O Preço da Honra escrita por Julia Nery


Capítulo 6
Novos amigos, Velhos problemas




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Emma e Connor nem precisaram lutar, decidindo em uma concordância silenciosa que não deveriam perder tempo com um bando de mercenários. Assim que Connor abriu as portas, ele correu para o comboio à direita, e Emma sacudiu as rédeas. O cavalo, já assustado com toda aquela bagunça, avançou para frente em uma velocidade descontrolada.

Alguns dos homens se jogaram para o lado, desviando, mas alguns não conseguiram ser tão rápidos, e Emma sentiu o comboio oscilar quando foram esmagados sob suas rodas.

Seguiram para a estrada novamente, e Emma, vendo que não estavam sendo seguidos, teve certeza de que os ladrões não seriam mais um problema. Além de Connor e ela terem mandado uma pequena mensagem, os homens não deveriam acreditar que a perseguição valia as moedas que receberam, muito menos suas vidas.

Quando chegaram onde haviam amarrado os cavalos, já não havia ninguém atrás deles. Emma ficou surpresa que conseguiram chegar ali com os comboios inteiros, conduzindo-os na velocidade que o fizeram.

Frearam entre as árvores para respirar, e foi quando Emma ouviu um gemido na parte de trás do comboio. Quando ela desceu do assento do condutor para ver o que era, é claro que o homem abrigado ali havia acordado, e estava cambaleando para fora da carroça.

— O que aconteceu, por todos os santos? – perguntou ele, apoiando-se contra o comboio e apertando a testa.

— Acabamos de salvar sua vida – Emma respondeu, ouvindo Connor esmagando as folhas enquanto se aproximava deles.

— Ah! – Ele respirou, aliviado, olhando em volta. – Obrigada, meus jovens. Aqueles demônios! Não permitem que um velho garanta comida para a família – Ele deu uma olhada dentro de seu comboio e apalpou os bolsos. – Temo que aqueles bandidos usaram parte da mercadoria e ficaram com minhas libras, então apenas posso desejar que Deus os abençoe. Se há algo que eu possa fazer...

— Na verdade, sim – Emma tirou uma bolsa de seu alforje que continha uma quantidade generosa de libras, e a entregou ao homem. Ela havia trazido certa quantia de dinheiro, e duvidava que usaria tudo antes de voltar para casa. – Você precisa do dinheiro, eu quero os produtos. Deve ter trabalhado duro por esses itens. Parece justo que eles terminem nas mãos certas.

— Ah, a senhorita é um anjo – disse ele, fitando a bolsa como se fosse um bruto rubi. Emma sorriu com escárnio para aquela palavra. – O prazer é meu.

Connor se encarregou de passar os produtos recém adquiridos para o comboio da fazenda enquanto Emma pegava os cavalos nos quais haviam cavalgado até ali e os amarrava à carroça. Então, seguiram seu caminho de volta para a fazenda, e o velho seguiu o dele, com os bolsos cheios e um sorriso no rosto.

Connor guiava o comboio, e disse depois de um tempo:

— Por que fez isso?

— O que quer dizer?

— Comprou os produtos dele.

Emma brincou com uma maçã que havia pego antes, jogando-a de mão em mão.

— Ele precisava do dinheiro, e as pessoas de sua fazenda dos produtos. Se o que o povo tanto deseja é justiça, é assim que deveria se desenvolver. Nas pequenas coisas.

Ele ficou em silêncio por mais alguns minutos, então continuou:

— Não precisa se preocupar.

Emma manteve os olhos na estrada, continuando a girar a fruta nas mãos.

— Estou sempre preocupada com algo. Mas a que você se refere, exatamente?

— À minha missão. A meu pai, e eu. Não preciso da sua pena.

— Não tenho pena de você, Connor. Apenas tentei mostrar um pouco de... simpatia. Se Vamos mesmo trabalhar juntos, devemos tentar não nos odiar por um tempo.

Ele bufou, como se achasse aquilo um pouco engraçado.

— Eu não a odeio – murmurou. – Eu não a conheço, e não confio totalmente em você.

