Mon Amour Inconnu Meu Amor Desconhecido escrita por minsantana


Capítulo 18
Capítulo 18 – Tragédias e alegrias de uma vida feita de amor


Notas iniciais do capítulo

… povo, eu sei que é triste mas esse é o fim... :/
Foi muito bom compartilhar essa fic com vcs! Espero que tenham gostado tanto quanto eu!
Agora chega de conversa fiada, e vamos à história!!!
Aguardo vocês nas minhas outras fics, ok?



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A porta da sala estava aberta, a casa inteira estava iluminada. Frank entrou primeiro, e eu ia o seguindo. Nenhum sinal de nenhum deles.
- será que eles foram pra outro lugar? – Frank perguntou confuso.
Eu ouvi um barulho vindo da outra sala e me apavorei.
- Frank!!! Ali! – apontei pra sala de estar e corri.
Encontrei Gerard deitado no chão e seu braço sangrava muito. Parecia um corte à faca, sei lá, era difícil dizer com certeza.
- Gerard... oh meu Deus... – agachei ao lado dele e voltei a chorar.
- Celine... – ele disse fraco. – vá embora, não fique aqui.
- o que... não! Eu não vou deixar você!
- Frank... – ele disse quando Frank tentava levantá-lo.
- meu Deus... o Jean é louco... o que ele fez com você? – Frank dizia chocado.
- assim que ele me viu, veio pra cima de mim e me furou com uma faca. Aiiiiiii....
- calma, Gee... você vai ficar bem. – eu dizia chorando.
Nessa hora, o louco apareceu.
- ora, ora, ora... então todos vieram ter o mesmo fim que ele não foi? – ele segurava a faca com sangue em uma das mãos e na outra um revólver.
- Jean... você tá maluco... por que fez isso?? – Frank deitou Gerard no canto e encarou Jean.
- eles me traíram Frank, traíram meu amor e minha amizade.
- e isso te dá direito de querer matá-los, é isso??
- sim. Eu tenho direitos sobre isso. Vou acabar com as vidas deles hoje.
- não faz isso cara, não vê que só vai piorar a situação pra você? E sua carreira, sua vida, como fica?
- eu não ligo pra minha vida. Eu só quero que eles sofram o que eu estou sofrendo.
- você não acha que já os fez sofrer demais?
- não Frank, eles ainda merecem muito mais.
Jean tentou avançar pra cima de mim, mas Frank o agarrou e os dois começaram a brigar. A arma caiu no chão, mas Jean ainda segurava a faca.
- não!! Jean, pára!! Por favor! – eu gritava.
Não adiantou nada, eles continuaram a brigar e por pouco Frank não levou uma facada. Ele conseguiu se soltar dos braços de Jean, que foi mais esperto e pegou a arma no chão.
- eu vou matar vocês, todos vocês!! – ele gritava apontando a arma pro Gerard, que sangrava no chão.
- Jean!!! Pára! Você não pode fazer isso, não pode!!
- não diga o que eu posso ou não fazer, sua vagabunda!!!
- eu estou esperando um filho dele! Estou grávida, Jean!! – enfim, soltei meu segredo para que todos ouvissem.
Por um momento, tudo pareceu parar. Todos ficaram calados, ao som do meu choro. Jean pareceu aceitar e abaixou a arma, atordoado com a notícia. Senti um alívio e pensei que ele não teria coragem de matar o pai de uma criança que nem nascera, mas estava enganada.
Foi tudo muito rápido. Ele levantou a arma para atirar e Frank pulou em cima dele.
Um disparo foi feito e Frank, atingido. Por sorte (?), o tiro pegou no braço e Frank ainda conseguiu tirar a arma da mão dele.
Atordoado e confuso, Jean pegou a faca que tinha caído no chão.
- nãaaaaaaaao! – gritei mas era tarde.
Com a faca, ele fez um corte profundo no pulso esquerdo e o sangue começou a jorrar pelo tapete da sala.
Tampei os olhos para não ver a cena e voltei a chorar compulsivamente. Em 5 minutos, a polícia chegou e uma ambulância nos socorreu.
Fui levada ao hospital junto com os meninos. Gerard precisou ficar internado, pois estava muito fraco e tinha perdido muito sangue. Frank passou por uma pequena cirurgia para a retirada da bala e ficou 2 dias no hospital internado.
Susan fez plantão ao lado da cama dele durante todo esse tempo. Ninguém tinha clima para festejar, muito menos eu.
Infelizmente, Jean não sobreviveu. Fiquei muito triste com sua partida, mesmo depois de tudo que ele tinha feito comigo e com eles. É terrível perder um amigo, mais ainda perder um homem que te amava enlouquecidamente ao ponto de se matar a não poder te ter. Isso me machucava, mas eu não podia desistir agora. Eu tinha alguém dentro de mim que precisava de pai, e de mãe.
A notícia da minha gravidez só fez alegrar a casa depois do clima de velório que predominava ali.
Gerard, depois que voltou pra casa, era sem dúvida o mais contente. Também né, ia ser papai pela primeira vez e não cansava de dizer a todos que seu filho ia ser a coisa mais linda do mundo.
Frank e Susan estavam namorando firme e forte. Pensavam até em se casar, mas eu fui mais rápida que eles.

