Mon Amour Inconnu Meu Amor Desconhecido escrita por minsantana


Capítulo 16
Capítulo 16 – Um mar de rosas... e infelicidade.


Notas iniciais do capítulo

Lembram quando eu disse que o final ia ser meio trágico???
Pois bem... a tragédia já tá começando... hahahaha



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Dei um tchauzinho pro Frank, que estava sentado no sofá vendo TV.
- bom dia vizinha! Cadê o Gerard? – ele gritou da sala.
- ele disse que ia trabalhar. – eu disse e Frank deu um pulo.
- iihh, esqueci da reunião com a gravadora! Pqp, o Brian vai me matar!
Frank deu um selinho em Susan e correu pro banheiro pra se arrumar.
Eu e Susan rimos e depois fomos pro trabalho. No caminho, ela me fez contar tudo sobre a noite maravilhosa e inesquecível que eu tive com o homem da minha vida. A parte triste da história foi quando ela começou a falar do Jean.
- menina, você tá se arriscando muito com isso.
- eu sei Su, mas eu amo o Gerard e não posso perder meu emprego que lutei tanto pra conseguir.
- você não tem medo do Jean descobrir?
- claro que tenho.
- e se ele fizer algo contra vocês? Se ele resolve fazer algo contra o Gerard?
- ai nem me fale isso Su, eu já fico com mais medo. Mas eu acho que o Jean não seria capaz de tanto.
- não se esqueça que ele tem dinheiro e não precisa sujar as mãos se quiser se vingar.
- ai, pára. Chegamos, vamos trabalhar e esquecer esse assunto, ok? Você não sabe de nada, bico calado por favor. – eu supliquei e ela me olhou com reprovação, mas aceitou me ajudar.

Passei o dia todo nervosa, com uma sensação ruim de que algo ia acontecer, por isso nem consegui trabalhar direito. Os pacientes falavam comigo e eu não conseguia prestar atenção em seus problemas. Eu só pensava em Gerard e eu como eu sentia falta dele junto a mim. Era incrível, mas eu já sentia saudades daquele homem.
O expediente acabou e nem sinal de Jean por lá. Ele só tinha me ligado uma vez durante aquele dia, e foi uma conversa que me deixou preocupada.
--- Flashback Telefonema ---
- você não vem aqui na clínica hoje?
- ainda não sei, estou resolvendo uns problemas muito importantes e talvez não dará tempo. Está tudo bem por aí?
- sim... tudo normal.
- e com você? Está bem? Dormiu bem esta noite, meu amor? – ele pareceu um pouco sarcástico.
- tudo bem... por quê?
- por nada. Por nada. – ele pareceu sério na voz.
- preciso desligar, Jean. Chegou um outro paciente.
- tudo bem. Até mais. Beijos. – e desligou sem que eu me despedisse.
--- Fim do Flashback Telefonema ---


Achei aquilo tudo muito estranho. Jean nunca tinha desligado primeiro antes, era sempre eu que desligava o celular. Fiquei apreensiva o restante do dia, mas ele não apareceu nem ligou mais.
Susan entrou na minha sala toda saltitante.
- Cel, me empresta o carro hoje?
- vai pra balada de novo?
- não, vou sair com o Frankinho.
- Frankinho?? – morri de rir. – desde quando o nome dele é Frankinho??
- desde quando começamos a namorar!
- hã??
- isso mesmo. Hoje ele me pediu em namoro na hora do almoço. Ele me trouxe até um presente, olha. – ela apontou pra um colar de ouro com um pingente de caveira com strass. – não é lindo?
- lindo mesmo. Parabéns! Isso que é rapidez hein... – nós rimos. – toma a chave. Eu vou de táxi. Cuida bem do meu carrinho hein.
- pode deixar, comandante! Ele vai voltar sem nenhum arranhão.
- espero que sim... – eu disse baixinho pra ela não ouvir.
- eu sei que é errado mas... aproveita bem a noite! – ela riu e eu fiquei vermelha. – amanhã de manhã to de volta. Beijinhos. – e saiu.
Peguei minha bolsa e fui embora também. Entrei no táxi e em questão de minutos eu já estava em casa.
Abri a porta e me deparei com inúmeras pétalas de rosas espalhadas pelo chão, traçando um caminho até meu quarto. Abri um sorriso e segui o caminho.
Quando abri a porta do quarto, quase caí pra trás com a surpresa. Gerard estava terminando de acender as últimas das dezenas de velas que estavam acesas, iluminando todo o quarto. Ele me olhou surpreso.
- você já chegou? Poxa, estragou a surpresa. – ele fez uma carinha triste e depois deu um sorriso.
- Gerard... você é completamente louco. – eu disse abismada com a decoração.
- por você. Eu já disse isso. – ele agarrou minha cintura e me beijou.
Aquelas mãos macias deslizaram pelo meu corpo, me enchendo de prazer. Com delicadeza ele me levou até a cama e nos deitamos em meio aos beijos que não acabavam.
Quando estávamos partindo ‘pro próximo nível’, eis que a porta do quarto se abre nos deixando perplexos com o susto e com a pessoa que nos olhava. Os olhos dele soltavam faíscas, era um ódio misturado com perplexidade.
- o que tá acontecendo aqui????? – ele gritou e Gerard saiu de cima de mim como um foguete.
- Jean, eu posso explicar... eu...
- explicar??? Explicar o quê Celine?? Eu vi com meus próprios olhos!!
- calma Jean... – Gerard disse tentando ser calmo.
- cala a boca, Gerard!!! Você... você era meu amigo e teve coragem de fazer isso comigo!
- eu sou seu amigo!
- cala a boca!!! Nenhum dos dois merecia minha amizade! Vocês acabaram comigo!
- não Jean, me escuta... – eu tentei chegar perto dele e levei um tapa no rosto.
SPLAFT!!
- você não pode falar nada! Você me traiu. E com meu melhor amigo, sua vagabunda!
- Jean, se acalma. Você não sabe das coisas. – Gerard entrou na minha frente, tentando me proteger da fúria do Jean.
- eu já sei o bastante pra entender que nenhum de vocês presta.
- Jean, eu e o Gerard nos amamos. Eu já o amava muito antes de te conhecer! – gritei chorando incontrolavelmente.
- então fique com ele. Mas nunca mais entre naquela clínica de novo. – pronto, estava feito o que eu temia. – e você Gerard, se prepare para o pior.
Ele saiu batendo a porta. Me joguei no chão chorando sem querer acreditar no que aconteceu. Gerard me abraçou e nós ficamos ali juntos a noite toda, ele me protegeu até eu cair no sono com os olhos queimando de tanto chorar.

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