— Não o culpo.

— De qualquer forma, agradeço, mas não precisa sentir muito. As coisas vão se resolver.

Emma deu uma mordida na maçã.

— Tenho certeza de que você fará o que é certo.

As mesmas pessoas que falaram com Connor mais cedo na vila se reuniram novamente, felizes, quando Emma e ele chegaram com mais do que havia sido prometido. Emma não se importava de não receber crédito por seus feitos; não seria a primeira vez. Então se ocupou em desamarrar os cavalos do comboio, para que pudessem seguir viagem enquanto Connor era cumprimentado por seus amigos. Mas, aquele lugar – ou as suas pessoas – não se cansavam de surpreendê-la.

A assassina sentiu algo puxar a manga de sua blusa, demandando sua atenção. Suas mãos se interromperam na corda e Emma olhou em volta, então baixou os olhos, vendo que era uma menina que a chamava. Deveria ter dez, talvez onze anos, com cabelos marrons e olhos brilhantes e sonhadores.

— Olá – Emma disse, tentando não franzir as sobrancelhas.

A garotinha sorriu e ergueu uma bela flor para Emma, bem amarela, como ouro líquido.

Emma pegou a flor com uma delicadeza incomum, sem saber o que dizer.

— Obrigada – disse a garotinha. Sua voz era fina, mas soava um tanto madura. – Por sua ajuda.

Emma deu um sorriso sincero, o que não fazia havia um bom tempo. Foi até mesmo uma sensação estranha. Assentiu, então, em uma resposta sem palavras.

— Maria, pare de incomodar a jovem – disse uma mulher de cabelos negros e um rosto amigável, chegando mais perto, com as outras pessoas atrás de si.

— Não, está tudo bem – Emma virou-se e prendeu a for nas fitas da sela do corcel preto, que já ousava chamar de seu. Depois voltou-se para a pequena multidão à sua frente e tocou o rosto de Maria rapidamente, que sorriu de volta. – Ela só estava agradecendo.

— Connor nos disse que comprou mais produtos para a fazenda – contou um homem grande e sem cabelos, que usava um avental grosso de ferreiro. – Como podemos agradecer?

Tantos agradecimentos a ela em um dia... Aquelas pessoas realmente pareciam se importar com pequenas ações de simpatia que se era esperado de uma pessoa decente. Um tempo atrás, Emma diria que cobraria o favor um dia, mas não daquela vez. Ela apenas ergueu a mão e olhou para um homem.

— Por favor – disse ela. – Chame isso de um presente. Agradecimentos não são necessários.

— Talvez devêssemos pagá-la de volta – disse outro homem com um forte sotaque irlandês.

— Não é um presente se você paga por ele. Sou eu que agradeço pela hospitalidade. Foi apenas meu dever.

Ela assentiu mais uma vez, e montou em seu cavalo. Connor imitou o movimento, subindo no cavalo branco, e enquanto seguiam para longe da vila, ele perguntou a Emma a que hospitalidade ela se referira.

— Vocês poderiam ter simplesmente me expulsado – respondeu ela, simplesmente. – Você, principalmente. Não sabia quem eu era. Mas você não fez isso. Diana também me ajudou na casa. Agora, vamos logo. Você já tomou muito do meu tempo.

Connor e Emma discutiram o caminho todo. Ele alegava que ela quis ir por conta própria com ele para a fronteira, então havia perdido seu próprio tempo, podendo ter ido sozinha para Boston. Também a acusou de querer sim a ajuda dele, e ela só era orgulhosa demais para admitir. Aquilo a irritou, e desencadeou um debate tão longo e sem sentido que, quando chegaram a Boston, no meio da tarde, a conversa de alguma forma havia se desviado para os cavalos que montavam. Emma firmou que Prince era muito mais rápido, e Connor seguiu em um contra-argumento alegando que os cavalos ingleses eram tão horríveis quanto.

