Marcados - Almas da Meia-Noite escrita por AlessanDRo


Capítulo 11
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Seu salto fazia eco no corredor do hospital agora vazio, Mille que agora tinha o seu cabelo longo e preto, mas agora com uma franja, andava pelo corredor sozinha enquanto Luna estava no andar de baixo procurando-o também.

Era difícil sem Gabriel aqui com elas, difícil para localizar demônios e para os caçar e mata-los. Depois de chegaram da viagem de reste a Luna, Gabriel não poderia se sentir mais culpado do que qualquer um ali. Após Veronica falara que estava fraca e não poderia mais fazer magia por uns 2 meses ele fora atrás de outra bruxa. Parece que suas buscas não estavam muito em alta.

–Mille alguma coisa? – Luna falava em sua mente.

–Não nada. – ela a respondera se comunicando entre mentes. A nova marca que lhe permitia isso se encontrava em seu pescoço, tinha um desenho de raios. Que não tinha nada a ver com o poder que a marca lhe dava. – Alguma coisa por ai?

–Não, nada.

–Tem certeza que sentiu alguma coisa aqui Luna?

–Absoluta.

Mille dá um leve suspiro.

–Como você acha que ele está se saindo. – Mille para e se encosta na parede.

–Pelo visto parece que nada bem.

–Bem...

Um barulho ecoa pelo corredor.

–Mille?

–Acho que achei suba.

E rapidamente Luna já estava lá ao seu lado.

–Aonde ouviu o barulho?

–Na porta no fim do corredor. – ela aponta pra uma porta dupla.

A sala é uma UTI sem pacientes.

Elas entrem sem fazer qualquer barulho. Olharam cada canto mais não havia nada.

–Talvez tenha sido... – Mille não termina a frase e olha para o teto aonde algo pinga. – Ali.

Ela saca sua espada que ilumina boa parte da UTI. Luna se aproxima da poça vermelha que está se formando no chão.

–Sangue. Parece que estamos no lugar certo.

Uma sombra se arrasta por de baixo das camas e Luna se levanta rapidamente.

Elas se olham.

–O que é aquilo? – Mille a pergunta.

–Uma alma. Uma alma da morte. Elas matam as pessoas entrando em seus corpos e... – Luna trava e uma cara de dor se forma em seu rosto e logo uma mancha vermelha contorna toda a sua camisa branca.

–Luna. – Mille deixa a espada cair e pega o corpo de Luna e o deita no chão. – Luna acorde. – A luz da espada de Mille se apaga e quando se vira não encontra mais sua espada lá se vira para o lugar aonde ela estava a um minuto atrás e logo tira sua pequena faca da cintura e se arma.

Não deve ser tão difícil caçar e matar uma alma, pensou consigo.

Ela fica no centro do quarto e ouvi um barulho ao seu lado. Um barulho pequeno de livro se quebrando. E logo as janelas explodem e estilhaçando tudo e a jogando no chão.

A luz da lua dá uma pequena iluminação para o quarto. Ela olha em volta e vê em sua frente a alma com um tom acinzentado sem pernas, era como se um lençol fosse jogado por cima de uma pessoa.

Ela logo se levanta sentindo algo crescer dentro de si, mas realmente não sabia o que iria fazer com uma pequena faca, porém iria tentar. Mille se joga em sua frente e pula em cima dela a fazendo gritar e uma fumaça começa a sair do corpo da alma da morte, ela se afasta e vê a alma se contorcendo e se deixando sair fumaça de seu “corpo” e ela explode.

A fumaça e negra e tem cheiro de enxofre e logo vai abaixando e em sua frente Luna está armada com a espada de Mille.

–Maldita.

–Luna. – ela corre para abraça-la. – Às vezes minha mente se esquece que você é uma vampira. – ela sorri.

–Vamos. Temos que chamar alguém para arrumar essa bagunça. Tome sua espada de volta. – ela a entrega.

–Como assim não consegue ver nada? – Gabriel estava furioso com a bruxa que estava em frente. – Tem que ter um jeito. Ele está lá.

–Sinto muito, não consigo ver nada. Talvez ele tenha dado um jeito de voltar.

–Olha, vou te falar uma coisa. Se James tivesse voltado eu não estaria aqui olhando para essa sua cara. – ela a olha e levanta e sai pela porta.

O Japão era um lugar lindo.

Essa já era a 205ª bruxa que ele já falara e sempre ouvira a mesma coisa. “Ele não está lá”. Como ele não poderia estar lá se estava?

Ele para e se apoia em seu carro alugado e passa as mãos no cabelo.

Abre a porta mais algo não o deixa fechar. Algo não um pé.

–Gabriel?

–Sim? – ele era alto e tinha cabelos azulados e seus olhos eram vermelhos e iluminados.

–Sou Klamor. Soube que está à procura de James. Bem acho que posso lhe ajudar.

–Como?

–Ora, sou um bruxo e sei o que faço.

Klamor era bonito, pensou Gabriel.

Tão bonito quanto James.


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