Mon Amour Inconnu Meu Amor Desconhecido escrita por minsantana


Capítulo 17
Capítulo 17 – O amor é muito jovem para saber o que é consciência.


Notas iniciais do capítulo

Como disse uma amiga: "agora vai rola o panico" hahaha



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O dia amanheceu e com a claridade entrando pela janela, eu abri os olhos. Gerard ainda estava lá, acordado me olhando com os olhos bem vermelhos. Acho que ele também havia chorado.
- bom dia, minha flor. – ele me deu um selinho.
- bom dia. Você passou a noite toda acordado?
- sim, não consegui dormir. Fiquei pensando...
- Gerard, a culpa foi minha. Eu devia ter terminado com ele desde o dia que nos reencontramos naquela festa.
- eu vou conversar com ele, Celine. Ele vai entender que nosso amor é mais forte. Ele precisa entender que eu amo você.
- mas Gerard...
Susan entrou em casa e foi até o quarto sorridente, achando que tudo que ela planejou com Gerard na noite anterior, toda aquela armação com flores, tinha dado realmente certo.
- olá!! – mas seu sorriso sumiu quando viu nosso estado – o que houve aqui??
- Susan... – eu a abracei e comecei a chorar.
- Cel... Gerard, o que aconteceu?? – ela perguntou nervosa.
- o Jean... – foi tudo que ele disse e não precisava mais pra ela entender.
- meu Deus, eu sabia que isso ia acabar acontecendo...
- fiquem aqui. Eu vou resolver isso. – ele disse indo pra porta.
- não, Gerard! – gritei – é perigoso! Por favor, fique aqui.
- eu não posso te ver assim pra sempre, Celine. Eu preciso conversar com ele sobre o que aconteceu. Ele vai ter que entender.
Gerard me olhou tristemente, me beijou como se fosse pela última vez e saiu. Senti meu coração desmanchar. Tive medo que não o visse nunca mais. Era muito arriscado enfrentar o Jean assim, ele podia fazer alguma coisa muito grave com o Gerard, e isso me deixou mais nervosa.

Passei o dia bebendo água com açúcar, forçada pela Susan e pelo Frank, que também estava ali comigo. Ele também estava preocupado com Gerard e andava de um lado pro outro pensativo.
- Frank, pára.
- parar com o quê? – ele parou de andar.
- pára de ficar andando assim. Só tá deixando ela mais nervosa. – Susan disse enquanto me oferecia outro copo com água.
Ele parou de andar e se jogou no sofá. Mesmo sentado, ele conseguia me deixar nervosa, pois não parava de olhar pro relógio um só minuto e a cada segundo que passava, uma agonia maior tomava conta de mim. Eu olhava pela janela e via o sol indo embora. Nenhuma notícia do Gerard, nem sequer algum telefonema.

Eu já estava a ponto de explodir quando o Frank se levantou e me encarou.
- onde o Jean mora?
- Frank, deixa. Eu não quero ver você envolvido nisso também. – Susan disse nervosa, o segurando pelo braço.
- onde ele mora, Celine? – ele repetiu mais uma vez, olhando fixamente nos meus olhos e sem se importar com os apelos de Susan.
- se você for, eu vou com você. – eu disse bem firme, ficando de pé na frente dele.
- não! Vocês dois estão malucos?? – Susan gritava. – ninguém vai sair daqui, o Gerard pediu que ficássemos.
- eu preciso saber o que está acontecendo, Susan. Se eu ficar aqui sem fazer nada, aí sim que vou morrer de tanto sofrimento.
- Su, meu amor. Fique aqui caso o Gerard ligue ou apareça ok? Se tiver qualquer notícia, me ligue. – e ele a beijou na testa, depois na boca. Ela começou a chorar.
- vamos Frank. Eu te levo até a casa dele. – eu disse e nós dois saímos.

Entrei no meu carro mas Frank que foi dirigindo. Eu estava muito nervosa que tremia o corpo todo. Um frio tomava conta da minha espinha, eu não agüentava mais, precisava contar meu segredo.
- Frank... – eu sussurrei.
- hum? – ele continuava dirigindo nervoso.
- precisamos encontrar o Gerard... e com vida. – deixei uma lágrima cair.
- nós vamos encontrá-lo, Celine. Fique calma.
- eu preciso que ele saiba de uma coisa... um segredo.
Frank me olhou curioso mas não perguntou nada, apenas virou o rosto e continuou dirigindo. Eu ia contar, mas achei melhor ficar calada. Ainda não era hora.

Chegamos à casa do Jean e as luzes estavam acesas. Eu abri a porta do carro e Frank me segurou.
- é melhor ligar para a polícia antes. – ele me entregou o celular dele e eu liguei.
Dei o endereço da casa do Jean para o policial, expliquei tudo.
Tive medo de estar fazendo a coisa errada, de tudo ser apenas um mal entendido e quando entrássemos, iríamos encontrar o Gerard conversando amigavelmente com o Jean no sofá da mansão dele.
Mas infelizmente eu tive que arriscar. E se o Gerard estivesse machucado? E se ele estivesse... morto? Meu coração bateu forte e eu fraquejei. Senti meu corpo amolecer e quase desmaiei.
- você tá bem? Fica no carro, deixa que eu vou lá dentro sozinho. – o Frank me segurou antes que eu ‘apagasse’.
- não, eu vou com você. – respirei fundo e tomei coragem.
Entramos.

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