Ele só parou quando o trote em que seguiam pelas ruas de Boston foi interrompido por um homem que chamou:

— Connor! – Logo à frente Emma o viu, levantando o braço e se destacando da multidão. Deveria estar na faixa dos trinta anos, talvez mais, mas tinha um sorriso um pouco sério e travesso ao mesmo tempo, se é que aquilo era possível.

Connor parou o cavalo e ambos os homens juntaram as mãos em um aperto firme e forte, cumprimentando-se. Claramente se conheciam.

— Clipper – Connor apeou do cavalo, e Emma fez o mesmo. – O que faz aqui?

— Estou a pedido de Samuel Adams. Ele me procurou, pedindo que eu ficasse de olho caso você aparecesse. Disse que talvez estaria com... uma amiga.

Os olhos dele foram para Emma, que se mantinha silenciosa ao lado de seu cavalo, de braços cruzados. Ele estava sendo generoso ao descrever Connor e ela como amigos.

— Clipper, esta é Emma – Connor indicou-a com um aceno de cabeça. – Emma, Clipper Wilkinson. Ele também é parte da Ordem.

Wilkinson pegou a mão de Emma com uma suavidade que a surpreendeu, e beijou-a por cima da luva marrom de couro.

— É um prazer. Mas já sei quem você é.

Emma franziu as sobrancelhas, puxando sua mão devagar da dele.

— Sabe, é?

— Segundo esses cartazes – Ele tirou um papel de dentro do casaco. Um cartaz que continha um retrato mal feito do rosto dela. – É uma assassina sanguinária e mercenária que matou um batalhão de soldados no Forte Duquesne, e desapareceu na floresta como uma bruxa. Acusada por homicídio múltiplo e de envolvimento em um complô espião inglês para obter informações secretas para inimigos.

Emma suspirou.

— Culpada das acusações – declarou-se, dando de ombros. – Pelo menos de parte delas.

— Ainda estão procurando por você – Wilkinson amassou o cartaz de procurado e o jogou por cima do ombro.

— Bom – Emma olhou os arredores, e arrancou mais um cartaz que encontrou. – Melhor não deixar isso por aí, então – ela se virou para Connor. – E eu preciso de minha capa e capuz de volta. É crucial.

— Capa?

Emma contou sobre Frederick, e sobre os acontecimentos no forte que aparentemente se chamava Duquesne, em uma versão resumida.

— Onde está Adams, Clipper? – Connor perguntou.

— Disse que o encontrasse na casa de Paul Revere, seja lá quem ele for. Há alguma coisa acontecendo para Sam Adams estar envolvido?

— Sim – Connor se limitou a dizer. – Mas Sam é apenas um informante.

— Bem, se precisar de ajuda, sabe que pode contar conosco.

— Claro. Obrigado, meu amigo – Connor colocou a mão no ombro de Clipper. – Siga em paz.

O lugar onde Sam se encontrava era menos nojento que o estabelecimento onde tiveram seu primeiro encontro. Tratava-se de uma casa isolada nos limites rurais da cidade, simples, cinza e com algumas janelas empoeiradas. O telhado de duas águas era feito de telhas escuras, e havia algumas poucas plantas decorando a entrada. O sol desaparecera e o frio sutil de outono tomara conta novamente, e as nuvens projetavam uma sombra sinistra ali. Era um bom lugar; qualquer um que passasse imaginaria que a casa estaria abandonada.

Amarraram os cavalos à cerca na entrada e Emma ergueu a mão para bater à porta, mas Connor se adiantou, passando por ela e entrando sem bater mesmo.

Emma piscou algumas vezes, mas entrou atrás dele.

Samuel estava logo à vista, de costas, apoiado sobre uma mesa redonda de madeira, falando com algumas pessoas sobre governo, regência e mais algumas coisas assim. Parecia concentrado, e levou alguns segundos para que notasse que alguém se juntara a eles.

Ele se virou e lançou aquele olhar amigável e solidário para eles.

— Emma – Ele se virou imediatamente e se afastou da mesa quando viu que ela estava ali, atrás da grande figura de Connor. – Já estava começando a pensar que estava morta.

