga eu vou te caçar e te matar. – As presas de Luna saíram para fora, sua fome tinha crescido mais ainda. – Fale pare ele que eu vou matar todos vocês. NÓS NÃO VAMOS DESCANSAR ENQUANTO O SEU SANGUE NÃO ESCORRER ATÉ TODO ELE SAIR DO SEU CORPO. – Luna estava enfurecida, mas fraca e sabia como estava horrível com aquelas presas pra fora os olhos com as veias a amostra por baixo da pele.

–Pois bem. Nós vamos ver quem é o melhor nessa nova guerra que está por vir.

Luna riu.

–Diga para ele que eu vou esperar por tudo, mas eu vou mata-lo de um jeito ou de outro. Ah e mais uma coisa. Você não queria me ouvir falar o nome dele.

Os dois se olham.

–Voltex.

O silêncio toma conta da sala.

E o gatilho é apertado.


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