- tampe os olhos. Isso, sem olhar. – ele me guiava para que eu saísse do carro em segurança.
- onde você está me levando? Fala!
- não, pode ficando bem quietinha. Você já vai descobrir.
- humm... eu não gosto desse suspense... posso olhar agora?
- não! Mas que coisa, Celine! Só mais um pouco, vamos...
Eu passei por um degrau, ouvi uma porta se abrindo e várias pessoas falando. Tudo era muito estranho.
- posso abrir os olhos?
- tá bom, eu desisto. Vamos, olhe.
Quando abri os olhos meu coração saltitou. Eu estava na casa de Susan (ela e Frank estavam morando juntos em uma casa enorme, praticamente casados) e todos os amigos da clínica, e mais algumas pessoas do meio artístico também estavam lá.
De repente, Mikey surgiu empurrando uma mesinha com um bolo enorme contendo uma foto minha e do Gerard em cima. Tudo muito lindo, perfeito.
Gerard apareceu com duas taças de champagne e me entregou uma, seguido por um beijo na frente de todos, que bateram palmas.
Eu comecei a beber, quando percebi que havia algo dentro da taça.
- oh meu Deus!! – era uma aliança. Feita em ouro branco com diamantes. Uma coisa incrível.
Gerard ajoelhou no chão e segurou minha mão.
- para a mulher mais linda, mais incrível e perfeita do mundo. Para a futura mãe dos meus filhos e a mulher que eu aprendi a amar no primeiro instante que a vi naquele trem. Celine, você aceita se casar comigo?
Nem preciso dizer qual foi minha resposta, né? Aceitei na mesma hora e a festança foi geral.

2 meses depois nos casamos. Ainda preciso dizer onde foi? Tá, foi em Paris. Numa igreja enorme que tinha vista pra Torre Eiffel. Um lugar tão especial, que me trazia ótimas lembranças e onde também conheci o homem da minha vida. O bolo da festa foi incrível, em vez de noivinhos, havia um trenzinho com 2 bonequinhos iguais à gente, simbolizando nosso encontro. Simplesmente perfeito.

Olhei pro berço, onde ele dormia como um anjo. Uma lágrima caiu de alegria.
- filho, essa é nossa história de vida e de amor. Repleta de encontros, desencontros, reencontros e felicidade. Quero que você cresça e aprenda como amar, não só a mulher que lhe fará feliz, mas ame a todos, família e amigos também, pois eles fazem parte da nossa história. Nunca se esqueça que a mamãe te ama e o papai liga todos os dias quando está em turnê para saber como você está. E nunca, nunca mesmo esqueça que o amor não possui data nem hora marcada para acontecer, ele simplesmente... acontece.

Fim

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