Emma deu um pequeno sorriso enquanto apertava a mão de Sam.

— Ainda não, Sam.

— Vejo que conheceu Connor – o homem deu um tapinha amigável nas costas do Assassino enquanto os guiava para a mesa, no centro da sala. – Não achei que demoraria muito.

— Tive o... prazer – Emma olhou de relance para Connor, mas brevemente, depois para os homens presentes ali.

Eram cinco, e eles e a mesa trouxeram a Emma uma espécie de déjà vu, e ela se sentiu novamente na sala do conselho com vários rostos a encarando. Aqueles olhos a observavam com certa expectativa, como se pensassem “essa é a mulher que Sam falou sobre?”, e como se esperassem que ela dissesse algo inteligente e revolucionário, mas ela temia que os desapontaria. Ela nunca fora uma pessoa de palavras surpreendentes, pelo menos não a seu ver.

— Esses são meus companheiros – Sam não se deu o trabalho de dizer nomes. Deve ter presumido que Emma não se importaria, e ele estava certo. – Estão ajudando na coleta de informações.

Emma assentiu em agradecimento.

Frederick estava presente também, apesar de não estar sentado, e correu para ela com um brilho nos olhos e um tecido branco e com bordados nas mãos. Sua capa.

— Freddie você já conhece – disse Sam, concluindo as apresentações.

Frederick a entregou com cuidado, como se fosse o mais precioso dos talismãs.

— Obrigado, mada... Quer dizer, Srta. Pierce... Quer dizer...

— Só Emma, rapaz.

Emma pegou a capa e bateu no ombro do garoto solidariamente. Era branca com as bordas bordadas, com duas camadas de pano que ia até a metade das canelas. Havia sido um presente de... sua mãe muito tempo atrás. Disse que deveria usar quando conseguisse o título de Assassina, e assim ela o fez. Se Frederick tivesse causado algum dano a ela, ele teria sérios problemas. Mas parecia intacta, então a prendeu de volta aos fechos na gola da blusa, cobrindo os ombros outra vez, perdendo o sentimento de desproteção.

Só havia um assento disponível na mesa, e Connor disse que Emma o ocupasse, e ficou em pé entre ela e Sam, de braços cruzados.

— O que tem para mim, Sam? – Emma perguntou, apoiando os cotovelos na mesa.

— Bem – começou Samuel, mexendo nos vários papéis que se encontravam esparramados pela superfície da mesa. – Aparentemente, Freddie ser levado para o forte não foi uma completa perda de tempo. Ele disse ter ouvido uma conversa dos guardas, dizendo que Mason estava subornando guardas para se juntarem aos... Templários, é isso? Tecendo teias de mentiras para que conseguisse o que pudesse ser proteção pessoal, talvez.

Ele pegou uma das cartas na mesa e a estendeu a Emma. Ela leu rapidamente e dizia o que Sam acabara de falar, apenas escrito na entrelinhas e em palavras mais bonitas e enfeitadas.

— Para que ele precisa de soldados britânicos, não sabemos – disse outro homem na mesa. – Ele tem mercenários.

— Talvez ele queria um certo nível de autoridade que mercenários não possuem – Emma sugeriu, devolvendo a carta a Sam. – E com a “lei” ao seu lado, talvez seja mais difícil chegar a ele. Especialmente com o poder que Rufus provavelmente sabe que logo os Templários possuirão se eu não fizer algo. Medo compra mais lealdade que uma bolsa de libras.

— E que poder é esse? – Perguntou outro homem, à direita de Sam. – Não está nos contando muito sobre isso. Sam apenas nos contou o que ele sabe.

— E, acredite em mim quando digo, é o suficiente – Emma respondeu. – Conhecimento demais às vezes pode ser um problema. Apenas digo que não é como nada que tenham visto, e acredito que não entenderiam. Não é nem um pouco favorável. Com esse poder nas mãos inimigas, tudo o que já conquistaram se tornará uma memória fria e distante, deixada para trás. Esse poder só traz morte e sofrimento, isso é tudo que têm de saber.

Os homens à volta da mesa silenciaram, lidando com aquele pequeno fato privativamente em suas mentes confusas. Sam estava encarando a mesa, e outro havia encontrado algo interessante na janela que mostrava a cidade lá fora. Ela não tentara adoçar suas palavras com mentiras. Não diria que estava tudo bem. Eles estavam aflitos e assustados, e Emma não podia culpa-los. Apenas Connor ainda a olhava, ela imaginava, tentando ler seu rosto, como ele já fizera antes. Talvez ele estivesse tentando notar um resquício de medo nos olhos dela, mas era uma busca tola; ela não estava com medo. Pelo contrário. Ela estava motivada a seguir em frente e cortar aquele esquema Templário pela raiz.

— De qualquer forma – Emma suspirou e tirou dos bolsos os papéis que encontraram no baú, e os colocou sobre a mesa. – Connor e eu encontramos isso de manhã, em um acampamento de mercenários que haviam roubado alguns comboios.

Sam leu a carta enquanto os outros observavam o mapa.

— O conteúdo não importa tanto – Emma comentou para Sam. – Apenas o remetente.

Ele conferiu o nome e suspirou.

— Mason mandou roubá-los.

— Exatamente.

Ele jogou a carta na mesa.

— Quanto tempo até ele decidir começar a roubar as lojas de Boston?

— Talvez já tenha começado, e não sabemos.

— Por que ele faria isso? Para que propósito?

— É uma boa pergunta.

— Talvez esse Mason tenha uma espécie de base que não saibamos – Connor, que ficara quieto todo o tempo, sugeriu. – Por isso precisa dos soldados e dos mantimentos. O inverno está chegando, e a comida é escassa.

Emma o olhou e deu um tapinha em seu ombro largo.

— Parabéns, Connor – disse, provocando-o. – Está se mostrando útil, afinal.

Ele a fitou de volta com olhos estreitos. Ela sabia que ele ponderava sobre a chance de quebrar o outro ombro dela.

— E talvez esse mapa mostre essa base? – perguntou o mesmo homem que reclamara para Emma sobre a falta de compartilhamento de informações.

— Talvez. Mas é apenas nisso em que estamos nos baseando. Teorias. Precisamos de informações concretas. Não posso ficar correndo em círculos, procurando por algum lugar que se pareça com a imagem nesse pergaminho. Ele está claramente incompleto.

— Para informações concretas você teria de arrancá-las da boca de Mason.

— É o que pretendo fazer – Emma se levantou. – Alguma pista em seu paradeiro?

— Aqui – Sam pegou um envelope e o entregou a Emma. – Isso é um bom começo.

Ela tirou o papel do envelope e começou a ler enquanto andava em volta da mesa. Confirmava o que Frederick ouvira. Mason chamava guardas do exército Britânico para encontrarem seu novo capitão em Nova York. O capitão Phillips era mencionado por nome, sendo pedida uma confirmação por sua parte do envio de seus homens para aquela cidade que não parava de ser referida. Ele não mentira sobre Mason estar lá, mas também não dera certeza de que a informação era verdadeira. Talvez estivesse sendo intimidado também, e queria salvar a própria pele. Um movimento inteligente.

— Nova York. Eu imaginava.

— E não ficará lá por muito tempo, eu presumo. Há rumores de que ele está preparando a partida de um navio.

— Não há motivos para ele partir para a Inglaterra agora – discordou Emma, devolvendo à carta ao monte. – Não faz sentido. Mas parece que temos uma rota, Connor.

Sam se levantou e apertou a mão de Emma, em despedida.

— Que a sorte esteja ao seu lado, Emma.

— Obrigada, a todos – Emma olhou para cada um dos homens presentes. – Prometo retribuir esse favor quando meu trabalho estiver terminado.

— Apenas tire esse maldito Templário de nosso país – disse um dos homens. – É o suficiente. Talvez algumas garrafas de rum.

Emma sorriu e seguiu para a porta, deixando a casa com Connor atrás dela.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, comentários são muito apreciados ♥



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